Ana Cecília Soja 2007. Cauldrons in the Cosmos Capítulo 2 – Introdução à Astronomia Capítulo 3 – Introdução à Física Nuclear Capítulo 4 – Astrofísica.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Nascimento, Vida e Morte das Estrelas
Advertisements

A teoria Cinética da Materia (IV)
Mecânica Quântica: Função de Onda
COSMOLOGIA MATERIAL E ESPIRITUAL AULA 4.
Aplicações da Integral da Integral
Deslocamento de Equilíbrio QF - 11
ENERGIA As leis de Newton permitem analisar vários tipos de movimentos. Esta análise pode ser bastante complexa, necessitando de detalhes do movimento.
POTÊNCIA Se uma força externa é aplicada num corpo, e se o trabalho feito por essa força for W no intervalo de tempo t, então a potência média durante.
Retas Tangentes Para definirmos tangência para curvas em geral, precisamos de um método dinâmico que leve em conta o comportamento das secantes que passam.
CINÉTICA ENZIMÁTICA.
Reações Nucleares Artificiais
EQUILÍBRIO QUÍMICO INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DO EQUILÍBRIO
- 9 - EQUILÍBRIO QUÍMICO.
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
3.9.6: O Campo de Radiação em ET
II – ESTRUTURA ESTELAR 1: - Generalidades 2: - Definição de Estrela
Fusão Nuclear: Utilizando na Terra a Energia das Estrelas
Cinética Química.
A velocidade das reações enzimáticas varia com diversos fatores:
Equações Diferenciais
CINÉTICA QUÍMICA.
Material de Apoio Interacção Gravítica.
Função de uma Variável Aleatória
Aula 13 Derivação Implícita, derivadas das funções trigonométricas inversas e derivadas de funções logarítmicas.
Cálculo Autoconsistente
Teoria Cinética dos Gases
Interpolação.
Nomes: Jucimar Thiago Professor: Élcio Barrak
Aula Teórica 2 Difusividade e Fluxo Difusivo.
Perguntas e respostas.
Equilíbrio Químico Danilo Lucari nº13818 João Victor nº15736 Prof.: Élcio Barrak Capitulo 15 Universidade Federal de Itajubá.
Lei da Velocidade.
TERMODINÂMICA QUÍMICA
Marcelo Polonio Muler Rodrigo Tosetto
Henrique Nunes Faria (14450) Ighor Marques Domingues (14451)
Rafael Pereira Siqueira Monti Renan Ferreira Perez
Movimento Retilíneo de uma Partícula
CINÉTICA QUÍMICA CAPÍTULO – 14 ALUNOS : CAIO MARQUES DE SOUZA
Equilíbrio Químico Capitulo 15 Universidade Federal de Itajubá
Evolução Estelar Aline Tiara Mota
Efeito da temperatura sobre a morte térmica
MOVIMENTO DE UM CORPO RÍGIDO
Marcelo G. Munhoz Setembro, 2006
Reaçãoes de interesse astrofísico Motivação Motivação Método do Cavalo de Tróia (THM) Método do Cavalo de Tróia (THM) Experiência proposta Experiência.
Astrofísica Nuclear Taxa de ocorrência das reações
Explicando o universo Denise Godoy.
Ana Cecília Soja Maio Mecanismos de Transporte de Energia - Principais Mecanismos: - condução; - convecção; - radiação. Todos eles são dependentes.
Teoria Cinética dos Gases
REAÇÕES NUCLEARES NO INTERIOR DAS ESTRELAS
Taxa de Reações Nucleares Ressonância César H. S. Mello Jr.
Definições e características gerais de reações termonucleares
Teoria Cinética dos Gases
Marcelo Gameiro Munhoz Programa de Iniciação Científica DFN-IFUSP
Cinemática das Colisões Nucleares
Curso de Ventos Estelares Marcelo Borges Fernandes.
Curso de Ventos Estelares Marcelo Borges Fernandes
Aluno: Marcell Crispim
Interação da radiação com a matéria
Fusão.
SUMÁRIO: Formas básicas de energia: energia cinética e energia potencial. Energia interna como a soma das energias cinética interna e potencial interna.
O Nascimento de uma Estrela
LEI DE DISTRIBUIÇÃO DE BOLTZMANN
Trabalho e Energia O problema fundamental da dinâmica de uma partícula é saber como a partícula se move, se conhecermos a força que actua sobre ela (como.
Variáveis de Estado Pressão (P) = Quantidade de choques entre as partículas e as paredes do recipiente. Volume (V) = Espaço ocupado pela amostra. Temperatura.
Cinética Química Profa. Karen. Cinética química é a área da química que estuda a velocidade das reações químicas. Assim como os fatores que influenciam.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS ME36L – TRANSMISSÃO DE CALOR I PROF.
CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR
Física I Aula15 Centro de Massa e Momento Linear II 2009/2010.
Transcrição da apresentação:

Ana Cecília Soja 2007

Cauldrons in the Cosmos Capítulo 2 – Introdução à Astronomia Capítulo 3 – Introdução à Física Nuclear Capítulo 4 – Astrofísica Nuclear

Relembrando... Obtivemos uma expressão para a taxa de reações nucleares por par de partícula:

É uma equação muito complicada para resolver numericamente. É interessante encontrar uma solução analítica. Para tanto, utiliza-se a energia dependente da secção de choque.

Essa dependência é proveniente do mecanismo de reação envolvido no processo. No caso de reações nucleares, temos dois tipos de processos: –Ressonantes –Não ressonantes

Reações Não-Ressonantes Reações nucleares induzidas por nêutrons: »Importantes para conhecer o princípio do universo e as estrelas; »Os nêutrons produzidos nessas reações são espalhados elasticamente. »Suas velocidades são descritas pela distribuição de Maxwell-Boltzmann é possível considerar o formalismo desenvolvido anteriormente.

Dada uma reação qualquer: Podemos escrever a expressão para a secção de choque: Como E A secção de choque será dada por:

Reações Não Ressonantes induzidas por partículas carregadas Nuvem de gás se contrai nascimento de uma estrela Para que reações nucleares aconteçam, é necessária uma temperatura elevada de forma a vencer a repulsão entre os núcleos:

Classicamente, a energia necessária para ocorrer a reação p + p é Essa energia corresponde a uma temperatura estelar igual a No entanto, se a estrela atingir essa temperatura, as reações acontecem instantaneamente COLAPSO

A expressão para a probabilidade de ocorrer o tunelamento é dada por: Para É possível aproximar a equação como:

Agora é possível escrever a secção de choque desse tipo de reação: Definindo um termo S(E) referente à todos os efeitos nucleares, obtemos a a secção de choque final: É interessante frisar que tal função S(E) – conhecida como fator S astrofísico – varia muito lentamente com a Energia se comparado com a secção de choque.

Substituindo o valor encontrado na relação para a taxa de reações, obtemos: + Onde:

Geralmente, para temperaturas estelares, as reações nucleares variam numa pequena diferença em torno de uma energia efetiva. Assim sendo:

Derivando o integrando, temos a energia máxima: Substituindo, encontramos o integrando máximo: Para uma determinada temperatura:

Fazendo uma aproximação gaussiana: Pela segunda derivada, obtemos o valor de delta: Substituindo na equação:

É possível aproximar a função anterior por: Da onde sai que: E a partir dessa relação temos a dependência em função da temperatura: