Serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio © C.S. de Souza 2009INF28101 (Re)Programando Representações 1/2 Aula de 14/04/2009.

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Transcrição da apresentação:

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio © C.S. de Souza 2009INF28101 (Re)Programando Representações 1/2 Aula de 14/04/2009

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 2 INF2810 (c) de Souza 2009 Recordação para o exercício Em sistemas semióticos naturais: Sistemas de significação Sistemas de significação estabelecem associações regulares entre certas expressões e certos conteúdos, com base em convenções culturais. Processos de comunicação Processos de comunicação são atividades nas quais seres (ontologicamente capazes de ter intenções) exploram sistemas de significação ao seu alcance para produzir signos (pertencentes e/ou conformes a tais sistemas) e, assim, causar uma variedade indefinidamente grande de efeitos sobre o mundo e os seres à sua volta. Regularidade, convenção cultural Intenção, produção sígnica convencional ou não, variedade aberta de efeitos sobre o mundo

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 3 INF2810 (c) de Souza 2009 Exercício (discussão em duplas) CoSCripter e Chickenfoot –Como atuam sobre os sistemas de significação e processos de comunicação na Web? Ilustrem sua explicação com EXEMPLOS Nota: Em situação de METACOMUNICAÇÃO, no uso de sistemas computacionais, a comunicação entre HUMANOS (seres naturais) é MEDIADA por programas (artefatos não naturais).

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 4 INF2810 (c) de Souza 2009 A semiotic framing for EUD (de Souza & Barbosa, 2006) 1.Customização e extensão de sistemas são, de fato, um requisito fundamental de usabilidade. 2.Uma caracterização semiótica de certos aspectos práticos da atividade de customização e extensão pode esclarecer (e explicar) por que EUD continua sendo difícil para a maciça maioria de usuários. Se [1] é verdade, customização e extensão têm de deixar de ser difíceis.

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 5 INF2810 (c) de Souza 2009 Customização, extensão e usabilidade Adler & Winograd (1992) –“Design for usability must include design for improvisation and adaptation.” Nardi (1993) –“Users want to get things done, even if this requires creating new functions (as long as this can be done quickly and easily).” Fischer (1998) –“Computational media have the unique potential do let users become designers.”

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 6 INF2810 (c) de Souza 2009 Elementos semióticos e elementos lingüísticos EXPRESSÃO –Formas ‘tangíveis’ CONTEÚDO –Significados ‘intangíveis’ INTENÇÃO –Efeitos esperados LÉXICO-GRAMÁTICA –Vocabulários e sintaxe SEMÂNTICA –Regras de Interpretação PRAGMÁTICA –A(tua)ção sobre “o mundo”

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 7 INF2810 (c) de Souza 2009 Linguagens Computacionais LÉXICO-GRAMÁTICA –Vocabulário (Léxico) –Sintaxe (Gramática) SEMÂNTICA –Regras de Interpretação PRAGMÁTICA –A(tua)ção sobre “o mundo” 1.Tokenização 2.Parsing Análise Sintática 3.Interpretação Análise Semântica +

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 8 INF2810 (c) de Souza 2009 Intencionalidade e Computação As ‘expressões’ de um SISTEMA não têm intenção. –Os usuários normalmente atribuem intenção a tais expressões. –Provavelmente porque elas carregam o rastro da intenção do HUMANO que as programou – os desenvolvedores/designers. Os SISTEMAS são alheios à intenção dos usuários. –Tudo o que os sistemas fazem é computar símbolos, produzindo cadeias de saída associadas a cadeias de entrada por REGRAS DE INTERPRETAÇÃO. O fosso semiótico que separa usuários e sistemas

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 9 INF2810 (c) de Souza 2009 Raciocínio Abdutivo – Sense making “ 1. The user cannot open the file a:\file.pdf. 2. The user assumes that there is a general rule saying that pdf files can only be opened if some viewer.exe is installed in the machine. 3. The user verifies that in fact some viewer.exe is not installed in the machine and that, as expected, a:\ another file.pdf and a:\ yet another file.pdf cannot be opened. 4. The user concludes that his not being able to open pdf files means that some viewer.exe is not installed (or, in other words, that the absence of program some viewer.exe explains his problem). 5. The user also concludes that if he installs some viewer.exe in the machine, a:\file.pdf and the pdf files will then be normally opened. “ Se o usuário instala o viewer e os arquivos continuam não abrindo então... O problema é outro. Abducão & Autocorreção

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 10 INF2810 (c) de Souza 2009 Requisitos de usabilidade - revisitados Designers de sistemas USÁVEIS têm de: –Sintetizar (ie. criar) um sistema de significação que suporte todo o processo de IHC –Comunicar a sua visão de design através de tal sistema de significação. –Comunicar as regras e princípios segundo oss quais expressões de tal sistema são associadas a conteúdos específicos de modo a causar sistematicamente uma gama tré-definida de efeitos, –Comunicar SE e COMO tais princípios e regras podem ser alterados –Comunicar como alterações realizadas podem efetivamente vir a ser usadas durante a interação com o sistema.

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 11 INF2810 (c) de Souza 2009 E mais... Os usuários só poderão colher os benefícios de aplicações customizáveis e extensíveis se puderem: –Entender o sistema de significação sintetizado pelos designers –Formular hipóteses produtivas sobre como significados são codificados no sistema –Dominar o sistema de significação a ponto de expressar suas intenções através dele, atingindo uma variedade ampla de objetivos –Formular hipóteses produtivas sobre que novos significados (ou modificações de significados) podem ser realizados no sistema e –Incorporar tais significados (ou modificações) ao elenco de interações que podem ser efetuadas pela interface do sistema.

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 12 INF2810 (c) de Souza 2009 Espaço de possibilidades de alteração Perspectiva do SISTEMA símbolos da linguagem Operações sobre símbolos da linguagem LEXSINTSEM Alterar apenas vocábulos (léxico) Alterar apenas a gramática (regras sintáticas) Alterar vocábulos e gramática (semântica igual) Alterar apenas significados (não vocábulos e gramática) Alterar vocábulos e significados (não gramática) Alterar gramática e significados (vocábulos iguais) Alterar tudo (vocábulos, gramática e significados)

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 13 INF2810 (c) de Souza 2009 Espaço de possibilidades de alteração Perspectiva do USUÁRIO signos da comunicação Operações sobre signos da comunicação EXPCONTINT Alterar apenas a expressão (não conteúdo e intenção) Alterar apenas o conteúdo (não expressão e intenção) Alterar expressão e conteúdo (intenção igual) Alterar apenas intenção (não expressão e conteúdo) Alterar expressão e intenção (conteúdo igual) Alterar conteúdo e intenção (expressão igual) Alterar tudo (expressão, conteúdo e intenção)

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 14 INF2810 (c) de Souza 2009 EUD é uma iniciativa do USUÁRIO Usuário quer alterar: 1.Só expressão 2.Só conteúdo 3.Conteúdo e expressão, mantendo a mesma intenção 4.Só a intenção, mantendo a mesma expressão e conteúdo 5.Expressão e intenção, mantendo o conteúdo 6.Conteúdo e intenção, mantendo a expressão 7.Tudo: expressão, conteúdo e intenção Onde alterar o sistema? –No léxico? –Na sintaxe? –Ou na semântica? E como?

serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio 15 INF2810 (c) de Souza 2009 Para a próxima aula, ler CRITICAMENTE: de SOUZA, C.S.; BARBOSA, S.D.J. (2006). A semiotic framing for end-user development. In: Henry Lieberman; Fabio Paternò; Volker Wulf. (Org.). End User Development: Empowering people to flexibly employ Advanced Information and Communication Technology. New York: Springer. pp Baixar versão PDF disponibilizada na página: