CUIDADOS PALIATIVOS PROF. LUCIA.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Residência Farmacêutica Visão Humanista
Advertisements

Método Clínico Centrado no Paciente
Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva
I SIMPÓSIO REGIONAL DE SAÚDE DA FAMÍLIA PRAIA GRANDE
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PSICOLOGIA DA SAÚDE José A. Carvalho Teixeira
O DESAFIO DA QUALIDADE DE VIDA
Papeis e funções do enfermeiro psiquiátrico para o cuidado competente
Prof. Dra. Laura Feuerwerker
FORUM PERMANENTE E INTERDISCIPLINAR DA SAÚDE / UNICAMP
Contexto Atual e Visão Futura do Hoje Novas Perspectivas de Atuação
Direito humano a alimentação adequada
Terminalidade: aspectos frente à assistência
A Psicologia na Equipe Multidisciplinar: a visão do psicólogo
Habilidades em Comunicação V
JULIANA VILAS BOAS LÉLIS LIMA Psicóloga responsável CRP-03/IP 4409
POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Perfil e Atribuições Equipe Enfermagem Trabalho
Política Nacional de Saúde do Idoso
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
TECNOLOGIAS DE GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE
5º conselho Hospitalar Melhoria da Qualidade dos CUIDADOS DE Saude
Diretoria Regional de Educação Itaquera DOT-P/CEFAI
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Cremesp
Demandas da equipe multiprofissional no cuidado à criança e ao adolescente com câncer em situação de dor Maria José Menossi.
Qualidade de vida.
MESA REDONDA: Rede como produção de Encontro e Responsabilização
Dr. Manoel Carlos Libano Dos Santos
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
EPIDEMIOLOGIA E SERVIÇOS DE SAÚDE
Programa Ligue-se na Vida Programa de manejo de álcool e outras drogas Mônica Lupion Pezzi Michele Indianara Mendes Gramado, Abril de 2011.
EUGENIO PAES CAMPOS PROF. DR. MÉDICO CARDIOLOGISTA
MORTE COM DIGNIDADE – DIRETRIZES ANTECIPADAS DE VONTADE
Paciente Terminal e o Tratamento
Melhoria da Qualidade dos CUIDADOS DE Saude
Clínica Ampliada e Arranjos Organizacionais
HOSPITALIZAÇÃO Profª. Enfª. Paula.
Sistematização da Assitência de Enfermagem na Oncologia
“ Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade.”
Programa de Atenção Comunitária a meninos, meninas e adolescentes com sofrimento mental Direção Adjunta de Saúde Mental Governo da Cidade de Buenos Aires.
Atividades Físicas e Atendimento de Emergência
EDUCAÇÃO CONTINUADA NA ENFERMAGEM É UM TRABALHO CONTÍNUO COM OS FUNCIONÁRIOS INTEGRANDO-OS NA PRÓPRIA FUNÇÃO E NO CONTEXTO INSTITUCIONAL.
O que é Enfermagem? PROFA. HALENE MATURANA..
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Processo do trabalho dos serviço em enfermagem
Fisioterapia Preventiva para o Idoso
Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva
VISITA DOMICILIAR Teve seu marco no Brasil em
Medidas de Saúde Coletiva
AIDS: aspectos psicossociais e psicossomáticos
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO – JUVENIL CAPSi
Reforma Psiquiátrica: novas diretrizes.
A SAÚDE MENTAL DO PACIENTE E DA FAMÍLIA NA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
ATENDIMENTO DOMICILIAR
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE INTERVENÇÃO EM SAÚDE
ESQUIZOFRENIA.
GRUPO B A Segurança do doente: Da prescrição ao resultado final.
Uma Abordagem Interdisciplinar no Tratamento à Dependência Química:
Coordenadoria de Assistência Médica e Psicossocial – TRE-SP
Terapia Familiar.
O PAPEL DO PSICÓLOGO NA EDUCAÇÃO
Revisão Luciane De Rossi. Breve Histórico Século XIX: – Emergiram conceitos de medicina social e saúde coletiva: relação entre saúde e condições de vida;
Terapia nutricional no cuidado do paciente
Programa Saúde da Família
Prof. Vinicius Padilla PRÁTICA DA PSICOLOGIA CLÍNICA EM HOSPITAIS.
Saúde e Integralidade Profa. Livia Perasol Bedin.
Serviço Social no IPQ Implantado em 1971; Atualmente: 7 Assistentes Sociais; (16 em 1985). Atividades: Entrevistas na Triagem; Grupos de Admissão; Grupos.
Bioética e cuidados paleativos na assistência à saúde O conceito de cuidados paleativos a pacientes terminais ficou conhecido a partir da década de 60,
Psicologia e Instituições de Saúde 8º. Período Profa. Telma.
Transcrição da apresentação:

CUIDADOS PALIATIVOS PROF. LUCIA

CONCEITO “ Cuidados paliativos é uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares frente a problemas associados à doença terminal, através da prevenção e alivio do sofrimento, identificando, avaliando e tratando a dor e outros problemas, físicos, psicossociais e espirituais.” OMS

APRENDENDO O SEUS LIMITES Os profissionais aprenderam que devem lutar pela vida. A morte é tomada como fracasso profissional. A tecnologia prolonga a vida.

OBJETIVOS Melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doenças degenerativas e seus familiares. Controle dos sofrimentos físicos, emocionais e espirituais. Orientações dos cuidados.

COMO? Pode ser oferecido em instituições de saúde, nas residências ou instituições cuidadoras. Pode ser individual (paciente) ou coletivo (familiares) Pode ser durante todo o curso da doença ou somente no momento terminal da doença.

CONTOLE DOS SINTOMAS Controle da dor e outros sintomas. Atenção à fase terminal da doença e aspectos éticos das intervenções.

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Definir o papel da equipe interdisciplinar. Experiências particulares de cada instituição. Modelos de atenção. Formação de recursos humanos. Iniciativas de controle de qualidade de serviços. Pesquisa em cuidados paliativos

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS Impacto da doença terminal nos indivíduos e familiares. Transtornos psicológicos mais freqüentes. Programas de apoio psicossocial no período da doença e após a morte.

ASPECTOS ESPIRITUAIS Discutir o apoio espiritual nos cuidados paliativos com o individuo em fase terminal..

POLITICA GOVERNAMENTAL Governos , profissionais de saúde e organizações não governamentais reconhecem a importância dos cuidados paliativos. Condições para oferecer serviços de controle da dor e outros sintomas. Suporte social, espiritual e psicológico.

PERSPECTIVA Transtornos psíquicos diminuem a qualidade de vida. Quadros de ansiedades e\ou depressão é tratável. Provavelmente aumentam outras formas de sofrimento como a dor, transtornos gastrointestinais, etc.

PERSPECTIVAS As relações sociais sofrem mudanças, perda do poder aquisitivo, isolamento social, tensão familiar, manutenção do emprego e estudos,etc Um diagnostico leva a perda de reservas econômicas na busca por tratamentos que nem sempre aumentam a sobrevida. Isolamento social do paciente e do cuidador, que normalmente é um familiar.

PERSPECTIVA Medo e luto antecipado. Diversas fases de seu sofrimento (do diagnostico à morte). Relação profissional-paciente. Autonomia do individuo. As relações familiares

SINTOMAS MAIS FREQUENTES Anorexia Depressão Ansiedade Constipação Disfagia Fraqueza

PRINCIPIOS Valoriza a vida e considera a morte como um processo natural. Não abrevia nem prolonga a vida. Prove alivio da dor e outros sintomas. Integra os aspectos psicológicos e espirituais dos cuidados.

PRINCIPIOS Sistema de suporte para a família durante a doença do individuo e no período de enlutamento. Permitindo oportunidade para o crescimento. Oferece uma equipe interdisciplinar

DESAFIOS Integração dos cuidados paliativos e curativos. Preparar os profissionais para dimensionar essa necessidade.

DIRETRIZES Domínio físico: avaliação interdisciplinar do individuo e sua família, controle dos sintomas, adequação do ambiente onde o cuidado é realizado. Domínio social: avaliar as necessidades sociais do individuo e sua família; estabelecer uma abordagem individualizada e integrada; manter a comunidade alerta sobre a importância dos cuidados paliativos; incluir proposta de cuidados paliativos na formulação de políticas sociais e de saúde.

DIRETRIZES Domínio psicológico :avaliar o impacto da doença terminal no individuo e familiares; estabelecer um programa de enlutamento; estabelecer um programa de cuidados do staff clinico. Domínio espiritual :as crenças religiosas devem ser reconhecidas e respeitadas; suporte espiritual e religioso para indivíduos e familiares.

DIRETRIZES Domínio cultural: o serviço de cuidados paliativos deve atender ás necessidades culturais dos indivíduos e familiares; deve refletir a diversidade cultural da comunidade a qual serve; programas de educação continuada deve ser oferecidos aos profissionais para que atendam essa diversidade cultural.

DIRETRIZES Domínio estrutural: equipe interdisciplinar ( médicos, enfermeiros e auxiliares); incorporar voluntários; treinamento especializado em cuidados paliativos para a equipe interdisciplinar; incorporar atividades de pesquisa na melhoria da qualidade de serviços e pesquisa clinica e de processos gerenciais.

A MORTE A morte passou a ser medicalizada ou institucionalizada. Significa derrota, vergonha e falha.

DESAFIO Com o aumento da expectativa de vida, aliada ao progresso tecnológico , inicia-se a necessidade de criar uma política de saúde para os cuidados paliativos e suas diretrizes de ação. Preparar os profissionais de saúde a perceber a morte com uma conseqüência de continuidade da espécie humana.

BOA NOITE A TODOS!! OBRIGADA PELA ATENÇÃO.