Sobre o que os Engenheiros Informáticos podem fazer e os que o não são não. Como é que é? Querem que eu fale 30 min, e vocês não dizem nada? Ficam a fingir.

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Transcrição da apresentação:

Sobre o que os Engenheiros Informáticos podem fazer e os que o não são não. Como é que é? Querem que eu fale 30 min, e vocês não dizem nada? Ficam a fingir que vêem os slides? Querem que eu fale 15 minutos e ficamos outros 15 a discutir estas questões? Querem interromper à medida que eu falo? Querem alguma coisa, ou estão aqui porque era muito mais chato estar a trabalhar? Jorge Gustavo Rocha, Daniela Cruz jgr@di.uminho.pt, danieladacruz@gmail.com Especificação e Processamento de Linguagens Departamento de Informática Universidade do Minho 1

As pérolas da predição “I think there is a world market for maybe five computers.” Thomas Watson, Chairman of IBM, 1943 “Computers in the future may weigh no more than 1.5 tons.” Popular Mechanics Magazine, 1949 “There is no reason anyone would want a computer in their home.” Ken Olson, Founder of DEC, 1977 “640K should be enough for anybody.” Bill Gates, Founder of Microsoft, 1981

Tópicos Nova mentalidade Roturas: sintomas de uma nova mentalidade Visionários: já vivem “noutro mundo” Open source: consequência paradigmática desta nova mentalidade Peering Authoring Modelos de negócio associados ao open source Qualidade dos projectos open source

Parte I Mentalidades

Roturas #1 “Let’s go crazy” Em Fevereiro de 2007, Stephanie Lenz filma o seu filho na cozinha, que dança ao som de Prince, e faz o upload do mesmo para o youtube In early February 2007, Stephanie Lenz's 13-month-old son started dancing. Pushing a walker across her kitchen floor, Holden Lenz started moving to the distinctive beat of a song by Prince, "Let's Go Crazy." He had heard the song before. The beat had obviously stuck. So when Holden heard the song again, he did what any sensible 13-month-old would do -- he accepted Prince's invitation and went "crazy" to the beat. Holden's mom grabbed her camcorder and, for 29 seconds, captured the priceless image of Holden dancing, with the barely discernible Prince playing on a CD player somewhere in the background. Ms. Lenz wanted her mother to see the film. But you can't easily email a movie. So she did what any citizen of the 21st century would do: She uploaded the file to YouTube and sent her relatives and friends the link. They watched the video scores of times. It was a perfect YouTube moment: a community of laughs around a homemade video, readily shared with anyone who wanted to watch. Sometime over the next four months, however, someone from Universal Music Group also watched Holden dance. Universal manages the copyrights of Prince. It fired off a letter to YouTube demanding that it remove the unauthorized "performance" of Prince's music. YouTube, to avoid liability itself, complied. A spokeswoman for YouTube declined to comment. How is it that sensible people, people no doubt educated at some of the best universities and law schools in the country, would come to think it a sane use of corporate resources to threaten the mother of a dancing 13-month-old? What is it that allows these lawyers and executives to take a case like this seriously, to believe there's some important social or corporate reason to deploy the federal scheme of regulation called copyright to stop the spread of these images and music? "Let's Go Crazy" indeed! 5

Roturas #2 Grey Album DJ Danger Mouse faz um remix com o rapper Jay-Z (Black Album) com o Album “The Beatles” (conhecido por White Album)‏ The Grey Album is an album by Danger Mouse, released in 2004. It uses an a cappella version of rapper Jay-Z's The Black Album and couples it with instrumentals created from a multitude of unauthorized samples from The Beatles (more commonly known as The White Album). The Grey Album gained notoriety due to the response by EMI in attempting to halt its distribution.   THE GREY ALBUM LEGAL BATTLE SUMMARIZED DJ Danger Mouse remixed the vocals from Jay-Z's The Black Album and the Beatles' White Album and called his creation The Grey Album. He sent about 3,000 promo copies out, and was soon served with a cease-and-desist notice from EMI, who owns the rights to the White Album master. Danger Mouse complied with EMI's order, but Stay Free! (sponsors of the Illegal Art Exhibit) and other fans and activists continued distributing the record over the Internet. EMI sent legal threats to many of us as well but later backed down. Next, SONY/ATV -- who owns the rights to the Beatles' compositions -- stepped in and sent our internet service provider a DMCA takedown notice (3/1/2004). We secured legal representation from the EFF, moved our website to the Online Policy Group (a free-speech ISP), and responded to Sony with this letter. Fortunately, Sony also dropped the case and The Grey Album remains safely online. http://en.wikipedia.org/wiki/Grey_Album http://www.youtube.com/watch?v=3zJqihkLcGc 6

Roturas #3 “bricking” Sony PSP Montes de protecções para detectar tentativas de ‘hacking’… que derivam na inutilização da PSP Novos jogos obrigam a actualizar e a ter o firmware da marca Compra, mas não mexe

Roturas: moral da história? As mães babadas de bebés de 13 meses que dançam são piratas, e são uma ameaça à fortuna do Pince a à paupérrima Universal Os hip-hops (ou rappers) afinal são mesmo arruaceiros com raízes africanas, que não percebem nada de música A utilização da PSP da Sony é limitada a quem souber ler as letrinhas pequeninas dos termos da licença. Se não ler a licença e não concordar, não pode jogar com a consola.

Roturas: moral da história? (cont.)‏ Lidamos com conteúdos digitais (nunca antes a sociedade lidou com estes produtos)‏ É de borla copiar e distribuir cópias perfeitas de conteúdos digitais

Visionários #1 Lego Licença para hacking do Mindstorms Os melhores hackers foram envolvidos no desenvolvimento do Mindstorms NXT Os 4 maiores hackers de Minstorms estiveram a trabalhar na empresa 11 meses E o Romba? O Romba é que é… The iRobot Create is a hobbyist robot based on the Roomba platform and introduced in 2007 10

Visionários #2 Roomba: aspirador com uma interface para ser programado! Em 2007 virou o robot iRobot Create

Visionários #3 IBM há 15 anos mantém a liderança no registo de patentes Só em 2006 outras empresas conseguem > 2000 patentes (Samsung, Canon, Matsushita (Panasonic) e Hewlett-Packard)‏ Em 2007, a IBM lança o programa Peer to Patent: abre as suas patentes a um processo de peer review.

Visionários #4 Procter & Gamble http://pandg.com tem um departamento de I&D com 9000 cientistas Descobriu que há outras boas ideias fora da empresa; só 10% da I&D resultavam em produtos Criou um lema “proudly discovered elsewhere” Insatisfeita com o desenvolvimento das Pringles Print, lançou um desafio no portal InnoCentive Obteve a resposta de um professor universitário de Bolonha, que fez uma inkjet para a padaria que ele tinha Ficou baratíssimo, o italiano ficou rico, e o produto saiu com 4 meses de avanço Pringles Op Art: desenhe a sua lata de Pringles 13

Visionários: moral da história? Os consumidores já não só consumidores São co-criadores! Lego - Desenvolve os seus melhores brinquedos com mão de obra à borla (e que ainda paga para ter o Mindstorms)‏ Romba - Fabricante de aspiradores passou a vender brinquedos aos “donos de casa” “The world is your R&D department” IBM – Insiste em envolver os melhores cérebros que não tem dentro de portas P&G – Inusitado lema “proudly discovered elsewhere” P&G – Com 9000 cientistas dentro de portas e um lema “proudly discovered elsewhere” 14

Propriedade intelectual No passado: A inovação surgia de ‘génios’ isolados no seu laboratório. Toda a I&D é feita dentro de portas e muito bem guardada O ideal era mesmo tornar a tecnologia desenvolvida num standard ‘de facto’ e viver desse monopólio No presente: A inovação surge num patamar superior aos das patentes; abrir mão das patentes e dinamizar o mercado; focar naquilo em que se tem know how; seguir continuadamente na frente Qualquer um, em qualquer lugar – cliente, fornecedor, vizinho da lado, etc – é um potencial criador e colaborador A inovação emerge de uma “arquitectura de participação” (Tim O’Reilly)‏ “arquitectura de participação” (Tim O’Reilly)‏ 15

Parte II Software aberto, peering e authorship

Software aberto ou livre* Dois nomes para a mesma coisa FSF chama-lhe software livre OSI chama-lhe software aberto Para os mais fundamentalistas, ou é ‘software livre’ ou é um problema; Para os mais liberais, as fronteiras não tão rígidas, e optam pela designação ‘software aberto’ Em resumo, todo o ‘software livre’ é ‘software aberto’, mas nem todo o software aberto é livre *É fundamental discutir esta questão, quando não se tem mais nada para fazer

Software aberto ‘Aberto’ – Pressupõe duas propriedades fundamentais: acesso e poder de adequação Tornar-se mais ‘aberto’ significa melhorar o acesso e o poder de adequação Muitos produtos não são nem exclusivamente abertos ou fechados

Software aberto Mentalidade nova em relação ao conceitos de “propriedade intelectual” Exige know how dentro de portas Não se gasta nas licenças Desenvolve-se o know how dentro de portas Ganha-se em “poder de adequação “ Nova forma de produzir: ‘peering’

Licenças As licenças associadas ao software aberto é uma licença de copyright que garante o acesso, a alteração e a distribuição do código sem se ter que pagar por isso Podem impor restrições adicionais, como manter o nome dos autores e a própria licença junto com o código Mas até os ‘geeks’ criaram uma panóplia de licenças…

Licenças creative commons As licenças creative commons são mais adequados a conteúdos (músicas, livros, documentos, materiais didácticos, mapas, etc). Na nossa área, é tão importante ter licenças de software aberto como licenças creative commons para conteúdos

Peering Comunidades de iguais, que se juntam voluntariamente para produzirem um bem ou serviço baseados numa organização definida pelo próprio grupo Surge uma hierarquia, mas que deriva do mérito e do empenho dos participantes Não é decididamente o modelo recorrente nas empresas, ou na administração local ou central, altamente hierarquizado

Peering (cont.)‏ Este conceito é uma realidade! Muitos consideram mais os pares (os iguais) do que as chefias Muitos colaboradores recorrem a pessoas externas à sua organização para resolver os seus problemas Utilizadores preferem recorrer a fóruns e listas de discussão, mesmo que tenham direito a suporte técnico do fornecedor Meus alunos: vejo mails de uns para os outros, com perguntas que eu sei muito bem responder e (acho!) que respondia muito melhor que os colegas ESRI Portugal: tem uma pessoa em full time dedicada ao suporte técnico, e orgulha-se de ter uma média de resolução dos problemas inferior a 2h. Passa-se quando vê gente que tem direito a suporte técnico a perguntar no fóruns como é que se faz isto ou aquilo 23

Peering (cont.)‏ Casos de sucesso (paradigmáticos)‏ Linux Wikipedia “given enough eyes, all bugs are shallow” foi demostrado pelo Linux Wikipedia Comparável à enciclopédia britânica E muitos outros SETI, Human Genome Project, Napster, Flickr, Digg, Second Life, InnoCentive, etc Meus alunos: vejo mails de uns para os outros, com perguntas que eu sei muito bem responder e (acho!) que respondia muito melhor que os colegas ESRI Portugal: tem uma pessoa em full time dedicada ao suporte técnico, e orgulha-se de ter uma média de resolução dos problemas inferior a 2h. Passa-se quando vê gente que tem direito a suporte técnico a perguntar no fóruns como é que se faz isto ou aquilo 24

Parte III Modelos de negócio associados ao Open Source

Mercado para o open source O open source é de borla? O open source tem enquadramento comercial? É possível ganhar dinheiro com open source? O modelo de negócio do sw baseia-se no produto e no seu suporte O modelo open source baseia-se na utilização (no tirar partido de)‏

Modelos de negócio Vender serviços Desenvolver o hardware É o modelo mais utilizado associado ao Linux, sendo a RedHat um caso concreto Desenvolver o hardware Vende-se a solução hardware + software open source Componentes proprietárias Parte da solução é open source mas funcionalidades adicionais ou complementares são vendidas

Modelos de negócio Duas licenças: open source e comercial Determinados clientes querem utilizar o código para fazer algo não permitido pelas licenças GPL, por exemplo, e estão dispostos a receber o mesmo código numa licença que lhes dê mais liberdade Publicidade De alguma forma é incorporada no produto publicidade a serviços (ou o acesso preferencial a determinados serviços) que garante o suporte

Negócios milionários IBM investe cerca de 100 milhões de dólares no Linux, por ano IBM poupa cerca de 1.000 milhões dólares por ano, em relação à opção de ter dentro de portas o desenvolvimento de um sistema operativo equivalente A IBM ganha uma vantagem enorme em relação à concorrência

Parte IV Qualidade

Qualidade do sw Normas isso centradas no processo de desenvolvimento Nos projectos Open Source não controlamos o processo

Apresentação Daniela

Conclusões Começamos por referir uma nova mentalidade emergente que é a que partilhamos Acreditamos no software aberto, mas acima de tudo acreditamos no processo em que se baseia o software aberto: partilha, peering, direito a mexer e transformar, novas formas de fazer negócios não baseados em licenças

Conclusões #2 O que só os “engenheiros de software” podem fazer: Participar activamente na arquitectura das soluções open source Integrar e fazer pontes entre projectos open source (know how sobre o que existe e a interoperacionalidade de componentes de software) Garantir a qualidade do software produzido (desde a apresentação de indicadores/métricas até à certificação)