I FORUM SOBRE DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE Norte e Centro-Oeste/UnB) Brasília, DF 26 e 27 de novembro de 2009
ESPAÇOS E PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E ALIMENTAR Ana Maria Cervato-Mancuso e-mail: cervato @usp.br
Cenário favorável Política Nacional de Saúde Política Nacional de Alimentação e Nutrição Estratégia global sobre dieta e atividade física Política Nacional de Promoção da Saúde Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional Programas da Segurança Alimentar e Nutricional Programa de Alimentação do Trabalhador Programa Nacional de Alimentação Escolar
Práticas alimentares adequadas precisam ser incorporadas
COMPORTAMENTO ALIMENTAR INADEQUADO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR Tradição / Família Crenças / Tabus Publicidade Recursos econômicos Cultura COMPORTAMENTO ALIMENTAR Saúde Aspectos emocionais
DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS Políticas Produção agropecuária C&T Economia Comunicação DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS Capital social Paz Clima & Meio ambiente Geografia
Nutricionista – profissional da saúde Nutricionista e equipe tem responsabilidade na articulação das questões relacionadas às práticas alimentares saudáveis
Intersetorialidade Articulação das possibilidades dos distintos setores de pensar a questão complexa da saúde, de co-responsabilizar-se pela garantia da saúde como direito humano e de cidadania e de mobilizar-se na formulação de intervenções que a propiciem
a amplitude e a abrangência das questões gama de conteúdos desafios apresentados aos gestores de políticas públicas Integrar objetivos e metas Definir ações
Ao modificar o comportamento alimentar estará interferindo nas causas deste comportamento
COMPORTAMENTO ALIMENTAR Tradição / Família Crenças / Tabus Publicidade Recursos econômicos Cultura COMPORTAMENTO ALIMENTAR Saúde Aspectos emocionais
E, conseqüentemente, na situação que determina a disponibilidade de alimentos
DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS Políticas Produção agropecuária C&T Comunicação Economia DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS Capital social Paz Clima & Meio ambiente Geografia
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL conjunto de estratégias sistematizadas para impulsionar a cultura e a valorização da alimentação, concebidas no reconhecimento da necessidade de respeitar, mas também modificar crenças, valores, atitudes, representações, práticas e relações sociais que se estabelecem em torno da alimentação, visando o acesso econômico e social a uma alimentação quantitativa e qualitativamente adequada, que atenda aos objetivos de saúde, prazer e convívio social
ENFOQUES BÁSICOS PARA A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL VOLTADA À SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Direito à alimentação, Promoção à saúde, Sustentabilidade ambiental e cuidado
Sensibilizar para DHAA EN deve ser planejada de forma a atingir a população como um todo, bem como comunidades, grupos e indivíduos. Os cidadãos devem familiarizar-se com os problemas nutricionais existentes e com os aspectos da economia que influenciam o acesso à alimentação. A abordagem educativa deve ser pensada na perspectiva do empowerment, isto é, da capacitação e do fortalecimento dos indivíduos e da comunidade para alcançar suas metas
PROMOÇÃO DA SAÚDE A promoção da saúde visa a população como um todo incluindo aqueles com risco para as doenças e agravos não transmissíveis Alimentar- se bem é um fator fundamental na promoção à saúde que, por sua vez, deve estar nos propósitos de todos os setores da sociedade
Sustentabilidade Ambiental O incentivo deve ser pela adoção de padrões alimentares sustentáveis e, sobretudo, éticos, isto é, que preservem a saúde, a cultura, o prazer de comer, a vida, os recursos naturais e a dignidade humana
CUIDADO COM A ALIMENTAÇÃO resgatar a dignidade do ato de cozinhar e fortalecer a disposição para investir tempo e atenção com a alimentação, especialmente de crianças, pois a qualidade do cuidado é um fator que pode agravar a situação de insegurança alimentar.
ESPAÇOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DESTINADAS À EN Ensino Formal Educação Informal : Serviços sociais, empresas de refeições coletivas e serviços de orientação ao consumidor Serviços Sociais e Redes Sociais de Apoio Conselhos Municipais de Segurança Alimentar Rede Básica de Saúde Mídia
É fundamental Habilidade e competências para articulação e troca de saberes e por isso: é necessária a definição de mensagens é necessário o planejamento e avaliação das ações é necessário a incorporação de outros conteúdos para a argumentação
Avanços e desafios na Universidade
Cenário na Universidade Pesquisa: desenvolvimento de tecnologias educativas/pesquisas avaliativas/desenvolvimento de conteúdos Ensino: definição de novos cenários de práticas e de novas práticas educativas e interferência na prática profissional Extensão: cultura e extensão como atividades educativas e de formação universitária
ADMINISTRATIVO
PESQUISA
Tecnologias (pesquisas com financiamento da universidade) Identificação de prática pedagógicas entre os estudantes Radio (programetes) TV (interprogramas) website
Pesquisas avaliativas (resultam em artigos científicos) Percepções e práticas educativas em espaços escolares da educação infantil ao ensino superior Avaliação de “modelos” educativos Identificação de linha de pesquisa com este tema e conteúdo
Sistema de distribuição da alimentação Estratégias n % Alimentação Escolar 13 100 Sistema de distribuição da alimentação Orientações informais do professor durante a alimentação Professor como exemplo/modelo durante a alimentação 7 54 Reciclagem 5 38 Compostagem 3 23 Colega como exemplo/modelo durante alimentação Orientações informais da cozinheira durante a alimentação Aula Alimentação Escolar discutida em sala 11 85 Eixo temático para todos os ciclos 9 69 Interdisciplinaridade 4 31 Interação entre turmas Professor especializado 2 15 Horta Alimentação escolar e horta discutidas em sala de aula Aula prática Oficina culinária Jornal-Mural/ Projeto Jornal Exposições na escola Observação do preparo da Alimentação Escolar 1 8 Estratégias diferenciadas Concurso de receitas do DASE para cozinheiras Diagnóstico nutricional Tratamento nutricional Relacionamento afetivo durante a Alimentação Escolar Advertências sobre o comportamento alimentar (“bronca") Teatro
Desafios Incorporação de novos conteúdos Espaços para analise e divulgação de experiências exitosas ou não Definição de indicadores de avaliação Identificar linhas editoriais
ENSINO
Graduação Educação nutricional Promoção da saúde Segurança alimentar e nutricional Experimentos com alimentos e “marketing”
Pós graduação: Educação em Nutrição Intervenção nutricional educativa
Novos Cenários de prática Escolas Conselhos de participação ONGs Midias Restaurantes comerciais
Desafios Definição de conteúdos Alimentos x nutrientes Educação x comunicação/informação Formação x sucesso profissional
EXTENSÃO
Programa de Aprimoramento Profissional Projetos de Cultura e Extensão Universitária Comunicações acadêmicas
COMUNICAÇÃO ACADÊMICAS Empresa Jr Cooperativa de estudantes Jornada universitária Bandeira Científica Estágios extracurriculares em convênio Iniciação científica
CENTRO DE REFERÊNCIA EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Experiência Intersetorial
Novos conteúdos Resíduos sólidos Preservação do meio ambiente Uso racional da água Preservação de energia Sustentabilidade social cultural e ambiental Cidadania Saber ser, saber conviver
NÃO É UMA TAREFA FÁCIL, MAS VALE A PENA INICIAR A CAMINHADA
Referencias Boog MCF. Contribuições da educação nutricional à construção da segurança. Saúde Rev., Piracicaba, 2004; 6(13): 17-23. Iuliano BA, Cervato-Mancuso AM, Gambardella AMD. Educação nutricional em escolas de ensino fundamental do município de Guarulhos-SP. O Mundo da Saúde, São Paulo: 2009;33(3):264-272.
Obrigada!