Administração do Relacionamento com o Cliente

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Transcrição da apresentação:

Administração do Relacionamento com o Cliente Prof. Rosana Augusto Apostila 06

Origens do Clicentrismo Introdução   O que justifica nossa preocupação com o entendimento claro do significado da palavra clientes e com o entendimento de que processos são estruturados para atender necessidades de clientes é o fato que, cada vez mais nossas organizações devem ser “clicentristas”, isto é centradas em clientes.

Origens do Clicentrismo Talvez, nos dias atuais, até pareça algo óbvio pensar-se que as organização devam estar com foco no atendimento das expectativas dos clientes, isto é, parece óbvio que as organizações devam estar preocupadas com a questão da qualidade daquilo que fazem, só que isto nem sempre foi assim.  

Origens do Clicentrismo Segundo Goldbarg, o movimento de qualidade pode ser dividido em ondas, sendo: primeira onda, centrada no controle de qualidade; segunda onda centrada no cliente.

Origens do Clicentrismo Primeira onda da qualidade total ( final déc.50) Para Goldbarg, a essência da primeira onda da qualidade é a preocupação com a conformidade daquilo que é produzido. Obs: Entende-se conformidade como a produção de bens conforme, ou seja de acordo, com as especificações planejadas.

Origens do Clicentrismo Nas palavras desse autor : “ na dimensão da técnica com o conceito de Qualidade apontando para a conformidade, o foco do processo produtivo só poderia acabar centrado no bem produzido. Fabricar um bem isento de defeitos, cumprir plenamente as especificações, eliminar desperdícios, etc., são ações perfeitamente contempladas pelas técnicas da Qualidade Cartesiana. As normas e especificações incidem, via de regra, sobre o produto. Na dimensão da implementação prática os procedimentos de melhoria contínua e normalização, bem como a promoção da participação e do comprometimento da força de trabalho permitiram que a conformidade fosse perseguida de forma metódica... .” [Goldbarg, 2000: 79]

Origens do Clicentrismo Segunda onda da qualidade total ( déc. 70)   De acordo com Goldbarg na segunda onda integra-se ao conceito de qualidade o atendimento das necessidades e das expectativas do cliente.

Origens do Clicentrismo Ainda citando Goldbarg: “ a busca da conformidade foi suficiente como uma resposta no cenário do após guerra. O mundo, contudo, continuava girando e girando...e novos desequilíbrios foram produzidos na relação das organizações produtivas com seu meio ambiente. A visão do TQC [Controle da Qualidade Total] primitivo estava principalmente voltada para dentro da organização e para a solução de problemas de racionalização da produção.(...)

Origens do Clicentrismo A década de 70 produz uma silenciosa revolução nessa dimensão. Nasce lentamente e, sem alardes, uma nova figura de comprador (...) essa figura passou a demandar por atenção e não somente por produtos adequados a determinadas necessidades específicas, a situação foi se complicando para o produtor ou prestador de serviços desatento.(...).

Origens do Clicentrismo (...)Dentro desse [novo] padrão de exigência:   Cabe ao cliente e não a um setor técnico definir o que venha a ser qualidade; O cliente pode não ter sempre razão mas deve ser sempre ouvido;  É muito mais barato preservar um cliente antigo do que buscar um cliente novo; Clientes são parceiros e não apenas compradores Um bom cliente é bem mais raro que um bom produto.(...)

Origens do Clicentrismo O antigo entendimento sobre o que seria Qualidade pouco a pouco vai tornando-se inadequado para proporcionar uma solução ao problema da sobrevivência organizacional. Cumpre redesenhá-lo. Na segunda onda o conceito de qualidade incorpora o atendimento das necessidades e das expectativas do cliente.

Origens do Clicentrismo A nova definição, além de colocar o cliente como foco do esforço organizacional, utiliza a visão sistêmica de compreender o então denominado ‘processo produtivo’. Nessa definição de qualidade tanto o produto como o processo de atendimento estão contemplados. A satisfação do cliente é realizada pela ausência de ‘defeitos” ou atributos negativos e pela presença de atributos positivos ou utilidade do produto ou serviço oferecido.” [Gobdbarg, 2000: p. 80, 84, 86 e 88]

Referências Bibliográficas Goldbarg, Marco Cesar. Qualidade substantiva: aplicações à educação. RJ: BookMark, 2000.   Meireles, Manuel & Paixão, Marisa. Teorias da Administração – Clássicas e Modernas. São Paulo: Futura, 2003. Meireles, Manuel. Sistemas administrativos clicentristas: organizações com foco no cliente. São Paulo: Arte & Ciência Villipress Editora, 2001.