PROALFA 2008 Secretaria Municipal de Educação GCPF/Núcleo de Alfabetização e Letramento GPLI/GAPED.

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Transcrição da apresentação:

PROALFA 2008 Secretaria Municipal de Educação GCPF/Núcleo de Alfabetização e Letramento GPLI/GAPED

Pauta: Proalfa O que é Como funciona Contribuições Análise de resultados Compreendendo capacidades avaliadas Fatores que impactam o resultado Questões para reflexão

O QUE É O PROALFA PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CICLO INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO VERIFICA OS NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO ALCANÇADOS PELOS ALUNOS DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Proalfa Censitária: Amostral: Final do 1º ciclo; Alunos que apresentaram baixo desempenho no ano anterior (final do 1º ciclo e início do 2º ciclo) Amostral: Meio do 1º ciclo

Avaliação Por que e para que uma avaliação que nasce fora da escola com instrumentos elaborados por quem não conhece nossos alunos, nossos projetos e as peculiaridades do nosso contexto?

A gestão e a avaliação Avaliação Sistêmica Avaliação Escolar Avalia premissas colocadas como objetivos ou metas para o Sistema Educacional brasileiro. Trabalha com modelos matemáticos para a adequação da ferramenta avaliativa, montagem da matriz, elaboração, correção das provas e posicionamento dos alunos/escolas dentro de uma escala determinada permitindo comparação de dados entre avaliações distintas (Ex. comparar o resultado do Proalfa com Simave ou Prova Brasil, outras redes etc.) Avalia o aluno no contexto escolar, oferece dados e resultados para o professor avaliar ou acompanhar o seu trabalho e a evolução do aluno dentro do trabalho proposto e dos objetivos e metas definidos no âmbito da escola. Avaliação Sistêmica Avaliação Escolar

Matriz de ensino X Matriz de referência Exemplos Matriz de ensino: Coleção Instrumentos da Alfabetização/ Ceale (volume 2) Proposições Curriculares da RME/BH Pró-letramento Matriz de referência: Provinha Brasil Proalfa MATRIZ DE ENSINO currículo MATRIZ DE REFERÊNCIA avaliações sistêmicas

Matriz de ensino

Pauta: Proalfa O que é Como funciona Contribuições Análise de resultados Compreendendo capacidades avaliadas Fatores que impactam o resultado Questões para reflexão

Matriz de referência A matriz PROALFA 2008 é a mesma de 2007 e inclui habilidades que são verificadas nos 3 anos do ciclo. Contempla conhecimentos, competências e habilidades que são bem iniciais no processo e também os que são mais complexos. A partir da matriz, são construídos itens de teste por professores e especialistas. Esses itens são organizados em cadernos de teste.

Matriz de referência Trecho da Matriz de Referência do Proalfa 2007/ 2008. Fonte: www.educacao.mg.gov.br

A interpretação dos dados Avaliação Escala de Proficiência Avalia habilidades e competências a partir de uma escala disposta em uma matriz.

ESCALA DE PROFICIÊNCIA 2º, 3º e 4º anos

Pauta: Proalfa O que é Como funciona Contribuições Análise de resultados Compreendendo capacidades avaliadas Fatores que impactam o resultado Questões para reflexão

CONTRIBUIÇÕES DO PROALFA Avaliação Censitária; Identifica nominalmente os alunos com baixo desempenho; Reavalia os alunos com baixo desempenho (retroalimentação de dados); Periodicidade anual; Fornece fatos e dados para a atuação da gestão e do acompanhamento.

Pauta: Proalfa O que é Como funciona Contribuições Análise de resultados Compreendendo capacidades avaliadas Fatores que impactam o resultado Questões para reflexão

Resultados da RME Evolução da Proficiência Média 2006: 475,13 2007: 464,16 2008: 484,3

Utilizando a escala para interpretar os resultados 2008 475,13 Utilizando a escala para interpretar os resultados 2007 464,16

O resultado da avaliação não é uma “nota”, é o posicionamento do aluno na escala a partir do seus resultados globais feito a partir de uma modelagem matemática Teoria de Resposta ao Ítem (TRI).

ESTUDOS

ESTUDOS

ESTUDOS

EXEMPLO DE UMA ESCOLA MUNICIPAL EM BH EM - PROALFA 2008 - 3º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL – COMPARAÇÃO 2006- 2007-2008 - POR FAIXA DE DESEMPENHO ANO ESCOLAR 350-400 400-450 450-500 500-550 550-600 > 600 BAIXO INTERMEDIÁRIO RECOMENDÁVEL 2006 3º ano 11 (17,25%) 10 (15,5%) 43 (67,2%) 2007 23 (23,0%) 13 (13,0%) 64 (¨64,0%) 2008 12 (17,4%) 45 (65,2%) Dif 2007/2008 -5,6% 4,4% 1,2% DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE PROFICIÊNCIA Nível de baixo desempenho para o terceiro ano: alunos que lêem apenas palavras. Desempenho Intermediário para o terceiro ano: os alunos lêem frases e pequenos textos. Nível de desempenho Recomendável para o terceiro ano: os alunos lêem frases e pequenos textos e começam a desenvolver habilidades de identificação do gênero, do assunto e da finalidade de textos. Trata-se de habilidades de textos. Trata-se de habilidades ainda não consolidadas, mas iniciadas.

Resultado da proficiência por aluno

Pauta: Proalfa O que é Como funciona Contribuições Análise de resultados Compreendendo capacidades avaliadas Fatores que impactam o resultado Questões para reflexão

Exemplos de questões de avaliação Proalfa 2006

Exemplos de questões de avaliação Leia o texto. Risque o quadrinho que mostra QUEM É QUE SE ENCOLHE no texto. Fique atento! Não vale ler em voz alta. Tamanduá-bandeira A pelagem do tamanduá-bandeira é bastante espessa e sua cauda é longa. Ao dormir, este animal deita-se de lado, encolhe-se e coloca sua cauda sobre o corpo, como se fosse um cobertor. Entretanto, em dias mais frios, o tamanduá-bandeira prefere deitar em área aberta, sob o sol, mantendo a cauda estirada no chão para aumentar sua superfície de exposição ao calor e aquecer-se. Ciência Hoje na Escola 2: bichos, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Rio de J aneiro, 1996. (Fragmento)

a cauda do tamanduá. a pelagem do tamanduá. o focinho do tamanduá. o tamanduá-bandeira. (Descritor: Inferir uma informação implícita em um texto)

Pauta: Proalfa O que é Como funciona Contribuições Análise de resultados Compreendendo capacidades avaliadas Fatores que impactam o resultado Questões para reflexão

Quem são as “boas” escolas? Cuidado com os números... Prestar atenção às práticas da escola; Evolução no percentual de alunos com baixo desempenho; Escolas que conseguem fazer a diferença (Efeito-Escola) para seus alunos independentemente das características dos alunos (Equidade); Características das escolas eficazes;

Escolas Eficazes: O que elas tem em comum?

Sabem para onde vão...O papel da liderança Alice: Para onde vai essa estrada? Gato: Para onde você quer ir? Alice: Eu não sei, estou perdida. Gato: Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve...

Para onde ir? Construindo uma Cultura Escolar Objetivos Consenso e coesão entre os profissionais Escola como organização Disciplina: ambiente de direitos e deveres Parceria família-escola

Para onde ir? O trabalho dos professores Habilidades e competências: técnicas e humanas Satisfação, comprometimento e valores Partilham decisões pedagógicas e administrativas Objetivos comuns e compartilhados Apoio e suporte da direção Condições de trabalho (“clima escolar”, ambiente propício ao ensino X aprendizagem, disciplina, autoridade do professor, suporte dos colegas Formação dos professores

Para onde ir? A sala de aula Conteúdo e qualidade do currículo: planejamento, respeito aos currículos a serem ensinados, planos de metas organizados didaticamente Altas expectativas para os alunos Monitoramento dos resultados Intervenções rápidas “Para-Casa”

Para onde ir? Contexto social e infra-estrutura Associação entre Nível Sócioeconômico dos alunos e seu desempenho Equidade X Iniquidade Composição do conjunto de alunos e enturmação Influência dos colegas no desempenho individual: enturmação pode potencializar as dificuldades de aprendizagem Espaço físico: infra-estrutura adequada Recursos didáticos existentes e utilizados Biblioteca: existência e qualidade dos serviços Percepção de segurança no espaço da escola

Pauta: Proalfa O que é Como funciona Contribuições Análise de resultados Compreendendo capacidades avaliadas Fatores que impactam o resultado Questões para reflexão

Partimos do princípio de que: 1. Os dados do Proalfa flutuam devido a fatores internos e externos à escola: 2. Devemos fazer com a escola, uma análise qualitativa dos dados: o que eles significam a partir da matriz de referência? 3. O dado pode ser visto como um reflexo do trabalho da escola;

EIXOS A SEREM DISCUTIDOS PELA EQUIPE DO 1º CICLO Quais ações e projetos propostos pela SMED e implementados na escola podem ter influenciado? Quais ações e projetos de atendimento aos alunos foram organizados pela escola e quais os impactos destes na aprendizagem dos alunos? Análise do histórico do 1º ciclo da escola de 2006 a 2008 (professores, enturmação, o trabalho da coordenação, fluxo de alunos, frequência...); Condições de aplicação do Proalfa

Concluindo... Nosso desafio = ensinar crianças desfavorecidas e em condições de extrema desigualdade; Equidade X Inequidade (escola continua agregando mais aprendizagem aos que historicamente foram favorecidos. O caminho está apontado. Estamos na direção? Os dados da avaliação podem se configurar em um importante recurso para auxiliar a reflexão dos fatores que estão impactando positivamente ou negativamente no desempenho dos alunos, para…

Refletir sobre o que não está dando certo e BUSCAR OUTRAS ALTERNATIVAS; REFERENDAR práticas, ações, projetos e formas de organização que foram positivas.

QUE CADA UM DE NÓS TENHA COMO META PRIMEIRA A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS.

Para saber mais: www.educacao.mg.gov.br www.acaoeducativa.org.br

Esta apresentação estará disponível no site: nucleoalfaletra.wikispaces.com Contatos: NAL (Núcleo de Alfabetização e Letramento): Ramal: 8643 GAPED (Gerência de Avaliação de Políticas educacionais): Ramal 8633