 Absorção, translocação e redistribuição

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Transcrição da apresentação:

 Absorção, translocação e redistribuição Molibdênio  Introdução  Absorção, translocação e redistribuição  Participação no metabolismo vegetal  Exigências minerais das principais culturas  Sintomatologia de deficiência e excessos nutricionais

Fatores que afetam a disponibilidade no solo: Introdução Fatores que afetam a disponibilidade no solo:  Mo Pobreza no solo  Mo  pH  M.O.

Fatores que afetam a disponibilidade no solo Introdução Fatores que afetam a disponibilidade no solo

Introdução

Absorção, transporte e redistribuição Pré-absorção de Mo

Quantidade necessária para uma colheita de 9 t ha-1 Absorção, transporte e redistribuição Contato: Mo-Raiz Elemento Quantidade necessária para uma colheita de 9 t ha-1 kg ha-1 fornecidos por Intercepta- ção Fluxo de massa Difusão Mo 0,01 0,001-10% 0,02-200%

Formas absorvidas: pH (>5): MoO4-2 e pH (<5): HMoO4- Absorção, transporte e redistribuição Formas absorvidas: pH (>5): MoO4-2 e pH (<5): HMoO4-

Transporte MoO42- (conc. no xilema: 0,5-4 µM); Absorção, transporte e redistribuição Transporte MoO42- (conc. no xilema: 0,5-4 µM);

Redistribuição Mo: n.d. (conc. no floema: 0,1 µM); Absorção, transporte e redistribuição Redistribuição Mo: n.d. (conc. no floema: 0,1 µM);

Metabolismo METABOLISMO: Molibdênio Função Processos Sintomas   Processos Sintomas Fix. Biológica de N Inibição nitrogenase Def. N (leg.) Clorose (folhas velhas) Assimilação do nitrato Inib. da nitrato Acúmulo nitrato redutase Necrose (folhas velhas) Síntese proteínas Inib. da formação do cloroplastos Clorose (folhas novas) Inib. do crescimento Deformação folha Ponta de chicote ( folhas novas) Localização dos sintomas Folhas Novas Folhas velhas (legum. def. N)  Retranslocação limitada (? de Mo até a senescência

Metabolismo Figura . Produção de matéria seca e conteúdo de Mo e N nítrico em plantas de milho aos 18 dias após a germinação, cultivado sob diferentes níveis de Mo no solo.

Exigências nutricionais Exigências de molibdênio das principais culturas (Malavolta et al., 1997)

Exigências nutricionais Exigências de molibdênio das principais culturas (Malavolta et al., 1997)

Sintomas de deficiência Sintomatologia Sintomas de deficiência Devido à restrita mobilidade nas plantas, os sintomas de deficiência de Mo descritos em algumas espécies ocorrem em folhas novas e em outras em folhas velhas. Em geral, ocorre uma clorose internerval, semelhante à deficiência de Mn, em que as margens das folhas tendem a curvar-se para cima ou para baixo.

Sintomatologia Sintomas de excesso A toxicidade de molibdênio em culturas não é comum sendo encontrada apenas quando se verificam teores muito altos. Deve-se considerar que a toxicidade de Mo pode resultar em clorose internerval das folhas, semelhante à deficiência de Fe, e as folhas novas podem ficar distorcidas.

Deficiência de molibdênio em citros Sintomatologia Deficiência de molibdênio em citros

Deficiência de molibdênio em cana-de-açúcar Sintomatologia Deficiência de molibdênio em cana-de-açúcar

Deficiência de molibdênio em soja Sintomatologia Deficiência de molibdênio em soja

Deficiência de molibdênio em Amendoim

Deficiência de molibdênio em Beterraba

Deficiência de molibdênio em Couve

Deficiência de molibdênio em Couve

Deficiência de molibdênio em Couve-flor

Deficiência de molibdênio em Cebola

Deficiência de molibdênio em Alfafa

Deficiência de molibdênio em Poinsettia (bico de papagaio)

 Absorção, translocação e redistribuição Cloro  Introdução  Absorção, translocação e redistribuição  Participação no metabolismo vegetal  Exigências minerais das principais culturas  Sintomatologia de deficiência e excessos nutricionais

Fatores que afetam a disponibilidade no solo: Introdução Fatores que afetam a disponibilidade no solo:  Mn, Cu, Fe, Mo,Cl Pobreza no solo  pH  M.O.  Cl

Fatores que afetam a disponibilidade no solo Introdução Fatores que afetam a disponibilidade no solo

Introdução

Caminhamento da solução do solo para a superfície da raiz Absorção, transporte e redistribuição Pré-absorção de Cl Caminhamento da solução do solo para a superfície da raiz

Absorção, transporte e redistribuição Formas absorvidas: Cl-

Transporte Cl- (conc. no xilema: 1300-3300 µM); Absorção, transporte e redistribuição Transporte Cl- (conc. no xilema: 1300-3300 µM);

Redistribuição Cl- (conc. no floema: 7900-11900 µM); Absorção, transporte e redistribuição Redistribuição Cl- (conc. no floema: 7900-11900 µM);

Cl- mobilidade intermediária no floema (Depende da planta) Absorção, transporte e redistribuição Cl- mobilidade intermediária no floema (Depende da planta) Alta mobibilidade.= soja/feijão/arroz/tomate/alface/repolho, beterraba; Baixa mobilidade: milho/abobrinha

Ativador enzimático: ATPase (tonoplasto) Metabolismo O Cl- atua como cofator de uma enzima contendo Mn a qual catalisa a fotólise da água c/ a liberação de O2. Ativador enzimático: ATPase (tonoplasto)

Outras funções: Metabolismo  ** estímulo na ATPase (mantém pH citop.>7), localizada no tonoplasto; ·  **    inibição da síntese ou degradação de proteínas, visto que em plantas deficientes em Cl, tem-se aumento de aminoácidos e amidas; ·    **     estímulo na síntese de asparagina (sintetase da asparagina) e ativando outras enzimas (ATPases; pirofosfatases, atuam no metabolismo do N.

Redução de doenças: Milho: Podridão do colmo Arroz: podridão do caule Metabolismo Redução de doenças: Milho: Podridão do colmo Arroz: podridão do caule Batata: coração ôco; Trigo (primavera): podridão da raiz

(em solo c/ patógenos - podridão de raiz) Metabolismo Cl & Produção (em solo c/ patógenos - podridão de raiz)

Exigências nutricionais Tabela. Exigências de cloro das principais culturas (Malavolta et al., 1997).

Exigências nutricionais Tabela. Marcha de absorção (cumulativa) de cloro na soja (cv. Santa Rosa) em solução nutritiva (Bataglia & Mascarenhas, 1977).

Deficiência de Cl Sintomatologia Não existe problemas de deficiências de Cl em culturas: Para exercer suas funções as plantas exigem 100 g kg-1, e freqüentemente apresenta 20 a 200 vezes mais, indicando de que o Cl, ao contrário do que acontece com outros micros, não é tóxico qdo em conc. relativamente altas (Malavolta et al., 1997) Dependendo da planta, os sintomas de deficiência aparecem primeiro nas folhas mais velhas (tomateiro, alface, repolho, beterraba) ou nas mais novas (milho, abobrinha): murchamento, clorose, bronzeamento e deformação da folha que toma aspecto de taça “cupping”. As raízes também se desenvolvem menos.

Deficiência de Cl em trigo Sintomatologia Deficiência de Cl em trigo

Deficiência de Cl em tomate Sintomatologia Deficiência de Cl em tomate

Excesso de Cl Sintomatologia As culturas normalmente apresentam certa tolerância a altas concentrações de Cl, apresentando grandes diferenças genotípicas, sendo que na soja as plantas sensíveis (Paraná) acumulam grande quantidade do elemento (30.000 mg kg-1), enquanto as tolerantes, com mecanismos de exclusão de Cl, apresentam teores foliares bem menores (1000-2000 mg Cl por kg de matéria seca).