Périodo Moderno 1892 a 1982.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Divisão do Estado de Mato Grosso
Advertisements

A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Informação Geral do Brasil
ENCONTRO DE APRESENTAÇÃO
Imigração japonesa Inícios da imigração.
MODERNISMO.
A INDUSTRIALIZAÇÃO.
A circulação e os transportes
Os polêmicos projetos hidrelétricos no Brasil
Regulação dos portos Aula 26.
Amaury Patrick Gremaud Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Conflitos no Paraná Revolução Federalista 1893 a 1895 E
Imagem e Memória da República
General Eurico Gaspar Dutra ( )
GEOMETRIA ESPACIAL Nomes: Ana Carolina, Pedro, Guilherme e Lucas
Périodo Moderno 1892 a 1982.
Período Imperial 1822 a 1892.
Período Contemporâneo 1982 até hoje. Em 1987, o trecho inicial do porto, no Valongo, tendo ao fundo o Monte Serrat e em destaque o casarão duplo do Valongo.
Museu Virtual Porto de Santos.
Período Imperial 1822 a 1892.
Revolta chibata Nomes: Bruno, Eduardo e Gabriel.B Turma: 82
Correção da Prova 4° Bimestre.
Palacetes e casarões antigos da avenida Atlântica - Todos destruídos.
Mercado Público de Florianópolis Interessante foto do interior do Mercado Público de Florianópolis, dos inícios do século XX, quando ainda não existiam.
SEMINÁRIO DE MOBILIDADE URBANA “O acesso ao Porto de Vitória”
Use o mouse para mudar de slide
A origem dos imigrantes Da Poian
RARAS FOTOGRAFIAS DO RIO DE JANEIRO Vá clicando…
A evolução do Telefone.
São Paulo Século XX Até 1910.
Nos trilhos do café O café surgiu na Etiópia, onde era usado
Nossa Velha - Nova Cruz Alta Parte 03.
à Instauração da Ditadura Militar
São Paulo: Minha cidade!
A INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL
Implantação da República Portuguesa
O Rio que eu não conheci. Parte 2 By Búzios Slides.
Escola Estadual Bueno Brandão, ex-Grupo Escolar Bueno Brandão, fundado em 24 de Maio de 1909, regulamentado pelo Decreto n , de 25 de Setembro de.
A Circulação da Mercadoria
P BARRA BONITA - ECLUSA CAPA INICIAL COM LEGENDA
“A importância do Comércio Exterior para a Baixada Santista
IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
A ATIVIDADE INDÚSTRIAL NA AFRICA
Rio Verde - Goiás - Brasil
A EXPANSÃO DA ECONOMIA CAFEEIRA E A INDUSTRIALIZAÇÃO
AS PONTES.
Identidades de Cachoeira do Campo Nosso Calendário
São Paulo: Minha Cidade! 04
FOTOSANTIGAS DA MADEIRA RIC THE BEST Produções, Lda.
Literatura PRÉ-MODERNISMO
SALVADOR A CIDADE DAS DUAS CIDADES
LIGAR O SOM E DEIXAR CAMINHAR SOZINHO...
O processo de Industrialização do Brasil
Aula 01 Prof. Adriana M. Martins
História do transporte urbano no Brasil
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Entenda o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos)
Diálogos Capitais Infraestrutura – o motor do crescimento
CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES INVESTIMENTOS PRIVADOS NA MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS Edinho Araújo Ministro-chefe da Secretaria de Portos.
Uma cidade à Far West: tradição e modernidade na origem de Porto Velho
São Paulo: Minha Cidade! 03 ESTAÇÃO DA LUZ ESTAÇÃO DA LUZ  “Um povo sem memória, é um povo sem passado e sem futuro” (autor desconhecido) p/ avançar.
Colégio Nossa Senhora das Neves Componente curricular: História Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental.
A Estação de S. Bento, que serve principalmente a linha ferroviária do Douro, foi construída no local do Convento de S. Bento da Avé-Maria, que foi totalmente.
A HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DE BETIM
LITERATURA. PRÉ-MODERNISMO 1902 – 1922 BRASIL CONTEXTO HISTÓRICO FINAL DO SÉC. XIX INÍCIO DO SÉC. XX.
APRESENTAÇÃO O Porto de Imbituba é administrado pela Companhia Docas de Imbituba, empresa de Capital Aberto que detém a concessão para exploração comercial.
Monumentos madeirenses. Estátua do Cristiano Cristiano Ronaldo é um jogador de futebol, considerado o melhor de mundo. Aos 29 anos viu ser erguida uma.
CÂMARA PARA ASSUNTOS DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA MARIO CEZAR DE AGUIAR PRESIDENTE Florianopolis, 27 de Agosto de 2014.
Palestra para Comissão de Desenvolvimento O PBlog aplicado à Amazônia brasileira Professor Doutor AIMBERÊ FREITAS Diretor Presidente do IAF – Instituto.
Transcrição da apresentação:

Périodo Moderno 1892 a 1982

Em 19 de outubro de 1886, o Ministério de Viação e Obras Públicas publicou edital reabrindo a concorrência para as obras no cais santista. Das seis propostas apresentadas, venceu a de um grupo de brasileiros: Cândido Gaffrée, Eduardo Palassin Guinle, José Pinto de Oliveira, Alfredo Camillo Valdetaro, Benedicto Antonio da Silva e Francisco Ribeiro, Barros & Braga. Através do decreto 9.979, de 12 de julho de 1888, foi celebrado o contrato (assinado oito dias depois), pelo prazo de 39 anos (prorrogado para 90 anos em 7 de novembro de 1890). Quando Gaffrée e Guinle planejaram a construção, organizaram (em 23 de julho de 1888) a firma Gaffrée, Guinle & Cia. Em 16 de outubro de 1892 a sociedade solidária Gaffrée, Guinle & Cia. Foi trasnformada na Sociedade Anônima Companhia Docas de Santos, dirigida unicamente por Gaffrée e Guinle. Emblema da Cia Docas talhado nas portas da empresa.

Inaugurando a fase de expansão da CDS e do cais santista, e apesar da febre amarela que grassava na região, da falta de mão-de-obra especializada, da necessidade de importação de equipamentos, e de ter de dragara quase cinco vezes mais do que o previsto, a empresa entregou ao tráfego o primeiro trecho de cais, de 260 metros, em 2 de fevereiro de 1892, com a atracação do navio inglês Nasmyth, de Liverpool, da firma Lamport & Holt.

Devido à sua vital importância para o surto econômico do estado, as obras prosseguiram dentro dos prazos estabelecidos, sob a orientação técnica do engenheiro Weinschenk. Em 1893 foi aberto o restante do cais contratado, perfazendo 846 metros, e nesse mesmo ano, a 27 de julho, a São Paulo Railway ligou seus trilhos aos da CDS.

Antes da do porto organizado em 1892, Santos contava com precários trapiches de madeira para o acesso aos navios de passageiros e cargas. Esses trapiches começaram a ser demolidos em 1899. Como os da Rua Xavier da Silveira, vistos na foto acima.

Ponte da Alfândega, no final do século XIX, defronte à atual Praça da República.

Demolição do Trapiche Brazil.

Em 1900, as embarcações movidas a vapor já reinavam no porto santista, grandes e pequenas, fazendo desaparer as seculares caravelas. O porto precisava de muita agilidade para o embarque do café para exportação, e também, para descarregar as mercadorias procedentes principalmente da Europa. Embarcações de apoio de todo tipo eram comuns.

Em 5 de outubro de 1901, o engenheiro Guilherme Benjamin Weinschenck, encarregado das obras do cais, junto com trabalhadores da Companhia Docas de Santos (CDS) posa defronte ao primeiro bloco de granito utilizado no prolongamento do cais.

Entre 1901 e 1906, foi construída a represa de Itatinga, que permitiria a criação da usina hidrelétrica para o suprimento das necessidades de energia do crescente porto de Santos. Nas proximidades da represa, surgiu a vila de Itatinga, então parte do município de Santos, e que no final do século XX, com o desmembramento de território, passou a pertencer ao novo município de Bertioga-SP. Um século depois de construída, e ainda em funcionamento, a usina é a única do mundo pertencente a um porto.

O porto por volta de 1902, tendo em primeiro plano o escritório da Companhia Docas e a chaminé da casa de compressores, que permitiam acionar os guindastes hidráulicos do cais.

Imigração Japonesa - O navio Kasato Maru teve significação especial para a colônia japonesa no Brasil: nele veio a primeira leva de imigrantes do Japão, que desembarcou em Santos em 18 de junho de 1908.

Os construtores do porto, dirigentes da Companhia Docas de Santos (ao centro o engenheiro Guilherme Benjamin Weinschenk e Ulrico Mursa), brindam a mais uma etapa dos trabalhos: o assentamento da primeira pedra em Outeirinhos, atual cais do Armazém 25 do porto, em 1909

Cais do Valongo-Paquetá, cerca de 1910, defronte ao prédio da Alfândega

Em 1912 falece Eduardo Palassin Guinle e em 1919 Cândido Gaffrée Em 1912 falece Eduardo Palassin Guinle e em 1919 Cândido Gaffrée. Guilherme Guinle, filho de Eduardo Palassin Guinle, assumiu como sucessor a direção da empresa, em 1915, e, com o falecimento de Cândido Gaffrée, foi nomeado presidente da CDS, a empresa que mais prosperava no Brasil. Guilherme Guinle ocupou este cargo e função de forma brilhante durante bem 40 anos. Na foto acima: Oscar Weinschenk, Edmundo de Macedo Soares e Silva, Guilherme Guinle e Sílvio Raulino de Oliveira.

Ilha de Barnabé – Recebeu esse nome no século XIX, por ter pertencido a Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, importante cidadão santista, cujo solar em ruínas ainda existe em seu ponto mais alto. Em 26 de janeiro de 1930, começou a ser usada como depósito de combustíveis e produtos químicos.

Ampliação do Porto 1930 a 1960: Vista panorâmica da Torre Grande, mostrando o cais do armazém 25 ao 12-A, além de armazéns externos e o centro de Santos, em foto da Companhia Docas de Santos (CDS) de 1938.

Alargamento do cais do porto entre os armazéns 16 e 19.

Vista aérea das obras de prolongamento do cais do porto, entre os canais 4 e 5.

Os dois primeiros contêineres a desembarcarem em Santos em 1965, trazidos para testes pela empresa estadunidense Moore McCormack Lines, Inc., em seu navio Mormacdawn, também foram os primeiros movimentados em um porto sulamericano. Pela inexistência de equipamentos apropriados no cais ou a bordo, foram retirados do navio pela cábrea Sansão, um guindaste flutuante mais tarde desativado, numa operação morosa.

Em 1980, com o término do período legal de concessão da exploração do porto pela Companhia Docas de Santos, o Governo Federal criou a Companhia Docas do Estado de S. Paulo-Codesp, empresa de economia mista, de capital majoritário da União. Foto do último mensário da CDS.

No início de 1980, as instalações portuárias já ocupavam toda a margem direita do Estuário na ilha de São Vicente e continuavam avançando pela margem da ilha.

O Terminal de Conteineres da Margem Esquerda do Porto (Tecon), em Conceiçãozinha (distrito de Vicente de Carvalho, no município de Guarujá) foi inaugurado em 30 de agosto de 1981.

Em Conceiçãozinha, ampliou-se o Terminal de Fertilizantes (Tefer).