Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7

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Transcrição da apresentação:

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 FACULDADE 7 DE SETEMBRO Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 Prof. Luiz Humberto R. S. Jr. luizjr@fa7.edu.br

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP Imaginemos, para os próximos slides que usaremos o exemplo abaixo para o cálculo da necessidade de materiais, neste caso, para construção de uma lapiseira. No jargão do MRP, os itens “filho” são chamados de componentes diretos de outros itens, estes correspondentemente chamados de itens “pais” de seus componentes diretos. Esse diagrama é chamado de “estrutura do produto” ou “árvore do produto”. Notemos que, nos diversos níveis, os retângulos representam os itens componentes devidamente identificados. Acima dos retângulos, encontra-se um número que representa a quantidade do item “filho” necessário por unidade do correspondente item “pai”. Na ausência da indicação do número, assumimos uma unidade de item “filho” para cada unidade de item “pai”. Essa representação auxilia a responder questões logísticas fundamentais, como o que e quanto produzir e comprar.

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP A partir do diagrama chamado “estrutura do produto” ou “árvore do produto” anterior, é possível identificar as necessidades brutas de materiais. Seguindo o exemplo, segue abaixo as necessidades brutas de materiais para um total de 1000 lapiseiras. Segundo a lógica do MRP, faltaria informar quando cada material estaria disponível. Vamos ver o tempo de obtenção após um levantamento feito pela empresa... No MRP, esta estrutura e a explosão de necessidades brutas, indicam que devemos programar as atividades de compra e produção para o momento mais tarde possível, de modo a minimizar os estoques carregados, e não o mais cedo possível

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP Com os tempos de obtenção em mão falta definir ainda: “Quando fazer tais aquisições?” É necessários estruturarmos em um modelo capaz de representar este cenário e atender ao questionamento de gestão da produção. Vamos ver como é este modelo.

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP OC = Ordem de Compra OP = Ordem de Produção Notamos que o MRP tem uma lógica que parte da visão de futuro de necessidade de produtos acabados e depois vem “explodindo” as necessidades de componentes em nível a nível, para trás no tempo. Por isso a lógica do MRP é chamada de “lógica de programação para trás” (BACKWARD SCHEDULING)

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP Considerando que estamos hipoteticamente na semana 10, e com base no modelo anterior, segue ao lado o conjunto de ações gerenciais que devem ser tomadas referente ao pedido de 1000 lapiseiras para entrega na semana 21: OC = Ordem de Compra OP = Ordem de Produção Notamos que o MRP tem uma lógica que parte da visão de futuro de necessidade de produtos acabados e depois vem “explodindo” as necessidades de componentes em nível a nível, para trás no tempo. Por isso a lógica do MRP é chamada de “lógica de programação para trás” (BACKWARD SCHEDULING)

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP Devemos estar atentos para considerar, com base nas decisões gerencias, a importância das previsões de venda, pois: A concorrência pode oferecer prazos de entrega cada vez menores (menores que as 21 semanas que estamos oferecendo para 1.000 lapiseiras); Nem todas as ordens de compra serão atendidas de forma exata pelo fornecedor. Ex.: o pedido de 7kg de plástico ABS. Dessa forma, levando em conta as questões mencionadas, a consideração das quantidades em estoque, deduzindo-as das necessidades brutas calculadas, para então sugerir as ordens de compra e produção, chama-se “explosão das necessidades líquidas”. Vamos ver um exemplo, considerando uma parte da “estrutura do produto” lapiseira. Se considerarmos o item 2, o pedido de 7KG de plástico ABS, lembrar que o fornecedor vende grandes quantidades desse material e pode nem ter embalagem para me fornecer os 7KGs pedidos. Além disso, alguns fornecedores limitam a quantidade mínima do pedido, podendo vender, no mínimo, 50 KG para pagar os seus custos, obrigando a um cálculo em que sobrarão 43 KGs para nossa empresa estocar para uso futuro.

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP Levando em consideração o item LAPISEIRA P207 que tivéssemos como “prever o futuro”, determinamos a coluna “ESTOQUE PROJETADO DISPONÍVEL NA SEMANA 20”. Neste caso, podemos calcular os valores reais da coluna “NECESSIDADE (LÍQUIDA) DE OBTENÇÃO EFETIVA”.

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP Se pegarmos o item MIOLO da tabela anterior e fizéssemos o mesmo que com o item LAPISEIRA P207, teríamos:

Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7 MRP Usando o modelo, para a parte da Estrutura do Produto Lapiseira que foi mostrada, temos: Necessidades de Ordens de Compra e Ordens de Produção projetadas, considerando as necessidades líquidas do processo! O ápice desse processo é o que está escrito na caixinha azul. Essa é a lógica fundamental do sistema MRP. Notemos que por ela, em certas situações, é possível que uma intenção de disponibilizar produtos acabados em determinadas quantidades e em determinado tempo futuro acarrete, por causa dos “tempos de obtenção” envolvidos, algum tipo de ação gerencial necessária que já deveria ter sido tomada no passado. Isso é o que, em MRP, chamamos de “ocorrência de atraso”.