FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”)

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Transcrição da apresentação:

FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”) Profa. Luana de La Barra

CONCEITO = Solução de continuidade do tecido ósseo ou uma reação osteoblástica localizada sem aparente ruptura da cortical

Biomecânica O osso apresenta característica de sofrer deformidade elásticas e plásticas. Em resposta a carregamentos leves o osso deforma elasticamente, retornando a sua forma original após cessar a força. Carregamentos que superam os níveis críticos geram deformidade plástica – o osso mantém a deformidade.

⇓ MECANISMOS Resposta à atividade intensa Traumas repetitivos de pequena magnitude (atletas, soldados,...) ⇓ Reação osteoblástica anormal Quebra óssea por fadiga

Etiologia São adotadas duas teorias: A musculatura enfraquecida reduz a absorção de choque das extremidades inferiores e permite a redistribuição de força para o osso, aumentando o estresse em determinadas regiões do osso – MMII A tração muscular através do osso é capaz de gerar forças repetitivas suficientes para desencadear as fraturas de estresse - MMSS

FATORES PREDISPONENTES Treinamento (atletas) Sexo feminino 12x > masculino Calçados Alterações biomecânicas

( ↑ c/ atividade e ↓ c/ repouso) SINTOMAS dor localizada ( ↑ c/ atividade e ↓ c/ repouso)

DIAGNÓSTICO - Radiografia: tardio (sinais de consolidação)

DIAGNÓSTICO - Cintilografia Óssea: precoce

DIAGNÓSTICO Ressonância Magnética Tomografia Computadorizada

DIAGNÓSTICO

DIAGNÓSTICO

INCIDÊNCIA metatarsos, tíbia, fíbula, fêmur, pelve, vértebras pé: 35%; metatarsos/navicular; atletismo tíbia: saltadores (1/3 médio) corredores (1/3 proximal ou distal) colo e diáfise do fêmur: corredores coluna: torção e hiperextensão (salto altura, arremesso peso)

TTO. ORTOPÉDICO restrição da atividade física restrição da carga sobre o membro imobilização cirúrgico (osteossíntese) * Reabilitação: carga progressiva e retorno gradativo ao esporte

Duas fases: I: controle da dor, AINH, analgesia, descarga permitida nas atividades de vida diárias, exercício de alongamento e manutenção aeróbica sem impacto. II: Atleta sem dor – varia de 10 a 14 dias – Fase I + correção dos fatores biomecânicos, utilização de órteses, regulação dos aspectos nutricionais.

FIM !