VII CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Brasília – Dezembro 2009.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Benefício para Superação da Extrema Pobreza na Primeira Infância (BSP)
Advertisements

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS Secretaria Nacional de Renda de Cidadania - SENARC Foro de Diálogos Brasil-Espanha: Desenvolvimento.
Conceito O Fome Zero é uma estratégia impulsionada pelo Governo Federal para assegurar o direito humano à alimentação adequada, priorizando as pessoas.
MESA 3 PAPEL DO CONSELHO DE SAÚDE APÓS A LEI COMPLEMENTAR Nº141/12
Programa Bolsa Família
TRAJETÓRIA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL DE 2003 A 2010
Senarc: atribuições institucionais
PLANO DE GESTÃO.
Desafios da integração de políticas intersetoriais para o enfrentamento das desigualdades sociais Jeni Vaitsman Dpto. de Avaliação e Monitoramento Secretaria.
COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE
SECRETARIA DAJUSTIÇA E DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL COORDENADORIA DA POLÍTICA DO IDOSO n Lei nº de julho de 2000, estabelece diretrizes e competências.
PLANEJAMENTO NO PLANEJAMENTO NO SUAS.
Todas essas ações devem ter como pressupostos:
Joaquina Araújo Amorim Coordenadora Estadual
ATUAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE SOCIAL.
ATUAÇÃO DOS AGENTES DO CONTROLE SOCIAL
PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SUAS
VIII Conferência Nacional de Assistência Social
Índice de Gestão Descentralizada - IGD
Programa Bolsa Família e as Condicionalidades da Educação
Freqüência Escolar – A condicionalidade em educação do Programa Bolsa Família Fortaleza, 10 de março de 2008.
Acompanhamento Familiar
METODOLOGIA NA ESCOLA CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
Sistema de Cadastro Nacional de Entidades de Assistencia Social
IMPLANTAÇÃO DA NOB SUAS BRASILIA / JULHO DE 2013
OFICINA ESTADUAL DE ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL DOS CONSELHOS DE SAÚDE - PID COMISSÃO INTERSETORIAL DE COMUNICAÇÃO.
SUAS/PNAS O SUAS não é um programa, mas uma nova ordenação da gestão da assistência social como política pública. A novidade do SUAS é de instaurar em.
Programa Bolsa Família: Enfoque no Controle Social Conferência Estadual de Assistência Social Santa Catarina, 09 de Outubro de 2009.
Os Benefícios da Assistência Social no Contexto do SUAS
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Ministério do
ALIMENTAÇÃO – princípio constitucional
Gestão intersetorial - combate à pobreza, proteção de direitos e promoção de oportunidades para o desenvolvimento das famílias Instrumentos: Cadastro.
O Protocolo de Gestão Integrada e o Sistema de Condicionalidades (Sicon) - uma ferramenta para o acompanhamento das famílias com prioridade de atendimento.
Painel sobre Programas de Garantia de Renda O Programa Bolsa Família
 Citar os antecedentes históricos da Secretaria especial dos Direitos Humanos;  Apresentar sua estrutura administrativa e atuação por meio do Programa.
ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA IGD
Programa Bolsa Família
CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL DOS PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIAS DE RENDA E BENEFÍCIOS Brasília – DF, 08 de maio de 2014.
Auditoria de Natureza Operacional Programa Bolsa-Família
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
Assistência Social Avanços e Desafios na implantação do SUAS
Profa. Luciana Tolstenko Nogueira
Cadastro Único e Busca Ativa
MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação
Superintendência de Transferência de Renda
MAIO 2010.
COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO TRABALHADO CIST GESTÃO
SUS - LEGISLAÇÃO ANGELA CARNEIRO.
PACTO DE APRIMORAMENTO DA GESTÃO ESTADUAL SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
MSc. FERNANDO ANTONIO CABRAL DE SOUSA JUNIOR ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICO.
CONTROLE SOCIAL FINANCIAMENTO DO SUS LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE Vide Lei nº 8.689, de 1993 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão.
O papel do Tribunal de Contas no apoio à sustentabilidade econômica dos municípios do Brasil.
SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
Ação de cidadania Planetária: Combater a pobreza material.
A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS
LEI Nº 8.142, DE 28/12/1990 CONTROLE SOCIAL
Gestão dos Serviços, Programas e Projetos – Eixo 4 – Valéria Reis Ribeiro Representante da Legião da Boa Vontade – LBV Conselheira Nacional de Assistência.
Halina Amorim Wesley Diógenes.
SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
Secretaria de Direitos Humanos Protocolo Nacional Conjunto para Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência em.
Cida Melo Apresentação: Cida Melo Gestão do Cadastro Único e Programa Bolsa Família.
Concurso CAIXA 2012 O QUE É CULTURA ORGANIZACIONAL?
C AMPO G RANDE – MS, 09 DE ABRIL DE 2014 C OORDENAÇÃO -G ERAL DE E XECUÇÃO O RÇAMENTÁRIA E F INANCEIRA DEOP / SENARC / MDS.
Outubro de 2015 SITUAÇÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA – PBF NA BAHIA: Condicionalidades de Saúde
ARTICULAÇÃO E FORTALECIMENTO DO COMITÊ GESTOR MUNICIPAL Desafios: Articulação e fortalecimento dos comitês gestores municipais; Elaboração dos Planos.
A Rede de Proteção e Promoção Social Brasileira como Estratégia de Promoção do Desenvolvimento e de Enfrentamento da Crise Patrus Ananias de Sousa Ministro.
Instrumentos estratégicos para o planejamento no SUS Curitiba, abril 2013.
II CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE.
Transcrição da apresentação:

VII CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Brasília – Dezembro 2009

Bolsa Família - Resultados Chega às famílias mais vulneráveis (público focalizado) Contribui para a redução da pobreza e da desigualdade (impacto da ordem de 20% entre 2004 e 2006) Importância do benefício para dar segurança e incrementar a renda familiar (30% de incremento médio, com maior impacto nas famílias extremamente pobres) A regularidade de recebimento dos benefícios favorece o planejamento financeiro das famílias O benefício aumenta a segurança alimentar e nutricional das família atendidas, que se alimentam melhor e com mais freqüência; O PBF reforça o compromisso das famílias com a manutenção das crianças e jovens na escola O PBF contribui para a melhoria dos indicadores da Saúde e da Educação e, de forma geral, de vários indicadores da área social. Os benefícios do PBF funcionam como catalisadores da economia local

Aspectos centrais da gestão descentralizada do Bolsa Família I.O COMPARTILHAMENTO DE RESPONSABILIDADES, da cooperação e da coordenação de ações entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, prevista no art. 204, I, da Constituição, objetivando ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO, assim como de reduzir as desigualdades sociais e regionais; II.O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA - PBF, constitui uma política intersetorial voltada ao enfrentamento da pobreza, ao apoio público e à emancipação das famílias em situação de vulnerabilidade sócio-econômica, REQUERENDO, para sua efetividade, COOPERAÇÃO INTERFEDERATIVA E COORDENAÇÃO DAS AÇÕES DOS ENTES PÚBLICOS envolvidos em sua gestão e execução; III.OS RECURSOS FINANCEIROS repassados aos cidadãos beneficiários do Programa Bolsa Família representam um instrumento de recuperação e DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA LOCAL dos municípios brasileiros; IV.Adesão VOLUNTÁRIA dos estados e municípios ao PBF.

Cooperação com municípios: apoio à gestão descentralizada do PBF e integração com o SUAS Em 2006, o MDS instituiu o Índice de Gestão Descentralizada (IGD) (Portaria GM/MDS nº 148, de 26 de abril), como instrumento de apoio aos municípios por meio de repasses financeiros, auxiliando- os no cumprimento de suas responsabilidades no PBF. Foi alçado à esfera legal pela Medida Provisória nº 462, de 2009, e posteriormente transformada na Lei de 13/10/2009 que dispõe sobre a transferência obrigatória dos recursos, indicando até 3% do orçamento do programa para repasse aos municípios e estados

Cooperação com municípios: apoio à gestão descentralizada do PBF e integração com o SUAS O IGD passa vigorar com as seguintes características: - IGD – M: IGD municipal - IGD – E: IGD estadual As transferências a partir de 2010 para os estados serão feitas de forma integrada com as transferências do SUAS. Há projeto para integrar as transferências para os municípios O Conselhos da Assistência Social passam a ter papel preponderante no planejamento e execução dos recursos Até 3% dos recursos transferidos deverão ser utilizados para criar estrutura operacional para os Conselhos.

Cooperação com municípios: apoio à gestão descentralizada do PBF De acordo com a Portaria GM/MDS nº 220, de 26 de junho de 2008, para receber os recursos do IGD, o município deve cumprir as seguintes condições: –ter aderido formalmente ao PBF e ao Cadastro Único; a formalização das Instâncias de Controle Social é condição necessária para a adesão –ser habilitado em algum nível de gestão da assistência social; e –atingir o valor mínimo de 0,55 no cálculo do IGD e de 0,20 em cada um dos indicadores que o compõem.

Cálculo dos Indicadores de Qualidade de Gestão Descentralizada IGDM e IGDE: índices que variam de 0 a 1; quanto maior seu valor absoluto, maior o montante repassado aos municípios e estados, respectivamente. Forma de cálculo: média aritmética simples de quatro indicadores: a) taxa de crianças com informações de freqüência escolar; b) taxa de famílias com acompanhamento da agenda de saúde; c) taxa de cobertura qualificada de cadastros (proporção de cadastros válidos no Cadastro Único em relação à estimativa de famílias elegíveis no município); d) taxa de atualização de cadastros (proporção de cadastros válidos atualizados pelo município nos últimos dois anos).

Cálculo dos Indicadores de Qualidade de Gestão Descentralizada O montante transferido mensalmente aos municípios resulta da multiplicação do IGD pelo valor de referência de R$ 2,50 por família beneficiária do PBF residente em seu território, e da multiplicação deste primeiro produto pelo número de beneficiários do PBF no município. Os recursos referentes ao IGD são repassados do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) para o respectivo Fundo Municipal de Assistência Social.

Instância de Controle Social do PBF Estrutura e Composição Permanente Paritária Parceria - Governo e Sociedade Civil Intersetorial Participação das diferentes áreas do Governo local Autônoma

Articulação Institucionalização Infra-estrutura e capacitação dos conselheiros Interlocução com beneficiários/ sociedade Estratégias para a efetividade da ICS

Atuação A ç ão preventiva e conjunta para evitar e solucionar irregularidades; Comunica ç ão e divulga ç ão das regras do PBF; Acompanhamento da oferta e acesso aos servi ç os relacionados ao cumprimento das condicionalidades (educa ç ão e sa ú de); Repercussão das condicionalidades (benefici á rios e gestão); Avalia ç ão da aplica ç ão dos recursos repassados pelo MDS por meio do Í ndice de Gestão Descentralizada - IGD; e Acompanhamento da atua ç ão do agente local (Caixa Econômica, lot é rica, correspondentes banc á rios).

Avalia ç ão e proposi ç ão (preven ç ão): O Cadastro Ú nico e o PBF est á chegando a quem é eleg í vel? As fam í lias estão cientes dos seus direitos e compromissos? H á oferta de servi ç os na á rea de sa ú de e educa ç ão que permitam o cumprimento das condicionalidades pelas fam í lias? H á a ç ões para as fam í lias em situa ç ão de vulnerabilidades para a gera ç ão de oportunidades sociais, econômicas e culturais etc. Averiguação e encaminhamento das denúncias de irregularidades; Articula ç ão com a Rede P ú blica de Fiscaliza ç ão. As ICS e a Fiscalização do PBF

Panorama das ICS no País

Bolsa Família e Recursos Financeiros

Os recursos utilizados no Programa representaram em 2008: 0,4% do PIB anual; 0,84% dos gastos governamentais, 5,0% de custos operacionais.

PR É -SAL Em 31/08/2009, o Poder Executivo apresentou proposta composta de quatro projetos de lei que tratam, respectivamente, da introdu ç ão do regime de partilha de produ ç ão; da cria ç ão de uma nova empresa p ú blica; da cria ç ão de um fundo social; e da cessão de direitos de pesquisa e lavra da União e capitaliza ç ão da PETROBRAS; O Projeto de Lei n º 5.940/2009 cria o Fundo Social – FS. Foi apensado ao PL n º 5417/2009, do Deputado Pedro Eugênio; Foi analisado pela Comissão Especial criada em 16 de setembro de Parecer favor á vel do Deputado Antônio Palocci foi aprovado em 04/11/2009;

VINCULA Ç ÕES Cria-se o Fundo Social - FS, vinculado à Presidência da Rep ú blica, com a finalidade de constituir fonte de recursos para o desenvolvimento social e regional, na forma de programas e projetos nas á reas de combate à pobreza e de desenvolvimento da educa ç ão, da cultura, da sa ú de p ú blica, da ciência e tecnologia e de mitiga ç ão e adapta ç ão à s mudan ç as clim á tica; Os programas e projetos de que trata o caput, no que se refere ao combate à pobreza, devem observar o disposto na Lei Complementar n º 111, de 6 de julho de 2001, que cria o Fundo de Combate e Erradica ç ão da Pobreza, permitindo-se o uso dos recursos para investimentos em infra-estrutura de conte ú do social; A pol í tica de investimento do FS ser á definida pelo Comitê de Gestão Financeira do Fundo Social – CGFFS. A composi ç ão e funcionamento do CGFFS serão estabelecidos em ato do Poder Executivo;

cabe ao CGFFS definir o montante a ser, anualmente, resgatado do FS, assegurada sua sustentabilidade financeira; Cria-se o Conselho Deliberativo do Fundo Social – CDFS, cuja composi ç ão, competências e funcionamento serão estabelecidos em ato do Poder Executivo; cabe-lhe propor ao Poder Executivo, ouvidos os Minist é rios afins, a prioridade e a destina ç ão dos recursos resgatados do FS; A destina ç ão de recursos para os programas e projetos definidos como priorit á rios pelo CDFS fica condicionada à pr é via fixa ç ão de metas, prazo de execu ç ão e planos de avalia ç ão, em coerência com as disposi ç ões estabelecidas no PPA.

PRE-SAL FUNDO SOCIAL

Tel: