ARGUMENTAÇÃO Argumentar é defender uma ideia ou opinião alegando uma série de razões que as apoiem. O propósito de quem argumenta é convencer seus interlocutores da validade de uma posição ou persuadi-los a adotar um determinado comportamento.
Elementos comunicativos da argumentação: Emissor -> É a pessoa que faz a argumentação. Em algumas vezes, ele permanece no anonimato, como ocorre, por exemplo, na maioria dos anúncios publicitários. O prestígio do emissor é um fator que aumenta a força da argumentação. Destinatário –> É a pessoa ou o grupo de pessoas a quem se dirige a argumentação.
O modo de argumentação –> Diz respeito a questões como o caráter público ou privado da argumentação, a presença ou a ausência física do destinatário, assim por diante. A argumentação será eficaz na medida em que o emissor consegue que o destinatário adote o ponto de vista defendido ou modifique seu comportamento no sentido desejado.
Os argumentos A opinião que se sustenta recebe o nome de tese, e as razões que se alegam em sua defesa denominam-se argumentos. Nem todos os argumentos têm o mesmo poder de persuasão. A força persuasiva de um argumento depende de sua consistência interna e do grau de aceitação da premissa na qual se apoia. Um argumento é consistente quando está bem construído e serve para defender a tese.
No enunciado a seguir, por exemplo, emprega-se um argumento consistente: Fumar é prejudicial à saúde porque o cigarro contém substâncias que originam doenças. Não seria consistente, entretanto, o argumento que é usado neste outro enunciado: Fumar é prejudicial à saúde porque meu primo sofreu um acidente quando estava fumando.
Partes do texto argumentativo A tese é a ideia que será defendida e, em geral, é expressa no início do texto. Os argumentos são as razões que discutem para sustentar a tese. A conclusão é a parte final da argumentação; a tese é retomada e os argumentos, resumidos.