Cefaléias Marília Polo Minguete e Silva

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Alteração de Memória & Envelhecimento
Advertisements

Cefaléia do tipo Tensional
PORFIRIAS Envolvimento Neurológico
O Envelhecimento do SNC
AS CEFALÉIAS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO.
Causas, sintomas e tratamentos
CRISES ISQUÊMICAS TRANSITÓRIAS
CEFALÉIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Rosângela Carrusca Alvim
Liga da Dor Curso Introdutório
Maíra Bagodi Batista da Silva 4º ano – medicina FAMEMA
CEFALÉIAS PRIMÁRIAS Ambulatório de Neurologia - Prof. Dr. Milton Marchioli Acadêmica Natália H. Papa 4º Ano de Medicina 2011 – FAMEMA.
Cefaléias Primárias 4ª Série Medicina
Bruna Bueno e Giovana Pinotti 4ª série Medicina FAMEMA
Ambulatório de Cefaléias 4ª Série – Medicina
CEFALEIAS PRIMÁRIAS Denise Marvulle Tan – 4ª série Medicina Famema Ambulatório de Neurologia da Famema – Prof. Dr. Milton Marchioli.
Cefaléias primárias Marília Aoki Settanni
Seminário de Neurologia
Ambulatório de Cefaléia – FAMEMA Mateus Matos Mantovani 2010
CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALÉIAS
Cefaléias.
Cefaléias primárias e secundárias
Migrânea Alunos: Lucas Herculano dos Santos Silva
CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALÉIAS
Fisiopatogenia da Enxaqueca
Cefaleia Crônica Diária – Avaliação e Terapêutica
Ambulatório de Cefaleia - Famema Prof. Dr. Milton Marchioli
Cefaléias Primárias Fabrício Castro de Borba
CEFALEIAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS
Classificação Internacional das Cefaléias 2ª Edição ICHD-II
cEFALéIAS Ambulatório de Cefaléia- FAMEMA Prof. Dr. Milton Marchioli
SAÚDE DA MULHER Tais Braga Rodrigues
SÍNDROMES VESTIBULARES
Psicopatologia Forense Transtorno Psicóticos
David Claro – 4ª série Medicina Ambulatório de Cefaléia – Famema 2013 Professor Dr. Milton Marchioli.
CEFALEIAS PRIMÁRIAS Marcos Zanchetta Joyce Mariane Merlo
Cefaleias Primárias Mariana Cincerre Luís Eduardo Santos
Cefaleia Crônica Diária – Avaliação e Terapêutica
S.u.n.c.t & S.u.n.a Elda A. Botelho.
Transient Ischemic Attack S. Claiborne Johnston, M.D., Ph.D. New England Journal of Medicine Vol. 347, nº de novembro de 2002 Ddo. Rafael Coelho.
Cefaleias Primárias Ambulatório de Cefaleia – FAMEMA
DEFICIÊNCIA AUDITIVA O QUE É? Jean Buss Bruno Glória Marcelo Azevedo
Cefaléias Arthur Dias, Bruna Silva, Eduardo Hiroshi, Fernanda Yamamoto e Guilherme Kamano Ambulatório Cefaleias – Prof. Dr. Milton Marchioli Jun/2014.
Cefaleias Primárias e Secundárias
Cefaleias Primárias Ambulatório de Cefaleia Prof.Dr. Milton Marchioli
Cefaléias Primárias.
Cefaléias Primárias.
Transtornos de Adaptação
CEFALÉIA CERVICOGÊNICA
Cefaléias Dra Norma Fleming.
“Cefaléia e DTM: O que é o que?” 18° CIORJ
SIC 2004 Cefaléia Primárias Cefaléia Secundárias Neuralgias Cranianas.
Classificação SIC Primárias Secundárias Sinais de Alerta Programa Padrões Evolução Migrânea Cefaléia Tensional Cefaléia em Salvas Neuralgia Cranianas Cefaléias.
VIVÊNCIA PROFISSIONAL
Fernanda Ferreira Caldas
Cefaléias para o Clínico
CEFALeIAS PRIMÁRIAS Rebeca Klarosk- Medina FAMEMA
Diagnóstico de Diferencial das Cefaléias e Algias Cranianas
Norma Fleming Coordenadora do Ambulatório de Cefaléia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
Transtornos Dissociativos
BIZU!!!! PADRÃO TEMPORAL DA CEFALÉIA Cefaléia aguda emergente Cefaléia crônica recorrente Cefaléia crônica recorrente com mudança do padrão.
Prevenção e Manejo das Complicações Agudas
ESQUIZOFRENIA Infantil
ANATOMIA Esquizofrenia BRUNO ,CRISLENE,ELVIS,GILBERTO,MÔNICA.
PATOLOGIA NASOSINUSAL
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DO PACIENTE COM ENXAQUECA
Cefaléias Marília Polo Minguete e Silva
Transcrição da apresentação:

Cefaléias Marília Polo Minguete e Silva Acadêmica da 4ª série de Medicina Faculdade de Medicina de Marília

Regras Gerais 1. Cada tipo distinto de cefaléia que o paciente relata deve ser, separadamente, diagnosticado e codificado Ex.: Um paciente gravemente acometido pode receber vários diagnósticos diferentes: 1.1 Migrânea sem aura 2.2 Cefaléia tipo tensional episódica freqüente 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação 2. Quando um paciente recebe mais de um diagnóstico, eles devem ser listados de acordo com a importância relatada pelo paciente

Regras Gerais 3. Se um tipo de cefaléia em um paciente preenche igualmente dois critérios diagnósticos explícitos, então todas as outras informações disponíveis precisarão ser usadas para decidir qual alternativa é a correta ou a que mais se aproxima daquele diagnóstico. Isso pode incluir a história da cefaléia ao longo da vida do paciente (como a cefaléia começou?), a história familiar, o efeito das medicações, relação com menstruação, idade, sexo e uma gama de outros fatores.

Regras Gerais 4. Para que qualquer diagnóstico particular seja dado, TODOS os critérios listados devem ser preenchidos Categorias de diagnósticos prováveis existem para várias doenças para serem usados quando um único critério não é preenchido 5. O preenchimento dos critérios diagnósticos para Migrânea, Cefaléia do tipo tensional ou Cefaléia em salvas e outras cefaléias trigêmino-autonômicas, ou qualquer outro desses subtipos, sempre prevalece sobre o preenchimento de critérios para as categorias de diagnósticos prováveis de uma delas. Ex.: um paciente que preencha critérios tanto para: 1.6 Migrânea provável e 2.1 Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente, deve ser codificado pela última.

Regras Gerais 6. Considerações devem sempre ser feitas devido à possibilidade de algumas crises de cefaléia preencherem um conjunto de critérios e outras crises preencherem outro conjunto de critérios Nesses casos, dois diagnósticos existem e os dois devem ser anotados. 7. Quando há suspeita de que um paciente possui mais de um tipo de cefaléia, é altamente recomendado que se preencha o diário de dor, no qual, para cada episódio de cefaléia, as principais características da crise sejam anotadas O diário permite um diagnóstico mais apurado, um julgamento mais preciso do consumo de medicação e ensina o paciente a melhor distinguir os tipos ou subtipos de cefaléia.

Cefaléias Primárias Migrânea. Cefaléia Tipo Tensional. Cefaléia em salvas e outras cefaléias trigêmino- autonômicas. Outras cefaléias primárias.

Migrânea É uma cefaléia primária comum e incapacitante. Tem uma elevada prevalência e com grande impacto socioeconômico e pessoal. Migrânea sem aura: Critérios diagnósticos: Pelo menos 5 crises preenchendo os seguintes critérios: Cefaléia durando de 4 a 72 horas (sem tratamento ou com o mesmo ineficaz). Cefaléia preenche pelo menos duas das seguintes características: localização unilateral; caráter pulsátil; intensidade moderada ou forte; exacerbada por ou levando o individuo a evitar atividades físicas rotineiras. Durante a cefaléia pelo menos um dos seguintes: náusea e/ou vômitos; fotofobia e fonofobia; Não atribuída a outro transtorno. Geralmente é mais incapacitante que a migrânea com aura. Migrânea com aura: transtorno recorrente que se manifesta na forma de crises de sintomas neurológicos focais reversíveis que se desenvolvem gradualmente em 5 a 20 minutos e que duram menos que 60 minutos. A aura é o complexo de sintomas neurológicos que acontece imediatamente antes ou no início da cefaléia da migranea.(sintomas visuais e/ou sensitivos e/ou da fala, evolução gradual, duração menor que uma hora, mistura de características negativas e positivas e completa reversibilidade). Migrânea sem aura é uma síndrome clínica caracterizada por cefaléia com características específicas e sintomas associados. Migrânea com aura é primariamente caracterizada pelos sintomas neurológicos focais que precedem ou acompanham a cefaléia.

Migrânea com aura Aura típica com cefaléia migranosa. Pelo menos 2 crises preenchendo de B a D: B: aura consistindo em pelo menos um dos seguintes, mas sem paresia: sintomas visuais completamente reversíveis, incluindo características positivas (luzes tremulantes, manchas ou linhas) e/ou características negativas(perda de visão). Sintomas sensitivos completamente reversíveis, incluindo características positivas (formigamento) e/ou características negativas (dormência). Disfasia completamente reversível. C: pelo menos 2 dos seguintes: sintomas visuais homônimos e/ou sintomas sensitivos unilaterais. Pelo menos 1 sintoma de aura se desenvolve gradualmente em mais que 5 minutos e/ ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em mais que 5 minutos. Cada sintoma dura mais que 5 minutos e menos que 60 minutos. D: critérios para migrânea sem aura, começa durante a aura ou a sucede com intervalo de até 60 minutos. E: não atribuída a outro transtorno. Aura típica com cefaléia não migranosa. Pelo menos 2 crises com os critérios de B a D: C: pelo menos 2 dos seguintes: sintomas visuais homônimos e/ou sintomas sensitivos unilaterais. Pelo menos 1 sintoma de aura se desenvolve gradualmente em mais que 5 minutos e/ ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em mais que 5 minutos. Cada sintoma dura mais que 5 minutos e menos que 60 minutos. D: cefaléia que NÃO preenche os critérios para migrânea sem aura, começa durante a aura ou a sucede dentro de 60 minutos.

Migrânea com aura Aura típica sem cefaléia. Aura típica que consiste em sintomas visuais e/ou sensitivos e/ou da fala. O desenvolvimento gradual, a duração menor do que uma hora, uma mistura de características positivas e negativas e a completa reversibilidade caracterizam a aura, que não é associada a cefaléia. Migrânea hemiplégica familiar(MHF). Migrânea com aura com paresia e pelo menos um parente de 1º ou 2º grau com aura migranosa e paresia. Migrânea hemiplégica esporádica. Não tem parentesco de 1º ou 2º grau com aura e paresia.

Migrânea com aura Migrânea tipo basilar. (migrânea da artéria basilar, com aura originadas no tronco e/ou em ambos hemisférios, mas sem paresia). Pelo menos 2 crises de B a D: B: aura consistindo em pelo menos 2 dos sintomas, totalmente reversíveis, mas sem paresia: disartria; vertigem; zumbido; hipoacusia; diplopia; sintomas visuais ocorrendo simultaneamente nos campos temporal e nasal dos dois olhos; ataxia; diminuição do nível de consciência; parestesias bilaterais simultâneas. C: pelo menos 1 dos seguintes: pelo menos 1 sintoma de aura desenvolve-se gradualmente em mais que 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em mais que 5 minutos; cada sintoma de aura dura de 5 a 60 minutos. D uma cefaléia que preenche os critérios para migranea sem aura, inicia-se durante a aura ou dentro de 60 minutos após a mesma. E: Não atribuída a outro transtorno.

Cefaléia do tipo tensional (CTT) Tipo mais comum de cefaléia primária. Os mecanismos exatos de cefaléia do tipo tensional não são conhecidos. Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente: episódios infreqüentes de cefaléia durando de minutos a dias, dor tipicamente bilateral, em pressão ou aperto, fraca a moderada,não piora com atividade física rotineira, não há náusea, mas foto e fonofobia podem estar presentes. Critérios Diagnósticos: pelo menos 10 crises ocorrendo em < 1 dia por mês em média mais os critérios de B a D: B. cefaléia durando de 30 min. a 7 dias. C. Cefaléia com pelo menos 2 das características: localização bilateral; caráter em pressão/aperto (não pulsátil); intensidade fraca ou moderada; não é agravada por atividade física rotineira. D. Ambos os seguintes: ausência de náusea ou vômito, fotofobia ou fonofobia. E. Não atribuída a outro transtorno. Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente associada a dolorimento pericraniano. (critérios acima e aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual). Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente não associada a dolorimento pericraniano. (critérios acima mas sem aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana).

Cefaléia do tipo tensional (CTT) Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente: episódios freqüentes de cefaléia durando de minutos a dias. A dor é tipicamente bilateral, com caráter em pressão ou aperto, de fraca a moderada intensidade, e não piora com atividade física rotineira. Não há náusea, mas pode ocorrer foto ou fonofobia. Critérios diagnósticos: A. Pelo menos 10 crises que ocorrem >= 1 dia, porém < 15 dias por mês durante mínimo de 3 meses.(+B a D) B.Cefaléia durando de 30 min. A 7 dias. C. Pelo menos 2 das características: localização bilateral; caráter em pressão/aperto(não pulsátil); intensidade fraca ou moderada;não é agravada por atividade física rotineira. D. Ambos os seguintes: ausência de náusea ou vômito; foto ou fonofobia. E. Não atribuída a outro transtorno. Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente associada a dolorimento pericraniano. (critérios acima e aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual). Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente não associada a dolorimento pericraniano. (critérios acima e sem aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual).

Cefaléia do tipo tensional (CTT) Cefaléia do tipo tensional crônica: transtorno que evolui da cefaléia do tipo tensional episódica, com crises diárias ou muito freqüentes de cefaléia que duram de minutos a dias. Dor tipicamente bilateral, com caráter em pressão ou aperto, de fraca a moderada intensidade, e não piora com atividade física rotineira. Pode haver náusea leve, fotofobia ou fonofobia. Critérios diagnósticos: A.Cefaléia que ocorre em >= 15 dias por mês, em média, por > 3 meses. (B a D) B. Cefaléia dura horas ou pode ser contínua. C. Cefaléia com pelo menos 2 características: localização bilateral; caráter em pressão/aperto(não pulsátil); intensidade fraca a moderada; não é agravada por atividade física rotineira. D. Ambos os seguintes: não mais do que 1 dos sintomas- fotofobia, fonofobia ou náusea leve; nem náusea moderada ou intensa nem vômitos. E. Não atribuída a outro transtorno. Cefaléia do tipo tensional crônica associada a dolorimento pericraniano: A a E mais aumento de sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual. Cefaléia do tipo tensional crônica não associada a dolorimento pericraniano: A a E mais sem aumento sensibilidade dolorosa pericraniana à palpação manual

Cefaléia do tipo tensional (CTT) Provável cefaléia do tipo tensional: Provável cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente. Provável cefaléia do tipo tensional episódica freqüente. Provável cefaléia do tipo tensional crônica.

Cefaléias Trigêmino-autonômicas As cefaléias trigêmino- autonômicas compartilham os aspectos clínicos de cefaléia e proeminentes sintomas autonômicos parassimpáticos cranianos. Sugere-se que essas síndromes ativem um reflexo trigêmino- parassimpático normal humano, sendo os sinais clínicos de disfunção simpática craniana secundários.

Cefaléias Trigêmino-autonômicas Cefaléia em salvas: crises de dor forte, estritamente unilateral, na região orbital, supra- orbital, temporal ou em qualquer combinação dessas áreas, durando de 15 a 180 minutos e ocorrendo desde uma vez a cada dois dias até oito vezes por dia. Associam-se a hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal, rinorréia, sudorese na fronte e na face, miose, ptose, edema palpebral. Os pacientes ficam inquietos ou agitados. Critérios diagnósticos: A. Pelo menos 5 crises B a D. B. Dor forte e muito unilateral, orbitária, supra orbitária e/ou temporal, durando de 15 a 180 min. C. Cefaléia acompanha-se de pelo menos 1: hiperemia conjuntival e/ ou lacrimejamento ipsilaterais; congestão nasal e/ou rinorréia ipsilaterais; edema palpebral ipsilateral; sudorese frontal e facial ipsilateral; miose e/ou ptose ipsilateral; sensação de inquietude ou agitação. D. As crises tem uma freqüência de uma a cada dois dias a oito por dia. E. Não atribuída a outro transtorno. Cefaléia em salvas episódica: crises de cefaléia em salvas ocorrendo em períodos que duram de 7 dias a 1 ano, separados por períodos assintomáticos que duram 1 mês ou mais. ( A a E mais pelo menos 2 períodos de salva durando 7 a 365 dias e separados por períodos de remissão maiores que 1 mês) Cefaléia em salvas crônica: Crises de cefaléia em salvas ocorrendo por mais de um ano sem remissão ou com remissões durando menos de um mês. ( A a E ).

Cefaléias Trigêmino-autonômicas Hemicrania paroxística: crises similares às da cefaléia em salvas quanto à dor e os sintomas e sinais associados, porém mais freqüente e de duração mais curta, ocorrem mais comumente em mulheres. Critérios diagnósticos: A. Pelo menos 20 crises preenchendo os critérios B a D. B. Crises de dor forte unilateral, orbitária, supra orbitária e/ou temporal durando de dois a 30 minutos. C. A cefaléia acompanha-se de pelo menos um dos seguintes: hiperemia conjuntival ipsilaterais e/ou lacrimejamento; congestão nasal ipsilaterais e/ou rinorréia; edema palpebral ipsilateral,; sudorese frontal e facial ipsilateral; miose e/ou ptose ipsilateral. D. As crises tem uma freqüência superior a 5 por dia em mais da metade do tempo, ainda que períodos de menos freqüência possam ocorrer. E. As crises são completamente evitadas por doses terapêuticas de indometacina. F. Não atribuídas a outro transtorno. Hemicraniana paroxística episódica: crises de hemicraniana paroxística ocorrendo em períodos que duram de 7 dias a 1 ano, separados por períodos sem dor que duram 1 mês ou mais. ( A a F). Hemicraniana paroxística Crônica: crises de hemicrania paroxística ocorrendo por mais de um ano sem remissão ou com remissão durando menos de 1 mês ( A a F).

Cefaléias Trigêmino-autonômicas Cefaléia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejamento (SUNCT): crises de dor unilateral de curta duração, muito mais breve do que aquelas vistas em qualquer outra cefaléia trigêmino-autonômica e frequentemente acompanhada de lacrimejamento proeminente e vermelhidão no olho ipsilateral. Critérios diagnósticos: A. Pelo menos 20 crises preenchendo os critérios B a D. B. Crises de dor unilateral, orbitária, supra-orbitária ou temporal, em pontada ou pulsátil durando de 5 a 240 segundos. C. A dor se acompanha de hiperemia conjuntival ipsilaterais e lacrimejamento. D. As crises ocorrem com frequencia de 3 a 200 por dia. E. Não atribuída a outro transtorno.

Cefaléias Trigêmino-autonômicas Provável cefaléia trigêmino-autonômica: crises de cefaléia que se crê serem um subtipo de uma cefaléia trigêmino- autonômica, mas que não preenchem os critérios diagnósticos para quaisquer dos subtipos descritos acima. Provável cefaléia em salvas. Provável hemicrania paroxística. Provável cefaléia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejamento (SUNCT).

Referência Classificação Internacional das Cefaléias, 2ª edição ICHD-II Tradução da Sociedade Brasileira de Cefaléia com autorização da Sociedade Internacional de Cefaléia