A Pós-Modernidade é um movimento de ruptura que surgiu nos fins do século XX, onde o conceito de progresso (da Era Industrial) vai sendo substituído pelo.

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ATUAL CENÁRIO DO MUNDO DO TRABALHO: Sentido, significado do trabalho na contemporaneidade

A Pós-Modernidade é um movimento de ruptura que surgiu nos fins do século XX, onde o conceito de progresso (da Era Industrial) vai sendo substituído pelo de crise e de incredulidade. Na verdade a era pós-moderna aponta-nos para o cibernético, o informático e o informacional, onde o saber científico está na informação transformada em conhecimento na forma organizada, estocada e preparada para a sua distribuição e, no limite, em termos de bits. (Barbosa, 1985; no prefácio do livro “A Condição Pós-Moderna”)

Para que possamos entender melhor entender o mercado de trabalho da pós-modernidade, no Brasil, há que se voltar um pouco à década de 90 e lembrar que vivíamos numa situação de instabilidade econômica e forte espiral inflacionária. Por outro lado, com o controle da inflação por meio de uma política monetária de altas taxas de juros e controle do déficit fiscal restringindo o crescimento econômico, deu origem a um aumento significativo das taxas de desemprego, mormente nos grandes centros.

O fim da inflação trouxe uma estabilidade nos preços e uma melhor distribuição da renda. Porém, trouxe o aumento da informalidade. Outro ponto interessante é que neste mesmo período saímos de uma economia fechada para uma economia aberta. Esta abertura teve impactos bastante significativos nas diversas indústrias. Em alguns casos houve a necessidade de severa reestruturação produtiva e organizacional, levando a uma perda do dinamismo da economia, bem como a diminuição sensível do número de postos de trabalho. (Charad, 2003: p. 3)

Por fim, estas transformações, fizeram surgir novas formas de ocupações e de contratos de trabalho, requerendo mudanças estruturais e institucionais, bem como se verifica uma heterogeneização do trabalho, expressa também pela entrada de um maior contingente feminino no mercado fabril (operário); surge a subproletarização (em função das novas formas de oferta de vagas no mercado de trabalho: trabalho parcial, temporário, precário, subcontratado, “terceirizado” etc.) (Antunes, 2006: p. 47)

Outra mudança que se deve mencionar é a entrada da inovação tecnológica implementada nas empresas brasileiras no fim do século passado. Estes fatos, como os anteriores, ajudam a pressionar o já combalido mercado de trabalho, forçando as empresas investir em capacitação e desenvolvimento, bem como empurrando os trabalhadores com baixa escolaridade para a exclusão do mercado de trabalho. Sendo estes substituídos por trabalhadores mais capacitados e com maior competência. (Charad, 2003: p. 3)

Todas estas mudanças provocaram mudanças nas relações de trabalho e de emprego, ensejaram a última alteração, que é a modificação do papel do Estado na sociedade. O Estado deixa de ser um dos maiores promotores de produção, agora está orientado para a fiscalização e a regulação da economia. (Charad, 2003: p. 3)