Mycobacterium tuberculosis TUBERCULOSE

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Mycobacterium tuberculosis TUBERCULOSE
Transcrição da apresentação:

Mycobacterium tuberculosis TUBERCULOSE

Espécies de relevância médica - Mycobacterium tuberculosis - Mycobacterium bovis Tuberculose no homem Tuberculose em bovinos - Mycobacterium avium - Mycobacterium leprae Tuberculose-like em Pacientes com AIDS Lepra

Características Gerais Mycobacterium tuberculosis (MTB) Aeróbios obrigatórios, não móveis, não formadores de esporos; Parasito intracelular de macrófagos; Crescimento lento (15-20 hs); Forma colônias pequenas – meios seletivos: Middlebrook's medium & Lowenstein-Jensen medium 4-6 semanas para aparecimento das colônias; Crescimento em cordão – cord factor – observado por Robert Koch; Não é considerado gram-positivo nem gram-negativo;

Crescimento paralelo Cord factor

designação de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) Parede celular do Mycobacterium tuberculosis Ácido micólico (60%), glicolipídeos de cadeia longa e fosfolipoglicanos – Proteção contra o ataque dos lisossomas designação de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR)

Transmissão não infectado infectado gotículas – aerosol 1,5 mm de diâmetro Dispersão de 3000 partículas infectivas Pouco mais que 10 bacilos são necessários para iniciar infecção

Localização do MTB nos alvéolos – fagocitose por macrófagos Infecção Pessoa infectada tosse, espirra, fala pequenas partículas de saliva e muco são expelidas no ar Inalação Localização do MTB nos alvéolos – fagocitose por macrófagos Crescimento do MTB 2-12 semanas – 1.000 a 10000 microrganismos Estágio infeccioso Ativação do sistema imune – resposta imune celular Detectado pelo teste da tuberculina Sobrevivência e crescimento no interior de polimorfonucleares Invasão de linfonodos e disseminção para sítios extracelulares

Intensa reatividade celular Macrófagos e Linfócitos Teste da Tuberculina (teste PPD) Ajuda a identificar pessoas infectadas pelo MB e que não tenham sintomas Injeção de 5 unidades de PPD na pele Intensa reatividade celular (48 horas após injeção) Macrófagos e Linfócitos > 5mm – teste positivo

Evolução da doença Infecção Ausência de tuberculose 90% 10% Clareamento pelo sistema imune ou supressão em forma latente (tuberculose latente) Tuberculose Miliar – foco primário (imunocomprometidos) Tuberculose Típica (pulmonar) 85% dos pacientes pode ser reativada

Distribuição de TB extra-pulmonar, Brasil, 2001 TB no Brasil Características Clínicas Distribuição de TB extra-pulmonar, Brasil, 2001

TB no Brasil – Distribuição Geográfica 70% dos casos: 315 municípios (5% do total) São Paulo ((n=7.197), Rio de Janeiro (n=6.605), Salvador (n=2.941), Belo Horizonte (n=1.777), Porto Alegre (n=1.642), Manaus (n=1624), Fortaleza (n=1.392) e Belém (n=1.148).

Lesões proliferativas ou exsudativas Aspectos patológicos das lesões - Granuloma epitelióide com necrose central Características do tubérculo: esféricos,com nódulos de 0,5 – 3 mm com zonas celulares apresentando área de necrose (centro), área interna com macrófagos epitelióides, células gigantes e linfócitos, área externa com linfócitos macrófagos imaturos e plasmócitos, além de área de fibrose. Lesões proliferativas ou exsudativas

Fatores de risco para a transmissão Número de organismos expelidos; Concentração de organismos; Tempo de exposição ao ar contaminado; Status imunológico do indivíduo exposto. Microepidemias em ambientes

Fatores de risco para adquirir Tuberculose Pacientes infectados com HIV; Abuso de droga intravenosa; Alcoolismo; Diabetes mellitus; Terapias imunossupressivas; Antagonistas de TNF-a usados como tratamento de várias desordens auto-imunes; Crianças até 5 anos tem alto risco de desenvolver TB Miliar.

Tuberculose

Algumas informações históricas… Séculos 17 e 18 – tuberculose foi responsável por mais de 25% de mortes em toda a Europa; Robert Koch isolou o bacilo em 1882 e estabeleceu a TB como doença infecciosa; Estreptomicina – primeiro antibiótico usado; As taxas de incidência da tuberculose permaneceram altas nas duas últimas décadas.

Por quê a Tuberculose persiste? Pobreza HIV/AIDS Multidroga-resistência (TBMR) Doença Negligenciada Desinformação da sociedade Baixo interesse econômico

Epidemiologia da Tuberculose no mundo Maior problema de saúde pública no mundo; OMS estima que 1/3 da população mundial esteja infectada com o bacilo da tuberculose (dados 2008); 8,8 milhões de novos casos; 1,6 milhões de mortes/ano (2005); Cada pessoa com TB ativa não tratada infectará 10-15 pessoas por ano; Uma nova infecção ocorre a cada segundo;

Morbidade O Brasil está entre os 22 países que concentram 80% dos casos de TB no mundo. (OMS) Responsável, junto com o Peru por 50% dos casos nas Américas. (OMS) PERU É FUNDAMENTAL INTENSIFICAR A VIGILÂNCIA DOS SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS E CONTATOS BRASIL

Tuberculose no Brasil TB - 9ª causa de internações por doenças infecciosas; 7° lugar em gastos com internação (SUS) por doenças infecciosas; 4ª causa de mortalidade por doenças infecciosas.

Sintomas da Tuberculose Perda de peso Perda de energia Perda de apetite Febre Tosse produtiva e seca com escarro (mais de 3 semanas) anormalidades no Raio X

Diagnóstico da Tuberculose Raio X Tuberculose primária Anormalidades na porção inferior e média dos pulmões Linfonodos podem estar aumentados Tuberculose reativada (secundária) Infiltrado porção superior do pulmão

Diagnóstico da Tuberculose Raio X Tuberculose Miliar Nódulos difusos em diferentes locais do corpo Inflamação difusa no pulmão

Diagnóstico da Tuberculose Teste da tuberculina; QuantiFERON TB Gold Test – análise de sangue eficaz para detectar tuberculose ativa e latente – baseado na produção de IFN-gamma por células ativadas após contato com proteínas de Mycobacterium tuberculosis. Sputum testing: único de confirmação – baseado no crescimento do microrganismo em amostras – 8-12 semanas

Tratamento da Tuberculose Fora do hospital – 6 a 9 meses; Múltiplas drogas – Esquema terapêutico: Dois meses – Rifater (isoniazida) Quatro meses – Isoniazida e Rifampin Estreptomicina até a sensibilidade à droga ser conhecida

Prevenção da Tuberculose Vacina BCG – prevenção da tuberculose miliar em crianças mas não previne a tuberculose pulmonar no adulto; Vacinação indicada em países cuja taxa de infecção é maior que 1% por ano;

A INTERFERÊNCIA NA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 1971 1974 1974 1979 (1a.edição) 1979

1980 (1a. edição) 1984 (2a. Edição) 1988 (2a.edição) 1988 1989

PLANO NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE - 1999 1994 (2a. edição) 1995 (4a.edição) PLANO EMERGENCIAL 1994-1996 1997 1994 PLANO NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE - 1999

2002 PLANO DE ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE E CONTROLE DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS ATRAVÉS DA ATENÇÃO BÁSICA 2000 2002

CONTROLE DA TUBERCULOSE PLANO NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE 2004-2007