Trauma e Emergência MR2: Saulo Vieira PROCEDIMENTOS Trauma e Emergência MR2: Saulo Vieira
TORACOCENTESE ANATOMIA
TORACOCENTESE Pele Subcutâneo M. Intercostal externo M. Intercostal interno M. Intercostal íntimo Pleura parietal
TORACOCENTESE Deve preceder qualquer forma de abordagem invasiva na cavidade pleural Determina a natureza do derrame e a localização exata da possível drenagem Diagnóstico e/ou Terapêutico Pneumotórax hipertensivo = Tratamento emergencial
TORACOCENTESE Equipamentos Cateter de 8F sobre agulha de calibre 18 ou 20 Uma válvula de 3 vias Seringa de 60ml Antisséptico Pinças hemostáticas Lâmina de bisturi número 11 Lidocaína Seringa de 10ml e agulhas de calibre 22 e 25 Tubo de drenagem estéril Tubos para análise Contêiner para drenagem Curativo oclusivo estéril
TORACOCENTESE regras de anti-sepsia decúbito elevado (45°), e levemente lateralizado para o lado da intercorrência pleural, sempre a procura do ponto de maior declive; sentado, com braços apoiados se paciente for colaborativo; Local ótimo: 7º e 9º espaços intercostais e entre a linha axilar posterior e média Geralmente, não devem ser removidos mais de 1500ml de líquido, sempre lentamente. Cuidado com o edema pulmonar de reexpansão Ao completar a retirada do líquido, rapidamente remover o cateter enquanto o paciente segura a respiração no fim da expiração.
TORACOCENTESE Após o procedimento um raio-x de tórax deve ser solicitado obtenção do perfil bioquímico desse líquido definirá a necessidade de drenagem fechada Os critérios laboratoriais do líquido pleural para drenagem pleural são: pH < 7,2 glicose < 40 mg% DHL > 1.000 UI/l
TORACOCENTESE O QUE NÃO DEVE SER DRENADO: Transudatos (Ptas < 2,5, dens < 1016) Derrames parapneumônicos de boa evolução (pH > 7,2, glicose > 50, DHL < 1000 e Bacteriologia negativa) Hemmotórax tardio por trauma fechado
COMPLICAÇÕES Complicações maiores: Pneumotórax, 11% Hemotórax, 0,8% Laceração do fígado ou baço, 0,8% Dano diafragmático Edema pulmonar de reexpansão Empiema Semeadura de tumores
TORACOCENTESE Complicações menores: Dor, 22% Tosse, 11% Hematoma subcutâneo, 2% Seroma subcutâneo, 0,8% Síncope vasovagal
PARACENTESE Confirmação /define causa … EUA: todo paciente com ascite = Paracentese Complicações em 1% (hematoma, hemoperitôneo, perfuração) À beira do leito, em jejum, após solicitarmos que o mesmo esvazie a bexiga Decúbito dorsal, após assepsia e anestesia do local, a punção é feita no QIE, em uma linha que passa pela EIAS e a cicatriz umbilical DL se retorno desfavorável
PARACENTESE CONTRA-INDICAÇAO Absolutas Relativas ABD agudo Trombocitopenia grave (Plaquetas < 20.000), coagulopatia Gravidez Celulite Distensão intestinal Aderências Intra-abdominais
PERICARDIOCENTESE INDICAÇÕES: Tamponamento cardíaco com choque refratário a volume Fácies pletórica. Estase jugular e hipotensão arterial ( choque com pressão venosa alta), Bulhas cardíacas abafadas. Pulso paradoxal de Kussmaul (diminuição da amplitude do pulso à inspiração profunda) Eletrocardiograma com complexos de baixa voltage- Rx de tórax com aumento de área cardía Ecocardiograma revelando derrame
PERICARDIOCENTESE TÉCNICA Paciente em posição supina ou preferivelmente a 45˚. Obter acesso venoso periférico. Aplicar oxigênio, oxímetro de pulso e eletrocardiógrafo. Paramentação e técnicas anti-sépticas Identificar referências anatômicas. Infiltrar o anestésico Utilizar abordagem subxifóidea.
PERICARDIOCENTESE Introduzir a agulha no sítio escolhido entre o apêndice xifóide e a margem costal esquerda em um ângulo de 45˚ direcionada para o ombro esquerdo Observar se ocorre aspiração de sangue. Monitorizar continuamente o ECG a elevação de ST sugere contato com o epicárdio, caso isto ocorra retroceder a agulha uns poucos milímetros. Redirecionar então a ponta da agulha.
BALÃO ESOFÁGICO HDA: qualquer sangramento proximal à flexura duodeno-jejunal (ângulo de Treitz) Mortalidade: 10%; 30-40%: varizes esofágicas 70-80% dos sangramentos cedem espontaneamente 10% sangram continuamente 20% ressangram em 24-48h
CAUSAS DE HDA NÃO VARICOSA Úlcera duodenal Lesão aguda da Mucosa Gastroduodenal (LAMGD) – AINE Úlcera gástrica Fissura de Mallory-Weiss Esofagite Lesões vasculares Hemangiomas lesão de Dieulafoy VARICOSA Varizes esofagogástricas
BALÃO ESOFÁGICO Sengstaken – Blakemore Indicações: Paciente em DLE HDA maciças Recidiva hemorrágica incontrolável EDA Paciente em DLE Balão gástrico: 100-300 ml de ar Balão esofágico: 30-40 mmHg 12-24h
BALÃO ESOFÁGICO
BALÃO ESOFÁGICO Complicações: migração do balão gástrico aspiração hiperenchimento necrose nasal, oral ou labial ressangramento lesões superficiais da mucosa gástrica