Unidade 2 – As Decisões Estratégicas Logística Empresarial - 1º Semestre de 2011 Grupo 19T Adelaide Amorim e Daniel Oliveira

Características básicas de controle de estoque 1.O controle de estoque tem características que são comuns quer se trate de matérias- primas, material em processo ou produtos acabados. Ou seja, custos associados a estoques, objetivos de estoque e previsão de incertezas. 1.1 custos associados a estoques subdivide-se em 3 categorias (Custos associados a estoques, objetivos de estoque e previsaão de incertezas ) e se subdividem em três subcategorias: a)custo de pedir - definido em termos monetários por pedido e relaciona-se com todo o processo burocrático, contabilistico e almoxarifado como mecanismo de controle de aquisição e reposição de estoque; b) custo de manter o estoque - refere-se aos custos de estoque e incide na quantidade de mercadoria por tempo determinado. Nesses custos, consideram-se os componentes – custos de armazenagem, obsolescência, de deterioração, custo de seguro e de liquidez; c) custo total – importante no modelo do lote económico, definir-se como a soma de custos de aquisição e de manutenção do estoque. Pág. 14.

Objetivos de estoque divide-se em objetivo do estoque e objetivos de nível de serviço 1. objetivo de custo – consite em estabelecer um plano de suprimento que atenda as necessidades e minimize o custo total. Se considerar esse objetivo numa dimensão mais ampla há que balancear os custos de manutenção e de pedir estoque, já que esses custos tem comportamentos conflitantes. Ressalta-se que, quanto maior for a quantidade do pedido, maior estoque, maior custo de manutenção, mas em contrapartida, quanto maior for a quantidade solicitada, menos os custos como aquisição. 2. objetivos de nível de serviço - estimar custos de faltas deve ser feito com precaução e implica estabelecer objetivos que melhor atendam à demanda do mercado a fim de se buscar o equilíbrio entre custo do nivel de serviço utilizado e onivel de serviço prestado ao cliente. 3. previsão de incertezas - complexo, requer um planejamento empresarial rigoroso, porque prever demandas do produto no mercado é sempre um factor de risco. Há vários recursos, tais como: pesquisas de mercado, estabelecimento de parcerias.

Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada 1. A cadeia de logística integrada tem por finalidade agregar valor ao cliente sob diversas formas; 2. O conceito de valor ao cliente, apesar de ter várias interpretações, deve ser entendido como uma prática que proporciona ao cliente produtos e serviços que tem valor maior que os oferecidos por concorrentes em mercados semelhantes; 3. Significa conquistar, deslocar clientes dos concorrentes; 4. Para o cliente, o valor pode ser interpretado como o valor que ele estaria disposto a pagar um determinado produto; 4. Ching mostra vários modelos que podem ser percebidos pelo cliente tais como: fluxograma de Bradley Gale, ou na combinação de Valor em qualidade x serviço ao Clente sobre o preço x o prazo de entrega;

Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada 5. alto desempenho na cadeia de logística requer maior qualidade nos processos, foco nas necessidades do serviço prestado ao cliente, melhoria substancial na estrutura de custos (repassado para o preço) por meio de todo o processo com redução de prazos com a adopção de estoque Just in Time; 6. o ciclo de reposição deve ser curto em contraposição com o modelo de logística tradicional que apresenta um ciclo de reposição muito extenso; estoque de abastecimento elevado e sobrecarga de custos ornerosa; 7. o Just in Time é uma técnica de gestão de estoques que se apoia em 5 princípios: qualidade, flexibilidade, confiabilidade, velocidade e compromisso.

Desafios da Inovação – conceitos teóricos 1. inovar é diferente de inventar; 2. é preciso ser criativo e sagaz na implementação; 2. segundo Rogers (2003), são as características intrínsecas à inovação, que superam a tecnologia vigente e oferecem vantagem relativa, alta compatibilidade, baixa complexidade de utilização, alta facilidade de experimentação antes da adoção e ampla visibilidade; 4. Schumpeter (1988), considera que inovar no mundo dos negócios consiste em radicalizar, influenciar a destruição criadora ao ponto de produzir um impacto económico ou metodológico, em detrimento das inovações de carácter incremental, 5. UTTERBACK, ACEE (2003), intruduz o conceito de disrupção tecnológica. Segundo o autor, a importância da tecnologia disruptora, não é substituir, mas ser uma potencial alternativa como meio de ampliar mercados com novas funcionalidades. 6. o automóvel Tatas Nano surge como uma inovação de sucesso de disrupção tecnológica pelo impacto no mundo automotivo da actualidade