WESLEY CLAIR MITCHELL ( )

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Instrumentos Económicos e Financeiros
Advertisements

02 – INFORMAÇÃO E AMBIENTE CONTÁBIL
Engenharia de produção
Meio ambiente e desenvolvimento
Negócios Internacionais Capítulo 3.1 Teoria de Comércio Internacional International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan 2004 Prentice Hall, Inc 5-1.
Negócios Internacionais
Especialização em Gestão de Políticas Públicas Especialização em Gestão de Políticas Públicas Aula 2: Estado, Mercado e Desenvolvimento Econômico Carlos.
Carlos Pio Inst. de Relações Internacionais Universidade de Brasília
MACROECONOMIA INTRODUÇÃO.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Sociedade Humana Trabalho realizado por : Sandra Mendes nº LECN
Profª. Teresa Cristina Barbo Siqueira
Fundamentos de Economia
Fundamentos de Economia
GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque SESSÃO 10 – CONCEITOS ECONÔMICOS 14 de outubro de 2008.
APO Administraçao por objetivo
Introdução às finanças corporativas Prof. Reinaldo Cafeo
Economia e Mercado 3ª AULA.
CULTURA E C.R.M. Drª Selma Ribeiro.
Políticas Públicas.
Externalidades.
Ganhos e Discriminação
Neoliberalismo Prof Vilmar A. Silva.
Caio G. Souza, Leonardo R. M. das Neves e Renan A. Lage
P STER srl Processos constituintes para mobilizar novos Territórios Produtivos Paolo Gurisatti Brasilia, 05 de agosto de 2004.
OS NOVOS DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
Gestão por resultados orientada por princípios de Direitos Humanos
CRÍTICA À ECONOMIA CLÁSSICA
Governança e Desenvolvimento
GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
El Advenimiento de la sociedad post-industrial
Secretaria de Inovação Orientações Para Diagnóstico do Mercado de Nanotecnologias no Brasil: (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
FUNÇÃO FINANCEIRA.
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração
POLÍTICAS ECONÔMICAS.
Os Recursos do Consumidor
A Influência das Políticas Monetária e Fiscal Sobre a Demanda Agregada
DISCIPLINA Pesquisa de Tecnologias Emergentes - PTE Profa. Eliane
Igualdade para todos! Plano Marshall.
Empreendedorismo.
EDUARDO DINIZ ECONOMIA EDUARDO DINIZ
Carla Maria R. Alves Elisangela de Souza Santos
Ms. Luceni Grassi de Oliveira
Economia Ecológica: CNM 7238 Introdução
Teoria do Desenvolvimento organizacional
MICROAMBIENTE FATORES INCONTROLÁVEIS EMPRESA FORNECEDORES CONSUMIDORES
Gestão Estratégica de Pessoas
O Ambiente de Marketing
Princípios e Objetivos da Administração Financeira
Psicologia Escolar Professora: Bárbara Carvalho Ferreira.
TÓPICOS ESPECIAIS DE FINANÇAS
ESTÁGIOS DE DESEMPENHO DE GRUPO
Introdução à Macroeconomia
A MACRO E MICRO ECONOMIA
CAP 20 – As teorias socialistas e o marxismo
Práticas de cooperação e estratégias de desenvolvimento:
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE INTERVENÇÃO EM SAÚDE
Disciplina: Organização do Trabalho
Questões introdutórias
Globalização Um fenômeno social que ocorre em escala global. Consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes.
A SOCIEDADE ANÁRQUICA HEDLEY BULL
CRISE FINANCEIRA E ECONÔMICA MUNDIAL RECENTE
Atualmente vivemos em um mundo globalizado, tal realidade tem interferido diretamente em nossas vidas, mesmo que não percebamos, diversas mudanças acontecem.
Acordo Mercosul – União Europeia Câmara dos Deputados Carlos Eduardo Abijaodi Diretor de Desenvolvimento Industrial 27 de maio de 2014.
Universidade Federal de Itajubá Uma introdução à Economia Fred Leite Siqueira Campos.
Universidade Federal de Itajubá Uma introdução à Teoria dos Jogos Fred Leite Siqueira Campos.
AS PESSOAS E AS ORGANIZAÇÕES
Aula 9 Novo Institucionalismo de D. North Profa. Eliana Tadeu Terci.
OS GRANDES TEMAS DA ECONOMIA INTERNACIONAL BAUMANN, R, CANUTO O., GONÇALVES, R (2004) – CAP. 1 CAVES, R.E.(2001), Introdução KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M.
Transcrição da apresentação:

WESLEY CLAIR MITCHELL (1874-1948) Análise das instabilidades comerciais Deu ao institucionalismo sua inclinação empírica , seus estudos estatísticos produziriam uma base mais sólida para o trabalho pioneiro de Veblen “O futuro da economia esta em incrementar mais prática e menos teoria” Os ciclos comerciais As instabilidades econômicas surgem da economia monetária As crises e a depressão não são doenças do capitalismo, senão, problemas que surgem numa sociedade em que as atividades econômicas são realizadas principalmente gastando dinheiro Só quando os usos da moeda atingirem uma fase avançada em um país é que as vicissitudes econômicas assumirão o caráter de ciclos comerciais

Os ciclos comerciais são altamente difundidos na economia: As empresas comerciais estão amarradas umas às outras por vínculos industriais, comerciais e financeiros. Nenhuma delas prospera ou entra em decadência sem afetar as outras. O crescimento do crédito aumentou a interdependência financeira As instabilidades comerciais dependem das perspectivas de lucro Os lucros são o início da instabilidade comercial O lucro presumido é mais significativo do que os lucros do passado ou as perdas, pois as empresas se preocupam com o futuro e não com o passado

As instabilidades são sistematicamente geradas pela própria economia Os ciclos comerciais não representam rompimentos secundários ou acidentais de equilíbrio, mais sim uma parte inerente do processo da economia Os economistas de cada geração provavelmente terão de repensar a teoria dos ciclos comerciais que aprenderam em sua juventude. Planejamento social O funcionamento automático de nosso sistema comercial é deficiente, nossas dificuldades aumentam devido à: Ampliação dos mercados Maior importância dos bens semiduráveis que as pessoas podem parar de comprar quando os tempos estão difíceis Ao movimento das pessoas do campo para a cidade

“A tarefa esta em promover um planejamento social ou nacional cuidadoso para superar as principais características das instabilidades comerciais ao mesmo tempo em que preserva a liberdade econômica e aumenta a segurança” “O planejamento gradativo, detalhe por detalhe, geralmente traz resultados indesejados ou não planejados.”

DOUGLASS NORTH - Instituições, Mudança Institucional e Desempenho econômico – 1990 North adota o método “teórico de escolha” neoclássico, que enfatiza o processo racional de tomada de decisões econômicas. As instituições se formaram porque minimizam os custos da interação humana, podem ser formais (constituições, leis) ou informais. As instituições são as regras formais e informais que governam o comportamento econômico e político. A forma que as instituições assumem se deve muito ao poder de negociação dos indivíduos e dos grupos que representam As instituições de uns pais dependem da trajetória. A primeira trajetória institucional selecionada (ou imposta) determina a trajetória assumida por um longo tempo. As instituições se desenvolvem gradativamente porque os “jogadores” às vezes conseguem mudar as regras de jogo a seu favor. Quando a trajetória institucional é um “beco sim saída” é que a sociedade modifica radicalmente suas instituições

Uma estrutura institucional eficiente é aquela que aproxima os benefícios privados dos benefícios sociais no conjunto de trocas que ocorrem numa economia As instituições ineficientes podem sobreviver ao longo do tempo devido a : Mecanismos que por meio do qual a manutenção de uma determinada estrutura institucional ineficiente é induzida pelos retornos crescentes de adequação entre instituições e organizações A limitada capacidade cognitiva dos agentes ou o compromisso com disseminadas posições ideológicas que prejudicam , muitas vezes, a percepção da ineficiência de uma instituição

“As nações ricas são ricas porque os limites das instituições definem um conjunto de compensações para as atividades políticas e econômicas que encorajam o aprimoramento educacional e de habilidades, a expansão de capital, a nova tecnologia e, conseqüentemente, o crescimento econômico.” “As nações pobres são pobres porque suas instituições definem um conjunto de compensações para as atividades políticas e econômicas que desencorajam a criação de riquezas. Os direitos de propriedade são definidos e impostos de forma precária “.

“Os costumes sociais e religiosos limitam o trabalho e depreciam o ganho material e dá-se maio ênfase à redistribuição da riqueza do que à sua criação “. North une a análise neoclássica tradicional à análise das instituições. Explica como as instituições afetam as preferências econômicas e como as preferências econômicas mudam gradativamente as instituições.