PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA
Psicologia Social Comunitária Pensar: O psicólogo tem sido convidado a ocupar novos espaços no cenário nacional Esta nova prática depende “visão de homem e de mundo” assumida e vivida pelos profissionais Desta visão, a escolha de instrumentos e aspectos metodológicos da ação ou intervenção são fundamentais
Histórico Nasce nos USA e Inglaterra 1968: USA e A.L. – atuação com população carente com cunho assistencial e manipulativo Influência de Paulo Freire - conscientização
Psicologia Social Comunitária Déc. 70 –Inserção na comunidade guiada por uma militância e participação política Inserção aconteceu e ainda acontece por preocupação de ordem da curiosidade científica Inserção para que o trabalho provoque mudanças das condições vividas cotidianamente – porém, é a população que estabelece caminhos e aponta necessidades –portanto, visão conjunta: avaliação da população, comprometendo-se com a possibilidade de mudança social e construção de conhecimento na área.
Psicologia Social Comunitária Histórico: Encontro de 1981- questionamento da atuação Encontro de 1988 – maior definição da atuação do psicólogo na comunidade: trabalho com grupos que se tornam aptos a exercer um autocontrole de suas situações de vida através de atividades cooperativas e organizadas
Histórico Zona Rural Trabalhos que propõe ações com autonomia que levem à solução de problemas concretos, oriundos da contradição entre capital e trabalho.
Psicologia Social Comunitária A atuação do psicólogo visa: Atender a necessidade da população com objetivos definidos “a priori” (sem a participação da população) ou “a posteriori” (com a participação da população) Trabalhar com determinada população em seu cotidiano
Psicologia Social Comunitária Trabalhos com objetivos definidos sem a participação da comunidade (a priori): o que fazer na comunidade são aspectos mais claros Mais fácil identificar os fenômenos psicossociais e os instrumentos a serem utilizados papel do psicólogo não é questionado Comunidade é vista como imutável e portanto, fortalece o conformismo e passividade
Psicologia Social Comunitária Identificar os objetivos “a posteriori”: Incerteza sobre o quê e como fazer – desconhecimento a princípio – que torna-se conhecimento quando profissional pesquisa a comunidade (com sua participação) e então, identifica o quê fazer e quais instrumentos e processos de intervenção utilizar
Psicologia Social Comunitária Outra forma, “a posteriori”: Objetivos são delimitados em processos decisórios participativos: comunidade x psicológo Identificação de problemáticas a serem consideradas e possibilidades de resolução e/ou enfrentamento
Psicologia Social Comunitária Como o psicólogo deve entrar na comunidade: Contato com pessoas – diversas formas O trabalho na comunidade deve ser um um trabalho coletivo Trabalho voltado para necessidades e demandas coletivas
Psicologia Social Comunitária Aproximação da psicologia à comunidade Reavaliação da psicologia enquanto teoria e prática Visam a reabilitação das desordens mentais Visam a melhoria da competência social Aproximação / ajudando na conscientização de sua identidade psicossocial
Psicologia Social Comunitária Emancipação do ser humano, criação de oportunidades para que este seja ou torne-se sujeito Educar e politizar
Psicologia Social Comunitária Investigação: Pesquisa participante
Psicologia Social Comunitária Intervenção: Busca acompanhar o sujeito em situação de risco – a pessoa em seu cotidiano – buscando produzir novas conexões deste sujeito com sua realidade a partir da problematização, reflexão e consequentemente significação de aspectos do seu cotidiano.
Psicologia Social Comunitária Intervenção: Acompanhar – ir a escola, médico, promover a interface do sujeito psicossocial nos espaços onde ele circula. No acompanhamento – questionar/interferir junto ao jovem Exemplo: Camara – acompanhamento psicossocial