Santo Agostinho Tagaste - 13 de Novembro de 354

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Transcrição da apresentação:

Santo Agostinho Tagaste - 13 de Novembro de 354 Hipona – 28 de Agosto de 430 Filósofo, escritor, bispo e padre da Igreja Católica.

Mantinha a atenção para as coisas mundanas. Agostinho vivia imerso em graves questões intelectuais e existenciais. Interessou-se pelas doutrinas dos maniqueus, que afirmavam a existência absoluta de dois princípios, o bem e o mal, a luz e as trevas. “Abandonou o maniqueísmo e freqüentou a Academia platônica, então muito distante da linha de pensamento de seu criador e voltada para um ceticismo e um ecletismo não muito consistentes.”

Uma nova corrente chamou atenção de Agostinho: O neoplatonismo Uma nova corrente chamou atenção de Agostinho: O neoplatonismo. Em última instância, essa corrente era tida para os católicos como uma filosofia capaz de formular melhor a verdade de maneira racional. “O neoplatonismo era visto como uma doutrina que, com ligeiros retoques, parecia capaz de auxiliar a fé cristã a tomar consciência da própria estrutura interna e defender-se com argumentos racionais, elaborando-se como teologia.”

Manteve sua atenção direcionada ao pensamento filosófico e religioso Foi Vigário aos 36 anos, bispo coadjutor de Valério aos 41 e sucessor deste. Logo depois, Agostinho continuou por mais de quarenta anos ligado à igreja de Hipona, dividindo-se entre tarefas administrativas e reflexão filosófica. Principais obras de Agostinho: Contra os Acadêmicos (escrita em 386), Solilóquios (387), Do Livre Arbítrio (388-39 5), De Magistro (389), Confissões (400), Espírito e Letra (412), A Cidade de Deus (413-426) e as Retratações (413-426).

Patrística: O cristianismo já não era tão novo, a religião antes era uma doutrina de certo modo simples, baseada em algumas regras de conduta moral e na crença na salvação, não tinha ainda nenhuma fundamentação filosófica. Porém, estudos baseados em obras gregas e romanas, tentaram conciliar religião e filosofia. Nascia, assim, a filosofia Patrística, criada por Padres, que formularam alguns problemas teológicos. A Patrística era uma forma de elogiar o cristianismo, fazendo com que o vissem como uma doutrina ligada a verdades racionais do pensamento helênico.

  Racionalização de dogmas cristãos Agostinho colocava a fé como via de acesso para a verdade eterna, mas sustentava também que a fé é precedida por uma certa ação racional. “É necessário compreender para crer e crer para compreender”.

Conhecimento: A busca pelos fundamentos do conhecimento foi o primeiro grande problema, para Agostinho, após a sua conversão. O pensador, então, se esforçou para combater o pensamento dos céticos, que acreditavam que a fonte de todo o conhecimento era a percepção sensível, sendo esta passível de erros. Agostinho irá argumentar que o erro provém dos juízos que se fazem sobre as sensações e não das próprias sensações. A sensação não pode ser falsa.

A verdade: Percebemos as proposições como verdadeiras, pois estas teriam sido previamente iluminadas pela luz divina. A alma não passaria por uma existência anterior, como acreditava Platão, na qual chega a contemplar as idéias: ao contrário, existiria uma luz eterna da razão que procede de Deus e atua a todo o momento, possibilitando o conhecimento das verdades eternas. Assim como os objetos exteriores só podem ser vistos quando iluminados pela luz do Sol, também as verdades da sabedoria precisariam ser iluminadas pela luz divina para se tornarem inteligíveis.