A Indústria de Intermediários de Síntese Desempenho em 2006 Isaac Plachta Presidente do C.A. da IQT 21 de novembro de 2006.

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A Indústria de Intermediários de Síntese Desempenho em 2006 Isaac Plachta Presidente do C.A. da IQT 21 de novembro de 2006

Roteiro Estatísticas A Evolução da Indústria

Estatísticas – Rentabilidade A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido das empresas que constituem a amostra da Abiquim para o setor de Química Fina tem apresentado, nos anos recentes, resultados medíocres. O 1º. semestre de 2006 registrou 14,3% negativos, contra 2,6% do 1º. semestre de No ano de 2005 o valor ficou em 4,2%. As três empresas de capital nacional registradas pela Abiquim apresentaram para o 1º. semestre de 2006, 5,7%.

Estatísticas – Rentabilidade do P.L. De acordo com dados da Abiquim a evolução histórica da Rentabilidade do Patrimônio Líquido do setor químico mostra......três anos negativos em dez.

Estatísticas – EBITDA / ROL O desempenho do setor, medido pela relação entre o EBITDA e a Receita Operacional Líquida também foi bastante ruim no 1º. Semestre de 2006: -6,45%. Histórico recente da relação EBITDA / ROL: 2003 – 17,26% 2004 – 16,70% 2005 – 8,86%

Estatísticas - O Mercado Brasileiro de Química Fina e Especialidades O mercado brasileiro tem demonstrado tendências de crescimento, com ênfase para produtos farmacêuticos. Até o ano passado o quadro era:

Estatísticas –Intermediários de Síntese Especificamente para Intermediários de Síntese, o balanço comercial se mostrou estável e ainda muito desfavorável. Fonte:ABIFINA 2006: Jan-Set, projetado

A Evolução da Indústria de Química Fina no Brasil... 1 Desde 1989 que a Indústria vem sofrendo reduções importantes, com indústrias e linhas de produção paralisadas. A queda das alíquotas de Imposto de Importação provocou violenta perda de competitividade da indústria brasileira.

A Evolução da Indústria de Química Fina no Brasil... 2 O setor foi finalmente encarado como prioritário pelo atual governo, e enquadrado na política industrial governamental. A competitividade da indústria não tem reagido de forma consistente com essa priorização. De modo geral, a indústria química brasileira não tem apresentado desempenho favorável. Segundo a Abiquim, a rentabilidade do setor como um todo no 1º. Semestre de 2006 foi de apenas 3,19%.

A Evolução da Indústria de Química Fina no Brasil... 3 O quadro projetado não chega a ser melhor: O produto nacional está sujeito a tributação não igualitária em relação ao produto importado; As condições para exportação se tornarão críticas com o advento do REACH (barreira não-tarifária). Conclusão: algo mais tem que ser feito.

A Evolução da Indústria de Química Fina no Brasil... 4 Como já expusemos no ano passado, a indústria de química fina deverá ser o grande vetor estratégico para o crescimento global do setor no Brasil. Naquela exposição, enfatizamos o papel do desenvolvimento de competências, através: da formação de pessoal altamente qualificado para trabalhar na Indústria; da atuação em nível internacional; do aproveitamento químico de fontes renováveis.

A Evolução da Indústria de Química Fina no Brasil... 5 Cabe agora colocar em discussão a competitividade do setor. O produto importado deve ter condições tributárias privilegiadas em relação ao nacional? O produto importado deve ter condições para entrar no nosso mercado melhores que aquelas às quais estamos e estaremos crescentemente submetidos? Não estaria na hora de termos o nosso compre produto brasileiro?

Finalmente... A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo Peter Drucker ( ) MUITO OBRIGADO