Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Saúde - 2012 PLANEJAMENTO EM SAÚDE Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Saúde - 2012
PLANEJA QUEM GOVERNA
O planejamento pode ser considerado também uma ferramenta da administração. Se administrar quer dizer servir, o planejamento permite que os diversos servidores das instituições realizem o seu trabalho em função de propósitos claros e explícitos.
O planejamento também ajuda a mobilizar vontades O planejamento também ajuda a mobilizar vontades. A identificação dos problemas e dos meios de superá-los eleva a consciência sanitária das pessoas, facilitando a mobilização política dos interessados pela questão saúde
O planejamento corresponde ainda a um modo de explicitação do que vai ser feito, quando, onde, como, com quem e para quê.
Mas o planejamento não se reduz a produção de planos, programas ou projetos. Estes representam apenas uma etapa do processo de planejamento.
É o processo de transformação de uma situação em outra, tendo em conta uma dada finalidade e recorrendo a instrumentos (meios de trabalho tais como técnicas e saberes) e as atividades (trabalho propriamente dito), sob determinadas relações sociais, em uma dada organização.
MOMENTOS DO PLANEJAMENTO EXPLICATIVO Diagnóstico situacional – se identificam e se explicam os problemas presentes em uma dada situação e se observam as oportunidades para a ação, respondendo às perguntas quais (problemas) e por quê (ocorrem) Rede dos porquês
MOMENTOS DO PLANEJAMENTO MOMENTO NORMATIVO O desenho do deve ser: objetivos, as metas, as atividades e os recursos necessários, correspondendo ao que deve ser feito
MOMENTO NORMATIVO Importância da Informação Situação de Saúde – Organização dos Serviços Indicadores demográficos Indicadores sócio-econômicos Índice Paulista de Vulnerabilidade Indicadores de Saúde Internações por condições sensíveis
INDICADORES Indicadores Demográficos São Paulo São Paulo Vale do Ribeira (DRS XII) População (2007) 41.663.568 303.731 Densidade Demográfica (2007) 167,59 22,66 Proporção de Idosos (2007) 10,3 10,68 crescimento anual estimado (2006 a 2009) 0,3 Produto Interno Bruto (PIB) per capita (2006) 19.547,85 6.578,03
INDICADORES Indicadores Sócio Econômicos MUNICÍPIOS INCIDÊNCIA DE POBREZA ÍNDICE DE GINI Barra do Turvo 48,44 0,40 Cajati 37,89 Cananéia 37,30 0,42 Eldorado 42,53 0,44 Iguape 33,31 0,43 Ilha Comprida 21,73 0,39 Iporanga 49,52 Itariri 34,46 Jacupiranga 28,53 Juquiá 41,83 Miracatu 41,08 Pariquera-Açu 30,00 0,41 Pedro de Toledo 41,68 Registro 32,46 0,46 Sete Barras 36,38
INDICADORES Índice Paulista de Vulnerabilidade
INDICADORES Indicadores de Saúde Mortalidade Morbidade Infantil Materna Por causas definidas: HAS, DM, IAM/AVC, infecciosas, Neoplasias Morbidade Por causas definidas: idem acima
INDICADORES Indicadores de Saúde Cobertura ESF Cobertura Saúde Bucal
INDICADORES Internações por Condições Sensíveis “As Condições Sensíveis à Atenção Primária em Saúde são agravos à saúde cuja morbidade e mortalidade pode ser reduzida através de uma atenção primária mais eficaz. Embora outros fatores, inclusive os culturais, possam interferir nos indicadores de internação hospitalar, a capacidade dos serviços de atenção primária na prevenção de hospitalizações desnecessárias, tem sido tomada como indicador de qualidade da assistência à saúde“ (STARFIELD, 2002, grifo nosso).
INDICADORES Internações por Condições Sensíveis Grupo 1: Doenças preveníveis por imunização e condições sensíveis Grupo 2: Gastroenterites Infecciosas e complicações Grupo 3: Anemia Grupo 4: Deficiências Nutricionais Grupo 5: Infecções de ouvido, nariz e garganta Grupo 6 : Pneumonias bacterianas Grupo 7: Asma Grupo 8: Doenças Pulmonares Grupo 9: Hipertensão Grupo 10: Angina Grupo 11: Insuficiência Cardíaca Grupo 12: Doenças Cerebrovasculares Grupo 13: Diabetes mellitus Grupo 14: Epilepsias Grupo 15: Infecção no Rim e Trato Urinário Grupo 16: Infecção da pele e tecido subcutâneo Grupo 17: Doença inflamatória órgãos pélvicos femininos Grupo 18: Úlcera gastrointestinal Grupo 19: Doenças relacionadas ao Pré-natal e Parto
MOMENTOS DO PLANEJAMENTO MOMENTO ESTRATÉGICO O balanço do desenho do que deve ser e o que pode ser feito Obstáculos políticos (análise de viabilidade)
MOMENTOS DO PLANEJAMENTO TÁTICO-OPERACIONAL Quando as ações são executadas, sob uma dada gerência e organização do trabalho, com prestação de contas, supervisão, acompanhamento e avaliação
RESUMINDO O Planejamento da saúde inclui: Diagnóstico Situacional de Saúde (levantamento dos problemas, recursos materiais, financeiros e tecnológicos). Definição de Prioridade Formulação do Plano – ações e metas, instrumentos de avaliação,Recursos necessários (Orçamento, recursos materiais, humanos e políticos. Resumo do Plano de Saúde em ações (detalhadas na Programação Anual de Saúde) Avaliação e Monitoramento do Plano de Saúde (Relatório de Gestão)
Atos deliberativos do conselho DOCUMENTOS DO CONSELHO I - Resoluções homologadas pelo Prefeito Municipal sempre que se reportarem a responsabilidades legais do Conselho; II - Recomendações sobre tema ou assunto específico que não é habitualmente de sua responsabilidade direta, mas é relevante e/ou necessário, dirigida a ator ou atores institucionais de quem se espera ou se pede determinada conduta ou providência; III -Moções que expressem o juízo do Conselho, sobre fatos ou situações , com o propósito de manifestar reconhecimento, apoio, crítica ou oposição;