Pulmão: quando falta o oxigênio da vida

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Transcrição da apresentação:

Pulmão: quando falta o oxigênio da vida Quando o corpo adoece Pulmão: quando falta o oxigênio da vida Prof. Dr. Alberto Cukier

Nova técnica para asma dispensa a "bombinha" Cirurgia pouco invasiva é saída para casos graves, que não respondem a drogas Procedimento foi testado em brasileiros e deve estar disponível em 2011; país tem 20 milhões de asmáticos Karime Xavier/Folhapress A dona de casa Marcia Rosa, que fez o novo tratamento para asma e ficou livre inalações IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO Asmática desde pequena, a pesquidora de mercado Rosemary Ferreira, 42, não sabia o que era usar perfume. O cheiro provocava nela crise certa, como outros irritantes -fumaça de cigarro, pó, poluição, pelo de animais. "Passei boa parte de minha vida em casa ou no hospital. Não tinha vida social, só falta de ar", diz. A pesquisadora é uma das participantes de um estudo sobre uma nova cirurgia para tratar sintomas graves de asma. Chamada de termoplastia brônquica, a técnica é feita com um tubo flexível introduzido pelo nariz ou pela boca, que leva até os brônquios um dispositivo gerador de calor. O aquecimento faz a musculatura lisa dos brônquios perder o volume e a força de contração. "A função desse músculo é fechar o brônquio para não deixar agentes externos entrarem nas vias aéreas. No asmático, qualquer estímulo leva a uma resposta exagerada, fechando demais os brônquios a ponto de o ar não entrar", explica Marina Lima, diretora científica da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. O novo tratamento mantém o brônquio mais dilatado mesmo quando há estímulos para crises. Está sendo considerado uma solução para pacientes com asma severa ou que não respondem aos medicamentos usais (corticoides inaláveis ou orais). "Não existia nada para esses pacientes e os resultados são promissores: a técnica reduziu drasticamente o uso de medicamentos", diz o pneumologista Elie Fiss, da Faculdade de Medicina do ABC, um dos centros brasileiros onde a cirurgia foi testada. Além dele, os testes clínicos no Brasil foram feitos nos hospitais universitários da UFRJ e da PUC do Rio Grande do Sul e na Santa Casa de Porto Alegre. O estudo global envolveu testes em vários países como EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália. Os bons resultados -mais de 80% de redução nas internações e uso de medicamentos- levaram à aprovação do tratamento pelo FDA, órgão regulador de medicamentos norte-americano. No Brasil, o aparelho para a termoplastia brônquica ainda precisa ser aprovado pela Anvisa, o que deve ocorrer em 2011. Os centros que fizeram a pesquisa em São Paulo, no Rio e em Porto Alegre devem ser os primeiros a receber o equipamento. CUSTO ALTO O tratamento não é barato. Lima conta que o aparelho custa US$ 40 mil. Cada cateter custa mais de US$ 1.000 (são usados três por paciente). Nos EUA, a cirurgia custa de US$ 12 mil a US$ 18 mil. "É caro, mas o custo das internações e das faltas no trabalho também é alto", diz Lima. Ela diz que cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem de asma. Desses, entre 10% e 20% de forma grave ou que não responde aos remédios. O alergologista Fábio Kuschnir, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, lembra que o uso continuado de remédios para asma pode causar aumento da pressão arterial. "Mas a nova cirurgia não é a solução mágica. Não deixa de ser invasiva, e ainda não sabemos como os pacientes ficarão, passado mais tempo."

Nos Estados Unidos, o índice de sucesso é alto Nos Estados Unidos, o índice de sucesso é alto. Tanto que o método foi aprovado pelo órgão americano que controla drogas e alimentos, o FDA. 

Como funcionam os pulmões

Asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Doenças que limitam o fluxo de ar Crônicas Tratáveis Não curáveis Alta prevalência Alto impacto

(%) Lancet. 1998;351:1225-1232

Lancet. 2006;368:733-43

DPOC na América Latina 10 Prevalência % 7,8% 8 6,3% 6% 6 4 2,7% 2 São Paulo Cidade do México Montevidéu Santiago Lancet, 2005

A DPOC será a doença que mais crescerá em termos de impacto global nos próximos 20 anos Existe um índice (DALY, sigla em inglês) que mede o fator de impacto de uma doença sobre a população acometida por ela. Ele leva em consideração os dias perdidos de trabalho, os anos de aposentadoria precoce, os anos perdidos por mortalidade precoce, além da qualidade vida. A DPOC estava classificada em 12o lugar em 1990 mas é esperado que suba à quinta posição no ano 2020. Este é um dado que tem preocupado os especialistas da área e é um dos fatores que precipitou o desenvolvimento do Projeto GOLD, para que providências possam ser tomadas o mais rapidamente possível.

O que acontece na asma Normal Asma

O que acontece na DPOC Brônquio Produção de muco Enfisema Normal

Início geralmente na infância Remissão espontânea frequente Asma Chiado Tosse Dispnéia Expectoração Episódicos Atopia frequente Início geralmente na infância Remissão espontânea frequente Boa resposta ao tratamento 16

Sintomas geralmente após 40 anos DPOC Tosse Expectoração Falta de ar Chiado Silencioso Progressivo Exacerbações Tabagismo Sintomas geralmente após 40 anos Cessação de tabagismo muda a evolução!!! Resposta ao tratamento menos evidente 17

Maioria portadores de DPOC sem diagnóstico Soriano. 2009; 374: 721-32

Como se trata asma e DPOC Manutenção Exacerbações Controlam bem asma Controlam mais ou menos DPOC

http://www.incor.usp.br

Para onde vamos? Investimento em DPOC Medicamentos Técnicas invasivas por broncoscopia Redução broncoscópica Termoplastia Células tronco

Nova técnica para asma dispensa a "bombinha" Cirurgia pouco invasiva é saída para casos graves, que não respondem a drogas Procedimento foi testado em brasileiros e deve estar disponível em 2011; país tem 20 milhões de asmáticos Karime Xavier/Folhapress A dona de casa Marcia Rosa, que fez o novo tratamento para asma e ficou livre inalações IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO Asmática desde pequena, a pesquidora de mercado Rosemary Ferreira, 42, não sabia o que era usar perfume. O cheiro provocava nela crise certa, como outros irritantes -fumaça de cigarro, pó, poluição, pelo de animais. "Passei boa parte de minha vida em casa ou no hospital. Não tinha vida social, só falta de ar", diz. A pesquisadora é uma das participantes de um estudo sobre uma nova cirurgia para tratar sintomas graves de asma. Chamada de termoplastia brônquica, a técnica é feita com um tubo flexível introduzido pelo nariz ou pela boca, que leva até os brônquios um dispositivo gerador de calor. O aquecimento faz a musculatura lisa dos brônquios perder o volume e a força de contração. "A função desse músculo é fechar o brônquio para não deixar agentes externos entrarem nas vias aéreas. No asmático, qualquer estímulo leva a uma resposta exagerada, fechando demais os brônquios a ponto de o ar não entrar", explica Marina Lima, diretora científica da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. O novo tratamento mantém o brônquio mais dilatado mesmo quando há estímulos para crises. Está sendo considerado uma solução para pacientes com asma severa ou que não respondem aos medicamentos usais (corticoides inaláveis ou orais). "Não existia nada para esses pacientes e os resultados são promissores: a técnica reduziu drasticamente o uso de medicamentos", diz o pneumologista Elie Fiss, da Faculdade de Medicina do ABC, um dos centros brasileiros onde a cirurgia foi testada. Além dele, os testes clínicos no Brasil foram feitos nos hospitais universitários da UFRJ e da PUC do Rio Grande do Sul e na Santa Casa de Porto Alegre. O estudo global envolveu testes em vários países como EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália. Os bons resultados -mais de 80% de redução nas internações e uso de medicamentos- levaram à aprovação do tratamento pelo FDA, órgão regulador de medicamentos norte-americano. No Brasil, o aparelho para a termoplastia brônquica ainda precisa ser aprovado pela Anvisa, o que deve ocorrer em 2011. Os centros que fizeram a pesquisa em São Paulo, no Rio e em Porto Alegre devem ser os primeiros a receber o equipamento. CUSTO ALTO O tratamento não é barato. Lima conta que o aparelho custa US$ 40 mil. Cada cateter custa mais de US$ 1.000 (são usados três por paciente). Nos EUA, a cirurgia custa de US$ 12 mil a US$ 18 mil. "É caro, mas o custo das internações e das faltas no trabalho também é alto", diz Lima. Ela diz que cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem de asma. Desses, entre 10% e 20% de forma grave ou que não responde aos remédios. O alergologista Fábio Kuschnir, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, lembra que o uso continuado de remédios para asma pode causar aumento da pressão arterial. "Mas a nova cirurgia não é a solução mágica. Não deixa de ser invasiva, e ainda não sabemos como os pacientes ficarão, passado mais tempo."

Nova técnica para asma dispensa a "bombinha" Cirurgia pouco invasiva é saída para casos graves, que não respondem a drogas Procedimento foi testado em brasileiros e deve estar disponível em 2011; país tem 20 milhões de asmáticos Karime Xavier/Folhapress A dona de casa Marcia Rosa, que fez o novo tratamento para asma e ficou livre inalações IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO Asmática desde pequena, a pesquidora de mercado Rosemary Ferreira, 42, não sabia o que era usar perfume. O cheiro provocava nela crise certa, como outros irritantes -fumaça de cigarro, pó, poluição, pelo de animais. "Passei boa parte de minha vida em casa ou no hospital. Não tinha vida social, só falta de ar", diz. A pesquisadora é uma das participantes de um estudo sobre uma nova cirurgia para tratar sintomas graves de asma. Chamada de termoplastia brônquica, a técnica é feita com um tubo flexível introduzido pelo nariz ou pela boca, que leva até os brônquios um dispositivo gerador de calor. O aquecimento faz a musculatura lisa dos brônquios perder o volume e a força de contração. "A função desse músculo é fechar o brônquio para não deixar agentes externos entrarem nas vias aéreas. No asmático, qualquer estímulo leva a uma resposta exagerada, fechando demais os brônquios a ponto de o ar não entrar", explica Marina Lima, diretora científica da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. O novo tratamento mantém o brônquio mais dilatado mesmo quando há estímulos para crises. Está sendo considerado uma solução para pacientes com asma severa ou que não respondem aos medicamentos usais (corticoides inaláveis ou orais). "Não existia nada para esses pacientes e os resultados são promissores: a técnica reduziu drasticamente o uso de medicamentos", diz o pneumologista Elie Fiss, da Faculdade de Medicina do ABC, um dos centros brasileiros onde a cirurgia foi testada. Além dele, os testes clínicos no Brasil foram feitos nos hospitais universitários da UFRJ e da PUC do Rio Grande do Sul e na Santa Casa de Porto Alegre. O estudo global envolveu testes em vários países como EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália. Os bons resultados -mais de 80% de redução nas internações e uso de medicamentos- levaram à aprovação do tratamento pelo FDA, órgão regulador de medicamentos norte-americano. No Brasil, o aparelho para a termoplastia brônquica ainda precisa ser aprovado pela Anvisa, o que deve ocorrer em 2011. Os centros que fizeram a pesquisa em São Paulo, no Rio e em Porto Alegre devem ser os primeiros a receber o equipamento. CUSTO ALTO O tratamento não é barato. Lima conta que o aparelho custa US$ 40 mil. Cada cateter custa mais de US$ 1.000 (são usados três por paciente). Nos EUA, a cirurgia custa de US$ 12 mil a US$ 18 mil. "É caro, mas o custo das internações e das faltas no trabalho também é alto", diz Lima. Ela diz que cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem de asma. Desses, entre 10% e 20% de forma grave ou que não responde aos remédios. O alergologista Fábio Kuschnir, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, lembra que o uso continuado de remédios para asma pode causar aumento da pressão arterial. "Mas a nova cirurgia não é a solução mágica. Não deixa de ser invasiva, e ainda não sabemos como os pacientes ficarão, passado mais tempo."

Onde procurar as informações? Diretrizes internacionais (OMS) GINA www.ginasthma.com/ GOLD www.goldcopd.com/ www.nice.org.uk/ SBPT www.sbpt.org.br/ SPPT www.sppt.org.br/ www.pneumoatual.com.br/