Tatiana Michelon, MD PhD

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Síndrome Nefrótico Síndrome NEFRÍTICO
Advertisements

Síndrome Nefrótica Gustavo Alkmim Set/2011.
Infecções Fúngicas: como eu trato
Hipercalemia não oligúrica nos neonatos: um estudo caso controle Non-oliguric Hypercalemia in neonates: A case controlled study Yaseen H United Arab Emirates.
AVC Isquêmico Agudo Abordagem inicial
CENSO DE DIÁLISE SBN 2010.
Distribuição dos Pacientes em Diálise no Brasil, por Região, Jan
AUTORAS: CAMPOS, A. F.; BELTRAME, J.; Madureira, D. L. INSTITUIÇÃO: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Crapetti MG, Lanari M et al
A CESÁREA NOS DIAS ATUAIS
Transplante Renal e AIDS
Comparação da pressão arterial, aferida por MAPA após sessão de hemodiálise, em pacientes submetidos à avaliação clínica ou bioimpedância, para determinação.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA – UMA VISÃO GERAL
Universidade Federal da Paraíba
Transplante Renal Preemptivo
Doença Renal Crônica Orientação aos pacientes atendidos no ambulatório especializado de Doença Renal Crônica do Hospital das Clínicas de Pernambuco.
DOENÇA RENAL CRÔNICA NO PACIENTE TRANSPLANTADO – O QUE É DIFERENTE?
SBN - Jan, 2007 Distribuição dos Pacientes em Diálise no Brasil, por Região, Jan (N=73.605), censo SBN Sul 16% (N=11.657) Sudeste 54% (N=39.499)
REFLUXO VESICOURETERAL Nefropatia do refluxo fatores prognósticos
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE
Natália Silva Bastos Ribas R1 pediatria/HRAS
Matemática I Prof. Gerson Lachtermacher, Ph.D.
SÍNDROME HEPATORRENAL
Orientações Nutricionais na Cirurgia Bariátrica
Pneumonia associada à ventilação mecânica
MargarethTorres Hospital Albert Einstein
Paula Frassinetti Castelo Branco Fernandes
Central de Transplantes do Paraná
Caso 1. DNot: 08/02/12, 6 meses, IS: 04/02/12, sem doenças pré- existentes. Sinais e Sintomas: febre, vômito.
Salas de Matemática.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UCP Imunobiologia- MTBarros 1.
4º Simpósio de Infecções Respiratórias, Tuberculose e Micoses Pulmonares 4 e 5 de abril – Brasília DF.
Rejeição Aguda Mediada por Anticorpo
GESF colapsante não associada à infecção pelo HIV
Reunião Mensal Anátomo-Patológica
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO RODRIGO CÉSAR BERBEL.
Dr. ABDO FARRET NETO ANGIO - HCN
NEFROPATIA DO POLIOMA VÍRUS
EVOLUÇÃO E TRATAMENTO DA GNDA NO ADULTO
Discussão Anátomo-Clínica Portal da Sociedade Brasileira de Nefrologia
Insuficiência Renal Aguda na Síndrome Nefrótica
Glomerulonefrite Anti-MBG
GLOMERULONEFRITE PÓS INFECCIOSA
BORTEZOMIBE em RMA TRANSPLANTE PULMONAR
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
Grupo A – Azul Claro, Marrom, Laranja
Avaliação dos Pequenos Nódulos Pulmonares
Colopatia por AINES XVIII Reunião Anual do NGHD
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
Forner,A. Rodríguez de Lopez, C. Rev Esp Enferm Dig
12. Rede de Tratamento ao Usuário do Programa de Diabetes
AMINOÁCIDOS NA INJÚRIA RENAL AGUDA Se restringe ou não?
Marca do evento Calendário de reuniões e encontros para o ano de 2011 Calendário 2011.
Rio Verde - Goiás - Brasil
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
Protocolo Transplante Renal
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Hematológicas Renais Neurológicas
C.M. é uma mulher de 24 anos de idade com DM1 desde os 10 anos de idade, quando teve cetoacidose diabética. À época do diagnóstico, observou-se que a paciente.
Viviane Rodrigues Graner Carolina Novoa Fernandes
PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NA INFÂNCIA
NEUTROPENIA FEBRIL Jefferson Pinheiro
Fisioterapia em pediatria
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Hemofagocítica
A RTIGO – T X F ÍGADO Ana Carolina Nakamura Tome – nº07 Aline Mota Carvalho – nº 06 5ª Série Médica.
Enterocolite Necrosante
Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU)
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO LES. DEFINIÇÃO DOENÇA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA DE CAUSA DESCONHECIDA EM QUE OCORRE A FORMAÇÃO DE AUTO- ANTICORPOS CONTRA DIFERENTES.
História Natural da Infecção por HIV
Stênio Burlin E4 Orientação: Luis Antônio Tobaru Tibana
Transcrição da apresentação:

Tatiana Michelon, MD PhD I Simpósio de Infecção em Transplantes da ABTO I Simpósio Iberoamericano de Infecção em Transplantes INFECÇÃO POR EBV: EXPERIÊNCIA TRANSPLANTE RENAL PEDIÁTRICO Dra Clotilde Garcia Tatiana Michelon, MD PhD

PTLD Doença Linfoproliferativa Pós-Transplante Hopwood P et al, J Clin Pathol 2000 Opelz G et al, Transplantation 2009 Quinlan SC et al, Am J Hematol 2011 PTLD Doença Linfoproliferativa Pós-Transplante “proliferação de Linfócitos B transformados por EBV” Complicação pós-transplante grave e de difícil manejo. Incidência 1 a 4% em 1 ano. Sorologia negativa pré-transplante é fator de risco importante. Apresentação clínica heterogênea. Apresentações tardias após o transplante são de mau prognóstico. 3. Hopwood P, Crawford DH. The role of EBV in post-transplant malignancies: a review. J Clin Pathol 2000; 53: 248. 4. Opelz G, Daniel V, Naujokat C, Dohler B. Epidemiology of pretransplant EBV and CMV serostatus in relation to posttransplant non-Hodgkin lymphoma. Transplantation 2009; 88: 962. 5. Quinlan SC, Pfeiffer RM, Morton LM, Engels EA. Risk factors for early-onset and lateonset post-transplant lymphoproliferative disorder in kidney recipients in the United States. Am J Hematol 2011; 86: 206.

Serviço de Transplante Renal Pediátrico Santa Casa de Porto Alegre Incidência PTLD = 0,7% (4/545) 3 PRECOCES (6m) 100% remissão 1 TARDIO (3a) óbito

Era PRÉ-MONITORIZAÇÃO EBV-CV...... Rituximab and Rapamycin for Posttransplant Lymphoproliferative Disease Treatment: Report of Three Cases V.D. Garcia, J.S. Bonamigo-Filho, J. Neumann, L. Fogliatto, A.M. Gaiger, C.D. Garcia, V. Barros, E. Keitel, A.E. Bittar, A.F. Santos, S. Roithmann Transplantation Proceedings, 34, 2993–2995 (2002) 15 anos, CyA-Aza-Pred 5m RACR 1m (FK-MMF) LFN Cervicais, Celíacos, Nódulos Hepáticos 13 anos pós-Tx: creat 1,7 17 anos, Basiliximab FK-Aza-Pred 6m Tumor Duodenal, LFN Celíacos 11 anos pós-Tx: creat 2,0 Ambos com regressão completa em 3m. O terceiro caso era um adulto com LFN submandibulares.

LEFD, 3 anos DB: Nefronoftise - Senior-Loken Tx renal preemptivo Doador Falecido: 25.05.2011 ATG FK+MPS+Pred Receptor CMV IgG negativo EBV IgM e IgG negativo CMV Doador?

imunoblastos e plasmócitos. HIPERTROFIA ADENOIDES LEFD, 4 anos 6 anos GANCICLOVIR ADENOIDECTOMIA FK+MPS ----Rapa RITUXIMAB Amoxa-Clavulanato GANCICLOVIR 21 dias AP:Lesão linfoproliferativa com predomínio de imunoblastos e plasmócitos. Tosse Leucopenia CMV 7+ RONCO RESPIRAÇÃO BUCAL APNÉIA NOTURNA HIPERTROFIA ADENOIDES CMV 60+ 1m de Tx (27.06.2011): Tosse, leucopenia de 4500 para 2600, CMV+7 cel. Interna para Gan 20 dias = PRIMOINFECÇÃO. Aos 3m pós-Tx~(11.08.2011): não consegue dormir por obstrução respiratória há 2 dias, TxSeios da Face: HIPERTROFIA DE ADENOIDES. Sem resposta a tratamento clínico com Otorrino por 10 dias. Indicada cirurgia. Adenoidectomia com AP:Lesão linfoproliferativa com predomínio de imunoblastos e plasmócitos. Converteu FK+MPS+pred para Rapa+Pred e utilizou 4 doses de Rituximab. Seguiu com clínica de Sinusite Bacteriana Aguda, com boa resposta ao uso de Amoxa-Clavulanato, permanecendo, ao final do tratamento, com CMV negativo e EBV negativo. EBV 18.354 no quando agudo, foi negativo 3 meses após. EBV 18.354 cópias/ml EBV negativo Creatinina mg/dl

Tx renal Doador Falecido: Nov/2009 Basiliximab FK+MMF+Pred DNS, 3 anos DB: Hipoplasia Renal DP aos 7 m (1 ano) HD Permcath Desnutrição Tx renal Doador Falecido: Nov/2009 Basiliximab FK+MMF+Pred DB: Hipoplasia Renal Bilateral-Prematuridade extrema IG 32sem, com Gastrostomia IRC-diagn aos 6m de vida devido a BAIXO GANHO PONDERAL + ATRASO DO DESENVOLVIMENTO. Gastrostomia. Incontinencia urinaria. Osteodistrofia renal. DP aos 7 m (1 ano) – Peritonite por Fungo. HD Permcath qdo encaminhada para Santa Casa (terceiro cateter). Entra em fila para Tx em outubro/2008 e transplanta em Nov/2009. Receptor / Doador CMV IgG +

Leucopenia+Linfopenia Síndrome de Lise Tumoral Meropenem GANCICLOVIR Risburicase Filgrastima CHAD RAPA+Pred RITUXIMAB DNS*, 3 anos 5 anos ↓FK PNA??? PTLD Aguda Leucopenia+Linfopenia Hepatomegalia+LFN rp Síndrome de Lise Tumoral IRA Hematêmese ITR BKN ITR Febril 1 ano pós-tx: ITR-amoxa 10 dias 1,5ª pós-Tx: ITR febril 2m após a ITR febril: DC+ e aumento discreto da creat BKN. Reduzida dose de FK. 1 ano após: PTLD-TGI. Bx a ceu aberto=LINFOMA CD20neg+BMO. No qdro de Hematêmese: EDA: com ulceras sangrantes em toda a extensão da mucosa gastrica, sendo realizada hemostasia do injeção de Ad na periferia das lesões (Linfoma? Infecção oportunista?) EBV 43.612 cópias/ml EBV 3.085 cópias/ml EBV 2.708 cópias/ml ÓBITO

INFECÇÃO ATIVA EBV NÃO-PTLD

Basiliximab FK+MPS+Pred 10 kg JPBA, 4 anos DB: Displasia Renal Doador vivo contraindicado pelo Baixo Peso e Estatura Diálise Peritoneal – 6m Tx Doador Falecido 05.01.2010 Basiliximab FK+MPS+Pred JOÃO PEDRO BARBOSA DE ARAÚJO (DN 03.10.2006): Oligodramnio IG37sem. RVU grauV com displasia renal bilateral Excelente evolução pós-Tx, com hipotensão grave no trans-op e necessidade de CHAD. TIF 33horas e doador com 9 anos de idade. Teve ganho de peso significativo (de 10kg para 11.140g) significativo após o Tx. Receptor / Doador CMV IgG +

/Fluconazol/Anfotericina lip JPBA, 4 anos 6 anos GANCICLOVIR - 23 dias Conversão FK---Rapa Conversão MMF---Aza RITUXIMAB Hidratação Ajuste FK Caquexia Diarréia Hepatomegalia “Vidro Fosco” Leucopenia Anemia DC+ / SV40- LFN cerv NPT/SNE Anfotericina B /Fluconazol/Anfotericina lip Cefepime/Meropenem Metronidazol Vancomicina Azitromicina CHAD Filgrastima Diarréia MPS GEA IVAS CMV sempre negativo. 2m: Diarréia, Vomito, má aceitação de liq VO, aumento da Creat Após, 20 dias, paciente segue com DIARRÉIA, e piora significativamente, com VOMITOS, FEBRE, INFECÇÕES secundárias, PERDA DE PESO. Conversão Everolimus para Rapa para melhor controle do EBV. TCAbd: hepatomegalia persistente, sem lesão focal. TCTx: aumento do grau de espessamento de paredes bronquicas, bem como das opacidades de aspecto arborescente e nodulos em vidro fosco em ambos os pulmoes. Persiste semelhante o LFN 1,0cm na cadeia paratraqueal sup dir. Recebeu alta ainda com fezes pastosas e com 9200g (já recuperando, pois, chegou a 7900g. Conversão MMF par aAza por Diarréia e perda de peso. Diante da piora clínica e alta CV-EBV, pensando em PTLD, iniciou-se RITUXIMAB. Pela suspeita clínica de COLITE PSEUDOMEMBRANOSA, também foram associados: Anfot B, Cefepime, Metronidazol e Vanco. Com a piora pulmonar e a presença de infiltrado intersticial, também foi associada Azitromicina, para a cobertura de germes atípicos. FIBROBRONCOSPCOPIA: normal e toda a investigação infecciosa negativa, incluindo fungos e MTB. Noca TC Abd e Tx: sem evidência de PTLD. Necessitou Filgrastima (LT 700). Suspensa Aza. Toda a investigação infecciosa de diarreia foi negativa (rotavirus, giardia, campilobacter). Fez uso de dieta SNE. Tem alta com fezes ainda pastosas e creat 0,7, com Rapa+Pred. A melhora clínica foi progressiva, sem ficar clara a causa de quadro clínico tão grave durante a internação. Seria tudo secundário ao EBV???? Resumo da Infecção Aguda por EBV: quadro arrastado de febre, infecções sec IVAS/GEA, dor abdominal, diarreia e perda de peso, com 1LFN peq paratraqueal.= SEPSIS = INFECÇÃO SEM FOCO No acompanhamento ambulatorial, FICOU COM INTOLERÂNCIA À LACTOSE, necessitando leite hidrolisado (peptamen). Cerca de 5 meses após a alta, fez ITU febril na retirada das fraldas, bem controlada com CIPRO. Mais 5 meses, em acompanhamento clínico na sua cidade de residência (Brasilia), fez BCP+Sepsis com necessidade de VM. Sem controle de EBV, apenas dos marcadores de linfoproliferação: LDH, função hepatica (porque fez hepatopatia no ajuste de FK) e alimentação (pelo risco de ma absorção e desnutrição crônica). EBV 67.308 cópias/ml EBV 6.602 cópias/ml INTOLERÂNCIA À LACTOSE FK-Aza-Pred EBV negativo Creatinina mg/dl EBV negativo

JVG, 2 anos DB: Hipoplasia Renal Tx Doador Falecido: 14.03.2010 ATG FK+MPS+Pred Receptor CMVIgG negativo Doador CMV IgG positivo JOÃO VITOR GUARNIERI, DN 07.07.2008

Cefepime SMD ↓FK e MPS GANCICLOVIR GANCICLOVIR Aciclovir VO 30 dias JVG, 2 anos 4 anos Cefepime SMD ↓FK e MPS GANCICLOVIR Aciclovir VO 30 dias GANCICLOVIR ITU-Pseudomonas RA-semBx Febre, Leucopenia Trombocitopenia Rash, CMV+10 IVAS Hepatite* CMV2+ IVAS repetição Stent Art Renal TGO-TGP 1000, GGT 3300. Levou 3m para normalizar enzimas hepaticas, mantendo CMV negativo e EBV<2.000, mensalmente. Teve novo evento de aumento mais leve de transaminases, que cedeu com o ajuste da dose de FK conforme o nivel serico. Completando 1 ano de Tx, inicia IVAS de repetição, com aumento discreto da CV-EBV. Opção por acompanhamento, com controle da CV, qual negativa 4 meses após. EBV <2.000 cópias/ml EBV 2.173 cópias/ml EBV 3.572 cópias/ml EBV <2.000 cópias/ml EBV negativo

Receptor CMVIgG negativo, EBV IgG negativo Doador CMV IgG positivo JMB, 2 anos DB: Necrose Cortical Bilateral Diálise Peritoneal desde o nascimento Tx Doador Falecido com 9kg: 11.03.2010 Basiliximab FK+MMF+Pred JULIA MOURA BECKER, DB: Prematuridade extrema 32sem Multiplas complicações neonatais – CHADS, Trombose de Veia Cava Inferior + Necrose Cortical renal Bilateral TIF23horas NTA: não. Excelente função renal inicial. Receptor CMVIgG negativo, EBV IgG negativo Doador CMV IgG positivo

JMB, 2 anos 4 anos EBV IgG Neg Creatinina mg/dl Creatininas: 1m:0,7; 3m:0,9; 6m:0,8; 1ª:0,7; 2ª:0,7; atual:0,7: EBV mensal a partir do evento inicial. Após, somente 6m depois do último controle. Creatinina mg/dl

GANCICLOVIR EV 17 dias Cefepime Ag 8 cél --- 50 cél PRIMOINFECÇÃO Creatinina 0,7 ----- 1,3 Acidose Metabolica Febre, Diarréia HEPATITE Transaminases 200-300 LEUCOPENIA Linfócitos Atípicos 4% EBV 6800 cópias/ml GANCICLOVIR EV 17 dias Ajustes NS Ajustes de NS da imunossupressão, sem redução das doses. Infecção cateter – Klebsiella+Enterobacter Ag negativa Cefepime EBV 5675 cópias/ml

Redução MMF GANCICLOVIR EV Cefuroxime 1 semana... IVAS RxTx: infiltrado viral + BCP Ag 4 cél Creatinina 0,6 ----- 1,3 ECO: sem organomegalias ou LFN EBV 16.332 cópias/ml Redução MMF GANCICLOVIR EV Cefuroxime *temporário, até melhora da diarréia. GEA – Rotavírus + LEUCOPENIA Creatinina 2,2 ------ 1,1 Conversão MMF Aza* ACICLOVIR VO, 3 meses

JMB, 2 anos 4 anos EBV IgG Neg Retorno MMF IVAS/GEA Creatinina mg/dl

JMB, 2 anos 4 anos EBV 16.332 cópias/ml EBV 18.938 cópias/ml EBV IgG Neg EBV 16.332 cópias/ml EBV 18.938 cópias/ml EBV 54.870 cópias/ml EBV 67.835 cópias/ml Retorno MMF 6m após EBV 6.825 cópias/ml EBV mensal a partir do evento inicial. Após, somente 6m depois do último controle e, depois, somente depois de 10m desde o último exame. 10m após IVAS/GEA EBV <2.000 cópias/ml Creatinina mg/dl

NHSG, 2 anos DB: Síndrome Nefrótica Congênita - GESF Tx Doador Falecido: 16.01.2010 Basiliximab FK+MPS+Pred CMV IgG+ Receptor e Doador NICOLE HOFFMANN DA SILVA GAMA, DN 08.09.2007 DP antes do Tx. TIF 9 horas. Diurese imediata progressiva.

Converteu FK+MMF+Pred TC Abd: Lesão cólon + Fíg NHSG, 2 anos 4 anos Converteu FK+MMF+Pred ---- RAPA+Pred GANCICLOVIR EV Adenoidectomia? GANCICLOVIR 21 dias Febre, Inapetência DOR ABDOMINAL EBV = 99.493 cópias/ml CMV 5+ TC Abd: Lesão cólon + Fíg TC Tx: lesão LID 6mm Febre Dor Abdominal Obstrução Nasal CMV 4+ 2m: Febre, CMV 4cél: Gan 21 dias. Planejada Adenoidectomia devido à HIPERTROFIA DE ADENOIDES. Dias após a alta do controle do CMV, iniciou com Dor Abdominal, Perda de Peso, Inapetência e Prostração. CMV negativo e EBV=99.000. TC Abd: imagem sugestiva de linfoma, com lesão em ângulo hepático do cólon, infiltrando o parênquima hepático, com hiperfluxo na dopplerfluxometria. Diametro 3,5cm com 1cm de espessura na parede do colon. TCTx: lesão nodular com densidade de partes moles LID 6cm (exame prejudicado por extensas áreas de atelectasia). Fez a conversão de FK+MMF+Pred para Rapa+pred. Fez Bx a ceu aberto d alesão do colon. Necessitou de CHAD transop. AP: material insufciente. Febre pos-op... PTU maciça Nefrectomia Rins Nativos Creatinina mg/dl

2a Bx a céu aberto: INFILTRADO EOSINOFÍLICO SEM SINAIS DE NEOPLASIA. Febre PO+Hct Staphilo Coag Neg ---------- Ciprofloxacin Uroc+ E coli 2a Bx a céu aberto: INFILTRADO EOSINOFÍLICO SEM SINAIS DE NEOPLASIA. SUGESTIVO DE STRONGILOIDIASE ------- IVERMECTINA TIABENDAZOL NPT EBV 41.258 cópias/ml ENTERORRAGIA – Úlcera Ileal ELIMINAÇÃO DE ÁSCARIS TC Tx e Abd semelhantes às anteriores 6m após, Regressão 6---2mm lesão pulmonar Rapa------CyA+MMF dose baixa Pesquisa se Strongiloides nas Fezes: negativa Suspenso Gan após 35 dias com EBV 200.000, devido à falha de resposta. Optado por acompanhar. Evolução já de 1 mês, a paciente apresenta ENTERORRAGIA na tentativa de reintrodução de dieta VO. Após 2 semanas, TC Abd de controle com redução significativa da lesão em ângulo hepatico do colon, já sem eviedencia de cmprometiemnto do parenquima do figado. TCTx controle> lesão em LID inalterada. Acompanhar. No controle após 6m, Tx Abd normal, TC Tx lesao de 6mm agora é 2mm e CV-EBV reduziu para 6.000. Mante KFK+MPS+Pred. EBV 205.358 cópias/ml – após 35d Gan EBV 6.024 cópias/ml

Considerações - PTLD-EBV EBV IgG neg ---- risco de tumor 3 anos Precoce (3m): HIPERTROFIA ADENOIDES EBV:18.354 cópias/ml Tardia (3a): TGI + LFNrp EBV:43.612 cópias/ml *2-3.000 cópias/ml desde 6m pós-Tx ACICLOVIR: alguns autores relatam controle da atividade linfoproliferativa, todavia, sabe-se que as células B transformadas por EBV não são suscetiveis ao Aciclovir. CHOP: resultados conflitantes: alguns com boas taxas de remissão, outros com baixa taxa de remissão e com alta morbimortalidade. PTLD TARDIO: pior prognostico, são tumores malignos.

Considerações TRATAMENTO PTLD-EBV Cirurgia* Valgan/Gan profilaxia (100dias) IgG neg ???? Redução / suspensão imunossupressão GANCICLOVIR / ACICLOVIR: antiviral RITUXIMAB: induzir remissão CHOP RAPAMICINA: evitar rejeição e recidiva A monitorização inclui não somente CV, mas é importante fazer ECO Abd periodicamente devido à alta incidencia de manifestação PTLD abdominal.

Considerações INFECÇÃO ATIVA EBV (Não-PTLD) 10s 6meses pós-transplante Infecções Graves, de Repetição ou sem Foco Hepatite Dor Abdominal e Diarréia Infiltrados/Nódulos pulmonares Leucopenia Hipertrofia de Adenóides Disfunção do Enxerto CV 2.000 a 200.000 cópias/ml Acompanhadas ou não por infecção ativa por CMV

Dificuldades na Monitorização EBV Pós-Transplante Renal Pediátrico Sorologia do Doador Falecido Profilaxia antiviral? Potencial antiviral Aciclovir / Ganciclovir / Valganciclovir CV no sangue x órgão/lesão linfóide CV Baixas/Altas? Persistentes? Custeio dos testes pós-transplante

tatiana@qualimune.com.br Transplante Renal Pediátrico Dra Clotilde Garcia Dra Viviane Bittencourt Dra Roberta Rhode Dr Fabricio Motta – Infectologia Pediátrica Laboratorio de Imunologia de Transplantes Dr Jorge Neumann Dra Regina Barbosa PCR Nanogen: detecta a partir de 10copias/reação. Linearidade a partir de 2.000/ml tatiana@qualimune.com.br