Desenvolvimento Sustentável

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Transcrição da apresentação:

Desenvolvimento Sustentável O Desenvolvimento Sustentável tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas: 1) a satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde e lazer); 2) a solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver); 3) a participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal); 4) a preservação dos recursos naturais; 5) a elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas; 6) a efetivação dos programas educativos. Eco-Economia ou Economia Ecológica é uma nova abordagem trans-disciplinar que contempla toda gama de inter-relacionamentos entre os sistemas econômico e ecológico.

. as estratégias ambientais tem que se tornar estratégias gerais das empresas • as decisões devem ser governadas pelo modelo de produtividade dos recursos e não pelo modelo de controle de poluição • a globalização coloca a competitividade internacional não mais nos custos dos recursos mas no seu uso • a produtividade dos recursos é o novo desafio Poluição do ar, eliminação de efluentes, diminuição de barulho Tratamento e disposição de resíduos Reuso de resíduos Processos produtivos e tecnologias que minimizam a geração de resíduos Processos produtivos que dão origem a a baixos níveis de impacto ambiental Obtenção de amostras, medição, e análise de dados Produtos que geram impactos ambientais pequenos no ciclo de vida do produto, na produção, uso e disposição de resíduos

Gestão Ambiental A Gestão Ambiental (GA) é um importante instrumento gerencial para capacitação e criação de condições de competitividade para as organizações independentemente do seu segmento econômico. Em outras palavras, a Gestão Ambiental é a resposta natural das organizações ao seu novo cliente, que é o consumidor verde e ecologicamente correto, pois empresa verde é sinônimo de bom negócio e no futuro será uma das principais formas de empreender negócios de forma duradoura e lucrativa, ou seja, o quanto antes às organizações modernas enxergarem o meio ambiente como seu principal desafio e como oportunidade competitiva, maior será a chance da sua sobrevivência no mercado global. A Gestão Ambiental não questiona a ideologia do crescimento econômico, que é a principal força motriz das atuais políticas econômicas e, tragicamente, da destruição do ambiente global. No entanto, reconhece que o crescimento econômico ilimitado num planeta, com recursos finitos, pode levar a um desastre.

Um dos maiores desafios que o mundo enfrentará neste novo milênio é fazer com que as forças de mercado protejam e melhorem a qualidade do ambiente, com a ajuda de padrões baseados no desempenho e uso criterioso de instrumentos econômicos, num contexto harmonioso de regulamentação. O novo contexto econômico se caracteriza por uma rígida postura dos clientes voltada à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado, e que atuem de forma ecologicamente responsável. Surge um novo gerenciamento, que ganha cada vez maior importância no meio empresarial e pode representar a garantia de que o homem será mesmo eco-eficiente e capaz de alcançar um desenvolvimento sustentável. Trata-se de um método de gestão que se apóia em um conjunto de procedimentos, normas e cuidados, capaz de usufruir dos recursos naturais de maneira ambientalmente responsável, evitando impactos, ou agredi-los, de maneira irreversível.

Modelos Ecológicos Algumas ferramentas e modelos propostos pela ecologia com o intuito de expressar os custos das degradações sócio-ambientais e da exaustão dos recursos naturais e artificiais se expressam nos conceitos de “produção sacrificada” e “disposição para pagar”. O conceito de produção sacrificada diz que é possível medir o custo econômico de utilização do meio ambiente em função de impactos ambientais limitados geograficamente, que levam a uma perda parcial ou total da produção da daquela região. Por exemplo, o alagamento de uma localidade produtora de gado, em função da construção de uma barragem. O conceito de disposição para pagar, fala da valorização hipotética que os consumidores dão aos bens que desejam adquirir. É aplicado como técnica prospectiva dos possíveis custos aos serviços ambientais e ao futuro uso dos recursos naturais.

A operacionalização destes conceitos pode se dar através de imposição de padrões ambientais, tais como: a) taxação: ao agente poluidor é cobrada uma taxa em que seu valor arbitrado independente do dano ambiental produzido. Esta é escalonada e aumenta proporcionalmente às emissões de poluentes; b) mercado de licenças de poluição: o governo emite títulos, que são licenças de poluição negociável no mercado financeiro. Os agentes poluidores são obrigados a comprar estes títulos e passam a emitir uma quantidade de poluição proporcional às cotas adquiridas no mercado, dependendo do seu grau de emissão de gases ou de efluentes, que são mensurados de acordo com o ramo de atividade da entidade; c) controle direto: utilização de monitoramento ambiental com a finalidade de antecipar e atuar nos problemas ambientais que ocorre inesperadamente, como por exemplo, incêndios de florestas com origem tanto criminosa quanto meteorológica, acidentes industriais, etc. d) subsídios: ao invés de punir os agentes poluidores, cobrando taxas e multas relativas à emissão de poluentes, é aplicado um incentivo de redução da poluição via subsídio. Assim, o agente que minimizar o grau de poluição de seu processo produtivo, adquire incentivo fiscal e tributário em suas operações.

Mais dois princípios compõem a abordagem da economia ecológica: o princípio do custo integral e o princípio da capacidade de suporte. O princípio do custo integral: estipula que todos os consumidores dos recursos ambientais deveriam pagar o custo integral da utilização dos mesmos, sem exceções. Este princípio é mais abrangente do que o princípio do poluidor pagador. Neste, somente as indústrias pagam; naquele, todos os cidadãos pagam. A implementação de tal princípio – do custo integral, se faria através da inclusão sistemática de custos ambientais na contabilidade da renda nacional e nas avaliações de projetos de investimento por parte do governo. Com este intuito, haveria uma progressiva e constante mudança do enfoque tributário, que se tem orientado pôr tributar o capital e o trabalho, passando, agora, a tributar as emissões da produção e do consumo industriais e as extrações dos recursos naturais e/ou seus usos in natura. O princípio da capacidade de suporte nos diz que: o meio ambiente possui um limite bio-geo-químico para absorver os resíduos e a poluição que são nele depositados, tendo cada ecossistema uma tolerância diversa. Portanto, na ótica destes princípios, deve-se voltar à atenção para o esgotamento dos recursos.

Ecobusiness Classificam-se a indústria de equipamento de depuração, as empresas de serviço de despoluição dor ar e da água, a reciclagem de lixo, o controle de ruídos, e uma extensa lista de produtos que são vendidos a partir de sua imagem ecológica. O setor de despoluição é o mais oligopolizado do ecobusiness, concentrado em poucas e grandes companhias. Neste setor estão incluídas as companhias de: serviços públicos urbanos (abastecimento e despoluição de água, coleta e reciclagem de lixo); despoluição de óleos e de indústria química. O setor de depuração está associado à maior demanda de serviços urbanos ou de gestão territorial (despoluição de bacias hidrográficas) e do orçamento público.

Ecobusiness in Japan

Tongzhou Eco Business Park

A sustentabilidade do negócio já é um tema freqüentemente vinculado ao próprio desenvolvimento sustentável que se sustenta sobre três pilares conhecidos por treli bottom line: desempenho econômico/financeiro, social e ambiental.

Aparentemente novo, o conceito de desenvolvimento sustentável foi definido em 1987, a partir do relatório emitido pela Comissão Bruntland: “É aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”. Uma questão que tem sido freqüentemente levantada nos meios: empresarial e acadêmico quando se trata de abordar o tema do investimento em sustentabilidade é o retorno que trará para o negócio. Para responder a esta indagação, é importante lembrar que existem dois índices que apresentam a evolução do valor das ações no mercado financeiro de empresas que privilegiam o investimento em responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.

O Gráfico 1 apresenta um comparativo entre a evolução do valor das ações, em dólares, de empresas que comprovadamente se preocupam com a questão da gestão baseada na sustentabilidade e em responsabilidade social - Dow Jones Sustentability Index – DJSI – e aquelas que não demonstram esta preocupação - Dow Jones General Index. – DJGI. Nota-se que houve uma evolução menor: 167%, no valor das ações do grupo de empresas que compõem o DJGI no período de dezembro/1993 a junho/2004. Por outro lado, verifica-se que foi maior a evolução do valor das ações de empresas cuja preocupação com o desenvolvimento sustentável foi constatada. Estas empresas tiveram uma valorização da ordem de 225% de suas ações. Em 2005, três empresas brasileiras faziam parte do DJSI: Banco Itaú, Cemig e Aracruz.

No Brasil, em outubro de 2001, o ABN AMRO criou o Fundo Ethical que, segundo Relatório da Administração (2002) é “o primeiro fundo de investimento do mercado brasileiro composto por empresas reconhecidas por desenvolverem boas práticas de responsabilidade social, ambiental e corporativa”. Conforme apresentado no Gráfico 2, as empresas que integram o Fundo Ethical apresentaram no período de outubro/2001 a dezembro/2005 uma rentabilidade de 267%. Por outro lado, as empresas que integram a Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo apresentaram, no mesmo período, uma valorização de 237%. A carteira de clientes do Fundo Ethical é composta de 25 empresas selecionadas a partir de um questionário que avalia 94 indicadores ligados a padrões de gestão, gerenciamento de riscos, oportunidades ambientais e indicadores de desempenho. Dentre as empresas incluídas no Fundo Ethical estão: Natura, Klabin, Weg, Companhia Vale do Rio Doce, Banco Itaú, Marcopolo, entre outras.

Em conjunto com associações e ONGs, a Bovespa criou em novembro de 2005 o chamado ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial, que “tem como meta refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas reconhecidamente comprometidas com sustentabilidade e responsabilidade social” segundo definição da própria. Atualmente, o ISE é composto por 38 ações de 30 companhias e 13 setores que, juntos, totalizam R$ 372 bilhões de valor de mercado. A seleção de quem participa do indicador ocorre anualmente, quando são distribuídos questionários às empresas com as 150 ações mais líquidas da Bovespa, que devem ser respondidos pelos diretores das áreas de RI (relacionamento com os investidores). As informações, claro, são checadas. O processo é rigoroso e leva em consideração os principais itens: relacionamento com empregados e fornecedores, com a comunidade, governança corporativa e impacto ambiental de suas atividades. Aqueles que tiverem a melhor classificação passam a participar do ISE. O contrário pode acontecer com os que já fazem parte dele, caso não obedeçam mais aos critérios de seleção. A Petrobras, por exemplo, mesmo com toda a sua solidez de mercado, foi excluída do indicador nesta última avaliação. Motivo: o descumprimento da resolução 315/2002 do Conama, que determina a redução do teor de enxofre no diesel comercializado no Brasil. Além dela, outras importantes peças do mercado ficaram de fora: Aracruz, CCR Rodovias, Copel, Weg e Iochpe-Maxion.