Estratégia Empresarial 2003/2004 ACETATOS 3

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Gestão do Capital Humano
Advertisements

Tipos de Indicadores Por Carlos Reis.
Análise das cinco forças de Porter
Sistemas de Informações Gerenciais
O ambiente organizacional
ANÁLISE ESTRUTURAL DA INDÚSTRIA
O IAPMEI e a Dinamização do Empreendedorismo Jaime Andrez Presidente do Conselho Directivo 9 de Maio de 2006 ISEG, Auditório 2 ConferênciaEmpreendedorismo,
José Furtado Centro de Congressos de Lisboa Novos Instrumentos, Novas Ideias e Novas Empresas A Perspectiva do Financiamento.
Rational Unified Process
E_ Estratégia Empresarial 2003/2004 ACETATOS 3. Empreendedorismo A Estruturação do Negócio Tema 3.2.
Técnicas de orçamento de capital
“Evolving From Value Chain to Value Grid” Frits K
Visão Global da Macroeconomia UNIVERSIDADE DOS AÇORES
Processo de Gestão Estratégica
O ciclo de estratégia, planeamento, orçamento e controlo
COMPETITIVIDADE GLOBAL
Metodologia de diagnóstico do sistema de controlo de gestão
5. ANÁLISE ESTRUTURAL DENTRO DAS INDÚSTRIAS
10. ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM INDÚSTRIAS EMERGENTES
4. ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS GENÉRICAS
11. INDÚSTRIA EM TRANSIÇÃO PARA A MATURIDADE
Estratégia Empresarial
Gestão Integrada de Negócios
Empreendorismo para Computação Criando Negócios de Tecnologia
ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
PLANO DE NEGÓCIOS PARA EMPREENDEDORES E EMPRESÁRIOS
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
Administração de Sistemas de Informação II
ECONOMIA PARA ADMINISTRADORES
GEI – Gestão Estratégica da Informação Posicionamento
Sofia Esteves do Amaral
Organização, Sistemas e Métodos Prof. Luciano Costa.
Organização, Sistemas e Métodos Prof. Luciano Costa.
Brasília, 8 de junho de 2010 MDIC. 2 Sondagem de Inovação 1.Objetivo 2.Como é feita e Perfil das Empresas 3.Resultados.
Como transformar ideias em oportunidades...
Capítulo 1 Marketing em um Mundo em Mudança: Criando Valor e Satisfação para o Cliente Ambiente de Marketing microambiente.
Empreendedorismo – Unidade 1
E-Business a Nova Economia
Universidade São Marcos Curso: Gestão de Negócios Internacionais
1 / 23 Controle de ações É o gerenciamento ativo, diário, dos riscos Ocorre ao mesmo tempo do gerenciamento do projeto Inclui a implementação do plano.
Capítulo 1 Introdução à administração e às organizações.
BENCHMARKING.
CONTROLE ESTRATÉGICO E RETORNO OPERACIONAL SOBRE INVESTIMENTOS
Como estabelecer e organizar
Trabalho realizado por
dos Objectivos à Concretização
Trabalho realizado por: Sandra Leal. 10º3A
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
Parte II: Determinantes do Produto
Seminário APCER “Gestão de Valor: Criação de Valor para as partes interessadas” Lisboa, 29 de Junho de 2004 Direcção Qualidade e Segurança José Araújo.
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
Empreendedorismo Prof. Dr. José Dornelas.
Rio Verde - Goiás - Brasil
VISÃO E VALORES DA COLFAX
Identificando Oportunidades
Formulação de Estratégias Funcionais
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS E COMPETITIVIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS
Estratégia Organizacional
PIIP Programas de Investimentos em Infra- estruturas Prioritárias Apresentação do Documento de Orientação Estratégica CCB – Centro Cultural de Belém 05.
1 TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO FUNÇÃO PLANEJAMENTO Prof. Mauri Cesar Soares Março 2006.
Empreendedorismo Prof. Carlos Rodella.
GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Jaqueline Leite.
MATRIZ BCG.
Gestão das Competências Jorge Marques. O crescimento económico não vai resultar do facto de termos muitas pessoas a trabalhar, nem sequer da procura dos.
Desafio BuscaPé “Sua Ideia Vale 1 milhão!”
LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO Prof. Esp
CONSTRUINDO O BALANCED SCORECARD
TÉCNICAS DE EMPREENDEDORISMO
Transcrição da apresentação:

Estratégia Empresarial 2003/2004 ACETATOS 3 Estratégia Empresarial 2003/2004      ACETATOS   3. Empreendedorismo Do Processo à Identificação das Oportunidades   Tema 3.1

Tópicos O Processo Empreendedor Identificação de Oportunidades Factores críticos para iniciar uma Empresa Avaliação de Oportunidades Ingredientes de Sucesso Identificação de Oportunidades Os Mercados Estruturação da análise Pesquisa de oportunidades Recolha de informação Questões a que o Empreendedor tem de Responder

Enquadramento Empreendedorismo: Gerador de emprego, num processo de substituição “Destruidor da ordem económica” (Schumpeter) O Empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e se organiza para a explorar O processo Empreendedor é aquele (funções e actividades) que conduz à concretização da oportunidade Aptidões inatas vs. aptidões adquiridas

Factores críticos para iniciar uma Empresa Fig. 1.1+1.2

Avaliação de Oportunidades Pequena probabilidade de sucesso Apenas 35% dos start-ups dão origem a empresas Apenas 10% atingem 10 anos (outros são vendidos ou abandonados, muitos são part time) Ao fim de 8 anos: 25% prob. de existir 25% prob. de ter sido vendido 50% prob. de ter sido abandonado Mas 4 em 5 empresas financiadas por Capital de Risco sobrevivem mais de 5 anos (Critérios de avaliação a seguir?)

Avaliação de Oportunidades 3 Factores Fundamentais Oportunidade Empreendedor Fits & Gaps Incerteza Incerteza Recursos

Avaliação de Oportunidades A ideia em si não é o mais importante. Ou já foi inventada, ou virá a sê-lo a muito curto prazo. Desenvolver a ideia, implementá-la e construir um negócio de sucesso são efectivamente os grandes desafios Factores críticos Necessidades dos clientes Que necessidades Que clientes Timing

Avaliação de Oportunidades O empreendedor e a equipa de gestão Recursos Financeiros Contenção Custos fixos vs. sub-contratação Start-up Capital Retorno Potencial Principais Fontes de Financiamento

Ingredientes para o Sucesso Fig. 1.5

Identificação de Oportunidades Uma ideia não é necessariamente uma oportunidade “Uma oportunidade tem de ser atractiva, durável, e tempestiva, e ancorada num produto ou serviço que acrescente valor a um comprador”. A janela de oportunidade tem de estar aberta o tempo necessário e tem de ser conseguida uma vantagem competitiva. As oportunidades são aproveitadas usando ideias e criatividade empresarial. Geram-se oportunidades quando há caos, confusão, inconsistências, vazios de informação ou conhecimento.

Identificação de Oportunidades As oportunidades são “situacionais”, podendo ser especificas de uma realidade ou generalizadas a outras realidades – importante cruzar informação. Um mercado estabelecido não é impenetrável: Dimensão vs. flexibilidade e rapidez Concentração – gerador de nichos Capacidade instalada insuficiente Inovação Mudanças tecnológicas ou regulamentares – geradores de oportunidades É fundamental acompanhar e agir rapidamente.

Identificação de Oportunidades Timing Fig. 2.1 + 2.2

Critérios de Avaliação de Oportunidades (1) Fig. 2.5

Critérios de Avaliação de Oportunidades (1) Fig. 2.5

Teste de Oportunidades Concentração na avaliação prévia (ou na racionalidade) da oportunidade, mais do que na estratégia ou na projecção de resultados (que são instrumentais) Industria e Mercado melhor quando necessidade importante, valor elevado, clientes atingíveis e receptivos, sem lealdade prévia Estrutura de Mercado - # e tamanho concorrentes, diferenciação produtos, barreiras entrada e saída, # compradores,..... Tamanho Mercado Taxa de Crescimento Capacidade instalada Quota de Mercado objectivo Estrutura de custos da indústria

Teste de Oportunidades Variáveis económicas Lucros líquidos Breakeven ROI Requisitos de Capital TIR potencial Free Cash Flows Margens brutas Saída Potencial de valor acrescentado Múltiplos de avaliação comparáveis Mecanismos de saída Contexto do Mercado de Capitais

Mercado de Capitais NASDAQ Composite (COMP)     S&P 500 (SPX)     NASDAQ-100 (NDX)     DJIA (.INDU)

Mercado de Capitais Next Wave 100 vs. S&P 500 e Nasdaq (Abr.98 – Set.01)

Mercado de Capitais 09.Apr.98 - 28.Sep.01

Teste de Oportunidades Vantagem Competitiva Custos variáveis vs. fixos Poder de mercado Barreiras à entrada Equipa de Gestão Equipa empreendedora nuclear Experiência no mercado Integridade Honestidade intelectual  

Teste de Oportunidades Falhas Fatais Critérios Pessoais Adequação de Objectivos Altos e baixos Custo de Oportunidade Desejo Tolerância ao Risco Tolerância ao Stress

Teste de Oportunidades Diferenciação estratégica Grau de ajuste Equipa Serviço Timing Tecnologia Flexibilidade Orientação para a oportunidade Pricing Canais de distribuição Aceitação do Erro

Recolha de Informação Publicações Outras Fontes Guias de Informação de Empresas Análise e Informação Geral sobre Mercados e Indústrias Estatísticas, e Rácios Financeiros e Operacionais Projecções e Previsões Dados de Mercado Níveis de Consumo Estudos de Mercado Bases de Dados Artigos Registos pessoais  Outras Fontes Associações Empregados Consultoras Empresas de Pesquisa de Mercado Clientes, Fornecedores e Distribuidores Chave Inquéritos Públicos Engenharia Inversa

Questões Críticas Enquanto o grande negócio se pergunta: “Em que negócio estamos?” “Como exploramos as nossas competências chave?” O Empreendedor pergunta: “Em que negócio quero estar?” “Que capacidades gostaria de desenvolver?”

Um Processo Sequencial Aceitabilidade Os meus objectivos estão bem definidos? Aspirações pessoais Sustentabilidade e dimensão do negócio Aversão ao risco Ajuste Tenho a estratégia correcta? Definição clara Rendibilidade e potencial de crescimento Durabilidade Taxa de crescimento Exequibilidade A estratégia é exequível? Recursos Infraestrutura organizativa Papel do fundador

Clarificação de Objectivos Que tipo de negócio necessito construir Que riscos e sacrifícios são exigidos? Estou disposto a aceitar riscos e sacrifícios

Adequação da Estratégia A estratégia está bem definida? A estratégia gera lucros e crescimento? A estratégia é sustentável? Os meus objectivos de crescimento são demasiado conservadores ou agressivos? Economias de escala, conteúdo e rede de clientes Capacidade de reter clientes e recursos escassos Crescimento concorrência Constrangimentos de recursos Auto financiamento Clientes tolerantes Temperamento do Empreendedor e objectivos

Exequibilidade da Estratégia Tenho os recursos e relações adequados? Qualidade da organização Papel do Empreendedor

10 Mitos do Empreendedorismo PMEs são geradoras de emprego Só as PMEs dinâmicas e empreendedoras geram emprego As novas empresas são a principal fonte de emprego Tanto as novas como as antigas geram emprego Empresas de potencial têm origem em sectores novos e de crescimento Empresas dinãmicas têm origem em todos os sectores Empreededores de PMEs de crescimento são novos e qualificados Há empreendedores dinâmicos de todas as idades e níveis educacionais

10 Mitos do Empreendedorismo Empresas de potencial são geradas por um líder enérgico e auto-suficiente Estas empresas são lideradas por equipes com uma abordagem profissional ao negócio Empresas de potencial inserem-se em mercados grandes e com crescimento acentuado Empresas com potencial entram em mercados onde podem ser líderes ou desafiar a liderança Empresas de potencial actuam em mercados domésticos para os dominarem Estas empresas actuam numa base internacional, onde podem crescer e aprender

10 Mitos do Empreendedorismo Empresas de potencial com sucesso usam lógicas de baixo custo para competir Normalmente baseiam a sua estratégia em elevada qualidade e serviço superior Empresas de sucesso baseiam-se em tecnologia única Empresas de sucesso baseiam a sua estratégia em equipas de sucesso, que possam ser treinadas e desenvolvidas Empresas de potencial usam financiamento sofisticado Na Europa, estas empresas financiam-se com Capitais Próprios e Crédito Bancário (87% das empresas controlam mais de metade do Capital).