OBSERVATÓRIO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO Acessibilidade Física.

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Transcrição da apresentação:

OBSERVATÓRIO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO Acessibilidade Física

A discriminação e os estereótipos impostos pela sociedade aos deficientes sejam eles mentais ou físicos e as dúvidas sobre a incorporação ou não destes a esta, vem de um longo processo histórico Na Roma e Grécia antiga as crianças que nasciam com algum tipo deficiência eram logo condenadas á morte.

Mesmo com as discriminações e a condenação à morte em Roma e na Grécia houve muitas personalidades que possuíam deficiência Alguns exemplos: Alexandre, o Grande, que sofria de epilepsia; Homero, que era cego.

A partir do século XVIII, começam aparecer respostas próximas das atuais sobre os problemas que acarretam em deficiências físicas ou mentais. O desenvolvimento cada vez maior da ciência gera combates às explicações religiosas ou místicas. A área da medicina começa a buscar as respostas permitindo verificar que muitas deficiências são resultantes de lesões do próprio organismo humano.

A discriminação não tem interrupção, tendo diversas explicações para que ocorra e a sociedade acate. Hitler em sua busca pela “raça pura”, mandava matar todos os deficientes. Uma destas formas ocorria através da busca dos deficientes em suas casas, dizendo que seriam levados para tratamento e serem curados. Ao contrário disso, estes eram assassinados.

O DEFICIENTE HOJE?? Discussões e encaminhamentos são postos visando acabar com o preconceito e com a discriminação dos deficientes, porém, estes ainda permanecem sendo um problema existente. Mas de quem é a culpa? Da sociedade? Do governo? De quem?

DEFICIÊNCIA E LUTAS DE CLASSE As razões humanitárias, a solidariedade, o direito à igualdade, a consciência social e o respeito à cidadania, são argumentos em geral mobilizados quando se trata de responder às necessidades das pessoas com deficiência e estão na base daquelas políticas de ação afirmativa que objetivam oportunizar o acesso ao trabalho.

Mas sabemos que na pratica o que prevalece é a “racionalidade” do sistema capitalista. Assim, temos os trabalhadores com deficiência sujeitos ao trabalho em oficinas, ao trabalho temporário, à condição de terceirizados, a não progressão funcional, sendo incorporados em trabalhos, na maioria das vezes mecânicos.

Nessas condições, o trabalho representa, tão somente, a possibilidade de inserção no circuito de produção e consumo. E os deficientes estão se submetendo a trabalhos impróprios para sua condição, e que são pouco absorvidos no mercado de trabalho e as leis regidas pelo capital não tem tido eficiência para minimizar esta situação.

Deficiência: um problema a ser aceito pela sociedade passou-se a usar o termo deficiente para indicar todas as pessoas que apresentassem uma imperfeição física ou mental, ou seja, deficiente visual é chamado de cego, deficiente físico é chamado de defeituoso-aleijado, deficiente mental é chamado de retardado. Portanto, o termo deficiente significa, antes de tudo, "não ser capaz", "não ser eficiente".

A "ineficiência", numa sociedade capitalista, de classes, de consumo, de exploração do trabalho, sociedade que ainda se pensa como um "corpo" faz com a deficiência, um contraponto significativo, elaborado há muito tempo por instituições como o Estado e a família.

Se em nossa sociedade a visão é um sentido valorizado e privilegiado, conseqüentemente, a aparência pessoal é um fator decisivo nas relações. Para os portadores de deficiência as possibilidades de relacionamento são bastante diminuídas a princípio, pois sua "diferença" é bastante reforçada pela aparência e posturas corporais.

Quando dizemos que o social dá uma grande contribuição na definição da identidade do deficiente não estamos querendo afirmar nenhum determinismo social e nem dizer que as sociedades são rigidamente organizadas, sem nenhum espaço para qualquer desviante.

A luta da classe- que - vive- do -trabalho O trabalho é a forma privilegiada para a classe- que - vive- do – trabalho assegurar sua sobrevivência e, a luta do portador de deficiência trabalhador não segue separada, todos os trabalhadores deficientes ou não devem lutar por condições dignas e contra a exploração e ao trabalho precarizado.

O Plano Nacional de Educação estabelece objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. Dentre eles, destacam-se os que tratam: do desenvolvimento e programas educacionais em todos os municípios, e em parceria com as áreas de saúde e assistência social, visando à ampliação da oferta de atendimento da educação infantil; dos padrões mínimos de infra-estrutura das escolas para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais;

da formação inicial e continuada dos professores para atendimento às necessidades dos alunos da disposição de recursos didáticos especializados de apoio à aprendizagem nas áreas visual e auditiva;

da articulação das ações de educação especial com a política de educação para o trabalho; do incentivo à realização de estudos e pesquisas nas diversas áreas relacionadas com as necessidades educacionais dos alunos; do sistema de informações sobre a população a ser atendida pela educação especial.

salas de aula da Unioeste não tem acesso para os deficientes físicos. A acessibilidade física é um dos primeiros requisitos para a universalização do ensino. Toda escola por força de lei deve obedecer a NBR 9050 que define e descreve as normas de acessibilidade que devem ser respeitadas no Brasil. Isso vale para todas as instituições de ensino, INCLUSIVE PARA AS UNIVERSIDADES E ESCOLAS.

Equipe do Observatório do Mundo Contemporâneo Coordenador do Mural: Flaviana Gasparotti Nunes Alunos envolvidos no projeto: Gabriel Paiva, Luiz Fernando Zen,Evandro Castagna. Produção dos slides: Mauro Camargo, Alexandre R. Valcarenghi.