FARMACOLOGIA Claudia Medeiros
INTERAÇÕES ENTRE FÁRMACOS Associação de fármacos tem como objetivos: · 1- Uso de menores doses para se obter efeito; · 2- Menor risco de efeitos tóxicos ; · 3- Diminuir o efeito tóxico do princípio ativo;
SINERGISMO quando a intensidade do efeito do Há sinergismo entre dois fármacos A e B quando a intensidade do efeito do fármaco A é aumentada na presença do fármaco B
ANTAGONISMO quando a intensidade do efeito do Há antagonismo entre dois fármacos A e B quando a intensidade do efeito do fármaco A é reduzida na presença do fármaco B
SINERGISMO O efeito da droga A soma-se ao efeito da droga B Por Adição O efeito da droga A soma-se ao efeito da droga B (Mesmo mecanismo de ação)
SINERGISMO Por Potenciação O efeito obtido é maior que a somatória dos efeitos das drogas A e B, isoladamente, mesmo que o efeito máximo de cada uma das drogas já tenha sido alcançado (Mecanismos de ação diferentes)
ANTAGONISMO COMPETITIVO 1- Reversível 2- Irreversível
ANTAGONISMO 1- Químico 2- Farmacocinético 3- Fisiológico NÃO COMPETITIVO 1- Químico 2- Farmacocinético 3- Fisiológico
ANTAGONISMO Apenas quando A e B agem no mesmo Receptor ANTAGONISMO COMPETITIVO Apenas quando A e B agem no mesmo Receptor e têm a mesma afinidade.
ANTAGONISMO O antagonista atua em algum ponto da ANTAGONISMO NÃO COMPETITIVO O antagonista atua em algum ponto da cadeia de eventos do mecanismo de ação do agonista, EXCETO no sítio receptor
ANTAGONISMO ANTAGONISMO QUÍMICO Uma droga ativa perde seu efeito por combinar em solução com uma outra droga. Exemplo: O do ferro pelas tetraciclinas formando compostos inativos
ANTAGONISMO O antagonista reduz a concentração do ANTAGONISMO FARMACOCINÉTICO O antagonista reduz a concentração do agonista na biofase por: 1- Indução da Biotransformação 2- Redução da Absorção 3- Aumento da Velocidade de Excreção
ANTAGONISMO Duas drogas A e B agem em receptores diferentes ANTAGONISMO FISIOLÓGICO Duas drogas A e B agem em receptores diferentes e desencadeiam eventos fisiológicos opostos Exemplo Bradicinina ® Hiperalgesia (ativação canais sódio) Morfina ®Analgesia (ativação canais potássio)
AGONISTA Agonista, no contexto da farmacologia, refere-se à característica de determinada substância química que atua em determinados receptores, desencadeando uma resposta que pode ser um aumento ou uma diminuição numa manifestação particular da atividade celular ou de células às quais os receptores estejam associados.
ANTAGONISMO Agonismo Parcial 1- Atua no mesmo receptor DUALISMO Agonismo Parcial 1- Atua no mesmo receptor 2- Tem afinidade pelo receptor 3- NÃO produz efeito máximo Ocupa receptores tornando-os indisponíveis à ligação ao agonista total