VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
VIII Espectroscopia luz luz Método envolve: excitação detecção Fontes
Advertisements

Lista 3!!!.
Lista 3!!!.
PROGRESSÃO ARITMÉTICA P.A.
Medidas / erros / gráficos (Baseado nas apostilas de A. F. S. Kerr, L
Modelo planetário: errado Elétrons são descritos por meio de funções de onda Mecânica Quântica : probabilidades.
Ondas distúrbio / variação de uma grandeza física se propagam
Ondas distúrbio (de um meio) se propagam
Transporte em Nanoestruturas. I) Transporte balístico Um material unidimensional (confinado em duas dimensões) transporta carga quando uma voltagem é
PGF5001 – Mecânica Quântica 1 Prof. Emerson Passos.
CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS
Estruturas de Dados para projeto de SGBD. Estruturas de dados analisadas Estruturas de nível Esparso Denso Combinadas Arvore B+ Tabela de hash.
O BIG-BANG 1a parte.
1 III - CONDIÇÕES FÍSICAS NO INTERIOR ESTELAR »» Teoria da estrutura estelar === extremamente complexa: (exige Conhecimentos sobre:) Reações nucleares;
4- INTERIORES ESTELARES
►► outras formas dessa equação:
 MORAL DA HISTÓRIA?? Nesse caso, os e - de maior  contribuição importante   pressão do gás; é a chamada PRESSÃO DE DEGENERESCÊNCIA. ►►
3.9.6: O Campo de Radiação em ET
VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO
CAP. 11: AS EQUAÇÕES DA ESTRUTURA ESTELAR
CAP. 10: REAÇÕES TERMONUCLEARES Energia estelar: essencialmente de reações termonucleares nas regiões centrais 10.1: A TAXA DE REAÇÕES NUCLEARES E pot.
   JÁ SABEMOS ESCREVER OS TERMOS ACIMA!!
1 III - CONDIÇÕES FÍSICAS NO INTERIOR ESTELAR »» Teoria da estrutura estelar === extremamente complexa: Reações nucleares; Transformações químicas ? estrutura.
GEOMETRIA DE ESPAÇOS CURVOS
3.5: Equilíbrio Termodinâmico 1
1 3.5: Equilíbrio Termodinâmico Equilíbrio Termodinâmico parâmetros termodinâmicos (P,T) constantes A existência de equilíbrio termodinâmico (ET) ou E.T.
Estudo da Relação entre Indicadores de Dinâmica e Metalicidade em Galáxias Tipo Early Paulo Pellegrini (OV/UFRJ, ON/MCT) Beatriz Ramos (IF/UFRJ) Ricardo.
1 3.5: Equilíbrio Termodinâmico 1 A existência de equilíbrio termodinâmico (ET) ou equilíbrio termodinâmico local (ETL) no interior estelar grandes simplificações:
ALGUNS CONCEITOS DE TERMODINÂMICA
Relações de Escala Teorema do Virial A velha Física no Espaço … (II)
1- Grandezas Observáveis
Comentários sobre alguns politropos de interesse:
1 ASTROFÍSICA ESTELAR (AGA 293) 1º SEMESTRE/2007 Eduardo Janot Pacheco Depto. de Astronomia, I.A.G. – U.S.P.
Desempenho de Tratores aula 3
Criptografia Quântica : Um Estudo
Este material está disponível no endereço:
Publicidade e Propaganda - Conceitos e categorias 1° PPN Lucas Vinícius.
Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”
CE-262 Ontologia e Web Semântica Prof. José M Parente de Oliveira
CES-11 LAB 03 Bitmap Quadtree
Introdução Geral.
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS
TA 733 A – Operações Unitárias II
Transferência de Calor em Interfaces de Sistemas Não-Isotérmicos
Transferência de Calor por Radiação Térmica
TA 733 A – Operações Unitárias II CONDUÇÃO de Calor
TA 733 A – Operações Unitárias II Transferência de Calor
TA 733 A – Operações Unitárias II
TP 322 A – Fenômenos de Transporte I Transferência de Calor
TA 733 A – Operações Unitárias II
TA 733 A – Operações Unitárias II
Probabilidade e Esperança Condicional
Estatística Dados valores (amostras) de variáveis aleatórias X 1, X 2,..., X n, cuja distribuição conjunta é desconhecida, inferir propriedades desta distribuição.
TA 733 A – Operações Unitárias II Transferência de Calor
Copyright, 1999 © Marcelo Knörich Zuffo PEE-EPUSP Visualização Científica PSI a Aula – Conceitos Básicos de Iluminação.
Modelos de Iluminação e Tonalização
Já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no ponto onde x = x 0. Derivadas Chamamos esse limite, quando ele existia, de derivada de f em.
Teorema do Confronto Se não pudermos obter o limite diretamente, talvez possamos obtê-lo indiretamente com o teorema do confronto. O teorema se refere.
TE 043 CIRCUITOS DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA
Aritmética de ponto flutuante Erros
7. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Parte 1
PROTEÍNAS.
Análise do Desempenho dos Modelos
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Visão Computacional Shape from Shading e Fotométrico Eséreo
Prof. André Laurindo Maitelli DCA-UFRN
1 Seja o resultado de um experimento aleatório. Suponha que uma forma de onda é associada a cada resultado.A coleção de tais formas de ondas formam um.
8. Uma Função de duas Variáveis Aleatórias
Equação de Bernoulli e Equação de Conservação da Energia
 MORAL DA HISTÓRIA?? Nesse caso, os e - de maior  contribuição importante   pressão do gás; é a chamada PRESSÃO DE DEGENERESCÊNCIA. ►►
Transcrição da apresentação:

VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO  Trata-se nesse capítulo de estudar o transporte de energia pela radiação, situação onde se diz que há EQUILÍBRIO RADIATIVO 6.1 – A Eq. de Transporte Radiativo. A EQUAÇÃO DE TRANSPORTE RADIATIVO pode ser escrita considerando a propagação a uma dimensão de um feixe de radiação num meio onde existem absorções e emissões  medidas por

»» Seja a intensidade específica em e s, e em É evidente que: (6.1) ou, (6.2), » Sendo a Função Fonte,  sendo (cm-1) o coef. de absorção. / vol. e ( ) o coef. de emissão; QUE É A FORMA + CLÁSSICA DA EQ. DE TRANSPORTE RADIATIVO (6.3)

6.2 – Soluções da Eq, de Transporte Radiativo »» se forem constantes entre s=0 e s, pode-se integrar a eq. 6.2: (6.4) » Definindo agora a ABSORÇÃO TOTAL da radiação numa espessura ds pela PROFUNDIDADE ÓPTICA: ; » Em termos da camada s,  = s e há dois casos limites a considerar p/ a eq. 6.4:

a)  << 1 : caso OPTICAMENTE FINO; da eq. 6.4, (6.5)   Nesse caso, a absorção da radiação incidente é desprezível, e praticamente toda a radiação produzida em s contribui para a radiação emergente. b)  >> 1 : caso OPTICAMENTE ESPESSO ; 6.4  (6.6)   radiação incidente totalmente absorvida, e radiação emergente  essencialmente ≡ função fonte.

e (6.7) »» LEI DE KIRCHHOFF: Em ET ( ≡ OPTICAMENTE ESPESSO), I = constante = Função de Planck: e (6.7) 6.3 – Campo de Radiação no Interior Estelar:

6.4 – A Média de Rosseland » Qtdades. monocromáticas Qtdades. integradas 6.4 – A Média de Rosseland

»» Obter o FLUXO total (em energia) não é trivial, pois » Para integrar há que conhecer k() , e como k() ≡ n  =  /mH , ele depende da composição química e das condições físicas do material no interior estelar. » Essa dependência pode ser muito complexa; EXEMPLOS dessa dependência: (6.8) fluxo monocromático coeficiente de absorção

MUITO COMPLEXO  CÁLCULO PRECISO DA OPACIDADE E O QUE SE FAZ NA PRÁTICA EM FÍSICA ESTELAR?  Define-se um COEFICIENTE DE ABSORÇÃO MÉDIO , Tal que: (6.9) ; das duas eqs. anteriores,  e como (que depende das propriedades da ) ,   (por volume)

Pode-se mostrar que a dita cuja descreve mais »   (6.10) , que é a MÉDIA HARMÔNICA de ponderada por ;  (6.10) é a MÉDIA DE ROSSELAND para . Pode-se mostrar que a dita cuja descreve mais  as regiões de maior opacidade + regiões com mais fóton »» OUTRO MODO DE EXPRESSAR A ABSORÇÃO:  Coeficiente por massa, : p/ definição,

»» OUTRO MODO DE EXPRESSAR A ABSORÇÃO:  Coeficiente por massa, : p/ definição, ou seja, as unidades de são: cm2 g-1 Tipicamente, X=0,70, Y=0,28, Z= 0,02 Sol: mod. padrão

EQUILÍBRIO RADIATIVO 6.5: O FLUXO RADIATIVO De e   (6.11) , e daí, (6.12) ou seja, o GRADIENTE DE TEMPERATURA no interior da  é (6.13) »»» AS Eqs. 6.11-13 ≡ EQUILÍBRIO RADIATIVO + uma equação da estrutura estelar

NOTAR QUE: 1) quanto > o , maior será para dada ; 2) quanto > a , maior será o ;   SITUAÇÃO "EXPLOSIVA" ???