TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FIBRA ALIMENTAR OU FIBRA DIETÉTICA
Advertisements

GLICÍDIOS OU CARBOIDRATOS
Terapia Nutricional no Ambulatório de Pediatria
Fórmulas Infantis e Codex Alimentarius
Nutrição – aspectos gerais
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA
Trabalho de Biologia Tema: Alimentação Saudável
Trabalho de Biologia Tema: Alimentação Saudável
ALUNOS: SUZETE SIDINEIDE FÁTIMA Cézer Claudia
FISIOLOGIA DOS NUTRIENTES
Energia disponível a partir dos principais componentes da dieta
A importância dos alimentos
FUNÇÕES DE NUTRIÇÃO Funções dos Alimentos
BIOQUÍMICA CELULAR Slides Componentes orgânicos e inorgânicos
C I Ê N C I A S Cap. 1 – Os alimentos Por que comer?
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
NUTRIÇÃO ASPECTOS GERAIS Fac. Ciênc. Méd. Sta Casa S. Paulo
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E BALANCEADA
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E BALANCEADA
TERAPIA NUTRICIONAL Nutricionista Fabiana Nunes Ferreira
Terapia Nutricional Enteral
ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO
NUTRIÇÃO Profa. Debora Villare 2012.
Alimentação Artificial
NUTRIÇÃO ENTERAL Profa. Aline Baroni.
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
O homem e os alimentos Os alimentos ingeridos fornecem nutrientes com duas funções básicas: Fabricar matéria prima Liberar energia.
Alimentos – nutrientes – função dos nutrientes
Carboidratos: Os carboidratos são compostos orgânicos que consistem de carbono, hidrogênio e oxigênio. Podem ser representado da seguinte formas: Cn H2n.
NUTRIÇÃO NO DIABETES MELLITUS Ana Cristina Dias de Vasconcelos
Terapia Nutricional Enteral
VALORES NUTRICIONAIS. Confira aqui:
MOLÉCULAS ORGÂNICAS CARBOIDRATOS
Curso de Especialização em Nutrição Parenteral e Enteral
Tipos de Terapia Nutricional e suas indicações
AULA 6 DIABETES E DESNUTRIÇÃO 3º MEDICINA 2003.
NUTRIÇÃO ENTERAL NO PRÉ-TERMO
Lipídios Profa. Halene Maturana.
NPT X NE: análise comparativa da eficácia dos métodos
VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar é um saco membranoso, em forma de pêra, situado na face inferior do fígado (lado direito). É um órgão muscular no qual.
Acompanhamento da Nutrição Parenteral e suas complicações
ALIMENTOS ENRIQUECIDOS
Yanna Aires Gadelha de Mattos HRAS Ala B Outubro 2010
Bases da Terapia Nutricional
GRUPO VIVA MAIS LEVE CARBOIDRATOS.
NUTRIÇÃO PARENTERAL Ana Paula Tardivo Nutricionista – STND.
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO-PROTÉICO BÁSICO PARA A CRIANÇA ENFERMA
Cardiopatias Congênitas
Carboidratos e lipídeos
Módulo : Alimentos funcionais.
Avaliação Nutricional
FÓRMULAS INDUSTRIALIZADAS Joice De Martino Benedini
Terapia de Reidratação Oral e Hidratação Venosa
RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO/ PREMATURIDADE -
Alimentos Funcionais De acordo com a Resolução nº18 de 30/04/99, da secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde no Brasil alimento Funcional.
ABORDAGEM NUTRICIONAL NA LITÍASE RENAL
Bioquímica da digestão dos ruminantes
RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO/ PREMATURIDADE -
CARBOIDRATOS 1) DEFINIÇÃO:
Nutrição Enteral e Parenteral
DIETÉTICA BÁSICA PARA DIARRÉIA CRÔNICA NA INFÂNCIA
Casos Clínicos Prof. Luciene Rabelo.
NUTRIÇÃO PARENTERAL - NP
Desenvolvimento de Produtos: aspectos legais
Aleitamento Artificial
Atendimento ao Consumidor e Rotulagem
DIETAS ENTERAIS CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - UNIBH
Análise microbiológica de alimentos Produtos lácteos fermentados
Yanna Aires Gadelha de Mattos
Transcrição da apresentação:

TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

CONCEITUAÇÕES: TERAPIA NUTRICIONAL X SUPORTE NUTRICIONAL

ALIMENTAÇÃO CONVENCIONAL  COMPORTAMENTO E INFLUÊNCIA DOS PAIS  QUALIDADE  CARACTERÍS- TICAS ORGANO- LÉPTICAS  IDADE E CARACTERÍSTI- CAS BIOLÓGICAS  PADRÕES SOCIAIS  ASPECTOS PSICO- COMPORTA- MENTAIS

POPULAÇÃO PEDIÁTRICA  MAIOR SUSCETIBILIDADE EM VARIADOS NÍVEIS  IMPORTÂNCIA DO SUPORTE NUTRICIONAL (mais evidente do que para o adulto)

ASPECTOS CONSIDERADOS NA INDICAÇÃO DE SUPORTE NUTRICIONAL (TERAPIA NUTRICIONAL ESPECIAL) IDADE (CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS) DIAGNÓSTICO E ASPECTOS CLÍNICOS ASPECTOS NUTRICIONAIS ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS ASPECTOS PSICO-EMOCIONAIS INFRA-ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Indicadores Antropométricos Indicadores Dietéticos Indicadores Clínicos Indicadores Laboratoriais Avaliação subjetiva

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL  TERAPIA DE REPOSIÇÃO OU MANUTENÇÃO NUTRICIONAL

AVALIAÇÃO METABÓLICA, SINAIS VITAIS e DADOS DE MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA, GASOMÉTRICA E ÁCIDO-BÁSICA  IDENTIFICA RISCO CLÍNICO E NUTRICIONAL E AUXILIA NA TOMADA DE DECISÕES NA CONDUTA ESPECIALMENTE EM PACIENTES CRÍTICOS/DE RISCO

PACIENTES COM MAIOR RISCO: => Perda de 30% ou mais do peso durante um período de jejum prolongado => Perda de 15% de peso ou mais, associada à:  da CMB Anemia Hipoalbuminemia Transferrina sérica baixa Deficiência múltipla de vitaminas Balanço nitrogenado negativo e de 3-metil-histidina Balanço energético negativo* (mais difícil mensurar) OBS: PTN C reativa (PCR) é bem utilizada em pacientes críticos para avaliar estresse agudo e tomada de decisão quanto a acréscimos ou não sobre as recomendações para pacientes sadios

TERAPIA NUTRICIONAL  Manter o estado nutricional OBJETIVOS CIRCUNSTANCIAIS:  Manter o estado nutricional  Reduzir a perda de massa celular somática e visceral (fase hipermetabólica)  Promover anabolismo e adequado crescimento (catch up)  Fornecer substratos para processos metabólicos  Melhorar a qualidade de vida  Melhorar a resposta à terapêutica não nutricional  Melhorar a função de órgãos e sistemas

ESTRATÉGIAS EM TERAPIA NUTRICIONAL ORAL ENTERAL PARENTERAL

INDICAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL CRITÉRIOS ABSOLUTOS E RELATIVOS PARA INDICAÇÃO INDICAÇÃO ABSOLUTA  Alimentação convencional insuficiente para atendimento das necessidades

INDICAÇÕES RELATIVAS (tomada de decisões na escolha do tipo de terapia nutricional)  TGI ÍNTEGRO: Prematuridade Cardiopatias Congênitas Insuficiência respiratória Doenças catabólicas Doenças neuro-psiquiátricas Traumatismos e queimaduras

 CONDIÇÕES ESPECIAIS:  ALTERAÇÕES DO TGI: Diarréia crônica Fibrose cística RGE Doenças inflamatórias Insuficiência hepática, biliar e pancreática Condições cirúrgicas  CONDIÇÕES ESPECIAIS: Doenças metabólicas congênitas Pré e pós-operatórios gerais

CONTRA-INDICAÇÕES PARENTERAL: má perfusão tissular, instabilidades hemodinâmicas e dificuldades para o acesso venoso ENTERAL: obstrução intestinal completa, íleo paralítico, fístulas digestivas, sepse abdominal, enterocolite necrotizante grave, edema de alças intestinais e situações onde a estimulação pancreática e biliar é indesejada

TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL OPÇÃO DE NUTRIÇÃO NA INVIABILIDADE DA VIA ORAL É MAIS FISIOLÓGICA QUE A PARENTERAL

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ORO OU NASO  GÁSTRICA  ENTÉRICA ESÔFAGO GASTRO  OSTOMIAS JEJUNO

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA * Contra-indicação => RGE severo Técnica menos invasiva para pacientes em nutrição enteral por períodos prolongados  Sucesso em 4 a 5 pacientes em que foi testada => realimentação após 24 hs. * Contra-indicação => RGE severo

ESTÔMAGO Mais fisiológico Capacidade de armazenamento Tolerância maior à viscosidade e hipertonicidade Posicionamento facilitado Risco de broncoaspiração INTESTINO Exclui a broncoaspiração Opção na inviabilidade do estômago Maior dificuldade de posicionamento  Tolerância para sobrecargas osmóticas e soluções viscosas Maior dependência

TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO Técnica contínua  gastróclise  enteróclise Técnica intermitente  gavagem

A retenção de nitrogênio, gordura, cálcio e zinco é maior na técnica de administração contínua quando em comparação com a intermitente.

Administração Contínua nas 24hs: um risco de contaminação Gotejamento prolongado Técnica de manuseio (contaminação por contato X contaminação pelo ar) Uso prolongado de equipos não trocados Manipulação da fórmula OBS: Com o sistema fechado estes problemas são eliminados

Tipos de Sondas utilizadas em pediatria POLIETILENO (Sng) Menor custo Fácil introdução Menos flexível (complicações mecânicas) troca constante POLIURETANO (SILICONE) Mais flexível Tolerada por períodos maiores Mais durável Introdução pós-pilórica Dificuldade no posicionamento Maior custo

ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES CALÓRICAS RNBP E PREMATURIDADE: 1o dia - 40 kcal/kg até 120 Kcal/Kg ao fim da 1a semana => evolução - 200 Kcal/Kg RN, LACTENTES, PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES: => FAO-2004 (Observar demandas aumentadas em função da injúria e Estado Nutricional => até 100% de acréscimo) e cuidados com hiperalimentação em pacientes hipermetabólicos (diferenciar o momento de nutrir)

AUMENTO DO GASTO ENERGÉTICO DURANTE O ESTRESSE (%) Febre 12 (OC>37OC) Insuficiência cardíaca 15-25 Cirurgias de grande porte 20-30 Queimados > 100 Sepse severa 40-50 Broncodisplasia LOPES, F.A.;DIAS,A.L.Nutrição e dietética em clínica pediátrica, 2003

ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES PROTÉICAS RNBP E PREMATURIDADE: 3 a 4 g/Kg/dia (Cuidados com sobrecargas na 1a semana - iniciar com aportes menores) RN E LACTENTES => Nível seguro de ingestão protéica (mínimo) 2,0 a 2,25 g/Kg; situações especiais - até 4 g/Kg/dia (respeitar a Relação Kcal/PTN) PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES: Ingestão habitual é elevada (até 5g/Kg) Observar NSI (é o mínimo) e Relação Kcal/PTN OBS: N.Parenteral 1 até 3 g de AA/Kg/dia

NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES PREMATUROS => Observar recomendações específicas e necessidades mais precoces de suplementação Lactentes e Crianças maiores => IDR (98), NRC (2002), FAO/OMS (2003)  atual

OUTROS ASPECTOS BÁSICOS NO PLANEJAMENTO VOLUME E DENSIDADE CALÓRICA RELAÇÃO KCAL/PTN E HARMONIA DOS NUTRIENTES VISCOSIDADE OSMOLARIDADE CARGA DE SOLUTO RENAL * íons => 1 mEq = 1 mOsm/l * PTN => 1 g = 4 mOsm/l

COMPLICAÇÕES Mecânicas – escoriações na asa do nariz, na mucosa nasal e esofágica, alterações no tônus do EEI, broncoaspiração Digestivas - distensão abdominal, diarréias, vômitos (intolerâncias diversas) Metabólicas- distúrbios hidroeletrolíticos, hiperglicemia (mais rara) Infecciosas (↓) – contaminação da fórmula, equipos, sondas

MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE Pesagem e avaliação clínica diária Avaliação nutricional semanal Avaliação laboratorial semanal ou quinzenal DA FORMULAÇÃO Análise microbiológica Carga de solutos e Osmolaridade DO PESSOAL MANIPULADOR Cultura de oro-faringe Exame parasitológico fecal

FORMULAÇÕES NUTRITIVAS PARA TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA Prof. Ana Lúcia Pires Augusto

COMPONENTES NUTRITIVOS GLICÍDIOS   => amido (polissacarídeo: amilose + amilopectina) => polímeros de glicose; oligossacarídeos => frutooligossacarídeos (2 a 9 oligômeros de glicose + FRU) digestibilidade (???) ; é mais doce que a sacarose (aspecto funcional) => di e monossacarídeos

Fontes principais de glicídeos:  Monossacarídeos: Glicose de milho  Dissacarídeos: sacarose (açúcar da cana, da beterraba, hortaliças e frutas secundariamente), lactose (leite de vaca e derivados, de cabra, de búfalo) Maltodextrina; oligossacarídeos e polímeros maiores: obtidos industrialmente principalmente do amido de milho e arroz e por digestão fisiológica de qualquer fonte de amido ingerido     Amidos: cereais (milho e arroz) e tubérculos Frutooligossacarídeos: banana, alho, mel, tomate, açúcar mascavo, aspargos, trigo, ou industrialmente obtido pela ação do fungo Aspergillus niger sobre a frutose, fator bífidus do leite humano  Galactooligossacarídeos: ação enzimática sobre a lactose

Fonte de amido AMILOSE (%) AMILOPECTINA (%) Batata 23 77 Mandioca 20 80 Trigo Arroz 15 a 35 65 a 85 Milho 25 75 Milho com alto teor de amilose (transformação Genética) Batata-doce 18 72 Banana 17 83 Ervilha 30 70

PROTEÍNAS (8 a 15% do VET)   intactas: PTNS solúveis do LV; Caseína, ovo, carnes, extrato de soja => isolados protéicos: de soja proteína hidrolisada: hidrolisado de lactoalbumina, de caseína, de soja; de colágeno de boi => peptídeos => Aas livres (essenciais, ramificados, glutamina)

LIPÍDIOS (25 A 30% DO VET)   => TCL: Óleos vegetais - boa distribuição - TG com AGE (AL, ALL, AA) - 3 a 5% do VET - Ac. Linoléico: 1% do VET (recomendação mínima - LCPUFAs (AA ,DHA) - óleo de peixe TCM - produtos industrializados (fontes: coco, babaçu e amêndoa ) - TCL e TCM – proporção varia com a necessidade - até 50:50

através de alimento, que melhoram o OUTROS Probióticos Suplementos microbianos vivos ofertados através de alimento, que melhoram o balanço microbiano intestinal ( flora benéfica – bifidobactérias e lactobacilos). São cepas específicas de bactérias que produzem ácido lático e acético)

Probióticos - Ação * estimulam o aumento do no. de bactérias da flora * diminuem o crescimento de bactérias patogênicas (produção de ácidos, de antibióticos naturais e efeito competitivo) * estimulam o sistema imunológico - *Imunomodulação -  resposta do sistema MALT ( fagocitose de E. coli) *  produção de produtos putrefativos e tóxicos ( efeito carcinogênico) *  secreção de mucina (atuam nas células epteliais dointestino -  expressão de RNAm) previnem translocação bacteriana *  incidência de enterocolite necrotizante *  colesterol (desconjugação de sais biliares – precipitação do colesterol) * Melhoram a tolerância a lactose (atividade beta-galactosidásica)

Prebióticos  componentes dietéticos não digeríveis de baixo peso molecular que estimulam o crescimento e/ou a atividade da microflora intestinal benéfica (oligossacarídeos que contêm frutose – oligofrutose; oligossacarídeos com galactose; e a inulina – estimulam as bífidobactérias)  OBS: Nucleotídeos: podem funcionar também como prebióticos

Frutooligossacarídeos (FOS) e Galactooligossacarídeos (GOS) Atuam como prebióticos FOS Obtidos a partir da hidrolise da inulina (inulase) ou comercialmente (Aspergillus niger com ação frutofuranosidase) GOS obtidos a partir da ação beta-galactosidásica do fungo Scopulariopsis (principal) sobre lactose Estimulam o crescimento da flora benéfica intestinal Pouco poder edulcorante Alteram a viscosidade e a capacidade de formação de gel Atuação como umectantes  produção de ácidos graxos de cadeia curta

FOS e GOS Regularizam o trânsito intestinal (retêm água, incrementando o bolo fecal, diminuindo prevalência de diarréia e constipação) Doses: crianças – 0,64 a 0,96 g/Kg/dia com 8 g/dia -  da prevalência de diarréia (ACUNTI, 2002)

FORMULAÇÕES DIETÉTICAS ARTESANAIS INDUSTRIALIZADAS POLIMÉRICAS SEMI-ELEMENTARES

FORMULAÇÕES INDUSTRIALIZADAS PARA A ALIMENTAÇÃO INFANTIL A BASE DE PTN INTACTA DO LEITE DE VACA:  1o semestre: Nan 1 Pro, Nestogeno 1, Aptamil 1  2o semestre: Nan 2 Pro , Nestogeno 2, Aptamil 2  Prematuros: Pré-Nan, Enfalac, Pré-Aptamil, Similac Special Care  Acrescidos de hidratos de carbono: Nestogeno Plus, Nan AR, Aptamil AR, Bebelac 1 e 2  Isentos de Lactose: Nan sem lactose  Leites Integrais**: Ninho, Glória, Itambé, Parmalat  Leites desnatados**: Molico, Glória desnatado, ** Não são produtos para uso infantil exclusivo

FORMULAÇÕES INDUSTRIALIZADAS PARA A ALIMENTAÇÃO INFANTIL A BASE DE SOJA:  Pro-Sobee, Nansoy - com metionina e sem sacarose  Nursoy - com metionina, com sacarose  Isomil - com metionina, com sacarose  Aptamil soja 1 e 2 - com metionina, sem sacarose  Sobee - com metionina, com sacarose  Isolac - extrato de soja, sem metionina, sem sacarose, não atende às necessidades de lactente  Novomilke - extrato de soja, sem metionina, sem sacarose, não atende às necessidades de lactente  Soymilke enriquecido - extrato de soja, com metionina, sem sacarose  Soymilke sem sacarose - extrato de soja, hipoglicídico

FORMULAÇÕES INDUSTRIALIZADAS PARA A ALIMENTAÇÃO INFANTIL SEMI-ELEMENTARES:  ALFARÉ - hidrolisado de ptn do soro do leite de vaca  PREGESTIMIL - hidrolisado de caseína  PREGOMIN - hidrolisado de soja e de colágeno de boi  NEOCATE - aminoácidos exclusivamente  VIVONEX - aminoácidos exclusivamente  NAN H.A. - hidrolisado de ptn do soro do leite de vaca (peptídeos maiores)  NUTRILON PEPTI (*) - hidrolisado de ptn do soro do leite de vaca, com lactose (*) - Não disponível no mercado nacional

FÓRMULA PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - LACTENTES INFANTRINI (Support) Dieta com alta densidade calórica para situações de alto estresse metabólico ou déficit de crescimento 1,0 kcal/ml PROTEÍNAS: 2,6 g/dl Caseína (40%) Ptns do soro (60%) GLICÍDIOS: 10,3 g/dl Lactose (52%) Malto-dextrina (48%) LIPÍDIOS: 5,4 g/dl Óleo de canola, coco, girassol, peixe Contém LCPufas OUTROS: Nucleotídeos e prebióticos (GOS/FOS)

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS PEDIASURE (Abbot) PROTEÍNAS: 3,0 g/dl Caseína (80%) Ptns do soro (20%) GLICÍDIOS: 11,0 g/dl Amido de milho hidrolisado (70%) Sacarose (30%) LIPÍDIOS: 5,0 g/dl Óleo de açafrão (50%) Óleo de milho (30%) TCM (20%) PEDIATRIC DIET (Support) PROTEÍNAS: 2,75 g/dl Caseína (100%) GLICÍDIOS: 12,2 g/dl Maltodextrina (100%) LIPÍDIOS: 4,5 g/dl Óleo de girassol (40%) Óleo de canola (60%) TCM (20%)

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS NUTREN JÚNIOR DILUIÇÃO: 22% PROTEÍNAS: 3,0 g/dl Caseínato de K (50%) Ptns do soro (50%) GLICÍDIOS: 13,7 g/dl Maltodextrina (66%) Sacarose (34%) LIPÍDIOS: 4,0 g/dl Óleos vegetais (73%) Gordura LV (2%) Lecitina (5%) TCM (20%) NUTRICOMP adn Ped. DILUIÇÃO: 20% PROTEÍNAS: 2,64 g/dl Caseínato de Ca (60%) Caseínato de Na (40%) GLICÍDIOS: 11,7 g/dl Maltodextrina (100%) LIPÍDIOS: 4,5 g/dl Óleo de girassol (20,1%) Gordura LV (17,4%) Óleo de côco (37,5%) TCM (25%)

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 12 ANOS NUTRINI (Support) 1 a 6 anos PROTEÍNAS: 2,7 g/dl Caseína (100%) GLICÍDIOS: 12,3 g/dl Maltodextrina (100%) LIPÍDIOS: 4,4 g/dl Óleo de canola (56%) Óleo de girassol (44%) OBS: Opção multifiber NUTRINI MAX (Support) 7 a 12 anos PROTEÍNAS: 3,25 g/dl Caseína (100%) GLICÍDIOS: 12,3 g/dl Maltodextrina (100%) LIPÍDIOS: 4,2 g/dl Óleo de canola (56%) Óleo de girassol (44%) OBS: Opção multifiber

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS RESOURCE for Kids (líquido) PROTEÍNAS: 3,0 g/dl Caseínato de cálcio Caseinato de sódio Ptns do soro do LV GLICÍDIOS: 11,0 g/dl Amido de milho hidrolisado Sacarose Frutose (no sabor chocolate) LIPÍDIOS: 5,0 g/dl Óleo de girassol Óleo de soja TCM

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS NUTRI INFANT PROTEÍNAS: 3,25 g/dl Caseínato de cálcio Caseinato de sódio +Taurina e Carnitina GLICÍDIOS: 14,25 g/dl Maltodextrina Sacarose Frutose LIPÍDIOS: 3,3 g/dl Óleo de girassol (8%) Óleo de canola (75%) TCM (17%) FREBINI ORIGINAL PROTEÍNAS: 2,5 g/dl Ptns do Soro e Caseina +Taurina e Carnitina GLICÍDIOS: 13,5 g/dl Maltodextrina LIPÍDIOS: 4,0 g/dl Óleo de soja Óleo de peixe TCM OBS: Opção Fibre e Energy

FÓRMULAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL - 1 A 10 ANOS PEPTAMEN JÚNIOR (líquido) PROTEÍNAS: 2,75 g/dl Ptns do soro LV hidrolisadas (100%) GLICÍDIOS: 13,7 g/dl Maltodextrina (66%) Amido de milho (12%) Sacarose (22%) LIPÍDIOS: 3,9 g/dl Óleo de girassol (40%) Óleo de canola (60%) TCM (20%) VIVONEX PED. DILUIÇÃO: 22% PROTEÍNAS: 2,4 g/dl Aminoácidos livres (100%) GLICÍDIOS: 13,0 g/dl Maltodextrina (100%) LIPÍDIOS: 2,35 g/dl Óleo de soja TCM (20%)

UTILIZAÇÕES ALTERNATIVAS DAS FÓRMULAS INFANTIS INDUSTRIALIZADAS ALFARÉ 1) Insuficiência hepática em lactentes e pré-escolares (alto teor de Aas ramificados) 2) RGE em RN e lactentes jovens ( osmolaridade) FÓRMULAS DE PRIMEIRO SEMESTRE Pré-escolares e Escolares com necessidade de restrição protéica e de eletrólitos

UTILIZAÇÕES ALTERNATIVAS DAS FÓRMULAS INFANTIS INDUSTRIALIZADAS NAN H.A. Prematuridade na ausência de produto específico (20% de maltodextrina, PTNs semi- hidrolisadas e óleo de côco)

SUPLEMENTOS PROTÉICO-CALÓRICOS MUCILON (Nestlé) - Milho, Arroz MILLAC (Millupa) Baunilha, Morango e Chocolate MERITENE SUSTAGEM (Mead-Johnson)- Baunilha, Morango e Chocolate SUSTACAL (Mead-Johnson) - Baunilha, Morango SUSTAIN (Support)- Baunilha, Morango e Chocolate SUSTARE (Olvebra) - Baunilha, Morango e Chocolate

ALGUNS SUPLEMENTOS LÍQUIDOS (Pré-escolares e escoalres) FORTINI MULTIFIBER (> 1 ANO): 1,5 Kcal/ml; isento de lactose e glúten, contém sacarose, caseinatos de sódio e cálcio; 60% de fibras solúveis e 40% de fibras insolúveis FREBINI ENERGY com opção fibre (> 1 ANO): 1,5 Kcal/ml, carnitina, taurina, fibra predominantemente solúvel RESOURCE JUST FOR KIDS: 1,0 kcal/ml, não contém lactose ou glúten, contém maltodextrina, sacarose,caseinato de sódio, óleo de girassol, óleo de soja, triglicerídeos de cadeia média, lactoalbumina, caseinato de cálcio

MÓDULOS NUTRITIVOS PROTEÍCOS OU AMINOÁCIDOS Caseical (Caseína)  CC – Caseinato de cálcio (B. Braun) Promod (PTNS solúveis do LV) Proteinato de Cálcio (PTN vegetal, Ca e Vits Co. B) Oligopept (hidrolisado de lactoalbumina, di e tripeptídeos) Aas essenciais (adicionado de histidina) Aas ramificados Glutamin (Glutamina)

MÓDULOS NUTRITIVOS GLICÍDICOS Dextrosol (Glicose de milho Karo (Glicose de milho) Nidex (maltodextrina e 20% de sacarose)  MC (Maltodextrina) (B. Braun)  Maxi-joule (Maltodextrina) (Nuteral) Oligossac (polímeros de glicose) Polycose (polímeros de glicose do amido de milho ) Mucilon (amido pré-cozido-milho e arroz)

MÓDULOS NUTRITIVOS LIPÍDICOS óleos vegetais (variam em tamanho de cadeia conforme a fonte) Teceeme (TCM) Trigliceril CM com ou sem AGE (TCM) OUTROS Fibras: Stimulance (mix de fibras), Benefiber (fibra solúvel), Enterfiber (de soja) OBS: Dietas modulares necessitam de suplementação vitamínico-minerálica medicamentosa

DIETA MODULAR COM BAIXO POTENCIAL ALERGÊNICO PROTEÍNA: Carnes de frango, ou peru, ou rã ou coelho ou perdiz GLICÍDIOS: Amido pré-cozido (arroz)=> 3 a 5% Maltodextrina => 2 a 10% Glicose => 2 a 5% OBS: Frutas e hortaliças - opcional amilopectina - testar tolerância LIPÍDIOS: Óleo de milho => 1 a 3% TCM => 1 a 3% SAIS: NaCl, KCl, ZnSO4, Gluc.Ca SUPLEMENTO DE VITAMINAS E MINERAIS

GLUTAMINA e INTESTINO  espessura da mucosa intestinal  translocação bacteriana  risco de enterocolite  hiperplasia mucosa após ressecção intestinal Importância da alimentação enteral mínima precoce em nutrição parenteral Recomendações para adultos  0,57 g/kg/dia Teor de Glutamina nas Fórmulas infantis (Média)  0,2g/100 ml

ADAPTAÇÃO DE PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA ADULTOS -  Vivonex Adulto  Ensure  Hepato Diet  Soya Diet