MÓDULO 2 CUSTO DO CAPITAL.

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Transcrição da apresentação:

MÓDULO 2 CUSTO DO CAPITAL

2.1) CONSIDERAÇÕES INICIAIS A) CONCEITO: “é o preço que a empresa paga pelos fundos obtidos junto às suas fontes de capital”. B) OBSERVAÇÃO: O custo do capital constitui o padrão para a tomada de decisões de investimentos à medida que, apli- cando recursos com retorno superior ao custo do capital, a empresa acha-se no caminho da maximização dos re- sultados para os que nela investem. É por isso que o custo do capital também pode ser definido como sendo a Taxa Mínima de Retorno que os projetos de investimentos devem oferecer.

C) DETERMINAÇÃO DO CUSTO: F1 F2 Fn F0 = + + ... + 1 2 n ( 1 + k ) ( 1 + k ) ( 1 + k ) Onde : k --> custo explícito da fonte n --> período F --> fluxo de recebimentos ou pagamentos

D) EXERCÍCIO: I- Ao adquirir um televisor, a crédito, um comprador recebe as seguintes propostas de aquisição, com taxa de juros mensal de 12%. a) Sem entrada, e quatro prestações iguais de $ 600,00. b) Com entrada de $ 200,00 e um pagamento em 30 dias de $ 960,00 c) Sem entrada e um pagamento em 60 dias no valor de $ 1.250,00 d) Sem entrada, com um pagamento em 30 dias no valor de $ 700,00 e outro em 60 dias também no valor de $ 700,00 - Pergunta-se, qual a melhor alternativa de compra ?

2.2) CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO

CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO - Fórmula genérica para cálculo: n Dn ( 1 + g ) K = + g Po ( 1 - v ) Onde: K --> custo do capital próprio Dn --> dividendo por ação, esperado no período n Po --> valor da ação ( valor atual ) g --> taxa de crescimento por período n --> número de períodos v --> despesas de emissão de ações

2.2.1) QUANDO O CAPITAL PRÓPRIO É OBTIDO COM A UTILIZAÇÃO DE LUCROS RETIDOS, PROVISÕES, ETC. n Dn ( 1 + g ) Ks = + g Po Ks --> Custo do Capital Próprio da Empresa Exemplo: - Se --> Do = 17% por ação g = 15% aa Po = $ 30,00 - Qual o Ks para D1 ?

2.2.2) QUANDO O CAPITAL PRÓPRIO É OBTIDO COM A EMISSÃO DE NOVAS AÇÕES ORDINÁRIAS. - A empresa incorre em despesas de emissão dessas ações ( v ), então : n Dn ( 1 + g ) Ke = + g Po ( 1 - v ) Ke = Custo do Capital obtido através da emissão de novas ações ordinárias. Exemplo: - se : Do = 17% por ação g = 15% aa Po = $ 30,00 v = 5% por ação - Qual o Ke para D1 ?

2.2.3) QUANDO O CAPITAL PRÓPRIO É OBTIDO COM A EMISSÃO DE NOVAS AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIVIDENDOS FIXOS. Dp Kp = Po ( 1 - v ) Kp = Custo do Capital obtido através da emissão de novas ações preferenciais com dividendo fixo ( g = 0 ) Exemplo: - se : Do = D1 = D2 = ... = Dn = Dp = 17% p/ação g = 0 Po = $ 30,00 v = 5% por ação - Qual o Kp ?

2.2.3) QUANDO O CAPITAL PRÓPRIO É OBTIDO COM A EMISSÃO DE NOVAS AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIVIDENDOS MÍNIMOS. - Utiliza-se a fórmula de cálculo para Ke. 2.3) EXERCÍCIOS I) Uma empresa pretende implementar suas atividades e pa- ra isso pretende utilizar recursos próprios, tais como lu- cros retidos; ela sabe que suas ações valem $ 1,58, que o crescimento dos dividendos por ação são esperados em torno de 10,2% aa e que os dividendos estimados por ação para dois períodos , são de 68,31% por ação. Qual o custo do capital próprio ?

II) Uma empresa obtém capital próprio, através da emis- são de novas ações e incorre em custos de emissão de 12%. Sabendo-se que os dividendos esperados por ação para três períodos, são de 18,93% , que o valor de uma ação dessa empresa é de $ 3,12 e que o crescimento dos dividendos por ação são estimados em 8,9% aa, qual o custo do capital ? III) Supondo-se que no exercício anterior não se espere qualquer crescimento dos dividendos por ação, qual o

2.3) CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS

CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS - O capital de terceiros compreende todas as exigibilidades da empresa, em particular os empréstimos, as debêntures, etc. - Em todos esses casos, a empresa recebe certo montante para aplicar como for mais conveniente, e em contra partida efetua uma série de pagamentos, correspondendo a juros e outras despesas, e devolve o principal corrigido em função de índices utilizados para refletir a perda do poder aquisitivo da moeda. - Portanto, o custo do capital de terceiros é a “Taxa Efetiva de Juros”. É o retorno que deve ser obtido em aplicações financeiras com recursos desse tipo, para que os lucros dis- poníveis aos proprietários da empresa não sejam alterados; o que for obtido em excesso pertencerá integralmente a es- ses proprietários.

2.4) CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL CMPC

CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL ( CMPC ) - Este custo é obtido por uma média das taxas de custo das diversas modalidades usadas, após o I.R., ponderada pela participação relativa das várias modalidades no total, que denominamos “Estrutura Financeira da Empresa”. - A ponderação deve ser efetuada por dois motivos : I) As diversas fontes, dadas as suas características, em par- ticular as diferenças de risco para os investidores ou forne- cedores de capital, oferecem diferentes “Taxas de Retorno” ( custo específico, para a empresa ). II) Como padrão de avaliação da conveniência de efetuar um investimento, não podemos recorrer ao custo da fonte espe- cificamente usada para financiar esse investimento porque a variação da estrutura financeira afeta os custos de outras fontes já usadas, bem como as condições futuras de inves- timento. O uso intensivo de capital de terceiros, exige uso futuro de capital próprio, ao ser alcançado o limite de endi- vidamento da empresa, como exemplo.

- Para o cálculo da média ponderada, necessitamos de duas informações básicas : I) O custo de cada fonte, depois do I.R. II) A participação de cada fonte no total ; na prática usa-se o valor contábil, embora o valor de mercado seja teorica- mente o mais correto. - Exemplo: Uma empresa utiliza as seguintes fontes de re- cursos na montagem de sua estrutura financeira: I) Empréstimos no valor de $ 10.000,00, ao custo efetivo de 35% aa, depois do I.R. II) Debêntures simples, no valor de $ 5.000,00, ao custo efe- tivo de 40% aa, depois do I.R. III) Ações Preferenciais, no valor de $ 5.000,00, ao custo de 45% aa. IV) Capital Próprio, no valor de $ 10.000,00 ao custo de 55% ao ano.

- Através da elaboração de uma planilha, calcular o Custo Médio Ponderado de Capital :

2.5) CUSTO MARGINAL DE CAPITAL CMC

CUSTO MARGINAL DE CAPITAL ( CMC ) - É definido pela variação do custo total de financiamento de uma empresa, efetuado um acréscimo na sua estrutura de fontes. - Exemplo: Uma empresa utiliza as seguintes fontes de re- cursos, conforme planilha a seguir; Qual o CMPC ?

- Essa mesma empresa, tem como projetos de investi- mentos : - Esses projetos tem por custo: A - 38% aa, depois do I.R. B - 38% aa, depois do I.R. C - dividendos exigidos de 48% aa. despesas de colocação de 8% aa. valor da ação $ 1,24 D - dividendos prometidos de 35% aa. taxa de crescimento de 13% aa. despesas de emissão de 8% aa. valor da ação $ 1,32

- QUAL O CUSTO MARGINAL DE CAPITAL ?

- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PROJETOS DE INVESTIMENTO E DECISÃO ÓTIMA DE INVESTIMENTO. TAXA % AA 0 VALOR APLICADO