Resposta imune humoral a infecção por T. gondii em H. sapiens

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Transcrição da apresentação:

Resposta imune humoral a infecção por T. gondii em H. sapiens Fim 1 2 3 4 5 6 7 Semanas p.i. Meses p.i. Anos p.i. INFECÇÃO IgM IgG Segundo Sharma (1990) OBS.: os gráficos não estão em escala

Resposta imune celular à infecção por T. gondii Por causa de sua virulência intrínseca, T. gondii induz uma potente resposta imune mediada por célula dependente de inteleucina 12 (IL-12). Isso leva ao desligamento do estágio replicativo de taquizoíto, permitindo a sobrevivência do hospedeiro e sucesso na transmissão por predação. Ao mesmo tempo esta resposta deve ser controlada com bastante estringência para impedir a letalidade devida a imunopatologia mediada por citocina. As células dendríticas (DCs) tem um papel principal no início da resposta de resistência do hospedeiro desencadeada por IL-12. Além disso as DCs têm um papel crítico na determinação da resposta tipo T-helper 1 (Th1) altamente polarizada, desencadeada pelo parasita. Aliberti et al. Immunological Reviews 201: 26–34, 2004

Toxoplasma gondii infecção crônica imunidade  cistos teciduais encefalite crônica alterações da retina e/ou da mácula com cegueira miocardite pneumonia gravidade depende da localização IMUNODEPRIMIDOS toxoplasmose ocular encefalite fatal

Toxoplasma gondii - diagnóstico Diagnóstico parasitológico demonstração do organismo em biópsia ou necropsia inoculação intraperitoneal em camundongo de biópsia de gânglio linfático, fígado ou baço cultura dos parasitos em fibroblastos. PCR para detecção de DNA ribossômico do parasito em amostras de tecido e urina.

Toxoplasma gondii Diagnóstico sorológico Sabin-Feldman: requer parasitos vivos Hemaglutinação indireta: para “screening” detecção de anticorpos IgM - fase aguda IgG - fase crônica ELISA: usando antígenos recombinantes

Os 14 cromossomos de T. gondii marcador das três linhagens Khan et al., NAR 33:2980-2992, 2005

O gene SAG2 para definição das linhagens I, II e III Howe et al., J. Clin. Microbiol., 35:1411-1414, 1997

Linhagem II é a mais prevalente na Europa Linhagem I no Brasil pode ser patogênica ou não Em toxoplasmose ocular no Brasil foram encontradas somente linhagens I e III

(estudo realizado na Europa) Características clínicas dos pacientes infectados com T. gondii e relação com os três principais genótipos (estudo realizado na Europa) Ajzenberg, J. Infect Dis. 186:684-689, 2002

Toxoplasma gondii - tratamento pirimetamina e sulfonamidas em forma combinada atuam em forma sinérgica bloqueando, respectivamente as vias do ácido p-aminobenzoico o ciclo do ácido fólico (vertebrados podem utilizar ácido fólico pré-sintetizado, Toxoplasma não).

Infecções por Toxoplasma gondii e indicações de tratamento

Novas drogas, ainda não aprovadas, ativas (ou parcialmente ativas) sobre bradizoítos Atovaquona – hidroxi-1,4 naftoquinona, análogo da ubiquinona. É um inibidor seletivo do transporte de elétrons mitocondrial de Plasmodium spp. Seu local de ação parece ser o complexo do citocromo bc1. Azitromicina – antibiótico macrolídico, derivado da eritromicina. Inibidor de tradução em bactérias.

Toxoplasmose - controle não alimentar gatos com carne crua eliminar contato com excrementos de gatos cobrir caixas de areia tratamento do gato cuidados com alimentos higiene pessoal oocistos carne bem cozida carne congelada bradizoítas taquizoítas