1º ENCONTRO DE 2015 DA EQUIPE LOCAL DO PNAIC COM OS COORDENADORES DO MUNICÍPIO DE SANTANA DO ARAGUAIA.

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Transcrição da apresentação:

1º ENCONTRO DE 2015 DA EQUIPE LOCAL DO PNAIC COM OS COORDENADORES DO MUNICÍPIO DE SANTANA DO ARAGUAIA

COORDENADORA LOCAL DO PACTO ORIENTADORAS DE ESTUDO Maria de Fátima Aguiar de Sousa ORIENTADORAS DE ESTUDO Dilzamar Aguiar de Sousa Nivalda Gomes Veloso Soares Raquel Emanuele Janoski

CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

O que os alunos precisariam aprender Contribuições de Emília Ferreiro e Ana Teberosky ? Falta animação O que os alunos precisariam aprender

É interagindo com a escrita, contemplando seus usos e funções, que as crianças se apropriariam da escrita alfabética, e não a partir da leitura de textos “forjados” como os presentes em diferentes cartilhas de alfabetização.

Diferentes fases da apropriação da escrita alfabética; Pré-silábica; Silábica; Alfabética;

Novo conceito, de acordo com Soares (década de 90); Alfabetização: corresponderia à ação de ensinar/aprender a ler e a escrever, Letramento: Significa o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e escrever.

Alfabetização e letramento: alguns princípios e diretrizes Alfabetizar letrando: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e escrita Considerar os diferentes contextos e desafios Conceber os conhecimentos e saberes das crianças como objeto de estudo e reflexão na escola: contextualização e valorização.

alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o individuo se tornasse, ao mesmo tempo alfabetizado e letrado ( Soares, 1998, p.47).

Para compreender as propriedades do sistema alfabético, é necessário que o indivíduo se aproprie de uma série de conhecimentos, tais como: Se escreve com letras, que não podem ser inventadas, que tem um repertório finito e que são diferentes de números e outros símbolos; As letras tem formatos fixos e pequenas variações produzem mudanças nas identidades das mesmas ( p,q,b,d) embora uma letra assuma formatos variados (P,p,P,p ); A ordem das letras é definidora da palavra que juntas configuram e uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras;

Nem todas as letras podem vir juntas de outras e nem todas podem ocupar certas posições no interior das palavras; As letras notam a pauta sonora e não as características físicas ou funcionais dos referentes que substituem; Todas as sílabas do português contém uma vogal; As sílabas podem variar quanto as combinações entre consoantes, vogais e semivogais ( cv,ccv,cvsv,csvv,v,ccvcc...) mas a estrutura predominante é a cv ( consoante vogal);

As letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos; As letras tem valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor sonoro e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra; É importante considerar, no entanto, que a apropriação da escrita alfabética não significa que o sujeito esteja alfabetizado. Para que os indivíduos possam ler e produzir textos com autonomia é necessário que eles consolidem as correspondências grafofônicas, ao mesmo tempo em que vivenciem atividades de leitura e produção de textos.

“ Professora, é que não me dou pro estudo, minha cabeça é muito dura pra aprender. Sei as letras todas, sei juntar alguma assim, uma com outra, mais quando aparece tudo junto na palavra ai eu esqueço” (Aluisio,47 ano, camponês, Palmares-PE)

Alfabetizar letrando crianças, jovens ou adultos é uma tarefa complexa, mas pode, e esperamos que seja, prazerosa. É possível, sim, aprender a escrever e ler por meio de brincadeiras, de reflexão, e de um trabalho solidário. Para isto precisam participar de situações em que faça sentido falar/ escutar, ler/ escrever, além de ser encorajadas a ler e escrever os textos, valorizadas em suas tentativas, e auxiliadas pelos professores e colegas, em situações de aprendizagens colaborativas