Universidade do Vale do Itajaí Curso de Geografia

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Transcrição da apresentação:

Universidade do Vale do Itajaí Curso de Geografia Geografia Econômica Prof. Francisco Antonio dos Anjos 01

Apresentação da disciplina Conteúdo 01 O Espaço Econômico 02 Os Sistemas economicos 03 A formação das economias desenvolvidas e em desenvolvimento 04 O Espaço econômico mundial

Unidade 1: O ESPAÇO ECONÔMICO Definições Objeto de estudo - Questão da escala - Diversidade do espaço econômico por meio da utilização dos recursos existentes em cada localidade. Com certeza você já ouviu falar na importância da utilização dos recursos para o desenvolvimento dos povos. Mas como são explorados esses recursos, quem os explora e como eles estão distribuídos na superfície terrestre?

definição e objeto de estudo GEOGRAFIA ECONÔMICA: definição e objeto de estudo - Objeto de estudo: as formas de produção e a localização do consumo dos diferentes produtos no espaço mundial. - Enfoque econômico na abordagem geográfica: espacialidade dos fatos econômicos enfoque econômico na abordagem geográfica relaciona-se à espacialidade dos fatos econômicos, visto que esses fatos têm a capacidade de se expressar e de se materializar no espaço Para estudar o contexto econômico na Geografia, é preciso ter a preocupação de “analisar as formas pelas quais o homem vem ocupando o espaço terrestre e a utilização que vem fazendo dos recursos disponíveis Capacidade de se expressar e se materializar no espaço

- As formas de exploração e utilização dos recursos dependem de fatores econômico-sociais que são traçados por decisões políticas - Os recursos existentes na superfície da terra condicionam a organização do espaço através da sua utilização pelas atividades econômicas as formas de exploração e utilização dos recursos dependem de uma série de fatores econômico-sociais que vão sendo traçados por decisões políticas, as quais podem interferir em menor ou maior grau na sua racionalidade.

Implicações de ordem econômico-social e o preço pago pela sociedade Estruturam e comandam a produção do espaço Diretriz política e econômica dominante: rentabilidade em curto prazo Detrimento do aproveitamento racional as implicações de ordem econômico-social que estruturam e comandam a produção do espaço, e o preço pago pela sociedade e pela nação estão ligadas à diretriz política e econômica dominante de fortalecer a rentabilidade em curto prazo, em detrimento do aproveitamento racional, levando em conta os verdadeiros interesses da sociedade, com implicações para as futuras gerações, num processo de médio e longo prazo. Interesses da sociedade, implicações para as futuras gerações, num processo de médio e longo prazo.

1.2 As escalas geográficas enquanto níveis de análise espacial Fenômenos e processos geográficos: A ocorrência dos fatos não existe de modo isolado = influencia ou sofre influência articulação dos diferentes níveis de análise distintas escalas do espaço geográfico

Capacidade de pensar o espaço em três dimensões: Raciocínio Espacial Capacidade de pensar o espaço em três dimensões: LOCAL, NACIONAL e GLOBAL Compreender a complexidade das formas e dos processos que moldam as diferentes paisagens existentes na Terra

Não ocorre de forma simultânea em todos os países Industrialização Não ocorre de forma simultânea em todos os países Cada região se industrializa conforme os elementos existentes nos locais, interligados com processos em nível nacional e mundial. Importante!!! Compreender o entrelaçamento entre espaço e tempo, na extensão e na duração dos processos naturais e sociais. Cada região se industrializa conforme os elementos humanos e naturais existentes naqueles locais, interligados com os processos em nível nacional e mundial.

1.3 Diversidade do espaço econômico: atividades econômicas e exploração dos recursos ESPAÇO GEOGRÁFICO: Produto da ação humana Surge da transformação constante do espaço Relação contínua entre homens / natureza Reflete a evolução da sociedade reflete a evolução da sociedade, a qual deixou marcas visíveis no espaço, como estradas, casarões, aterros, pontes, etc. As primeiras sociedades tribais quase não alteravam os elementos da natureza. Existia uma harmonia entre a natureza e os grupos humanos, pois as técnicas, as ferramentas e os instrumentos eram rudimentares. Com a evolução das técnicas, surgiram outras formas de acumulação de riqueza que propiciaram o aparecimento de sociedades mais complexas, baseadas em relações político-econômicas que colocavam em jogo inúmeros interesses e, portanto, geravam muitos conflitos, que causaram, inclusive, guerras mundiais. Essa evolução tecnológica é um processo contínuo e o ritmo é cada vez mais acelerado, o que permitiu, com o tempo, o estabelecimento de novas formas de produção, baseadas na busca do lucro. A natureza, cada vez mais, era vista como fonte de recursos (matéria-prima e energia) e estava à disposição do homem.

Evolução tecnológica: processo contínuo e cada vez mais acelerado Primeiras sociedades: - harmonia entre natureza / grupos humanos - as técnicas, as ferramentas e os instrumentos eram rudimentares. Evolução das técnicas: Novas formas de acumulação de riqueza - Aparecimento de sociedades mais complexas o estabelecimento de novas formas de produção, baseadas na busca do lucro. A natureza, cada vez mais, era vista como fonte de recursos (matéria-prima e energia) e estava à disposição do homem. Evolução tecnológica: processo contínuo e cada vez mais acelerado

Eficiência das técnicas Países com o domínio tecnológico passam a dominar outras partes do mundo dependentes da técnica Surge as funções específicas para cada porção do espaço terrestre

Os territórios que controlam as técnicas: PAÍSES HEGEMÔNICOS diversos métodos para impor seus interesses mercantis , valendo-se de diversos métodos (imposição, força militar, influência econômica e cultural, etc.), conseguiram impor seus interesses mercantis aos demais. É a chamada Divisão Internacional do Trabalho – DIT, que veremos em outras unidades de forma mais específica. Divisão Internacional do Trabalho (DIT)

Espaços econômicos onde se desenvolvem as atividades econômicas 4 O Espaço Econômico Espaços econômicos onde se desenvolvem as atividades econômicas Espaços valorizados No processo de interação homem / natureza ocorrem transformações espaciais e os espaços construídos adquirem valor No processo de interação entre os seres humanos e a natureza ocorreram transformações espaciais e os espaços construídos adquiriram valor. Esses espaços valorizados são vistos como espaços econômicos, onde se desenvolvem as atividades econômicas.

Primeiras formas de agricultura e pecuária (por volta de 10.000 a.C.) 4.1 O Espaço Agrário Primeiras formas de agricultura e pecuária (por volta de 10.000 a.C.) - Uso do fogo e de poucas ferramentas - Forma rudimentar - Dependentes das condições impostas pela natureza Início: Pouca variedade de espécies plantadas Depois: desenvolvimento de novas técnicas e formas de plantio As primeiras formas de agricultura (domesticação de espécies de vegetais) e pecuária (domesticação de animais) começaram a surgir por volta de 10.000 a.C., junto com a formação das primeiras aldeias agrícolas. Nesse período, o uso do fogo e de algumas ferramentas passou a fazer parte do cotidiano dos primeiros aglomerados urbanos, os quais deram origem às cidades. No início, de forma rudimentar, com poucas ferramentas e dependentes das condições impostas pela natureza, as variedades plantadas se limitavam a poucas espécies, principalmente aos grãos de trigo, centeio e aveia. Depois: plantio de frutas e legumes

atividade intimamente integrada agricultura Pecuária - permitiu a reprodução de ovinos, bovinos, suínos e caprinos para o consumo humano atividade intimamente integrada agricultura Fase da coleta Fase do plantio Seleção das plantas mais úteis Com o passar do tempo, novas técnicas e formas de plantio foram desenvolvidas, possibilitando o plantio e cultivo de legumes e frutas. Por fim, surgiu a pecuária, que permitiu a reprodução de ovinos, bovinos, suínos e caprinos para o consumo humano. Essa atividade encontra-se hoje intimamente integrada à própria agricultura, o que explica a popularização do termo agropecuária. Na verdade, ao passar da fase da coleta para a fase do plantio das espécies vegetais, o homem selecionou aquelas plantas que lhe pudessem ser mais úteis, quer por fornecer alimento a si próprio, quer aos animais que domesticou e, ainda, por fornecer produtos que, industrializados, seriam usados em seu próprio benefício. Dessa forma, algumas plantas tiveram mais difusão no mundo do que aquelas não cultivadas, de menor utilidade.

Avanço no conhecimento científico: Difusão das plantas cultivadas tornou-se maior principalmente após o século XV - após as grandes navegações marítimas Avanço no conhecimento científico: Novas técnicas agrícolas Meios de transporte Técnicas de conservação de produtos perecíveis Essa difusão das plantas cultivadas tornou-se maior após as grandes navegações marítimas, principalmente após o século XV, quando os europeus passaram a conhecer e dominar grande parte da superfície terrestre. (ANDRADE, 1998). Na medida em que o homem aperfeiçoou o conhecimento científico, elaborou novas técnicas agrícolas, desenvolveu novos meios de transporte e inventou técnicas de conservação de produtos perecíveis, mais esses produtos tiveram a sua área de plantio expandida, em regiões cada vez mais distantes, inclusive em áreas que eram ecologicamente impróprias à sua cultura.

Os espaços e as técnicas utilizadas para uma melhor produtividade agrícola estão representados em dois sistemas agropecuários: Extensivo: - Grandes áreas, técnicas e ferramentas rudimentares, trabalho braçal e pouca produtividade. Intensivo: Áreas reduzidas para produção, maquinário moderno, tecnologia avançada e alta produtividade.

As condições naturais: A utilização de um sistema varia de acordo com alguns fatores naturais e sociais, como: As condições naturais: - Os elementos físico-geográficos - tipos climáticos, de solo e o relevo. As condições sociais: A cultura e o nível de desenvolvimento econômico e tecnológico de uma sociedade. a influência climática é a mais importante, pois ela determina tanto as condições de temperatura quanto da umidade”. O autor ainda frisa que determinados tipos de plantas não podem ser cultivadas em tipos climáticos diferente do seu original, pois suas características estão ligadas aos elementos daquele clima, tais como a cana-de-açúcar, o cacau, o café, que se desenvolvem em regiões tropicais. Outros são mais propícios ao clima temperado, como o trigo, a cevada, etc. Porém, as plantas que possuem um ciclo vegetativo mais curto, podem adaptar-se a vários tipos climáticos, como o fumo, que é uma planta do clima tropical, mas, às vezes, também é plantada em áreas de clima temperado. Os solos também exercem influência sobre a distribuição das plantas na superfície terrestre, pois os nutrientes, a textura e a espessura do solo interferem no desenvolvimento e na produtividade dessas plantas. Sendo assim, existem solos aos quais determinadas culturas se adaptam bem, enquanto não se adaptam a outros. Para exemplificar, podemos citar o coqueiro e o amendoim, que preferem solos arenosos, enquanto outras plantas, como a cana-de-açúcar, desenvolvem-se melhor em solos argilosos. O relevo também tem uma influência muito grande sobre a agricultura, pois nas áreas de clima tropical as altitudes amenizam a temperatura, possibilitando o plantio de produtos típicos de clima temperado em regiões de clima equatorial ou tropical, como frutas, batata-inglesa, etc. Além disso, nas encostas íngremes de áreas tropicais, a topografia influi na espessura dos solos: onde a declividade é maior, o solo, geralmente, é mais raso, tornando-se menos produtivo. (ANDRADE, 1998, p. 28-30).

Aspectos relacionados à cultura e ao nível de desenvolvimento econômico e tecnológico de uma sociedade estão ligados aos tipos de produção rural: - Agricultura de subsistência, - Agricultura comercial de plantation e - Agricultura comercial moderna. A modernização dos equipamentos e avanço da biotecnologia diminui a influência dos elementos da natureza

A agricultura de subsistência Países subdesenvolvidos Plantio de gêneros para a alimentação familiar Praticada com instrumentos rudimentares Pequena escala Módulos rurais de pequena extensão

Subtipos: Agricultura itinerante ou coivara: Queima e derrubada das matas - novas terras para o cultivo. A agricultura de jardinagem: Utiliza áreas inundáveis em épocas de chuvas torrenciais, onde existe a renovação anual da fertilidade dos solos. Sul e sudeste asiático: rizicultura. Agricultura de terraceamento: Cultivo em áreas elevadas através de curvas de níveis Ásia e na América andina.

Países subdesenvolvidos Monocultura Exportação, Plantation Países subdesenvolvidos Monocultura Exportação, Grandes propriedades (latifúndios) Mão-de-obra assalariada, de baixo custo ou escrava, de forma ilegal. Plantation é um tipo de cultivo baseado na plantação de um produto (monocultura) voltado para exportação, realizada em grandes propriedades (latifúndios) e que utiliza mão-de-obra assalariada, de baixo custo ou escrava, de forma ilegal. Esse tipo de plantação foi muito utilizado na colonização da América, África e, mais tarde, na Ásia, com o cultivo de produtos tropicais para serem exportados para os países de clima temperado, principalmente para a Europa. No Brasil, por exemplo, a plantation é usada em vastas porções do território nacional, principalmente nas áreas de cultivo de café e cana-de-açúcar, dois dos nossos principais produtos agrícolas de exportação.

Plantation Colonização da América, África e na Ásia: - Cultivo de produtos tropicais para serem exportados para os países de clima temperado Brasil: Em vastas porções do território nacional principalmente nas áreas de cultivo de café e cana-de-açúcar

Agricultura comercial moderna - Países desenvolvidos e países denominados emergentes, como Brasil, México, Índia - Ligada ao desenvolvimento tecnológico aplicado à agricultura - Acentuada especialização de produção e de comercialização do cultivo Interligada às indústrias consumidoras de matéria-prima agrícola ou aos fornecedores de insumos para a agricultura Agricultura comercial moderna ligada ao desenvolvimento tecnológico aplicado à agricultura. Geralmente esse tipo de cultivo possui uma acentuada especialização de produção e de comercialização do cultivo. Cada vez mais, a agricultura comercial moderna está interligada às indústrias consumidoras de matéria-prima agrícola (agroindústrias) ou aos fornecedores de insumos para a agricultura (máquinas, fertilizantes, defensivos, etc.). A agricultura moderna é muito frequente nos países desenvolvidos, mas também está presente em alguns países denominados emergentes, como Brasil, México, Índia, que são países de extensão territorial considerável e com um crescente mercado consumidor urbano.