Programa Nas Ondas do Rádio SME-SP/2011 Formação de gestores de projetos educomunicativos: Professor-mediador Programa Nas Ondas do Rádio SME-SP/2011

Nesta Aula A escola como ecossistema comunicativo; O papel do gestor de projetos educomunicativos; Os fluxos de comunicação na escola.

Retomando...

IDENTIFICANDO NECESSIDADES E DESEJOS DE MUDANÇA TAREFA: IDENTIFICANDO NECESSIDADES E DESEJOS DE MUDANÇA Qual modelo de ensino está sendo reforçado pela COMUNICAÇÃO na escola: modelo centrado no professor? Modelo centrado no aluno? Modelo centrado nas ferramentas? Modelo centrado nas relações? Quais as implicações disso?   O uso das ferramentas enfatiza o conteúdo, o resultado ou o processo?   Estimula o raciocínio e a reflexão? Problematiza? Qual a concepção de COMUNICAÇÃO que está sendo reforçada: linear/unidirecional ou circular/participativa? Explora-se a diversidade de linguagens que os meios oferecem? As linguagens são bem combinadas, integradas? A COMUNICAÇÃO tem permitido transformar receptores passivos em produtores ativos de mensagens midiáticas?

A partir das observações feitas, refletir: Como o conceito de educomunicação vem sendo apropriado (compreendido e replicado) pelos educadores? Podemos identificar práticas educomunicativas nas escolas? Justificar, exemplificar. Qual é o perfil do gestor de projetos educomunicativos (professor-mediador)?

A Educomunicação define-se como “um conjunto de ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de processos, programas e produtos destinados a criar e a fortalecer ecossistemas comunicativos.” (SOARES, 2010) O QUE ISSO QUER DIZER?

(A escola como) ECOSSISTEMA COMUNICATIVO Locus da ação educomunicativa Espaço de convivência e de ações comunicativas. Pode ser mais ou menos fechado, mais ou menos flexível. Pode promover ou não a gestão participativa. Educomunicação: opção pelo diálogo aberto e franco como metodologia de ensino, aprendizagem e convivência. A relação dialógica vai além da tecnologia adotada. Surge da escolha por uma forma de convívio humano.

Nesse contexto, a ESCOLA passa a ser: Espaço de troca (e não de transmissão de um para muitos) de saberes, experiências, informações, percepções e sentimentos; Lugar de interação de elementos humanos e técnicos como lousa, giz, livro, computador etc. (e não de submissão de seres humanos à técnica).

A EDUCOMUNICAÇÃO é entendida como: Conjunto de AÇÕES sustentadas por PRESSUPOSTOS TEÓRICOS com o objetivo de MELHORAR A COMUNICAÇÃO HUMANA e, portanto, as relações sociais. Essas ações visam: DEMOCRATIZAR O ACESSO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, promovendo a compreensão de suas linguagens e de seus processos de produção; ESTIMULAR INTERAÇÕES presenciais e à distância por meios analógicos e/ou digitais; Propiciar à Educação um ESTUDO AMPLO E CONTÍNUO DOS MEIOS E DAS INTERAÇÕES COMUNICATIVAS que influenciam o ambiente escolar.

O GESTOR de projetos educomunicativos (professor-mediador) assume o papel de: Sujeito capaz de: identificar conflitos em um ecossistema comunicativo; refletir sobre suas origens; propor intervenções com o objetivo de superá-los, valendo-se de conhecimentos sobre as tecnologias da comunicação e dos processos de produção e de recepção de mensagens.

No momento em que as potencialidades das tecnologias interativas acenam para a quebra da unidirecionalidade e da centralização das comunicações, o conceito de comunicação dialógica, relacional e transformadora de Freire oferece uma referência normativa revitalizada, criativa e desafiadora para todos aqueles que acreditavam na prevalência de um modelo social comunicativo humano e libertador. (LIMA, op.cit., 2001. p.69) Parte1 Parte 2 PAULO FREIRE (1921-1997) A matriz de sua teoria está presente no pensamento de vários outros teóricos da comunicação que subsidiam a reflexão sobre a Educomunicação.

Voltando... Como o conceito de educomunicação vem sendo apropriado (compreendido e replicado) pelos educadores? Podemos identificar práticas educomunicativas nas escolas? Justificar, exemplificar. Qual é o perfil do gestor de projetos educomunicativos?

Atividade Representar, por meio de um fluxograma, o ecossistema comunicativo da escola, identificando os canais, os atores e as direções dos fluxos de comunicação que exercem influência sobre o ambiente escolar. Apontar os “lugares” onde ocorrem “ruídos” na comunicação. Discutir com o grupo a possibilidade de uma intervenção educomunicativa com o objetivo de reduzir os “ruídos” na escola.

O "ECOSSISTEMA COMUNICATIVO" DO EDUCOM.RÁDIO Fontes: O "ECOSSISTEMA COMUNICATIVO" DO EDUCOM.RÁDIO Teresa Melo http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/68.pdf CONCEPÇÃO DIALÓGICA E AS NTIC: A EDUCOMUNICAÇÃO E OS ECOSSISTEMAS COMUNICATIVOS Ademilde Silveira Sartori Maria Salete Prado Soares http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/86.pdf   ECOSSISTEMAS COMUNICATIVOS Profº Dr. Ismar de Oliveira Soares http://www.cesnors.ufsm.br/professores/carolcasali/projetos-em-educomunicacao/ecossistemas%20comunicativos.pdf

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