Máquinas e equipamentos

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Máquinas e equipamentos
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Máquinas e equipamentos EXPLOSIVOS Máquinas e equipamentos

Explosivos Finalidade: Demolir (fissurar) o maciço rochoso. Resultado esperado: blocos de rocha de dimensões compatíveis com a caçamba da escavadeira ou carregadeira ou então com a boca do britador.

Classificação Explosivos iniciadores: adequados a detonação da massa de explosivos. Altos explosivos: Detonam com velocidades entre 2500 e 7500 m/s acompanhados por emissões de gases a pressões muito altas (100000atm). Baixos explosivos: Consiste numa queima rápida sem a produção de onda de choque de grande intensidade. (destinado a produção de paralelepípedos).

Classificação - composição Explosivos simples – formados por um único componente químico. Explosivos mistos – formado por substancias que consomem e produzem oxigênio, mas não são explosivas quando isoladas.

Classificação – consistência Plásticos e semi-plásticos Sólidos líquidos

Propriedades Força: quantidade de energia liberada ou capacidade de produzir trabalho; Velocidade: é a velocidade com que a frente de reação química avança num explosivo de forma cilíndrica; Resistência à água: é medida em número de horas em que o explosivo submerso em água é ainda capaz de detonar completamente com uma espoleta nº. 6.

Classificação quanto a resistência Nenhuma – classe 6 e 7 Boa – classe 3 a 5 – de 4 a 31 horas; Muito boa – classe 1 e 2 - acima de 31 horas

Propriedades Segurança Densidade – maior densidade possui maior concentração – qdo se deseja alta fragmentação da rocha. Sensibilidade – explosivos secundários podem ser mais ou menos sensíveis à detonação

Propriedades Volume de gases Gases tóxicos Pressão de detonação baixa expansão de gases – até 800 l/kg Alta expansão – acima de 800 l/kg Gases tóxicos Categoria A, B ou C Pressão de detonação Indica a pressão aproximada gerada pela frente de detonação.

Propriedades Pressão de explosão Energia absoluta Energia relativa Utilizada para comparação de explosivos e equivale a 50% da pressão de detonação; Energia absoluta Quantidade de energia liberada por determinada massa de explosivos Energia relativa Relaciona a energia absoluta com a energia também absoluta gerado por explosivo padrão da ANFO.

Propriedades Potencia disponível É a razão de energia liberada quando ocorre a detonação de 1 metro linear de carga explosiva no furo a uma dada velocidade.

Tipos de explosivos Pólvoras negras Semi gelatinosos Gelatinosos Anfos Granulados Lamas explosivas Pastas explosivas Emulsões explosivas bombeados

Pólvora negra Muito utilizadas até a descoberta da nitroglicerina Tipo A Nitrato de potássio, enxofre e carvão Tipo B Nitrato de sódio enxofre e carvão

Semi gelatinosos e gelatinosos consistência semi plástica densidade entre 1 e 1,3/cm³ Gelatinosos Consistência plástica e permite boa acomodação nos furos

Anfos e granulados Anfos – explosivos a base de nitrato de amônia. Anfo = ammonium nitrate + fuel oil. Granulados Usam carbonitratos como explosivo básico e exigem sensibilização por um alto explosivo

Lamas explosivas Consistência do tipo pasta fluida; Sensibilizados por nitroglicerina; Possuem alta densidade Bom aproveitamento da energia liberada

Pastas São semelhantes às lamas mas não contem nenhuma sensibilização por nitroglicerina. Efeito ampliado através da adição de partículas metálicas finíssimas, aumentando a quantidade de energia liberada.

Emulsões Explosivos desenvolvidos para facilitar o carregamento de furos com as mais variáveis inclinações e níveis hidrostáticos. Excelente resistência à água. Facilmente bombeáveis;

Bombeados São pastas, granulados e emulsões que podem ser bombeadas diretamente nas perfurações através de equipamentos montados sobre caminhões. São extremamente seguros porque somente se tornam detonáveis após terem sidos injetados nos furos. Permite grande rapidez no carregamento; Rochas fraturadas tem o inconveniente de permitir a fuga do material.

Escolha do explosivo Dureza da rocha (dura, média ou branda) Tipo de rocha; (ígnea, metamórfica ou sedimentar; Natureza da rocha (homogênea ou fraturada); Presença de água; Região a que se destina (carga de fundo; carga de coluna); Diâmetro dos furos; Custo.

Acessórios Espoletas simples Espoletas elétricas Cordel detonante Acendedores Reforçadores (boosters)

Espoleta simples Consistem numa cápsula de alumínio, fechada numa ponta, preenchida com explosivo de base (tetra nitrato de penta eritritol) e carga iniciadora de azida de chumbo. Sempre iniciadas por estopim comum introduzida na outra extremidade da cápsula. Usadas em detonações secundárias.

Espoletas elétricas Consistem numa cápsula de alumínio, fechada numa ponta, preenchida com explosivo de base (tetra nitrato de penta eritritol) e carga iniciadora de azida de chumbo. A detonação é iniciada pelo aquecimento ao rubro de uma ponte (fio de pequeno diâmetro) que une 2 fios elétricos. Podem ser instantâneas ou de tempo.

Cordel detonante É a forma mais segura para detonação a céu aberto por que não requer eletricidade. Consiste num núcleo de alto explosivo tetra nitrato de penta eritritol (PETN) revestido de acordo com uso a que se destina. Múltiplo revestimento de fibras têxteis; Isolamento externo de nylon.

Acendedores Acessórios de detonação destinados a iniciar espoletas ou o próprio explosivo. Estopim de segurança; Estopim ultra rápido Conectores para estopim Cordão ignitor reforçadores

Reforçadores São cargas explosivas de alta potencia para reforçar a iniciação de explosivos de baixa sensibilidade, como é o caso dos ANFOS e pasta detonantes.

Armazenamento e manuseio Regulamento do ministério do exército – R-105. Decreto lei – 55649 de 28/11/1965. FIM