Juliano Sippel Tales Isaías Vivian Villa VIDA ACADÊMICA X RU: IDENTIFICANDO A REAL PRESENÇA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO NA VIDA DE ESTUDANTES DE LETRAS DA UFPR Juliano Sippel Tales Isaías Vivian Villa

CRONOGRAMA DO PROJETO JUNHO MAIO ABRIL MARÇO ETAPAS X Finalização e apresentação do projeto Análise de dados Aplicação do questionário Levantamento de dados Elaboração marco teórico Participação das aulas JUNHO MAIO ABRIL MARÇO ETAPAS

INSTRUMENTOS PARA ESTUDO A pesquisa foi feita através de um questionário. Entrevistamos vários alunos de diferentes línguas estrangeiras do curso de Letras da UFPR; Para concluir nossa pesquisa e computar os dados, utilizamos apenas as respostas dos alunos que fazem uso do RU.

QUESTIONÁRIO Responda às perguntas: Você já fez uso do Restaurante Universitário? sim; não. Você costuma freqüentar o RU? sempre; freqüentemente; raramente; nunca. Se sim, por quê? gosto da comida; localização central; socialização com colegas; custo-benefício. outro__________________________. Se não, por quê? não tenho tempo; não gosto do ambiente; não gosto da comida; prefiro um lanche na cantina; Outro__________________________. O que você faz na UFPR? graduação; pós-graduação; mestrado; doutorado; Docente; Qual a sua atual habilitação em Letras ou a habilitação na qual se formou é: licenciatura simples; licenciatura dupla; bacharelado simples; bacharelado duplo. outro__________________________.

QUESTIONÁRIO Dentro da sua habilitação você faz (ou fez) alguma língua estrangeira? Se sim, qual? alemão; espanhol; francês; grego; inglês; italiano; latim; outro__________________________. Qual a sua faixa etária? até 20 anos; até 30 anos; até 40 anos; acima de 41 anos.

PROPÓSITO DO ESTUDO O presente estudo tem por objetivo identificar a real presença do Restaurante Universitário no dia-a-dia de alunos de Letras da UFPR e a visão que eles têm do mesmo. Parte-se, inicialmente, das seguintes hipóteses: Alunos dos últimos anos deixam de freqüentar o RU; Alunos de certas habilitações de Letras têm mais preconceito em relação a ter refeições no RU que outras; Há preconceito em relação ao RU.

DEFINIÇÃO DE ETNOGRAFIA [...] O ponto a enfocar agora é somente que a etnografia é uma descrição densa. O que o etnógrafo enfrenta, de fato – a não ser quando (como deve fazer naturalmente) está seguindo as rotinas mais automatizadas de coletar dados – é uma multiplicidade de estruturas conceptuais complexas, muitas delas sobrepostas ou amarradas umas às outras, que são simultaneamente estranhas, irregulares e inexplícitas, e que ele tem que, de alguma forma, primeiro apreender e depois apresentar. E isso é verdade em todos os níveis de atividade do seu trabalho de campo, mesmo o mais rotineiro: entrevistar informantes, observar rituais, deduzir os termos de parentesco, traçar as linhas de propriedade, fazer o censo doméstico... escrever seu diário. Fazer a etnografia é como tentar ler (no sentido de 'construir uma leitura de') um manuscrito estranho, desbotado, cheio de elipses, incoerências, emendas suspeitas e comentários tendenciosos, escrito não com os sinais convencionais do som, mas com exemplos transitórios de comportamento modelado. [...] (GEERTZ, 1989, p. 07)

HISTÓRICO 27 alunos de Letras da UFPR responderam que utilizam o RU; Boa receptividade dos entrevistados; A seguir, detalharemos as respostas às perguntas que fizemos.

COLETA DE DADOS

Com que freqüência vai ao RU?

Por que motivo frequenta o RU?

O que você faz na UFPR?

Qual sua habilitação?

Você faz uma língua estrangeira? Qual?

Qual a sua faixa etária?

Há quanto tempo você mantém vínculo com a universidade? * Arredondamos sempre para cima nesta questão.

ANÁLISE DE DADOS Segue o perfil do aluno do curso de letras freqüentador do RU: Faixa etária: até 30 anos; Faz na Universidade: graduação; Habilitação: licenciatura em português ou português com inglês ou espanhol; Freqüenta por motivo de custo beneficio; Mantém vínculo com a Universidade há 1 ou 4 anos.

CONCLUSÃO Discutindo sobre o perfil do aluno do curso de Letras freqüentador do RU, nossa idéia inicial, de que os alunos deixavam de freqüentar o restaurante com o tempo não se sustentou; Como poderemos ver, o perfil do freqüentador não é apenas o do calouro jovem animado com o curso e com a Universidade e, também como supúnhamos, os alunos não deixam de freqüentar o RU ao terminar o curso; O que pudemos ver como principal é que não podemos crer piamente em nossas hipóteses e nem achar que o que observamos é regra e, principalmente, real ou verdade. Um simples questionário serviu para provar justamente o contrário do que pensávamos.

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. JARDIM, C. S. Resenha do livro de Clifford Geertz “Obras e vidas: o antropólogo como autor”. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/~petcs/artigo.htm>. Acesso em: 22 abr 2007. LUSTOSA, I. Clifford põe em questão a etnografia. Disponível em: <http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_filosofia_00007_ etnografia.html>. Acesso em: 24 abr 2007. WIELEWICK, V. H. G. A pesquisa etnográfica como construção discursiva. Disponível em: <www.geocities.com/ensino_e_cultura>. Acesso em: 01 maio 2007.