“RESOLUBILIDADE” E INTERVENÇÃO EM REDE. Intervindo na Violência Quando nos deparamos com algum tipo de violência, precisamos nos questionar: quem são.

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Transcrição da apresentação:

“RESOLUBILIDADE” E INTERVENÇÃO EM REDE

Intervindo na Violência Quando nos deparamos com algum tipo de violência, precisamos nos questionar: quem são as pessoas diretamente envolvidas? Qual a relação de poder entre eles em termos de dominação e submissão Quais redes sociais eles estão envolvidos e como a violência se expressa nestas redes? O tipo de violência se refere a que tipo de relação de poder?

Intervindo na violência Como eu entendo a complexidade da violência apresentada? (leituras sobre sexualidade, família, relações de trabalho, trabalho doméstico, casamento...). O que esta situação de violência tem a ver comigo como pessoa e como profissional? Como vou intervir na rede social que possibilitou a violência? Como vou me inserir nesta rede e qual a rede que vou acessar?

REDES Redes não são invenções abstratas, mas resultadas da articulação de atores e organizações Articulação de forças existentes no território para uma ação em conjunto Responsabilidade compartilhada e negociada Uma visão relacional dos atores e forças, numa correlação de poder

Redes A perspectiva da totalidade predomina sobre a da fragmentação São processos dinâmicos e não organismos burocráticos formais. Não funcionam como convênios formais, mas como contratos dinâmicos, em movimento e conflito Cumprem objetivos em que cada parte potencializa recursos e, juntos, se tornam mais eficientes

Intervindo como rede Vítima Porta de entrada Rede Agressor Porta de entrada Rede Família Rede Comunidade Instituições da rede

Resolubilidade Grau de solução atingido pelas intervenções da rede Mudança na realidade que gerou a violência Superação de traumas e feridos Mudanças no comportamento e relacionamento Mudanças na rede para superar entraves encontradas durante a intervenção Mudança nas condições objetivas e subjetivas que favoreceram a ocorrência da violência