Welcome to I-TECH HIV/AIDS Clinical Seminar Series 2 Novembro de 2010 Envolvimento da comunidade na resposta ao HIV Alvaro Bermejo e Gitau Mburu.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
APRESENTAÇÃO SOBE A COMUNIDADE VIRTUAL DE CÚPULAS (CVC)
Advertisements

Dossier informativo sobre evidência científica Porque é importante aumentar o rastreio do VIH na Europa?
Forum of Federations / Forum des fédérations  
Desastres e desenvolvimento
Políticas Públicas e Álcool

Alcohol: no ordinary commodity
Co-Infecção TB/HIV Fábio Moherdaui Programa Nacional de DST/Aids
VIGILÂNCIA DE CASO DE INFECÇÃO PELO HIV
Processo para Elaboração do Relatório UNGASS 2010 Reunião da CAMS Brasília, 14/08/2009.
Desenvolvimento Social e Intervenção Comunitária na Luta Contra a Exclusão Luís Capucha.
AIDS 30 anos: Avanços, Desafios e Perspectivas
Tuberculose e comunicação
Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil
Metas de Aprendizagem na área das TIC
2008 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Desenvolvimento, implementação e avaliação.
Projecto Renascer Visita ao Parlamento Europeu Bruxelas, 11 de Novembro de 2011.
Saúde Oral para Proveedores de Atenção Primária
International Benchmarking as a Policy Learning Tool Apresentação P olíticas de C iência e T ecnologia 5 de Junho de de Junho de de Junho de.
Os Fundos de Coesão no próximo período de programação O Fundo Social Europeu - Estratégias de empregabilidade e coesão social – UAC,
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
O Programa País Para o Trabalho Digno (PPTD) para Moçambique
Revisão do 2º Congresso sobre DST-AIDS Wim Vandevelde - EATG/GAT Investigação de uma vacina para o VIH o papel de Portugal e dos seus parceiros lusófonos.
1 J UDIT T ÖRÖKNÉ R ÓZSA DG R EGIONAL AND U RBAN P OLICY.
VIH/SIDA em Crianças Guiné-Bissau Apresentador: Dr. David da Silva Té Lisboa: 19 de Março de 2010.
Malária/HIV Interacções: Actualização Clínica
Operacionalizacao das liccoes da Conferência AfricaSan+5 Declaração Ministerial e Plano de Acção.
IV Congresso Internacional das AVAPES de Reabilitação e Inclusão
Eficácia do Programa na Avaliação Periódica
Como asseguram os Países o acesso continuado à medicação e a outros consumíveis ? O papel da Indústria Farmacêutica III Congresso da CPLP VIH/SIDA. IST.
Abordagem das Questões Anticorrupção na Perspectiva do PNUD.
Desenvolver e M&A urgentemente uma estratégia nacional para o Diagnóstico Precoce de acordo com a Guidance ECDC HIV testing: increasing.
Capacitação em Segurança Alimentar no Brasil e Angola Dra. Cecilia Rocha Centro para Estudos em Segurança Alimentar, Universidade Ryerson, Canada e Centro.
Tendências na assistência social e o seu papel na promoção da inclusão social Armando Barrientos Brooks World Poverty Institute, Universidade de Manchester.
Bureau Internacional do Trabalho Projecto STEP Portugal
Discussão em grupo: Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.
#3-0-1 Unidade 8: Utilização e Disseminação dos Dados de Vigilância Sentinela.
Unidade 6: Vigilância de HIV/SIDA de Segunda Geração
Programa Nacional de Controle da Malária Reunião da CAMS
Estudos de Desfechos Centrados no Paciente Como estes estudos podem contribuir para a harmonização das decisões em saúde? Charles Viana Cachoeira.
POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE - CAMPO GRANDE/MS.
ESTÁGIO NOS POSTOS. Aten ç ão Prim á ria a Sa ú de (APS) Base Organizadora do Sistema Atributos principais Primeiro n í vel de assistência dentro do sistema.
Envolvimento Comunitário nas Pesquisas de Vacinas contra a AIDS Alexandre Menezes International AIDS Vaccine Initiative.
E RASMUS M UNDUS II Ana Mateus DGES Reitoria da Universidade de Lisboa, 26 de Outubro de 2009.
1) A área sob a curva ROC determinada pelo escore de prognóstico proposto pelo estudo é adequada para definir risco de mortalidade? Esse escore tem aplicabilidade.
LEVANTAMENTO DA MORBIMORTALIDADE EM IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL EM TUBARÃO/SC Área de conhecimento: Medicina Fernanda Carolina Exterhötter Branco,
A 5 anos dos ODM, Brasil atinge duas metas País reduziu pobreza e fome e controlou doenças, como preveem os Objetivos do Milênio; esgoto e óbito materno.
Seminário Avançado - Eletiva A
09/20/09 Subsídios para uma nova política de drogas : consumo de crack e saúde pública.
PROFAE & Parceria Internacional Apresentado por Margaret Loma Phiri, Assessora Regional para Enfermagem & Obstetrícia Senhora Magda Awases Assessora Regional.
Animação Sociocultural
A política de incentivo às Casas de Apoio para Adultos vivendo com HIV/aids como modalidade da linha de cuidados em HIV/Aids Programa Estadual de DST/Aids.
SITUAÇÃO ACTUAL DO TARV EM ADULTOS
1. VI Fórum UNGASS – AIDS Brasil 20 e 21 de maio de 2010 Recife - PE 2.
Torres Vedras – 25 Junho de Breves notas sobre Programa 2. A realidade dos Pagamentos em Portugal 3. Propostas para o futuro.
Determinantes Sociais: Conceito e Ação para a Promoção da Saúde
CABO VERDE fim de um ciclo : II PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE LUTA CONTRA O VIH-SIDA
Soroptimista Internacional das Américas EXPRESSE A OPINÃO DE SEU CLUBE: Um Pedido da Diretoria da Sua Federação.
Ana Lucia Monteiro IV encontro da Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/Aids Atibaia, 06 de agosto de 2011.
Trabalho decente: um conceito dinâmico com dimensões sociais
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE INTERVENÇÃO EM SAÚDE
O fim da AIDS pós-2015: Um movimento para transformação.
PRODUTOS PNUD PARA PARCERIA COM O CONACI Iniciativas Anticorrupção.
Proposta de implantação de um Projeto Piloto na comunidade com elevado índice de uso de drogas, criminalidade.
PRINCIPAIS DESAFIOS DO PROJETO MAIS MÉDICOS Renato Tasca, OPAS/OMS Brasil.
REDUÇÃO DE PERDAS E DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS Uma agenda pendente na América Latina e Caribe.
Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Tuberculose e HIV/aids 19/08/2013.
Para a PROMOÇÃO da SAÚDE da MÃE e da CRIANÇA PARCERIA NACIONAL Maputo, Março de 2010.
Encontro de Partilha CSTL 2014 Southern Sun O.R. Tambo - Johannesburg, África do Sul Novembro 2014 [Ntenje Katota] [Zâmbia]
A CONSTRUÇÃO DE UM RELACIONAMENTO COM O MÉDICO/OUTROS PRESTADORES DE CUIDADOS DE SAÚDE 1.
Transcrição da apresentação:

Welcome to I-TECH HIV/AIDS Clinical Seminar Series 2 Novembro de 2010 Envolvimento da comunidade na resposta ao HIV Alvaro Bermejo e Gitau Mburu

Linhas gerais Breve introdução à Aliança Internacional para HIV Definir a ‘comunidade’ Porquê envolver à comunidade na resposta ao HIV? Exemplos de enfoques diferentes de trabalho com a comunidade para responder ao HIV Pontos chaves de aprendizagem Conclusões

Introdução da “Aliança” Estabelecida em 1933 como aliança global de organizações nacionais para apoiar acções da comunidade para a SIDA em paises em desenvolvimento. Modelo: a Aliança trabalha através de organizações intermediárias, principalmente baseadas na comunidade e organizações da sociedade civil..Presença em 36 paises de Africa, Asia e Europa do Este, Caribe e America Latina.

O Modelo da Aliança

Definir a Comunidade Quem é a comunidade? Como é que as normas da comunidade influenciam os resultados da prevenção, adesão e cuidados? Como pode você envolver a comunidade nos seus programas? Como se relacionam os sistemas da comunidade com o sistema de saúde formal?

Definir a Comunidade A comunidade como provedores de serviços, afectados, marginalizados e populações em mais alto risco ou próximo. Necessidade de ter como alvo as populações que influênciam a epidemia para um controlo efectivo, populações em mais alto risco para reduzir a incidência, e os mais afectados para reduzir o impacto sócio-económico e de saúde.

Determinantes de saúde Sociedade e contexto Familia Paciente Comunidade

? Porque envolver à comunidade?  Nesta secção, vamos explorar duas perguntas: Quais são os beneficios de envolver à comunidade na prevenção, atenção e tratamento de HIV? Quais são os diferentes enfoques que um clínico ou programa de HIV pode usar para envolver mais amplamente a comunidade em cenários diferentes?

? Porquê envolver à comunidade?  Nos programas de HIV em quatro paises de ASS: Os pacientes expostos a serviços de apoio baseados na comunidade tiveram melhor resposta inmunológica; Eles também tiveram niveis de aderência mais altos, atribuidos primeramente a exposição a serviços de apoio domiciliário; Os pacientes que recebem atenção domiciliaria com ou sem apoio nutricional mostram melhoria de indicadores de qualidade de vida relacionados com saúde seleccionados. Kibore et al, AIDS Patient Care STDS Sep;24(9):581-94

? Porquê envolver a comunidade? Em geral, atenção domiciliaria ou baseada na comunidade leva a mortalidade reduzida, adesão maior e resultados sociais melhorados; O envolvimento da comunidade tem também benefícios similiares em outros programas além do HIV; A maioria vinculados com parcerias e caminhos de referência. Wringe, Cataldo et al., Health Policy Plan Sep;25(5):

? Porquê envolver a comunidade?  Outras vantagems da resposta comunitaria: Permite ajustar para o contexto do país(IDU, HIV, alfabetismo, normas socio- culturais e de género) Permite rápida expansão de activistas de HIV; e informa das causas específicas de estigma a nivel da comunidade; Ultrapassa algumas limitações orçamentais – aproveita recursos comunitários.

Enfoques para envolvimento comunitario  Redes de pessoas que vivem com HIV: Apoio a adesão: A Aliança está a trabalhar com uma rede de pessoas que vivem com HIV/SIDA em Uganda para promover a adesão e implementar a atenção domiciliária; Grupos de auto apoio entre PVHIV. Invariávelmente envolve mobilização comunitária. Que redes existem onde você está?

Enfoques para envolvimento comunitario

 Trabalhar com organizações de pessoas marginalizadas: A Aliança trabalha com organizações como transgénero em América do Sul; Defesa e acção contra as barreiras estructurais para acceder a prevenção, atenção e apoio para HIV Que populações marginalizadas existem nas suas regiões?

Enfoques para envolvimento comunitário  A comunidade como um co-proveedor de atenção de saúde: TARV: Educador pares, conselheiro de adesão, conselheiro PTV, apoio ao tratamento. Centros/abrigos de atenção baseados na comunidade Atenção domiciliária apoiada por trabalhadores baseados na comunidade TB: provisão e apoio de DOT incl. Avaliação nutricional

Enfoques para envolvimento comunitario

 Activismo Baseado na Comunidade: A Alliança trabalha com Plataformas nacionais de Parceiros a nivel nacional para comprometer politicas que asseguram o accesso equitativo a atenção de prevenção e tratamento; A prioridade pode ser a nivel de distrito, provincial ou nacional com vinculos claros com a comunidade Habilidade para combater o estigma contra HIV/TB e outros temas de saúde a nivel local

Lições aprendidas Informar : Prover a comunidade de informação e ferramentas para capacitar-lhes a participar na resposta ao HIV Investir: Melhorar a resposta comunitária pode requerer alguns recursos. ex. Formar educadores pares ou PROCURA TB, apoio maior GF para CBOs maiores. Envolver: Envolver a comunidade para adaptar as mensagems para HIV/TB/ITS comas quais se possa identificar. Parcerias e caminhos de referência são chaves.

Conclusões O termo comunidade é heterogéneo. Envolvimento da comunidade é chave para combater o estigma, melhorar a adesão ao medicamento, reduzir a mortalidade fazer activismo para mitigar as barreiras estruturais na prevenção e atenção de HIV / TB. As respostas comunitarias devem ser contextuadas para óptima efectividade.

Outras leituras e recursos chave Serviços de apoio baseados na comunidade  Kabore I et al: The effect of community-based support services on clinical efficacy and health-related quality of life in HIV/AIDS patients in resource-limited settings in sub- Saharan Africa. AIDS Patient Care STDS Sep;24(9):  Young T and Busgeeth K Home-based care for reducing morbidity and mortality in people infected with HIV/AIDS Cochrane Database Syst Rev Jan 20;(1):CD Reforço dos sistemas comunitarios  Guias da Aliança   

Thank you! Listserv:

Welcome to I-TECH HIV/AIDS Clinical Seminar Series Proxima sessao: Quinta Feira, Novembro 4 HIV Dermatology Office Hours Dr. Roy Colven