ARISTÓTELES: VIDA Em Atenas: Nº Estagira (384 a.C.)

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Transcrição da apresentação:

ARISTÓTELES: VIDA Em Atenas: Nº Estagira (384 a.C.) Mº Cálcis (322 a.C.) Em Atenas: Frequência da Academia platónica (367-347 a.C.) Fundação do Liceu (335-323 a.C.)

ARISTÓTELES: OBRA Questões de subsistência do corpus: as discrepâncias com os catálogos antigos Questões de importância relativa: o destino dos tratados na Antiguidade Questões de autenticidade: a natureza escolar das obras de Aristóteles Questões de organização: a classificação aristotélica das ciências

Classificação Aristotélica das Ciências Poiéticas (ou produtivas) a sua finalidade é exterior ao conhecimento: visam a produção de um objecto (exs: Arquitectura; Medicina) ciências Práticas a sua finalidade é distinta do conhecimento: visam a acção (exs: Ética; Política) Teóricas a sua finalidade é o próprio conhecimento (Metafísica; Física; Matemática)

ARISTÓTELES: PENSAMENTO Cinco grandes características do génio filosófico de Aristóteles, que constituem simultaneamente cinco aspectos transversais da sua ideação: 1. Na ordem da investigação, o cruzamento da observação (num sentido lato, que engloba a tradição e as opiniões sufragadas pelas maioria ou pelos mais sábios) e da análise, subordinados a um modelo aporemático de pesquisa.

ARISTÓTELES: PENSAMENTO 2. Na ordem da explicação, a opção finalista. O modelo teleológico de compreensão pervade todas as regiões em que a filosofia aristotélica intervém, da física à ética, da psicologia à política, da biologia à metafísica. (cf. doutrina do acto e da potência, princípio do melhor, etc.)

ARISTÓTELES: PENSAMENTO 3. Na ordem da compreensão, a recusa da unicidade. Aristóteles é, como provavelmente nenhum outro filósofo anterior, sensível à pluralidade e complexidade do real, na diversidade das suas manifestações e no carácter incontornavelmente multíplice dos princípios a que, dentro de cada domínio de análise, elas devem ser reconduzidas. (cf. doutrina das categorias, das quatro causas, etc.)

ARISTÓTELES: PENSAMENTO 4. Na ordem da exposição, o primado do argumento. A filosofia grega é, por temperamento, uma filosofia em que a argumentação desempenha um papel de relevo. Parménides, de cujo Poema subsistiram trechos bastante extensos, ou Platão, nos seus diálogos, dão-nos abundante ilustração desse vezo. Mas em nenhum deles se pode dizer que tudo o mais (exemplos, adorno literário, rasgos de eloquência, efeitos retóricos) é, como em Aristóteles, sacrificado à apresentação dos argumentos, sem cedências (não há aqui o proémio parmenídeo, nem as alegorias e os mitos de Platão) e subordinando tudo a um regime puramente argumentativo de exposição, cuja fórmula típica é: enunciado do problema; posições anteriores; refutação; teses próprias; argumentos; objecções; resposta às objecções. Só raros momentos de ironia e um gosto particular pela citação (especialmente evidente na Ética a Nicómaco) perturbam de vez em quando esta regra.

ARISTÓTELES: PENSAMENTO 5. Na ordem da fundamentação, a recondução para o indivíduo como último irregressível em todas as áreas de indagação e para a sua circunscrição ontológica (a teoria da substância) como ponto de referência constante.