DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Placenta Prévia PLACENTA PRÉVIA P P Prof. Elias Darzé.
Advertisements

Semiologia Obstétrica Assistência Pré-natal
Assistência ao Pré-natal
Reprodução A reprodução é fundamental á espécie humana e aos seres vivos em geral. Relações sexuais e reprodução envolvem emoções: Mas as relações sexuais.
Gravidez, Parto e Puerpério
ABORTAMENTO Profa Sheyla Fernandes –
A ASSISTÊNCIA PRÉ NATAL
Escola Estadual Angelina Jaime Tebet
DISCIPLINA CIËNCIAS CARLOS ROBERTO DAS VIRGENS
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
Fisiologia do Sistema Reprodutivo
Sexualidade na Gestação
CICLO MENSTRUAL HORMÔNIOS
PUBERDADE  FSH  LH o aumento na produção de FSH gera o Crescimento dos ovários e secreção de Estrogênio (8-12 anos) Com o aumento do LH pode ocorrer.
ATENÇÃO Foram retiradas todas as imagens pela impossibilidade de colocar um arquivo tão grande no site da lobs. Isso não impede que o conteúdo exposto.
Aparelho reprodutor feminino
REUNIÃO DE 05/10/2009.
HU-UFMA ABORTAMENTO Prof. Dr. Tarcísio Coelho.
Douglas Portella/Diego veira
Glândula Ovariana e hormônios femininos
Reprodução.
Propedêutica obstétrica
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
OBJETIVO Acolher a mulher desde o início d gravidez, assegurando ao fim da gestação, o nascimento de um criança saudável e a garantia do bem estar.
Sistema Reprodutor Humano Masculino e Feminino 8º Ano A e B
REPRODUÇÃO Definição: capacidade que um ser vivo apresenta de gerar outro ser SEXO: troca de material genético.
Prof º Rafael Celestino
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Gravidez, Gestação e Parto
da possibilidade de uma gestação.
MODIFICAÇÕES ORGANISMO MATERNO
Tema 2 – Crescimento e mudanças no corpo humano
O corpo humano sistema reprodutor e sexualidade parte 1
Pré - Natal Como iniciar ( BHCG e TIG );
Prof. Marcio Huthmacher Disciplina Obstetrícia - Uff
Controle do Ciclo Menstrual Diagnóstico de Gravidez
Gestação - Diagnóstico, Fisiologia e Idade Gestacional
_______ _____ PLACENTA PRÉVIA P P Prof. Elias Darzé.
Acadêmico: Rafael Dangoni
MOLA HIDATIFORME DUMAS A. S.
Diagnósticos de Gravidez
Assistência ao Pré-natal
USP - Universidade de São Paulo
MIOMAS UTERINOS INTRODUÇÃO
ABORTAMENTO A.S.Dumas.
MODIFICAÇÕES DO APARELHO GENITAL
O Diagnóstico da Gravidez e Suas Repercussões no Organismo Materno
Modificações do organismo materno na gravidez
Universidade Católica de Brasília Liga da Mulher Reunião científica
Gravidez na Adolescência
ADAPTAÇÕES MATERNAS À GRAVIDEZ
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA GENITAL FEMININO
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
Pílula do dia seguinte e interrupção voluntária da gravidez.
Sistema Endócrino Principais glândulas endócrinas humanas Gônadas
*Sistema Reprodutor* Função: garantir a perpetuação da espécie, ou seja, não deixar a espécie entrar em extinção. Temos 2 tipos: Sistema reprodutor feminino.
Hormonas esteróides Progestagéneos – 21 C Androgéneos – 19 C Estrogéneos – 18 C.
Ciclos sexuais femininos
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Transcrição da apresentação:

DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. DO RIO PRETO DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA FUNFARME/FAMERP

DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ

GRAVIDEZ: 1. DIAGNÓSTICO CLÍNICO A. Anamnese B. Inspeção C. Palpação D. Toque Vaginal E. Ausculta 2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 3. DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO

DIAGNÓSTICO CLÍNICO ANAMNESE 1. ATRASO MENSTRUAL DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO ANAMNESE 1. ATRASO MENSTRUAL - Mulher eumenorreica e com vida sexual ativa: primeiro e o mais importante sintoma clínico - 0,7% dos casos  perdas sangüíneas até o 3o mês de gestação - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: - Fisiológico  ALEITAMENTO - Patológico  endocrinopatias/anemias graves/cisto ovário - Medicamentoso  anticoncepcional / clorpromazina /fenotiazina / reserpina / metildopa / antiblásticos FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998

DIAGNÓSTICO CLÍNICO ANAMNESE 2. MANIFESTAÇÕES NEUROVEGETATIVAS DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO ANAMNESE 2. MANIFESTAÇÕES NEUROVEGETATIVAS - Náuseas/vômitos/sialorréia/vertigens 3. POLACIÚRIA - Compressão da bexiga pelo corpo uterino 4. CÓLICAS NA REGIÃO HIPOGÁSTRICA 5. MASTALGIA BILATERAL E SENSAÇÃO DE AUMENTO DAS MAMAS 6. MOVIMENTAÇÃO FETAL: - Multíparas  16a - 18a semana - Primigestas  18a - 20a semana FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998

DIAGNÓSTICO CLÍNICO INSPEÇÃO - CABEÇA DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO INSPEÇÃO - CABEÇA 1. CLOASMA GRAVÍDICO: - A partir da 12a-16a semana  hormônio melanotrófico/estrogênio/progesterona 2. SINAL DE HALBAN: - Surgimento de lanugem próximo à inserção dos cabelos FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 MODIFICADO REZENDE, 1974

DIAGNÓSTICO CLÍNICO INSPEÇÃO - MAMAS DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO INSPEÇÃO - MAMAS 1. ARÉOLA GRAVÍDICA OU SINAL DE HUNTER: - Pigmentação ao redor da aréola primitiva 2. TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY: - Glândulas sebáceas hipertrofiadas 3. REDE DE HALLER: - Dilatação da rede venosa superficial mamária FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 REZENDE, 1995 NEME, 1995

DIAGNÓSTICO CLÍNICO INSPEÇÃO - ABDOMEM DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO INSPEÇÃO - ABDOMEM 1. PIGMENTAÇÃO ACENTUADA DA LINHA ALBA: - Linha Nigra 2. AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 NEME, 1995

INSPEÇÃO - GENITÁLIA INTERNA/EXTERNA DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO INSPEÇÃO - GENITÁLIA INTERNA/EXTERNA SINAL DE JACQUEMIER-KLUGE 1. SINAL DE JACQUEMIER-KLUGE: - Após a 8a semana  coloração arroxeada do vestíbulo e parede vaginal anterior ( vascularização/embebição gravídica) 2. SINAL DE KLUGE: - Após a 8a semana  coloração arroxeada do colo uterino BARBOSA, 1952 SINAL DE KLUGE SINAL DE KLUGE FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 BARBOSA, 1952 BARBOSA, 1952

DIAGNÓSTICO CLÍNICO PALPAÇÃO - MAMAS DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO PALPAÇÃO - MAMAS - A partir (ou antes) da 10a semana  colostro - Aumento do volume e maior sensibilidade COLOSTRO FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 www.bristol.com.br

PALPAÇÃO - CORPO UTERINO DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO PALPAÇÃO - CORPO UTERINO - PRIMEIROS 2 MESES  intrapélvico - A PARTIR DA 10a - 12a SEMANA  região hipogástrica - 3o-4o MESES  entre sínfise púbica e cicatriz umbilical - 5o MÊS  cicatriz umbilical FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 REZENDE, 1995

DIAGNÓSTICO CLÍNICO TOQUE VAGINAL DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO TOQUE VAGINAL 1. REGRA DE GOODEL: - Colo uterino não gravídico  consistência semelhante à cartilagem nasal - Colo uterino gravídico  consistência semelhante ao lábio 2. SINAL DE OSIANDER: - Percepção de pulso vaginal ao toque FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998

DIAGNÓSTICO CLÍNICO TOQUE VAGINAL DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO TOQUE VAGINAL 3. SINAL DE NOBLE-BUDIN: - Corpo uterino de piriforme torna-se globoso  preenchimento dos fundos de sacos laterais GRAVÍDICO NÃO GRAVÍDICO SINAL DE NOBLE-BUDIN FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 NEME, 1995

DIAGNÓSTICO CLÍNICO TOQUE VAGINAL DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO TOQUE VAGINAL 4. SINAL DE PUZOS - Rechaço fetal NEME, 1995 FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 SINAL DE PUZOS

DIAGNÓSTICO CLÍNICO AUSCULTA DO BCF DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO AUSCULTA DO BCF 1. SONAR DOPPLER - A partir da 10a a 12a semana de gestação 2. ESTETOSCÓPIO DE PINARD - A partir da 16a a 20a semana FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO LABORATORIAL GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA 1. URINÁRIO: - Positividade  12 dias da falha menstrual 2. PLASMÁTICO: - Pode ser detectado 10 dias após a fecundação (4 dias antes da falha menstrual) - Maior sensibilidade e especificidade   - HCG plasmático FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO LABORATORIAL GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA - FALSO POSITIVO - Aumento LH: Menopausa/Ooforectomia bilateral/Fenotiazídicos/ Hipnóticos/ Antidepressivos/Anticonvulsivantes/ Anticoncepcionais orais/Hipertireoidismo - FALSO NEGATIVO - Níveis insuficientes de HCG: Pouco tempo de amenorréia/Aborto/Prenhez ectópica FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO LABORATORIAL GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA ATRASO OU IRREG. MESNTRUAL, NÁUSEAS, VOL.ABDOMINAL ATRASO MENSTRUAL em Mulheres com ATIVIDADE SEXUAL AVALIAR: Ciclo Menstrual Data da Última Menstruação  Volume Abdominal SOLICITAR TESTE DE GRAVIDEZ RESULTADO NEGATIVO RESULTADO POSITIVO REPETIR EM 15 DIAS GRAVIDEZ CONFIRMADA RESULTADO NEGATIVO INICIAR ACOMPANHAMENTO DA GESTANTE PERSISTINDO AMENORRÉIA AVALIAR CAUSAS GINECOLÓGICAS FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998

DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO 1. TRANSDUTOR ABDOMINAL - Saco gestacional  a partir da 6a semana de gestação 2. TRANSDUTOR TRANSVAGINAL - Saco gestacional  a partir da 5a semana de gestação Objetivos: - Idade gestacional e vitalidade - Localização do embrião - Número de embriões GESTAÇÃO TÓPICA - 8 SEMANAS FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998 NEME, 1995

FIM