Introdução Criatividade x Método  importância fundamental para o pensar e o praticar a arquitetura.  considerações com base teórica e empírica:  1)  Ensino.

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Transcrição da apresentação:

Introdução Criatividade x Método  importância fundamental para o pensar e o praticar a arquitetura.  considerações com base teórica e empírica:  1)  Ensino da arquitetura em geral: crise em que ela vive é o reflexo na profissão; 2) O papel da criatividade no processo do projeto e o equívoco em considerá-la como fator preponderante.  A necessidade do ensino do projeto em reconhecer o papel didático das metodologias projetuais claras  incentiva a criatividade + aproxima o projeto a uma atividade mais científica e controlável.

Considerações sobre o Ensino de Arquitetura  Ensino do projeto ainda vive a crise gerada  pela “ressaca” do regime militar.  dogma de que a arquitetura se aprende fazendo. Só depende da criatividade e da inspiração.  influência exageros modernista e estilo internacional HERANÇA  Ressentimento das escolas de arquitetura por não possuírem projetos institucionais claros (MEC abriu mão do antigo modelo de currículo “carimbo” para o curso de arquitetura  novo currículo mínimo em 1994  avanço no ensino, porém, cursos não conseguiram assumir personalidades  carências:  - noção sobre quais devem ser os seus objetivos acadêmicos e de que tipo de profissional querem formar; - discussões sobre qual características o curso deve ter e como ligar-se a sua região de influência; - aspectos que diferenciem um curso dos outros; - relacionar numa estrutura ágil o tripé de sustentação da universidade (ensino, pesquisa e extensão). MANIFESTAÇÃO NA PROFISSÃO DE ARQUITETO Fraca formação dos jovens profissionais e fragilidade da “corporação”

 Simpósio na escola de arquitetura de Princeton  paralelos entre EUA e Brasil:  Peter Rowe (professor do Graduate School of Design de Harvard):  Papel da educação: ainda está para ser definido  assim, o próprio papel das escolas não pode ser visto apenas como o de preparar alunos para a prática profissional razões: - ainda não existe um consenso sobre qual é e como se deve dar essa prática; - questiona-se até mesmo a relação entre o ensino e a prática profissional.   Prática da arquitetura: o papel das escolas desdobra-se em, pelo menos, três: - educação de futuros profissionais para o mercado; - avaliação constante da própria produção arquitetônica; - conscientização e educação do público sobre a arquitetura e o que pode ser esperado dela. Escolas dos EUA  vêm aumentando a abrangência de suas preocupações  inclusão de temas como: a formação do pensamento crítico, a consciência social, a responsabilidade e a capacidade de liderança. No caso do Brasil  escolas vêm despertando aos poucos que devem assumir sua responsabilidade social e participar da definição dos papéis do projeto e do arquiteto na sociedade  universidades públicas: a missão social deve ser uma prerrogativa.

CRISE: EFEITOS SOBRE A FORMAÇÃO DO ALUNO Efeitos negativos sobre a qualidade da formação do aluno  rebatimentos sobre o ensino do projeto  consenso sobre a educação do arquiteto: projeto é sua matéria por excelência  arquiteto está sempre lidando com o projeto: fazendo, investigando, julgando, construindo.  Compreensão popular;  Dicionários: “projetar” e “construir”  palavras mais comuns nos vocábulos relativos à arquitetura; Teóricos: “A arquitetura engloba a consideração de todo o ambiente físico que envolve a vida humana... a arquitetura é o conjunto das modificações e alterações introduzidas sobre a superfície da Terra para as necessidades humanas...” (William Morris in Benévolo 1967: 16). “Projeto”  “plano geral de trabalho ou de um ato”, “intento de fazer alguma coisa”, “desígnio” (neste sentido, igual à palavra desenho) e “iniciativa”.  Arquiteto argentino Alfonso Corona Martinez (1990: 9)  diseño (literalmente design) é “a invenção de um objeto por meio de outro que o precede no tempo”.  PORTANTO   A elaboração do projeto é dependente tanto da nossa criatividade – atividade cognitiva – quanto da nossa capacidade de síntese, de abstração, de criação e de representação”.