José Luis Mazzafera Filho Fundo Estadual de Saúde - FESBA Financiamento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora - PNSTT.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
NÍVEIS DE COMPETÊNCIA DAS AÇÕES DE VIGILANCIA SANITÁRIA
Advertisements

Fundos Municipais de Saúde
Garantia de Acesso aos Medicamentos, em nível ambulatorial, no SUS.
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
APOIO INTEGRADO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUS – SANTA CATARINA
O Pacto pela Saúde e seu Financiamento
Falando sobre Planejamento
A PPI NA GESTÃO DO SUS Programação Pactuada e Integrada – PPI
Sistema Único de Saúde.
REGULAMENTAÇÃO DA EC 29.
Regulamentação do repasse de recursos financeiros de VISA
Pacto pela Saúde no Estado de São Paulo: Avanços e Desafios
Política Estadual de Cirurgias Eletivas
Pacto pela Saúde Consolidação do SUS
GRUPO PERMANENTE DA SAÚDE
Financiamento- SUS Bahia 2008
SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
NOVOS VALORES DO PISO FIXO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Portaria 1
RENAST Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador
RESPONSABILIDADE DOS ENTES DA FEDERAÇÃO E FINANCIAMENTO DO SUS
RECURSOS DA EDUCAÇÃO E SEU EMPREGO
O Pacto pela Saúde e seu Financiamento
Profa. Luciana Tolstenko Nogueira
Construção de uma agenda de APOIO E cooperação TÉCNICA À GESTÃO DO SUS
Recursos e Fontes de Financiamento
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS
APRESENTAÇÃO: AVANÇOS DO PACTO
Outubro – Dezembro 2005 PRESTAÇÃO DE CONTAS 4º TRIMESTRE de 2005 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE.
Conselho Estadual de Saúde – Paraná
Modalidades de Financiamento dos Fundos de Saude
Pacto pela Saúde Profa. Daniela Aquino.
Política de financiamento do SUS. Financiamento da Saúde Prática de financiamento das políticas federais O governo cria programas e estratégias e passa.
PLANO NACIONAL DE SAÚDE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO OFICINA – AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS NOVEMBRO/2005.
Apoio Matricial às Equipes da Atenção Básica
SISTEMA ÚNICO de SAÚDE SUS.
PORTARIA 183/2014.
Discussão do PDVISA no Estado do Amazonas
SUS: Evolução das fontes de recursos
1988 Crise do f inanciamento do SUS Nasce o SIOPS Constituição Federal Lei 141 e Decreto Lei 141 e Decreto Portaria MS.
PORTARIA 183/2014.
Orçamento Público Bahia 2008 Superintendência de Recursos Humanos da Saúde Diretoria de Gestão da Educação e do Trabalho na Saúde.
PORTARIA 2344 de 06 de outubro de 2009 ASPLAN /GASEC.
O Financiamento na Efetivação do SUAS. Financiamento Foco: competências da gestão estadual  exige o debate sobre o pacto federativo, no contexto de.
FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE FUNDO NACIONAL DE SAÚDE CONCEITOS, OBJETIVOS E FUNÇÕES Órgão responsável pela gerência dos recursos orçamentários e financeiros.
Gestão Intergovernamental e Financiamento do SUS
Dispositivos Estratégicos: Região de Saúde Rede de Atenção à Saúde Mapa da Saúde Planejamento Integrado RENASES RENAME Contrato Organizativo de Ação.
MSc. FERNANDO ANTONIO CABRAL DE SOUSA JUNIOR ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICO.
PACTO PELA SAÚDE 2006 PACTO DE GESTÃO. BRASIL Além de extenso, complexo e desigual DESCENTRALIZAÇÃO Viabilizadora das Políticas Públicas FEDERALISMO Municípios.
PORTARIA Nº 1.073, DE 23 DE JULHO DE 2015 FLEXIBILIDADE
TRANSFERÊNCIA FUNDO-A-FUNDO
RELATÓRIO DETALHADO DO QUADRIMESTRE ANTERIOR
A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ICHU. Lei de Responsabilidade Fiscal: “Art. 9º (...) § 4o Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo.
AUDIÊNCIA PÚBLICA - GESTÃO DO SUS
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS CONTROLE E AVALIAÇÃO: ASPECTOS RELACIONADOS À GESTÃO.
U Utilização de recursos de transferências correntes oriundos da SES/MG – possibilidades de utilização em despesas de capital; formas de repasse e prestação.
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS Regulação, Controle, Avaliação Secretaria Estadual.
Contagem – MG, 25 de maio de SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
Lei Orçamentária Anual – LOA Conceito:  A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito, ou seja, a previsão de todas as receitas e autorização.
ANEXO 1 DO RELATÓRIO DETALHADO QUADRIMESTRAL - RDQ Relatório Consolidado do Resultado da Execução Orçamentária e Financeira do 2º Quadrimestre de 2015.
Qualificação da Gestão. O QUE É O SUS Instituído pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde – SUS é formado pelo conjunto das ações e serviços.
TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS “FUNDO A FUNDO”A MUNICIPIOS Portaria GM 204 de 29 de janeiro de 2007 BLOCOS6 COMPONENTES24 REPASSES INCENTIVOS 178 Fonte: FNS/MS.
Apresentação da Proposta de Projeto de Lei de Iniciativa Popular.
Instrumentos estratégicos para o planejamento no SUS Curitiba, abril 2013.
Encontro Paranaense dos Gestores Municipais do SUS
Projeto de Lei de Orçamento Anual da União - PLOA - Exercício 2015.
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ SECRETARIA DE FINANÇAS AUDIÊNCIA PÚBLICA DEMONSTRAR E AVALIAR O CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS REFERENTES AO 1º QUADRIMESTRE DE 2016.
PACTUAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PELOS MUNICÍPIOS CATARINENSES Núcleo de Descentralização da DIVS/SES/SC.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Transcrição da apresentação:

José Luis Mazzafera Filho Fundo Estadual de Saúde - FESBA Financiamento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora - PNSTT

Base legal Lei Complementar 141/12 União Art. 5º A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior (...) acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual.

Base legal Lei Complementar 141/12 Estados Art. 6 o Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos (ITCMD, ICMS, IPVA, IRRF), deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios.

Base legal Lei Complementar 141/12 Municípios Art. 7º Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos (IPTU, ITBI, ISS), IRRF, FPM e quota-parte do IPI-Exportação.

Financiamento da Saúde (L.C 141/12)

Transferências Fundo a Fundo por Bloco de Financiamento

Transferências Fundo a Fundo Art. 5º Os recursos federais que compõem cada bloco de financiamento serão transferidos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, fundo a fundo, em conta única e específica para cada bloco de financiamento, observados os atos normativos específicos. (Portaria MS 204/2007)

Transferências Fundo a Fundo 2013 REPASSE DA UNIÃO/FNS POR BLOCO E COMPONENTE COMPONENTETOTAL % TOTAL DE ATENÇÃO BÁSICA ,000,36 TOTAL MAC ,2190,14 TOTAL VIGILÂNCIA EM SAÚDE ,760,03 TOTAL DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ,253,42 TOTAL GESTÃO SUS ,040,45 TOTAL TRANSFERÊNCIAS NÃO REGULAMENTADAS ,000,23 TOTAL INVESTIMENTO ,632,25 TOTAL GERAL ,89100,00

Blocos atrelados à Saúde do Trabalhador Média e Alta Complexidade Art. 14. O Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será destinado ao financiamento de ações de média e alta complexidade em saúde e de incentivos transferidos mensalmente. III - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador; Portaria MS 204/2007

Subtotais - MAC Total Geral ,89100,00% Total MAC ,2190,14% Total CEREST ,000,04%

Blocos atrelados à Saúde do Trabalhador Gestão do SUS Art. 31. O Componente para a Implantação de Ações e Serviços de Saúde inclui os incentivos atualmente designados: IX - implantação de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador;

Blocos atrelados à Saúde do Trabalhador Bloco Financeiro de Vigilância em Saúde Art. 4º As ações em Vigilância em Saúde abrangem toda a população brasileira e envolvem práticas e processos de trabalho voltados para: VI – a vigilância da saúde do trabalhador (Portaria nº 1.378/2013)

COMPOSIÇÃO Componente de Vigilância em Saúde PORTARIA Nº 1.378, 09/07/2013 1) Piso Fixo de Vigilância em Saúde – PFVS - Compõe de um valor “per capita” estabelecido com base na estratificação das unidades federadas. 2) Piso Variável de Vigilância em Saúde – PVVS - Incentivos financeiros específicos, recebidos mediante adesão pelos entes

PFVS – Estado vs. Municípios a ser aprovado na CIB I – As SES’s receberão valores equivalentes a 10% do “per capita” do PFVS atribuído ao estado correspondente. Valor ref: R$3,06 II – cada Município receberá valores equivalentes a, no mínimo, 60% do “per capita” do PFVS atribuído ao estado. Valor ref: R$1,84 III – cada capital e município que compõe a sua região metropolitana perceberá valores equivalentes a 80% do “per capita” do PFVS. Valor ref: R$2,45

PVVS Incentivos: a) Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE) b) Serviço de Verificação de Óbito c) Registro de Câncer de Base Populacional d) Apoio de laboratório para monitoramento da resistência a inseticidas de populações de “aedes aegypti” e) Fator de Inventivo para os FINLACEN f) Vigilância Epidemiológica da Influenza g) Ações do Projeto Vida no Trânsito h) Ações de Promoção da Saúde do Programa Academia da Saúde

Componente de Vigilância Sanitária I – Piso Fixo de Vigilância Sanitária – PFVisa II – Piso Variável de Vigilância Sanitária - PVVisa

PFVisa - Estado Composição para 2013: Portaria 937, 17/05/2013 I - Estratégico: constituído por recursos financeiros oriundos do FNS e da ANVISA Cálculo: a) Valor “per capita”, calculado à razão de R$0,21) por habitante ou Piso Estadual de Vigilância Sanitária: R$ ,00 b) Recursos da ANVISA

PFVisa – 2013 Anexo I da Portaria 937, 17/05/2013 Bahia População (2012) Piso Estratégico - FNS/ano ,44 Piso Estratégico - FNS/quad ,48 Piso Estratégico - ANVISA/ano ,84 Piso Estratégico - ANVISA/quad ,61

PFVisa - Município Portaria 937, 17/05/2013 I – Estruturante: 0,36 habitante/ano ou Piso para os Municípios, R$ 7.200,00/ano II – Estratégico: 0,20 habitante/ano, destinados a municípios já pactuados na CIB PVVisa Formado por incentivos específicos, por adesão ou indicação epidemiológica.

Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) Portaria 2.728, 11/11/2009 Financiamento: 1) R$ ,00 para a instalação dos CEREST – Bloco de Gestão do SUS. 2) R$30.000,00 mensais para CEREST’s municipais e regionais ou R$40.000,00 mensais para os estaduais. – Bloco de MAC.

Resolução CIB 77/2012 Aprova o Incentivo Estadual único da Vigilância – VISAU

Suspensão de Recursos 2 hipóteses: a) Não preenchimento, por 2 meses, do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIASUS b) Falta de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde - CNES

Outras Fontes de Financiamento da Saúde do Trabalhador a) Ressarcimento ao SUS, pelos planos de saúde privados, dos valores gastos em serviços prestados aos segurados, em decorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. b) Recursos advindos de contribuições para seguridade social. c) Criação de fundos especiais. d) Parcerias com organismos nacionais e internacionais para financiamento de projetos específicos. e) Criação de novos incentivos pactuados em CIT/CIB.

As ações para saúde do trabalhador UG - CESAT - EXECUÇÃO DESPESA POR FONTE DESCRIÇÃOEMPENHADOLIQUIDADOPAGO % Exec. (dr/ttl) VINC. SAÚDE RECURSO ESTADUAL ,03 TR SUS - BL ATEN MAC - FNS , ,84 TR SUS-BL VIGIL SAUDE - FNS ,02 DESENVOLVIMENTO DA REDE ESTADUAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR , ,8993,89 TR SUS-BL ATEN MAC - FNS ,02 GESTÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE ,02 6,11 TOTAL GERAL , ,91 100,00 Fonte: FGWEB - FIPLAN Gerencial Web

Ações de Vigilância em Saúde no Plano Plurianual Entrega/Iniciativa 1) Implementação da Gestão do Sistema Estadual de Vigilância da Saúde 2) Reorganização e ampliação da Rede Estadual de Saúde do Trabalhador – RENAST 3) Implementação das ações de vigilância epidemiológica de doenças e agravos à saúde 4) Implementação do Programa Estadual de Imunizações nos municípios 5) Reforma/ampliação da Central Estadual deArmazenamento e Distribuição de Imunobiológicos 6) Implantação de novos Centros de Referência Imunobiológicos Especiais em municípios

7) Implantação de novos Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde 8) Implantação do Serviço Estadual de Verificação de Óbitos em Salvador 9) Implementação das ações de vigilância de produtos e serviços de interesse da saúde 10) Implementação das ações de vigilância em saúde ambiental 11) Ampliação e qualificação da Rede de Laboratórios de Saúde Pública do Estado 12) Construção do marco normativo da Política Estadual de Promoção da Saúde

Contato: Fundo Estadual de Saúde – FESBA (71) MUITO OBRIGADO!