Equipe de Trabalho Coordenação Geral Estação RORHES-ESP/RS:

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Governabilidade e Igualdade de Gênero
Advertisements

«Forte do Bom Sucesso (Lisboa) – Lápides 1, 2, 3» «nomes gravados, 21 de Agosto de 2008» «Ultramar.TerraWeb»
Reunião realizada no dia 09 de abril de 2012.
- Praça do Avião, Canoas, RS
Pesquisa de Opinião Pública Sobre Audiência de Rádio Cruzamentos
O PNPG E A PG NA PSICOLOGIA
A busca das mulheres para alcançar seu espaço dentro das organizações
PNASS PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
A EJA E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS ALUNOS
Pesquisa Estatística. Nível de Satisfação dos Alunos de ADM-
Curso de ADMINISTRAÇÃO
UMA ALTERNATIVA NO CUIDADO DOMICILIAR
PUCRS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PEDIATRIA E SAÚDE DA CRIANÇA Início do Mestrado: 1995 Início do Doutorado: 2004 Formou 63 Mestres e 3 doutores Conceito.
SEMINÁRIO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE A investigação científica dos processos didático-pedagógicos da educação.
Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde Sistema de Avaliação
Pamela Caldart- Bolsista FAURGS, Acadêmica da FSS/PUCRS
Equipe de Trabalho Coordenadora Geral Estação ROREHS- ESP/RS
Março 2007 Situação Diagnóstica da Regulação da Assistência no Estado Situação Diagnóstica da Regulação da Assistência no Estado Secretaria da Saúde do.
Pactuação do recurso para os Projetos do PROFAPS 2010 na CIB em 14 de junho de 2010.
Escola e Serviço Construindo a Humanização na Saúde
Paulo Henrique D´Ângelo Seixas
OPORTUNIDADES E CARREIRA DO ADMINISTRADOR
PARÂMETROS PARA PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DA ASSISTÊNCIA
Sistema de Informação da Atenção Básica: Conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde de uma UBS em Marília Anderson Funai, Luciana Trindade Garcia ,
Yolanda Dora Martinez Évora Rosana Suemi Nakamura
Didática em Enfermagem mediada pelo Computador: Avaliação Discente
III ENCONTRO NACIONAL DE TUBERCULOSE
Grupo de Trabalho Tabulação Vera Marchesi - Gerente de Qualidade IBOPE Media Information Novembro de 2005.
Brasília, 8 de junho de 2010 MDIC. 2 Sondagem de Inovação 1.Objetivo 2.Como é feita e Perfil das Empresas 3.Resultados.
1 Actividade Física e Desportiva Dos Alunos da Escola Secundária Manuel de Arriaga Escola Secundária Manuel de Arriaga Ano lectivo 2009/10 Departamento.
Renda até 2 SM.
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
PESQUISA SOBRE PRAZO MÉDIO DA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
Avaliação do grau de informação dos profissionais de equipes de saúde da família sobre o Programa Bolsa Família para um trabalho de vigilância integrada.
AVALIAÇÃO TRIENAL 2013 CAPES ÁREA SAÚDE COLETIVA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ACADÊMICA DA 6ª FASE DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA CLAÚDIA VILVERT 2005.
A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
PROCESSOS PRINCIPAIS Alunos - Grau de Satisfação 4971 avaliações * Questões que entraram em vigor em 2011 ** N.A. = Não Aplicável Versão: 07/02/2012 INDICADORES.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 06.
Rio de Janeiro, 14 de julho de Prof. Dr. Alcindo Antônio Ferla.
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONDUTA - AUXILIAR ANO III – Nº 02.
Ações da AN: Prevenção à anemia ferropriva para crianças de 06 a 24 meses (xarope/sulfato ferroso); Prevenção à anemia ferropriva para gestantes a partir.
Funcionários - Grau de Satisfação 2096 avaliações
PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS E NÃO-BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA EM TERMOS DE MERCADO DE TRABALHO: CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS E SUBSTANTIVAS Alessandra.
Jéssika Tais,José Manoel,Leyde Laura,Safyra Lúcia,Valdênio Rodrigues e Thyago Cosme. 1.
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
Projeto Marcas que Eu Gosto 1 PROJETO MARCAS QUE EU GOSTO Estudos Quantitativo de Consumidores Janeiro / 2005.
1/40 COMANDO DA 11ª REGIÃO MILITAR PALESTRA AOS MILITARES DA RESERVA, REFORMADOS E PENSIONISTAS - Mar 06 -
Projeto Medindo minha escola.
ESTUDO DE CASO DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ–SÃO PAULO: ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS E FINANCEIROS PROF.
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
Suzana E Tanni, Paula A B de Camargo, Nathalie I Iritsu, Massaki Tani e Irma Godoy A divulgação sobre os riscos do tabagismo mudou o conhecimento dos fumantes.
I Seminário do Plano Diretor de Atenção Primária à Saúde da Região Macro Sul de Minas Gerais A INSERÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA NA ESTRATÉGIA DE.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
O que falta ao trabalhador brasileiro
1 Saúde Mental Outubro/ 2006 Psiquiatras e População.
EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.
APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA COMPUTACIONAL NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA ESCOLAR: análise de sua contribuição Aluna: Daiely Aparecida de.
Equipe Bárbara Régis Lissa Lourenço Lucas Hakim Ricardo Spada Coordenador: Gabriel Pascutti.
INQUÉRITO COBERTURA VACINAL Capitais e Distrito Federal 2007 Rio de Janeiro Manoel Carlos S. de A. Ribeiro Depto de Medicina Social - FCMSCSP.
PROGRAMA DE CONTROLE DO TABAGISMO
Isabel Cristina Gorla, Larissa Cristiane da Silva Maria Helena Colombo Pecin, Maria Helena de Oliveira e Silva De Nardi e Marisa de Fátima Cardozo Albino.
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
Estratégia de Saúde da Família
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
● Programa de Visitas Domiciliares ● Justificativa  diagnóstico da realidade ► Caracterização da demanda ► Implicações da cárie em idade precoce ► Limitações.
Para sair tecle “Esc” A Formação do enfermeiro auditor: reflexões sobre uma experiência na prática do ensino interdisciplinar Pesquisa.
Transcrição da apresentação:

Contra-Regras do Cenário da Saúde: Os Agentes Comunitários de Saúde em Foco

Equipe de Trabalho Coordenação Geral Estação RORHES-ESP/RS: Drª. Maria Ysabel Bellini FSS/PUCRS Coordenador do Projeto: M.D. Walter Henrique Broock Neto Pesquisadores: Ms. Sônia Beatriz Guterres, Prof. João Francisco Viero Bolsistas da Faurgs - Acadêmicas do 4º semestre de Serviço Social da PUC/RS: Aline Alano Del Pino, Aline Godoy Justo e Vanessa de Azevedo Ribeiro

Introdução A Escola de Saúde Pública - ESP/RS através desta pesquisa, busca conhecer a realidade dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) de Porto Alegre, para responder com maior adequação as demandas destes recursos humanos, que tem um importante papel no processo da atenção básica à saúde.

Objetivo Geral Caracterizar o perfil epidemiológico dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) de Porto Alegre no ano de 2006, e investigar quais as relações de trabalho dos ACS’s em seu local de atuação.

Objetivos Específicos Conhecer a perspectiva de trabalho dos ACS’s através da sua fala. Investigar a inserção do ACS’s nas rotinas de trabalho das unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF’s) enquanto sujeito de articulação da comunidade com a equipe de profissionais.

Amostragem Para a realização desta pesquisa, foram entrevistados 86 ACSs, correspondentes a 25% do universo dos ACS’s de Porto Alegre. A amostra foi definida através de sorteio. Tivemos 4 exclusões, ficando nossa amostra em 82 ACS’s.

Pesquisa de Campo Foi realizada com os ACS’s lotados nas ESF’s da PMPA(76) e do GHC (10).

Foi utilizada uma abordagem quantitativa para o perfil epidemiológico. Metodologia Foi utilizada uma abordagem quantitativa para o perfil epidemiológico. Para as questões qualitativas, utilizamos a Análise de Conteúdo de acordo com os critérios definidos por Bardin.

Metodologia O questionário utilizado foi semi-estruturado, composto por 40 questões divididas em 7 blocos.

Metodologia 7 blocos: I-Identificação II - Relações com a comunidade III - Educação permanente (Treinamentos/ Cursos) IV - Rotina de trabalho (Papel) V - Relações de trabalho VI - Perspectivas atuais VII - Perspectivas futuras

Resultados Sexo 11 ACS’s (13,4%) do sexo masculino, e 71 ACS’s do sexo feminino (86,6%). Local de trabalho de origem e forma de contratação: PMPA- 70 (via Faurgs) AFHMV- 2 (exercendo suas atividades nas ESF’s da PMPA). GHC-10 (8 da Faurgs e 2 do quadro do GHC)

Resultados Faixa Etária Gráfico 1 - Faixa Etária dos ACS’s de Porto Alegre-RS no ano de 2006.

Resultados Escolaridade Gráfico2 - Escolaridade dos ACS’s ACS’s de Porto Alegre-RS no ano de 2006.

Tempo de Trabalho Gráfico 3 - Tempo de Trabalho dos ACS’s de Porto Alegre-RS no ano de 2006.

Conclusões: Relacionamento com a comunidade, 100% dos ACS’s responderam ser ótimo e bom. Assimilação das informações prestadas pelos ACS’s para a comunidade: 43,90%. Confiança da comunidade no trabalho dos ACS’s: 92,68%.

Conclusões: A comunidade traz as dificuldades para serem discutidas na equipe de trabalho: 97,56%. Divulgação das atividades: 98,78% utilizam os espaços da comunidade para tal.Sendo que as visitas domiciliares (VD’s), a conversa direta com os familiares, ainda é o meio mais eficiente de divulgação.

Conclusões: A boa aceitação das VD’s pelas famílias foi referida por 59,5%, como também citado que essa constitui-se na principal atividade dos ACS’s, pois através das VD’s são coletadas informações necessárias para o diagnóstico da comunidade. Capacitações: temos que 58,53% dos ACS’s , expressaram o desejo de terem mais capacitações, com assuntos voltados as suas necessidades de trabalho.

Conclusões: O vínculo de trabalho foi considerado instável por 35,14%, sendo que 36,58% consideram bom. Desejo de ter vínculo com a PMPA (12,19%). Ótimo vínculo foi respondido por 5 ACS’s (6,09%), horrível por 4 ACS’s (4,87%), 3 ACS’s não responderam (3,65%) e 2 ACS’s (2,43%) suas respostas foram vagas.

Conclusões: Expectativa de uma maior valorização profissional (48,78%). Relações de trabalho, papel que desempenham, 39,02% encontram-se na categoria “elo de ligação com a comunidade”. Valorização pela equipe, 79,26%.

Conclusões: As VD’s são relatadas por 100% dos ACS’s como sua principal atividade na rotina diária. As atividades que mais gostam de fazer: VD’s (69,51%) e, trabalhar com grupos (62,19 %). As atividades que menos gostam de fazer: 47,56% dos ACS’s, não tem restrições quanto as atividades. Fazer serviços burocráticos foi citado por 19,51% dos ACS’s.

Referências Bibliográficas ACS: entre a estratégia do sistema e o direito do trabalhador. Revista RET-SUS, Rio de Janeiro,v.1, n.2, p.12, out.2004 AMARO, Sarita. Visita domiciliar: guia para uma abordagem complexa. Porto Alegre: AGE, 2003. BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Martins Fontes, 1979.

Referências Bibliográficas BELLINI, Maria Isabel Barros. Humanização: opção ou condição de sobrevivência na/da sociedade contemporânea. Boletim de Saúde, Porto Alegre, v18, n.2, 2004. HUMANIZA Saúde: cartilha/Secretaria Estadual da Saúde, Política de Humanização da Assistência à Saúde. Porto Alegre: Escola de Saúde Pública, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.

Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Observatório de Recursos Humanos em Saúde no Brasil: estudos e análises. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003a. BRASIL. Ministério da Saúde. Perfil de competências profissionais do Agente Comunitário de Saúde. Brasília, 2003b.

Contato: Sônia Guterres e-mail: soniabcg@terra.com.br OBRIGADA!!!!!