SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ E MIASTENIA GRAVIS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt Dimpna
Advertisements

Síndrome Nefrótico Síndrome NEFRÍTICO
Miastenia Gravis Dr. Jefferson Becker
Síndrome miastênica (Eaton-Lambert) e botulismo
Síndrome de Guillain Barre
VELHICE E SAÚDE Desafios da longevidade
O Envelhecimento do SNC
ESCOLA DE MEDICINA UCPEL Prof. Antonio J.V. Pinho
Caso Clínico Síndrome de Guillain-Barré
Miopatias inflamatórias
ANATOMIA RENAL.
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA
Artrite reumatóide É uma doença auto-imune sistémica, caracterizada pela inflamação das articulações (artrite), e que pode levar a incapacitação funcional.
Neuropatias Periféricas
Paralisia de Bell Carlos Augusto Mauro Luís Gustavo da Silva Batalini.
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAS CONTRA POLIOMIELITE E TRÍPLICE VIRAL
Encefalomielite Disseminada Aguda
Anestesia Geral em Paciente com Doença de Charcot-Marie-Tooth
A CRIANÇA HIPOTÔNICA Prof. Roosevelt de Carvalho Wanderley.
POLIOMIELITE ANTERIOR AGUDA E OS SEUS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Transplante Hepático Sumara Barral.
DOENÇAS NEUROMUSCULARES Esclerose Lateral Amiotrófica Síndrome de Guillain-Barré Miastenia Gravis Distrofias Musculares Prof.ª.
Esclerose Múltipla Definição
Polineuropatias Periféricas
PNEUMONIAS CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
IMUNOSSUPRESSORES.
Como orientar uma paralisia neuromuscular aguda no pronto-socorro?
POLINEUROPATIA PERIFÉRICA
E Outras Doenças da Junção Neuromuscular
Miopatias inflamatórias
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Lesão Medular Espinhal
HIPERCALEMIA POR EXCESSO DE OFERTA
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Elda A. Botelho
DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO
Doença Cérebro-Vascular
Dr.SABRI LAKHDARI Especialista em Geriatria - SBGG/AMB
DISTROFIA MUSCULAR PROGRESSIVA
FATORES DE RISCO Migração (alto risco → baixo risco);
Paraneoplastic syndromes of the CNS
AVALIAÇÂO DOS COMUNICANTES DE HANSENÍASE
CASO CLÍNICO 13 Luisa P. de Figueiredo.
Desconexão Neuro-Intestinal: Processo imunomediado?
HIC Dr. José Bonifácio Carreira Alvin
Esclerose Lateral Amiotrófica
Coréia de Sydenham Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF Estudantes: Juliana Tepedino Roberta Tallarico Túlio Gama Vinicius Riella Orientador: Prof.
Caso Clínico NEUROLOGIA Catharina Silva Borges Lívia Dantas Muniz
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
TENOSSINOVITE D´QUERVAIN
DIAGNÓSTICO História e exame físico: demonstração da presença de sinais de envolvimento do NMS (fraqueza e sinais de liberação piramidal), ao lado de sinais.
Fisiologia do Sistema Neuromuscular -Excitação do músculo esquelético-
Poliomielite PROF. ALICIA DEL CARMEN.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Glomerulonefropatias
MIASTENIA GRAVE SANTOS; D.K.N..
Benedita Tatiane Marcus Vinícius
GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA GNDA
A Trombose Venosa Cerebral (TVC), de veias ou seios venosos, é uma entidade com incidência de aproximadamente 5 casos por milhão por ano sendo três vezes.
Miastenia Grave Dulcinéia Holinger Licínia de Toledo Pena.
Disciplina de Neurologia – UFMA 18/04/2012
Diabetes Mellitus X Insuficiência Renal Crônica
Anemias Hemolíticas Auto-Imunes
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LEONARDO SANTOS, LUAN BARROS, LEONARDO CAVALCANTE E LUIS FERNANDO
Botulismo Definição: Doença Neuroparalítica Severa
Insuficiência Respiratória Aguda
MÓDULO III Doenças Neuromusculares Juliana R. Fonseca e Eliane Degutis Terapeutas Ocupacionais Capacitação Deficiência Fisica SRE - Abri.
Caso clínico HIJPII R1 Anaysa Lamara Janeiro/2011.
DEFEITO DA TRANSMISSÃO NEUROMUSCULAR. Miastenia Gravis.
Transcrição da apresentação:

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ E MIASTENIA GRAVIS UNIVERSDADE FEDERAL DO ACRE LIGA ACADEMICA ACREANA DE DOAÇÃO DE ORGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE – LAADOT SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ E MIASTENIA GRAVIS ANA PAULA SANTOS RIO BRANCO, 2011

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Polineuropatia inflamatória aguda, autolimitada, desmielinizante e de mecanismo auto-imune pós infeccioso;

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Campylobacter jejuni Citomegalovírus EBV

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Quadro clínico Instalação hiperaguda; Lombalgia associada a disestesias dos MMI; Paraparesias e paraplegias do tipo flácida e arreflexa;

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Quadro clínico Pode evoluir para MMS; Atingir a face e a função bulbar; Diparesia facial periférica, disfonia, disfagia e disartria; 30% dos casos paralisia da musculatura respiratória;

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Exame físico Paresia ou plegia + arreflexia + flacidez simétrica; Sensibilidade térmica e dolorosa preservada mas não a propioceptiva e a vibratória; A disautonomia é uma alteração comum, levando a arritmias cardíacas, sudorese e labilidade pressórica.

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Diagnóstico Quadro clínico; Exame de imagem; Exame de líquor: apresenta dissociação albumino-citológica; Associado ao HIV pode haver pleocitose com hiperproteinorraquia; Eletroneuromiografia;

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Profilaxia e tratamento Internação em CTI; Profilaxia para troboembolismo venoso; Cuidados gerais com a pele, suporte nutricional enteral e fisioterapia motora;

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Profilaxia e tratamento 1) plasmaferéses 2) imunoglobulina IV Não usar corticóides

SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ Mortalidade Causa mais comum: complicações pulmonares secundárias; Arritmias podem levar a morte súbita; Mortalidade é menor que 5% , e a boa recuperação representa 85% dos casos;

POLINEUROPATIA DESMIELINIZANTE INFLAMATÓRIA CRÔNICA - PDIC Versão crônica da SGB Quadro clínico O paciente gradativamente vai perdendo a força muscular; Há maior comprometimento da via sensitiva do que na SGB e menor simetria; Síndrome paraneoplásica (CA broncogênico)

POLINEUROPATIA DESMIELINIZANTE INFLAMATÓRIA CRÔNICA - PDIC Tratamento Uso de metilprednisolona, ou predinisona em doses imunosupressoras; 75% obtém boa resposta Plasmaférese ou imunoglobulina IV

MIASTENIA GRAVIS Doença auto imune da junção neuromuscular, placa motora. Receptor de Acetilcolina; Proteína Quinase músculo-específica; Penicilamina; Acomete principalmente mulheres na faixa etária de 20 a 30 anos;

MIASTENIA GRAVIS Facies Miastênica

MIASTENIA GRAVIS Fisiopatologia Fraqueza decremental: piora quando usa-se os músculos; Em jovens esta associada a doenças do timo (timoma);

MIASTENIA GRAVIS Clínica Preferencia pela musculatura ocular (ptose e diplopia); Fatigabilidade; Fraqueza da musculatura bulbar (disartria e disfagia); Acometimento de face  Facies Miastênica Forma Ocular pura Miastenia gravis neonatal Musculatura ocularbulbarmembros

MIASTENIA GRAVIS Diagnóstico Exame físico da motricidade ocular; Dosagem de anticorpo anti-AchR e antiquinase musculo-específico; Eletroneuromiografia (decremental); Teste do edrofônio TC de tórax

MIASTENIA GRAVIS Tratamento Drogas anticolinesterásicas – piridostigmina (30 a 120 mg VO 3 a 5x/dia); Timectomia; Plasmaférese pré operatório; Imunossupressores, com inicio de corticóides - preinisona, e com o tempo trocar por uso crônico de micofenolato, ou azatioprina ou ciclosporina;

MIASTENIA GRAVIS Precauções Certas drogas devem ser evitadas: Benzodiazepínicos, betabloqueadores, aminoglicosídeos, quinolonas, tetraciclinas, antipsicóticos, lítio, fenitoína e magnésio. (crises miastênicas)

MIASTENIA GRAVIS Crise Miastênica Piora aguda do quadro com evolução para insuficiência ventilatória; Tratamento com plasmaférese ou imunoglobulina; O anticolinesterásico deve ser retirado para diagnostico diferencial com crise colinérgica;