Fernando Luiz Pellegrini Pessoa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Correlação e Regressão
Advertisements

Analise de Regressão Parte 2.
AJUSTE DE CURVAS 6.1 Introdução 6.2 Método dos quadrados mínimos
MÉTODOS QUANTITATIVOS
Termodinâmica Química II
Capítulo 2 - Derivadas No final do capítulo 1, já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no ponto onde x = x0. Chamamos esse limite, quando.
Sinais e Sistemas – Capítulo 7
Difusão Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Química
REAÇÕES QUÍMICAS – EQUILÍBRIO CAP 13
Fernando Luiz Pellegrini Pessoa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Análise de regressão linear simples: abordagem matricial
Métodos Numéricos e Estatísticos
Equação de estado para um gás perfeito
LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS
TMA 01 Misturas Simples Diferenciação entre substâncias Puras e misturas simples Assume-se em geral que em misturas simples não existe reação Termodinamicamente.
FÍSICO-QUÍMICA LICENCIATURA EM FÍSICA
SISTEMAS LINEARES Métodos Diretos: Método de Eliminação de Gauss
SISTEMAS LINEARES I Prof. Marlon.
Misturas Binárias : A e B
Aula 1: Funções de Várias Variáveis e Gráficos
Prof. Roberto Cristóvão
Métodos Numéricos Computacionais
Técnicas Experimentais Aplicadas em Ciência do Solo
Métodos de Determinação da Massa Molar
ME623A Planejamento e Pesquisa
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
MEDIDAS FISICAS.
Regressão Múltipla Profas: Gardênia da Silva Abbad Elaine Rabelo Neiva
1 1 LEITURA DE GRÁFICOS FÍSICA APLICADA iNFORMÁTICA / ELETROMECÂNICA MARCELO DO VALE CUNHA.
Aula 6 - Método não-experimental ou de seleção não-aleatória
Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO 2015 Análise de Regressão Camilo Daleles Rennó
Professor Antonio Carlos Coelho
Termodinâmica Química
Processo Adiabático Além dos processos ideais tratados na aula passada (isobárico e isovolumétrico), um quarto tipo de processo tem grande importância.
Regressão Linear.
Formas de calibração 1º - Padrões externos É a forma mais utilizada de calibração. São utilizadas soluções contendo concentrações conhecidas do analito.
MÚLTIPLOS GRAUS DE LIBERDADE
Otimização Numérica de Processos
TERMODINÂMICA QUÍMICA
Prof. Guilherme Jahnecke Weymar
Aproximação de funções
2.3 Experimentos Fatoriais 22 Efeitos das Interações
Unidades de Operações Lógicas em Simuladores de Processos
Modelagem Estatística
Regressão e Previsão Numérica.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA 1º CURSO INTER-SEMESTRAL Físico-Química.
análise dos estimadores
Departamento de Engenharia Química e do Ambiente
Fernando Luiz Pellegrini Pessoa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Fernando Luiz Pellegrini Pessoa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Fernando Luiz Pellegrini Pessoa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Física Experimental 1 Prof. Wellington Akira Iwamoto
Metodologia da Pesquisa em Ensino de Ciências I
Aulas Introdutórias O processo de medida;
Estatística e Probabilidade
Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira
PPGTI AULA 3 Prof. Dr. Márcio A. Fiori –
Regressão Linear Simples
Correlação e regressão
Gráficos – Parte I CEPZ1 – 2015 – AULA 08 PROFESSORA: BRUNA CAVALLINI E RODRIGUES.
CEPZ1 – 2015 – AULA 09 PROFESSORA: BRUNA CAVALLINI E RODRIGUES
Regressão linear simples
Regressão linear simples
Experimentação e Instrumentação Regressão Linear e Múltipla
Computação Científica e Equações Diferenciais Geovan Tavares e Hélio Lopes PUC-Rio – Departamento de Matemática Laboratório Matmidia
Termodinâmica Substância Pura
Aula 61 Potenciais termodinâmicos A partir da relação obtenha a expressão da variação de entropia num processo isotérmico para um gás ideal.
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Transcrição da apresentação:

Fernando Luiz Pellegrini Pessoa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO AULA 13 Fernando Luiz Pellegrini Pessoa TPQBq ESCOLA DE QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Teste de Consistência TD Para dados de ELV ter a consistência assegurada, a equação básica deve ser satisfeita pelos dados experimentais. experimental data. Equação Gibbs-Duhem:

Cálcula a fração molar da fase vapor: Teste Van Ness-Byer-Gibbs Cálculo de coef. de atividades a partir de dados binários ELV Se tem o modelo para o coef. de atividade então se pode calcular ELV (considerando a fase vapor ideal): Fixar a fração molar da fase líquida. Para uma mistura binária pode-se começar com x1 = 0 e passo a apssao vai até x1= 1. Cálcula a pressão total: Cálcula a fração molar da fase vapor: Este processo pode ser invertido para calcular os coef. de atividadee G em excesso.

Cálculo do coef. de atividade a partir de dados de ELV Ler dados Pxy em Excel ou Matlab ou outro programa. Então calcule os valores de 1 para cada ponto, Calcule ln1 e então calcule GE/RT Pode ser útil calcular GE/x1x2RT para uma mistura binária. Fazer os gráficos de ln1 , GE/RT, e GE/x1x2RT versus x1.

Ajuste de dados ELV para um modelo de coef. atividade. Considere a forma funcional para GE/RT. Por exemplo, usar as equações de Margules,

2. Ajuste de dados experimentais para modelos pode ser feito da seguinte maneira: Ajustar os dados GE/x1x2RT com o modelo para achar os parâmetros. Em geral, não-linear. Equação de Margules para GE/x1x2RT é linear em x1 , regressão linear. 1. Estimativa inicial para parâmetros. 2. Construir função objetivo para ser minimizada da forma:

onde N é o número de pontos e X1,i é a fração molar de 1 no ponto i. 3. Usar um programa (Excel Solver) para encontrar os valores dos parâmetros.

2. Método de Barker - dados P - T- x

3. Testar os dados para consistência usando a Eq. Gibbs-Duhem. 1 3. Testar os dados para consistência usando a Eq. Gibbs-Duhem 1. Calcular e plotar 2. Calcular e plotar

3. Se os valores de GE/RT estão em torno de zero então ln( 1/2) é uma medida válida dos desvios da eq. de Gibbs-Duhem. Se os dados não estão distribuídos em torno de zero, isto é, se existe algum erro em ln( 1/2) versus x1 mostra algum desvio sistemático então o modelo não pode ajustar os dados e não se pode dizer alguma coisa sobre a consistência dos dados. 4. Calcular o desvio médio absoluto

Onde N é o número de pontos. Se AAD for menor ou igual a 0 Onde N é o número de pontos. Se AAD for menor ou igual a 0.03 então os dados são altamente consistente. Se AAD  0.1 os dados são provavelmente consistentes, e se AAD  0.1 são provavelmente não consistente.

As inconsistências termodinâmicas são devidas às considerações feitas nos cálculos dos coeficientes, aos erros inerentes dos dados experimentais, ou ambos.

Teste Integral (teste da área) Smith (1984): razão Área = 0-0.6 dados inaceitáveis = 0.6-0.8 dados marginais = 0.8-0.9 dados regulares = 0.9-0.95 dados bons = 0.95-1.0 dados excelentes

Teste diferencial Uma forma conceniente para verificar se a eq. é satisfeita F = 0 TD consistência perfeita

Teste da diluição infinita (Kojima et al., 1990) Uma função suave é ajustada para os valores de ln(1/2) e a função é extrapolada para x1 = 0, e x2 =1 para obter valores do coef. de atividade a diluição infinita. Uma função suave é ajustada para os valores de GE/RTx1x2 e a função é extrapolada para x1 = 0, e x2 =1 para obter valores do coef. de atividade a diluição infinita. Os dados são consistentes de os valores extrapolados concordam em 30%

A extensão do modo - desenvolvido para dados a baixas P, para a regressão de dados a altas P é um trabalho dif´cicil, por duas razões principais: 1. Na região supercrítica, o estado padrão da fase líquida é hipotético. 2. Não se pode desprezar o termo em P da eq. Gibbs-Duhem.

A última equação só é válida em baixas P A última equação só é válida em baixas P. Mas em moderadas P, o lado esquerdo da primeira Eq. não pode desprezada. Bertucco et al. (1997) propuseram um novo método para testar consistência TD de dados isotérmicos ELV. EEC SRK com regra de mistura HV em P infinita e eq. Margules para calcular os coeficientes de atividades em P infinita.