ACESSO E USO DOS SISTEMAS DE TRANSMISSÃO E DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 2 1 2.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
«Forte do Bom Sucesso (Lisboa) – Lápides 1, 2, 3» «nomes gravados, 21 de Agosto de 2008» «Ultramar.TerraWeb»
Advertisements

1 REAJUSTE TARIFÁRIO ANUAL CFLO – Companhia Força e Luz do Oeste GUARAPUAVA - PR IMPLICAÇÕES.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
EXERCÍCIOS RESULTADO.
Propriedades físicas representativas de
EVOLUÇÃO E DESAFIOS DAS EXPORTAÇÕES DE CARNES DE AVES E SUÍNOS
Palestras, oficinas e outras atividades
A busca das mulheres para alcançar seu espaço dentro das organizações
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
Vamos contar D U De 70 até 99 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
Os Municípios das Capitais e a Reforma Tributária Seminário sobre Receitas Públicas – 40 anos CTN Livraria Cultura Paço da Alfândega – Recife-PE 01/12/2006.
João Lúcio de Azevedo ESALQ/USP, UMC, UCS, CBA
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
MISSÕES ESTADUAIS.
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
Universalização dos Serviços de Energia Elétrica 30 de março de 2004 Brasília-DF Senado Federal – Audiência Pública Comissão dos Serviços de Infra-estrutura.
Curso de ADMINISTRAÇÃO
ENCONTRO NACIONAL DOS ADMINISTRADORES TRIBUTÁRIOS Belém, 19 de setembro de 2011 Jorge Castro SEFAZ/MA Representante do CONFAZ na SE/CGSN FISCALIZAÇÃO.
Análise Econômica Lucro Real Nívea Cordeiro 2011.
cve Coordenação de Vigilância Epidemiológica
Energia elétrica: Encargos e Tributos
Regularização das Cooperativas de Eletrificação Rural Regularização das Cooperativas de Eletrificação Rural Brasília - DF 16 de novembro de 2004 Brasília.
COMISSÃO DE ESTUDOS DE PREVISÃO E ACOMPANHAMENTO DA CARGA
Renda até 2 SM.
PEC 301/2013 Medicamentos mais Baratos Deputado Francisco Chagas - PT
República Federativa do Brasil Reforma do Estado, Investimento e Poupança Públicos MINISTRO GUIDO MANTEGA São Paulo, 14 de setembro de 2004 I FÓRUM DE.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
X CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
TELECOMUNICAÇÕES - ROAMING
PESQUISA SOBRE PRAZO MÉDIO DA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
(CESPE/ Técnico Judiciário do TRT 17ª Região/ES) O Superior Tribunal de Justiça entende que o candidato aprovado em concurso público dentro do limite.
Justificativas Racionalização do uso do Plano – evitar desperdícios Correção de distorções Tratamento isonômico para cônjuges servidores Manutenção da.
Bolha Posição de máx. W2 Ponto de Estagnação
CATÁLOGO GÉIA PÁG. 1 GÉIA PÁG. 2 HESTIA PÁG. 3.
PROCESSOS PRINCIPAIS Alunos - Grau de Satisfação 4971 avaliações * Questões que entraram em vigor em 2011 ** N.A. = Não Aplicável Versão: 07/02/2012 INDICADORES.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 11.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conduta Auxiliar ANO V – Nº 02.
Trabalho sobre Cor Thiago Marques Toledo.
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada CONDUTA AUXILIAR ANO IV – Nº 09.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONDUTA - AUXILIAR ANO III – Nº 05.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA NÍVEL DE SERVIÇO ANO I – Nº 7.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONSERVAÇÃO - FROTA ANO III – Nº 11.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONDUTA - AUXILIAR ANO III – Nº 02.
Energia Solar Fotovoltaica
Funcionários - Grau de Satisfação 2096 avaliações
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO V – Nº 01.
PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS E NÃO-BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA EM TERMOS DE MERCADO DE TRABALHO: CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS E SUBSTANTIVAS Alessandra.
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
DANILO DE MELO SOUZA Secretário da Educação JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS Governador do Tocantins.
Natureza Legal, Regulatória e Tributária
Núcleo de Mídia – Comercial Ranking Nacional de Circulação - Domingos Evolução Mês* 3,38% 2,20% 1,39% 1,13% -4,84% 0,49% -6,16% -0,07% -0,71% 0,27% 0,43%
V Congresso de Dirigentes
Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica- NEGEST.
1/40 COMANDO DA 11ª REGIÃO MILITAR PALESTRA AOS MILITARES DA RESERVA, REFORMADOS E PENSIONISTAS - Mar 06 -
Projeto Medindo minha escola.
GESTÃO DA INADIMPLÊNCIA
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conduta - Auxiliar ANO V – Nº 04.
Conselho Pedagógico 14/01/09 Análise Estatística das Classificações do 1º Período (08/09) E. S./3º Ciclo José Cardoso Pires.
1 Aplicações do Fecho Regular. 2 A interseção de uma linguagem livre de contexto e uma linguagem regular é uma linguagem livre de contexto livre de contexto.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Nível de Serviço ANO II – Nº 08.
3ª PESQUISA DE REMUNERAÇÃO
Equipe Bárbara Régis Lissa Lourenço Lucas Hakim Ricardo Spada Coordenador: Gabriel Pascutti.
AVALIAÇÕES FÍSICAS EVOLUÇÃO PILAR FÍSICO. QUADRO FERJ 85% 79%78% 82% 91% EM MAIO DE 2007 ERAM 56% DE APROVADOS 93% 92% 95%
DADOS DE REFERÊNCIA ACERCA DO ATEDIMENTO AOS USOS MÚLTIPLOS PELO SISTEMA HIDRÁULICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL Brasília-DF Julho/2014.
PAUTA: 1.- EDUC 2.- INADIMPLÊNCIA 3.- PERSPECTIVAS ECONÔMICAS
Ampliação do Mercado Livre
Transcrição da apresentação:

ACESSO E USO DOS SISTEMAS DE TRANSMISSÃO E DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 2 1 2

Condições gerais de contratação do Acesso e Uso (art. 9o, Lei 9 Motivação da nova regulamentação Princípios básicos Bases de cálculo das tarifas Encargos de uso dos sistemas de transmissão Encargos de uso dos sistemas de distribuição Resoluções a serem emitidas Aspectos comparativos com a Portaria 459/97 Constatações 2 1 2

LIVRE ACESSO G C Transmissão Distribuição Distribuição conexão conexão pagamento pelo uso da transmissão pagamento pelo uso da distribuição custos de conexão custos de conexão 4 4 4

Motivação da nova regulamentação Fundamentação legal: Lei 9.648/98 Art. 9º. Para todos os efeitos legais, a compra e venda de energia elétrica entre concessionários ou autorizados, deve ser contratada separadamente do acesso e uso dos sistemas de transmissão e distribuição. Parágrafo único. Cabe à ANEEL regular as tarifas e estabelecer as condições gerais de contratação do acesso e uso dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia elétrica por concessionário, permissionário e autorizado, bem como pelos consumidores de que tratam os arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 1995. 4 3 4

Motivação da nova regulamentação Fundamentação legal: Decreto 2.655/98 Art. 7º A ANEEL estabelecerá as condições gerais do acesso aos sistemas de transmissão e de distribuição, compreendendo o uso e a conexão, e regulará as tarifas correspondentes, com vistas a: I - assegurar tratamento não discriminatório a todos os usuários dos sistemas de transmissão e de distribuição, ressalvado o disposto no § 1º do art. 26 da Lei no 9.427, de 1996, com a redação dada pelo art. 4o da Lei no 9.648, de 1998. II - assegurar a cobertura de custos compatíveis com custos-padrão; III - estimular novos investimentos na expansão dos sistemas; IV - induzir a utilização racional dos sistemas; V - minimizar os custos de ampliação ou utilização dos sistemas elétricos. 4 3 4

Motivação da nova regulamentação Contratação separada do acesso (conexão) e uso (transporte) dos sistemas de transmissão e de distribuição Restrições de aplicação atual da Portaria DNAEE/459: redefinição da Rede Básica; receitas permitidas de transmissão; caracterização do par carga/geração; Constituição do ONS (cobertura parcial do orçamento); Abrangência aos novos contratos de compra e venda de energia elétrica (todas as transações fora dos contratos iniciais) 4 5 4

Princípios básicos Receitas associadas aos serviços cobertas pelos encargos atribuídos aos usuários; Sinalização locacional para Geração e Carga; Tarifas nodais (contratação Individual de G e C); Isonomia de tarifação; Transparência de aplicação 4 7 4

Base de cálculo das tarifas Serviço de transmissão da Rede Básica: Receitas permitidas para as empresas de transmissão; Parte do orçamento do ONS; Compensação do exercício anterior; Tributo/encargos de administração financeira Serviços de distribuição: Receita liquida das concessionárias (receita fornec. - encargos uso transmissão - custo energia comprada); Separação dos valores relativos a baixa tensão; Encargos de uso dedicado de transmissão não Rede Básica 4 8 4

Encargos de uso da transmissão Uso da Rede Básica: Uso da transmissão não Rede Básica: instalações dedicadas a distribuidoras contra o pagamento dos encargos estabelecidos Receita total a recuperar 50% 50% Encargos de geradores Encargos de Unid. Consum. PIE APE Serv. Público Conc.Distribuição Cons. Livres Sinal locacional pay-back encargos fixos por empreend. base potência instalada Sinal locacional atenuado (~selo) tarifas diferenciadas por estado base potência contratada ou medida 4 9 4

Encargos de uso da transmissão Aspectos metodológicos: custos marginais por barramento; garantia de recuperação da receita total; ferramental / bibliografia; disponibilização aos agentes. Revisão das tarifas: anual com a revisão da receita total requerida; adequação à composição do mercado (CI’s e C.Livres) 4 9 4

Encargos de uso da distribuição MERCADOS DO PLANTE SELO DA TRANSMISSÃO CONTRATOS INICIAIS SUPRI 230 SUPRI DISTR DADOS DE PORTARIA RECEITA DE FORNECIMENTO (R$) ( RF ) ENCARGO DE USO DA TRANSMISSÃO ( RB + CONEX) (R$) ( DT ) ENERGIA COMPRADA ( R$ ) ( DG ) RECEITA D+C = RF - DT -DG ( D + C ) ENCARGO TOTAL DE COMERCIALIZAÇÃO ( IMPOSTOS + CA =20% de D+C) ( CTC ) RECEITA DO SERVIÇO ( D) = (D+C) - CTC ( por nível de tensão, por empresa ) EM R$ - ESTUDOS SOBRE ESTRUTURA TARIFÁRIA - SINAIS DE PONTA E F.DE PONTA - DEMANDA P, FP POR NIVEL DE TENSÃO. RECEITA DO SERVIÇO DISTRIBUIÇÃO ( POR EMPRESA ) Tp e Tfp em R$ / kW ( por nivel de tensão, por empresa) 4 9 4

Encargos de uso da distribuição Abrangência: consumidores livres (e outras distribuidoras) ligados aos sistemas de distribuição ou em ativos de transmissão não Rede Básica Aspectos metodológicos: custo marginal por nível de tensão (“Nova Tarifa de Energia Elétrica - ELETROBRÁS/DNAEE/MME); ferramental / bibliografia; disponibilização aos agentes. Revisão das tarifas: compatível com o equilíbrio econômico-financeiro vinculado ao serviço de distribuição prestado pelas concessionárias 4 9 4

Resoluções a serem emitidas Condições gerais de contratação do acesso e uso dos sistemas de transmissão e de distribuição (consulta pública); Tarifas de uso dos sistemas de transmissão (revisão anual); Tarifas de uso dos sistemas de distribuição (valores por concessionária); Definição das instalação da Rede Básica; Aprovação dos procedimentos de rede 4 11 4

Aspectos comparativos com a Port. 459 11 4

Constatações Ano de 1999 ==> receita total coberta pelos Contratos Iniciais (novos usos podem gerar superavit de receita); Próximas revisões ==> cálculos incorporando a composição do mercado (CI’s + Cons. Livres); Solicitações de acesso ==> ONS, TRANSCOS e DISCOS; ONS fatura a receita total da Rede Básica; DISCOS faturam os encargos de D+T dos Cons. Livres a elas conectados; Diversidade das cargas dos Cons. Llivres. 4 11 4

Comparação de tarifas de uso da transmissão Portaria 459/97 (valores por transação) (em R$/kW) Máxima Mínima Média S/SE/CO 8,01 0,0 2,74 N/NE 12,27 0,0 4,11 RO 8,51 8,51 8,51 Revisão (valores preliminares) (em R$/kW) Máxima Mínima Média Selo do CI’s Carga 1,6 0,7 1,4 ~ 2,6 Geração 2,8 -0,2 1,0 ----- 4 20 4

TARIFAS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO (Port. 459) SISTEMA INTERLIGADO SUL/SUDESTE/CENTRO-OESTE (Valores mensais em R$/kW) Z O N A S D E C A R G A ES GO-C GO-N DF MG-C GMG MG-O MG-L MG-N MS MT ES 0,89 - - - - - - - - - 1,42 GO-C 3,93 0,89 - - 1,23 - 0,02 3,01 0,88 1,35 4,46 GO-N 7,02 3,98 0,89 3,01 4,32 2,08 3,11 6,10 3,97 4,44 7,55 DF 4,89 1,85 - 0,89 2,20 - 0,98 3,98 1,85 2,32 5,43 MG-C 3,60 0,55 - - 0,89 - - 2,68 0,55 1,01 4,12 GMG 5,83 2,79 - 1,82 3,13 0,89 1,93 4,92 2,79 3,26 6,36 MG-O 4,80 1,76 - 0,79 2,10 - 0,89 3,89 1,75 2,21 5,33 MG-L 1,81 - - - - - - 0,89 - - 2,33 MG-N 3,94 0,89 - - 1,23 - 0,02 3,01 0,89 1,35 4,46 MS 3,47 0,42 - - 0,76 - - 2,55 0,42 0,89 4,00 MT 0,35 - - - - - - - - - 0,89 PR-L 4,16 1,12 - 0,15 1,45 - 0,25 3,24 1,11 1,59 4,69 PR-N 3,31 0,26 - - 0,61 - - 2,39 0,26 0,74 3,84 PR-S 5,66 2,62 - 1,65 2,96 0,71 1,76 4,74 2,62 3,09 6,19 ITAI 7,47 4,43 1,34 3,47 4,77 2,53 3,57 6,55 4,43 4,91 8,01 RIO 2,69 - - - - - - 1,77 - 0,11 3,21 Percentual de Perdas: 2,6 % ZONAS DE GERAÇÃO 4 4 28

TARIFAS DE USO DA REDE BÁSICA (Revisão) (Valores mensais em R$/kW) 4 28 4