Investigação de Surtos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Instituto de Física: Uma agenda para o Futuro. Curso de Física- Bacharelado & Licenciatura Questões: Sugestões: Baixa demanda pelas vagas no curso de.
Advertisements

MÓDULO II- RECONHECIMENTO DOS PROCESSOS NOS RECURSOS NATURAIS Componente Curricular: Uso e conservação dos recursos naturais Profª Drª Vanessa David Domingos.
Base conceitual da epidemiologia
Disciplina: Atividade Física Relacionada à Saúde
Razões para promover a atividade física. 2005: Ano internacional do Esporte e Educação Física.
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE VIGILÂNCIA
VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS
PRÁTICAS MÉDICAS E DOENÇA DIARRÉICA AGUDA - ANO 2000
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS - FSP/USP e CVE/SES-SP Estudo da Ocorrência da Síndrome Hemolítica.
ESTUDOS ANALÍTICOS: COORTE CASO CONTROLE
A INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM SURTOS DE HEPATITE A Passos da Investigação, Notificação e Sistema de Informação Maria Bernadete de Paula Eduardo Divisão.
Faculdade de Saúde Pública-USP Curso de Especialização em Epidemiologia Aplicada às Doenças Transmitidas por Alimentos SURTO DE DIARRÉIA RELACIONADA COM.
HA DDT TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS APLICADOS ÀS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS Maria Bernadete de Paula Eduardo Divisão de Doenças de Transmissão.
ATUALIZAÇÃO EM INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS E ÁGUA Passos da Investigação, Notificação e Sistema de Informação.
Divisão de Infecção Hospitalar Centro de Vigilância Epidemiológica
INQUÉRITO POPULACIONAL SOBRE DOENÇA DIARRÉICA E INGESTÃO DE ALIMENTOS
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Investigação de surtos
A ÁGUA NA EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS
VIGILÂNCIA DA SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA
HA DDT DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, CONTROLE E RESULTADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO Maria Bernadete de Paula Eduardo Divisão de Doenças.
MONITORIZAÇÃO DE DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS
CPCIH - Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina de Botucatu
INVESTIGAÇÃO DE SURTOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE COM ENFOQUE EM HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS Geraldine Madalosso - EPISUS/CVE/SP.
VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS VEICULADAS POR ALIMENTOS
Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
Centro de Vigilância Sanitária
CÓLERA HA DDT Atualização em
Atualizado em Novembro de 2006
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS/ÁGUA
Programa de Infecções Hospitalares - O papel do Estado - Maria Clara Padoveze Divisão de Infecção Hospitalar Centro de Vigilância Epidemiológica Secretaria.
TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
A INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM SURTOS DE HEPATITE A Passos da Investigação, Notificação e Sistema de Informação HA DDT Divisão de Doenças de Transmissão.
Maria Bernadete de Paula Eduardo1
Exemplo de Plano de Ação
DIVISÃO INFECÇÃO HOSPITALAR HISTÓRICO E ATIVIDADES
III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR 21 de Novembro de 2005 Centro de Convenções Rebouças, São Paulo,
Atuação da Divisão de Infecção Hospitalar na investigação de surtos
MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA
NUNES, Laís S.C. ¹; SILVA, Caroline O. 2 e ANARUMA, Silvia Marina³ 1,2 Estudantes de licenciatura em Ciências Biológicas
I Congresso Latino-Americano de Higienistas de Alimentos
PLANO ESTADUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS HEPATITES VIRAIS B E C
Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
O conhecimento de universitárias sobre o câncer de mama em mulheres: curso de nutrição Gisele Basso Zanlorenzi IC PIBIC/CNPQ Prof a Dr a Marilene Loewen.
Bom (boa) dia tarde noite !!.
Aplicações da informática na administração e assistência
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA x Fechar Avançar Secretaria da Educação e Cultura Maria Auxiliadora Seabra Rezende Governo do Estado do Tocantins Marcelo.
Corrupção e Concorrência Cartel em Licitações Fernando de Magalhães Furlan Conselheiro 21 de outubro de 2010.
DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS
FLUXOGRAMA SINAN-NET / A.T.
Curso de Engenharia Industrial Madeireira – UFPR Prof. Umberto Klock
Resolução SES 3.560/2012 Institui incentivo financeiro complementar para os municípios beneficiados pelo Programa Estruturador Travessia Duplicação do.
Segurança de Dados no MAER.
TA 713 ANÁLISE DE ALIMENTOS PROF. RESPONSÁVEL: Dra. HELENA GODOY AUXILIARES: MARCELO PRADO.
Tendência do Food Service: Oferecer alimentação Saudável
III – Uso Infraestrutura – Empresa Digital Escola Politécnica da USP MBA EPUSP em Gestão e Engenharia do Produto EP018 O Produto Internet e suas Aplicações.
Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas Agência Nacional de Vigilância Sanitária CURSO DE TOXICOLOGIA.
Programa de Saúde Mental Comunitária Secretaria Municipal da Saúde
Projeto Mapeando a Saúde Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros - MG Dr. João Felício Rodrigues Neto Brasília - Fevereiro 2002.
. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Regulação, Avaliação e Controle Coordenação Geral de Sistema de Informações.
Boas Práticas Agropecuárias Bovinos de Corte
PNASS PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 2004/2005
- Princípios, referencial teórico da integração pesquisa- ATER e Agricultores familiares. Princípios Garantir a todos os agentes a participação igualitária.
VENDAS NO CONTEXTO DE MARKETING
Avaliação da qualidade da dieta através do Índice de Alimentação Saudável (IAS) dos motoristas da Universidade Estadual Paulista (UNESP) Rinaldi, A.E.M.;
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PROFISSIONAIS MOTORISTAS.
Elaboração do programa das disciplinas Curso de Atualização Pedagógica – Julho de 2010 Mediador: Adelardo Adelino Dantas de Medeiros (DCA/UFRN)
SECRECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E CORRDENAÇÃO GERAL CAPACITAÇÃO PARA ELABORAÇÃO PTA/LOA Cuiabá, 21 de junho de 2004.
Transcrição da apresentação:

Investigação de Surtos CURSO BÁSICO DE Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos - Módulo I Investigação de Surtos Aula ministrada por Maria Lúcia Rocha de Mello - D.D.T.H. e Alimentar/ CVE - Abril 2000 -

1- Ocorrência de surto: investigação falha no controle da cadeia alimentar. contaminação: química, física e biológica. investigação identificar pontos críticos e avaliar as ações de controle e prevenção.

2- Objetivos Promover a atuação integrada das diferentes áreas da VE-DTA- Laboratório, VS e VE Reduzir a incidência das DTAs, Conhecer a magnitude do problema Desencadear oportunamente medidas de prevenção e controle Identificar tecnologias ou práticas de produção de alimentos e prestação de serviços e locais de maior risco para as DTAs

2- Objetivos - continuação Identificar locais, alimentos e agentes etiológicos mais envolvidos em surtos de DTA Detectar, prevenir e controlar surtos de DTA Desenvolver atividades de educação para profissionais de saúde, produtores e prestadores de serviços de alimentação e consumidores Detectar mudanças de comportamento das DTAs na população

3-Na investigação de 1 surto de DTA Coletar informações básicas necessárias ao controle do surto Identificar fatores de risco associados ao surto Diagnosticar a doença e identificar agentes etiológicos relacionados ao surto Propor medidas de controle e prevenção Adotar mecanismos de comunicação e coordenação do Sistema, no âmbito de sua competência.

4- Etapas da investigação Conhecimento da ocorrência Planejamento das ações Investigação de campo Identificação dos comensais Definição de caso Coleta de amostras clínicas Inspeção sanitária

4- Etapas da Investigação: cont. Coleta de amostras bromatológicas e toxicológicas Análise preliminar Medidas de prevenção e controle imediatas Processamento e análise dos dados Medidas de prevenção e controle posteriores Acompanhamento do surto Conclusões e recomendações Divulgação dos resultados

5- Período de incubação: Cálculo da mediana: para amostras de número (N) ímpar: Md = N + 1 2 para amostras de número (N) par: Md = __N__ 2

6- Taxa de ataque: Por refeição ou por alimento: identificação de alimento ou refeição suspeita Taxa de Ataque (TA) = ____nº de Doentes__ X 100 nº de expostos O alimento que apresenta a taxa de ataque mais alta, para os que o ingeriram, e mais baixa, para os que não o ingeriram, é provavelmente o responsável pelo surto.

7- Risco relativo a maior razão entre as taxas de ataque implica em maior associação entre o referido alimento e a doença, RR = _ TA dos que comeram _ TA dos que não comeram significando que as pessoas que ingeriram este alimento apresentaram uma probabilidade X vezes maior de apresentarem a doença do que os que não ingeriram.