AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA

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Transcrição da apresentação:

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA Governo de Santa Catarina Secretaria de Estado da Educação AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE Prof. Antônio Elízio Pazeto, Dr. Diretor de Educação Básica e Profissional – apazeto@yahoo.com.br Porto Alegre, novembro de 2010.

I – Foco da Avaliação da OCDE Organização e desenvolvimento da educação básica, profissional e superior; Recomendações para Santa Catarina alcançar padrões internacionais de qualidade.

II - Procedimentos 1 - Em 2007 e 2008, ocorreram sucessivos contatos e visitas por parte do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Educação, no sentido de a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE promover estudos e apontar propostas para o desenvolvimento da educação em Santa Catarina. 2 - Em 2009, especialistas da OCDE estiveram em Santa Catarina, por duas vezes. Em setembro, visitaram mais de uma centena de instituições e municípios das principais regiões do Estado. Levantamento de informações, visitas in loco, reuniões e contatos com autoridades constituíram uma intensa tarefa. A ela, seguiram-se análise de documentos oficiais e aprofundamento de estudos sobre a realidade da educação em Santa Catarina, levados a efeito pelos especialistas, ao longo de 2010.

3 - Ainda em 2009, a OCDE e a SED promoveram uma Conferência Internacional com a presença de pesquisadores da Ásia, Oceania, Europa, EUA e Brasil, cujo tema teve como foco “Tecnologias Educacionais Aplicadas à Escola do Futuro, Hoje”. 4 - Em setembro de 2010, a OCDE retornou a Santa Catarina para apresentar o balanço dos dois eventos promovidos no ano anterior. O primeiro deles diz respeito ao uso das Tecnologias Aplicadas à Escola do Futuro, Hoje. O segundo, objeto deste relato, refere-se ao Relatório da Avaliação do Sistema de Educação de Santa Catarina que, segundo a Diretoria de Educação da OCDE, tem o intuito de “ajudar as autoridades catarinenses a conceber e implementar políticas educacionais para aprimorar o capital humano e atender as necessidades de pesquisa e inovação”, com destaque para as Recomendações que são muito bem-vindas, pois o Governo e a sociedade catarinense concordam com o que a Diretoria de Educação da OCDE presenciou in loco: “... estão ansiosos para se beneficiarem com o melhor da prática internacional”. (Relatório, pg. 355)

Relatório de Avaliação do Sistema de Educação apresentado pela OCDE. III – Referência Relatório de Avaliação do Sistema de Educação apresentado pela OCDE. http://www.sed.sc.gov.br/educadores/publicacoes IV – Premissa A globalização da economia e do conhecimento tem sua base de sustentação no Capital Humano e requer parâmetros internacionais de qualidade para promover as inovações necessárias ao desenvolvimento com sustentabilidade.

V– Recomendações Com base na Referência e Premissa anunciadas, a Inovação no Centro da Nova Economia, de que trata o presente evento internacional, direciona as Políticas públicas, o Sistema de Avaliação, o uso de Novas Tecnologias e os novos Modelos de Gestão e Avaliação para as seguintes exigências, no caso do Sistema de Educação de Santa Catarina:

GESTÃO Reformulação e fortalecimento dos setores de gestão, regulação e supervisão pedagógica e administrativa da Secretaria de Estado da Educação para monitorar o cumprimento das políticas educacionais, a gestão e avaliação institucional das escolas e programas educacionais e o desempenho dos profissionais da educação, tendo por indicadores o plano de gestão, o projeto institucional e pedagógico, as metas estabelecidas e os resultados alcançados. Implantação de sistemática de designação de gestores das escolas e estabelecimento de termos de referência de gestão centrados na competência técnica, compromisso político, em planos de gestão com metas definidas e na avaliação de desempenho.

FORMAÇÃO Definição de sistemática própria para seleção de candidatos aos cursos de formação inicial de professores (licenciatura) com foco competências e habilidades, diferenciando-a dos mecanismos de seleção adotados para os demais cursos superiores. Reformulação do processo de formação inicial (licenciaturas) e de formação continuada (em serviço) com foco no aluno, em práticas pedagógicas centradas em situações-problema e na aprendizagem. Valorização e incentivo aos profissionais da educação com base em piso salarial compatível, na avaliação de desempenho e alocação em tempo integral em uma única escola.

CURRÍCULO Redução do número de disciplinas (less is more), priorizando os fundamentos que regem as ciências e o conhecimento e focando as práticas docente-discentes em contextos e situações-problema reais, de modo a desenvolver competências e habilidades associadas à solução de problemas. Oferta de oportunidades de acesso e permanência dos alunos nas escolas, por meio da ampliação do tempo pedagógico com opção para atividades curriculares de caráter complementar assistidas e não obrigatórias. Revitalização das bibliotecas, tornando-as “centros de recursos e de diversificação da aprendizagem”.

REDES E PARCERIAS Integração das instituições de educação profissional de nível médio e superior das esferas pública, privada e comunitária para qualificar e ampliar as oportunidades e otimizar ambientes e recursos físicos, tecnológicos e humanos. Articulação e parceria entre instituições educacionais e sistemas produtivos, tornando os currículos e a formação profissional indissociáveis do mundo do trabalho.

INTERNACIONALIZAÇÃO Oferta de condições para desenvolvimento eficaz do ensino de línguas estrangeiras como segunda língua, tanto na educação básica quanto na educação superior, com estruturas e possibilidade de intercâmbios permanentes. Internacionalização do currículo na educação superior por meio de consórcios, formação conjunta, temáticas curriculares de interesse comum e intercâmbio de professores e de estudantes.

PESQUISA, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Criação de Grupos de Pesquisa Educacional vinculados à Secretaria de Estado da Educação, e criação de um Sistema de Pesquisa e Inovação vinculados a instituições de pesquisa, financiados com base nas potencialidades e demandas regionais, prioridades, metas e avaliação de desempenho. Adoção de um sistema associado a uma metodologia que substitua o conceito one-to-many (1%+9%+90%) pelo conceito many-to-many (100%), em que todos os estudantes produzem e se tornam sujeitos da aprendizagem e o professor transforma-se em coordenador e maestro do processo.

VI – Medidas em Curso   1 - Publicação de Decreto que institui o Comitê Intergovernamental de Educação e Desenvolvimento Estratégico. 2 - Organização do Programa de Avaliação Internacional dos Alunos (PISA, 2012). 3 - Divulgação dos resultados do Relatório para os dirigentes educacionais, sociedade e gestores do próximo governo.